sábado, 20 de noviembre de 2004

O Rochedo de Behistun, Chave de Língua Babilônica

Em 1835, Sir Henry Rawlinson, oficial do exército inglês, notou no
monte Behistun, 322 Kms, ao norderte de Babilônia, na estrada para
Ecbatana e na fronteira de Média, grande rocha isolada, que se erguia
abruptamente 520 ms. Acima da planície, e, na superfície desse
rochedo, num alcantil perpendicular, 132 ms. Acima da estrada, uma
superfície alisada, com gravações. Investigou e descobriu que era uma
inscrição esculpida em 516 a.C. por ordem de Dario, rei da Pérsia,
522-486 a.C., o mesmo Dario sob cujo governo o Templo de Jerusalém
foi reconstruído, como se diz no livro de Esdras, inscrição gravada
no mesmo ano em que o templo foi acabado.

A escrita entalhada, nas línguas persa, elamita e babilônica,
fornecia longo relato das conquistas de Dario e das glórias do seu
reinado. Rawlinson já possuía algum conhecimento da lígua persa e,
entendendo que se tratava de um relato só , em três linguas
diferentes, com admirável pertinácia e em constante perigo de vida,
durante mais de 4 anos galgava o rochedo e, de pé, numa beirada de
uns 30 cms. de largura na parte inferior da inscrição, com o auxílio
de escadas, lançadas de baixo, e de balanços, da parte de cima, tirou
moldes das inscrições.

Em mais 14 anos suas traduções, estavam concluídas. Havia achado a
chave do antigo idioma babilônico, desvendando assim para o mundo os
vastos tesouros da literatura da Babilônia antiga.

Até há poucos anos cria-se, geralmente, que a escrita fora
desconhecida nos primórdios da história do Antigo Testamento. Era
essa uma das bases da teoria da crítica moderna, segundo a qual
alguns livros do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos
fatos por eles relatados , de sorte que continham apenas tradição
oral. Hoje, porém, a pá dos arqueólogos vem-nos revelar que registros
ESCRITOS de importantes acontecimentos foram feitos desde a alvorada
da história.

A origem Antediluviana da Escrita

Beroso relatou uma tradição, segundo a qual Xisutro, o Noé
Babilônico, enterrou os Sagrados Escritos antes do dilúvio, em placas
de barro cozido, em Sipar, e depois os desenterrou. Havia uma
tradição entre árabes e judeus de que Enoque fora o inventor da
escrita, e que deixara alguns escritos. Antigo rei babilônico deixou
registrado que "gostava de ler os escritos da época do dilúvio."
Assurbanipal, fundador da grande biblioteca de Nínive, referiu-se a "
escrições de antes do dilúvio".

Livros Antediluvianos

Têm sido encontradas algumas incrições de antes do dilúvio. A placa
pictográfica , encontrada pelo Dr. Langdon em Quis, sob um sedimento
do dilúvio. A sinetes encontrados pelo Dr. Schmidt, em Fara, sob uma
camada sedimentada do dilúvio. O Dr. Woolley achou em Ur sinetes de
antes do dilúvio.

Os sinetes foram as formas mais primitivas de escrita; representavam
o nome de uma pessoa, identificavam uma propriedade, serviam de
assinatura de cartas, contratos, recibos e várias espécies de
escritura. Cada pessoa possuía seu próprio sinete. Este era gravado
em pedacinhos de pedra ou metal pro meio de serras ou brocas
muitíssimo delicada. Usava-se para impressão em placas de barro,
enquanto ainda úmidas.

A Escrita Pictográfica

A escrita aparece pela primeira vez na narrativa bíblica quando Deus
pôs uma " marca " ou "sinal" em Caim. Essa marca representava uma
idéia. Assim, "marcas" , "sinais", "figura" passaram a ser usadas
para registrar idéias , palavras e combinações de palavras. Essas
figuras eram pintadas ou insculpidas em cerâmicas ou placas de barro.
De tal espécie é a escrita nas camadas mais profundas das cidades pré-
históricas da Babilônia. Os escritos mais antigos que se conhecem são
figuras em placas de barro.

O Âmbito Primitivo da Escrita

Parece que a escrita, quando quer que ela tenha sido inventada, foi
usada, a princípio, e por certo tempo, apenas pelos escribas nos
principais centros de população. Quando tribos e famílias migravam de
comunidades sedentárias para novos territórios não colonizados, aí se
desenvolvia, fora da esfera dos fatos anotados, nas nações a
crescerem e a se afastarem sempre das normas conhecidas, tôda espécie
de tradições grosseiras, panteísticas, idolátricas e absurdas,
baseadas no que tinha sido a verdade primitiva.

A Escrita Cuneiforme

A princípio, certa espécie de marca representava uma palavra inteira,
ou uma combinação de palavras. Desenvolvendo-se a arte de escrever,
passou a haver " marcas" que representavam partes de palavras, ou
sílabas. Era este o gênero de escrita em uso da Babilônia no
alvorecer do período histórico. Havia mais de 500 marcas diferentes,
com umas 30.000 combinações. Geralmente, essas marcas se faziam em
tijolos ou placas de barro macio ( úmido ) , medindo de dois a 50
centímentos de comprimentos, uns dois terços de largura, e escritos
de ambos os lados; depois eram secados ao sol ou cozidos no forno.
Por meio dessas inscrições cuneiformes, em placas de barro, é que
chegou até nós a vasta literatura dos primitivos babilônios.

A Escrita Alfabética

Já foi outro avanço: as "marcas " passaram a representar partes de
sílabas , ou letras, forma grandemente simplificada de escrita, na
qual, com 26 marcas diferentes podia-se expressar todas as diferentes
palavras que, no sistema cuneiforme , eram expressar por 500 marcas.
A escrita alfabética começou antes de 1500 a.C,.

Material de Escrita

Palavras tais como " escrita"., "livro", "tinta" são comuns a todos
os ramos da língua semítica , o que parece indicar que a escrita ,
num livro com tinta, devia ser sido conhecida dos primitivos semitas
antes de se separarem nas suas várias raças. Na Babilônia era , o
mais das vezes, em placas de barro que se escrevia. Os egípcios
usavam pedra, peles e papiro. Este, o precursor do papel, fazia-se de
canas de cresciam em brejos, de § a 7 centímetros de diâmetro , e de
3 a 4 m de altura. Tais canas eram abertas em fatias, que se punham
transversalmente, em camadas alternadas; eram umedecidas, prensadas e
reduzidas a folhas, ou rolos, comumente de uns 30 cm de largura, por
30 cm a 3 m de extensão. Algumas vezes se usava cerâmica quebrada
para escrever.

Livros Pré-Abraâmicos

Os centros de população mais antigos, após o dilúvio, como é dito nas
páginas 84 e 85, ficavam na Babilônia (país) , em Quis, Ereque,
Lagás, Acade, Ur, Babilônia (cidade) , Eridu, Nipur, Larsa e Fara.

Nas ruínas destas cidades encontram-se milhares de livros, escritos
em pedra ou em placas de barro, antes da época de Abraão. Cinco dos
mais famosos são aqui apresentados.

A Placa da Fundação de Anipada

É uma placa de mármore, 7 por 10 centímetros. Foi achada por Wooley
(1923) na pedra angular de um templo em Obeide, 6 Km a oeste de
Ur.Tem esta inscrição: Anipada, rei de Ur, filho de Messanipada,
construiu este para sua senhora Nin-Kharsag " (Deusa-Mãe). Essa placa
acha-se agora no Museu Britânico. Uma reprodução sua encontra-se no
Museu da Universidade de Pensilvânia.

A escrição foi proclamada como " O Documento Histórico mais Antigo"
que já se havia descoberto. Uma profusão de placas mais velhas tinha
sido descoberta, mas esse era o REGISTRO ESCRITO mais antigo de um
EVENTO COMTEMPORÂNEO. Assinala a linha divisória, nos anais
babilônicos, entre os períodos "histórico" e "pré-histórico'.

Retrato da Familia de Ur-Nina, o rei de Lagás, seus filhos e servos;
avô de Eanatum, com inscrições explicativas.

Estela de En-hedu-ana, filha de Sargão, com inscrição dizendo que era
sacerdotisa da deusa Lua em Ur.

Estela dos Abutres de Eanatum , Achada em Lagás, por Sarzec. Encontra-
se hoje no Louvre, em Paris. Registra suas vitórias sobre os elamitas
e descreve seu método de combate: comandava seus guerreiros formados
à maneira de cunha, armados de lanças , escudos e capacetes.

Estela de Ur-Namur, Uma lage de pedra calcária, 3,1 m de altura 1,65
m de largura. Achada no piso do Palácio da Justiça , em Ur. Está
agora no Museu da Universidade da Pensilvânia. Descreve a construção
do Zigurate, no auge da glória de Ur. É chamada "Estela dos Anjos
Voadores ", porque se vêem esculpidos anjos que adejam sobre a cabeça
do rei. Tudo isto tem sua relação com a autoria humana dos primeiros
livros da Bíblia. Mostra que a praxe de registrar eventos importantes
era comum desde o alvorecer da história, dando como certo que os
primeiros eventos de livro de Gênesis podiam Ter sido registrados em
documentos contemporâneos, o que é muitíssimo verossímil, tornando
mais e mais crível que, desde o principio, Deus preparou o núcleo de
Sua Palavra e superintendeu a sua transmissão e desenvolvimento
através das eras.

Livros e Bibliotecas da Primitiva Babilônia

A Babilônia foi o berço da raça humana, local do Jardim do Éden,
cenário do começo da história bíblica, centro da área do diluvio, lar
de Adão. Noé e Abraão. Os primórdios de sua história são do mais alto
interêsse para os estudantes da Bíblia.

Situava-se na foz do Tigre, e do Eufrates, media 402 km de extensão,
e 80 km de largura; formara-se de sedimentos aluviais dos dois rios;
terras de pântanos drenados,; de fertilidade incrível ; por muitos
séculos centro de população densa . Hoje , na maior parte, são terras
êrmas.

Acade

Também chamada Sipar, Akkad, Agade, Abu-Haba. Uma das cidades de
Ninrode, Gên. 10:10. Capital do 8.º rei de antes do dilúvio, Capital
do império de Sargão , 48 km a noroeste da Babilônia (cidade) . Um
dos lugares onde as leis de Hamurabi foram colocadas . "Sirpar", um
de seus nomes, significa "Cidade dos Livros"., a indicar que era
famosa por suas bibliotecas. Era a localidade onde, segundo a
tradição , os Sagrados Escritos foram enterrados antes do dilúvio e
depois desenterrados. Suas ruínas foram escavadas por Rassam ( 1881)
e por Scheil (1894) . 60.000 placas foram encontradas, entre as quais
tôda uma biblioteca de 30.000 volumes.

Lagás

Também chamada Telo , Shirpurla. A 80 kms. Ao norte de Ur. Capital de
um dos primeiros reinos de após o dilúvio. Escavada por Sarzec .
Centro de grandes bibliotecas. Encontraram-se mais inscrições aí do
que em qualquer outra parte.

Nipur

Chamou-se também Nufar, Calné . 80 kms. A sudeste de Babilônia (
cidade) . Uma das cidades de Ninrode. Escavada sob os auspícios da
Universidade da Pensilvânia e sob a direção de Peters, Haynes e
Hilprecht, a intervalos, entre 1888 e 1900 , os quais encontraram
50,000 placas com inscrições feitas no 3.º milênio a.C., inclusive
uma biblioteca de 20.000 volumes; arquivos reais ; escolas com
grandes cilindros de consultas montados em estantes giratórias,
dicionários, enciclopédias, obras completas de direito, ciência,
religião e literatura. A figura 9 mostra uma ruína onde se acharam
vastas bibliotecas.

Jemdet Nasr

Cidade anterior ao dilúvio, 40 kms. A nordeste de Babilônia (
cidade) . Destruída por incêndio cêrca de 3500 a.C., nunca foi
reconstruída. Escavada em 1926 pela expedição do Museu Field, da
Universidade de Oxford. Aí o Dr. Langdon encontrou inscrições
pictográficas, que lhe indicaram o primitivo monoteísmo.

O Prisma Dinástico de Weld

O Primeiro Esbôço conhecido da História Universal , Escrito em 2170
a. C. Por um escriba que se assinava Nur-Ninsubur, ao fim da dinastia
de Isin, fornece uma lista inteira de reis desde os primórdios da
raça até aos seus dias, incluindoos 10 reis longevos de antes do
dilúvio. É um belo prisma de barro cozido. Foi conseguido pela
Expedição Weld-Blundell (1922) , em Larsa, poucos kms. Ao norte de
Ur.Acha-se hoje no Museu Ashmoleano de Oxford,. Já existia há mais de
cem anos antes de Abraão, a poucos kms. Do seu lar.

Escritos do Tempo de Abraão

Foi em obeidem uns 7 kms a oeste de Ur, que Wololley achou
o "documento histórico mais antigo . E assim fica-se sabendo que a
comunidade de Abraão fora um centro de cultura literária durante
gerções, antes que o Patriarca nascessse.

O Código de Hamurabi

Foi esta uma das mais importantes descobertas ;arqueológicas que já
se fizeram. Hamurabi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece
ser 1972 - 1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com
o "Anrafel" de Gên . 14 , um dos reis que Abraão perseguiu para
libertar Ló. Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis
babilônios.Fez seus ecribas coligir e codificar as leis do seu reino;
e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas
principais cidades. Uma dessas pedras originalmente colocada na
Babilônia , foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá
por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12
a.C.) por uma expedição francesa dirigida Por M. J. De Morgan. Acha-
se hoje no Museu do Louvre , em Paris. Trata-se de um bloco
lindamente polido de duro e negro diorito, de 2 m 60 cm de altura,
60cm de largura, meio metro de espessura , um tanto oval na forma,
belamente talhado nas quatro faces, com gravações cuneiformes da
língua semito-babilônica ( a mesma que Abraão falava). Consta de
u;mas 4.000 linhas, equivalendo, quanto à matéria , ao volume médio
de um livro da Bíblia ; é a placa cuneiforme mais extensa que já se
descobriu. Representada Hamurabi recebendo as leis das mãos do rei
sol Chamás: leis sobre o culto dos deuses nos templos, a
adminsitração da justiça , impostos, salários, juros, empréstimos de
dinheiro, disputa sobre propriedades, casamento, sociedade comercial,
trabalho em obras públicas, iserção de impostos , construção de
canais, a manutenção dos mesmos, regulamentos de passageiros e
serviços de transporte pelos canais e em caravanas, comércio
internacional e muitos outros assuntos.

Temos aí um livro, escrito em pedra, não uma cópia, mas o próprio
autógrafo original , feito nos dias de Abraão, ainda existente hoje
para testemuunhar não só a favor de u;m sistema bem desenvolvido de
jurisprudência, senão, também , do fato de que já nos dias de Abraão
a capacidade literária do homem havia atingido um grau notável de
adiantamento.

Bibliotecas do Tempo de Abraão

Em Ur, cidade natal de Abraão, em Lagás, Nipur, Sipar, aliás em cada
cidade importante do país de Babilônia, havia , em conexão com
escolas e templos , bibliotecas com milhares de livros : dicionários,
gramáticas, obras de consultas, enciclopédias, anais oficiais,
compêmdios de matemática, astronomia , geografia, religião e
política. Foi aquele um período de grande atividade de literária;
produziu muitas das obras-primas que Assurbanipal mandou que fossem
copiadas por seus escribas, destinadas à sua grande biblioteca em
Nínive.

Quando Abraão visitou o Egito, havia aí , aos milhões, inscrições em
monumentos de pedra, em papiro e pele. Em Canaã, perto de Hebrom,
cidade de Abraão, havia uma cidade chamada "Quiriate-Séfer", que
significa " cidade de escribas", a indicar que seu povo tinha gosto
pelas letras.

Uma Escola do Tempo de Abraão

Em Ur, na camada subterrânea correspondente à época de Abraão Woolley
descobriu uma sala de aulas , com 150 placas de exercícios escolares,
textos sobre matemática, medicina, história e mitologia; uma grande
placa com colunas paralelas, apresentando a conjugação completa de um
verbo sumeriano e seu equivalente em semita; também uma placa com §
diferentes classes de temas verbais, com explicações. Abraão deve Ter
freqüentado uma escola deste tipo.

Abraão e os Escritos Sagrados

Sem dúvida, Abraão recebeu de Sem a história da criação , da queda do
homem e do dilúvio. Ele proprio recebera de Deus uma chamada direita
para tornar-se fundador de uma nação, mediante a qual um dia toda a
raça humana seria abençoada. Vivia numa sociedade de cultura, de
livros e bibliotecas. Reis contemporâneos conservavam os anis de suas
nações nos arquivos dos templos. Abraão era homem de convicções e
qualidades de líder . Por certo deve Ter tirado cópias cuidadosas de
narraçòes e registros recebidos de seus ancestrais; a esses registros
acrescentou a historia de sua própria vida e das promessas que Deus
lhe fizera, em placas de barro, na língua cuneiforme, destinadas ao
anais da nação que ia fundar.

No Egito

Napoleào , em sua expediçào ao Egito (1798), levou consigo u;ma
centena de sábios. Estes trouxeram de volta relatórios que
despertaram o interesse dos homens de ciência . J.G. Wilkinson,
inglês , foi a Tebas, morou ali , e copiou inscrições dos grandes
monumentos (1821-33) . É chamado "Pai da Areuologia Egípcia". E
algumas de suas obras ainda são um padrão de autoridade no assunto.
Lepsius, alemão, produziu (1842) a primeira grande obra científica
sobre arqueologia egípcia. Desde então a iniciativa tem alcançado
proporções enormes.

A pedra de Roseta

É chave de língua egípcia antiga. A língua do antigo Egito era
hieroglífica, escrita de figuras, um símbolo para cada palavra. Pelo
ano 700 a.C. uma forma mais simples de escrita entrou em uso,
chamada "Demótica", mais aproximada do sistema alfabético, e que
continuou com língua do povo até aos tempos dos romanos. No quinto
século d.C. ambas caíram em desuso e foram esquecidas . De sorte que
tais inscrições se tornaram ininteligíveis, até que se achou a chave
de sua tradução. Essa chave foi a Pedra de Roseta.

Achou-a. M. Boussard, um dos sábios franceses Qua acompanharam
Napoleão ao Egito ( 1799), numa cidade sobre a foz mais ocidental do
Nilo , chamada Roseta. Encontra-se joje no Museu Britânico . É de
granito negro, cerca de 1,30 m de altura, 80 cm de largura , 30 de
espessura, com três incrições, uma acima da outra, em grego, egípcio
demótico e egípcio hieroglifico. O grego era conhecido . Tratava-se
de um decreto de Ptolomeu V, Epífanes, feito em 196 a. C., nas três
línguas usadas então em todo o pais, para ser colocado em várias
cidades. Um sábio francês, de nome Champollion, depois de quatro anos
(1818-22) de trabalho meticuloso e paciente, comparando os valores
conhecidos das letras gregas com os caracteres egípcios
desconhecidos, conseguiu deslindar os mistérios da língua egípcia
antiga.

A atividade Literária do Antigo Egito

Durante mil anos antes dos dias de Moisés, a profissão das letras já
era importante n ao só em Babilônia como também no Egito. Tudo o que
era de valor , era registrado. No Egito escrevia-se em pedra, pele e
papiro. Usava-se pele ao tempo da 4.ª dinastia. As proezas de tutmés
III (1500 a.C.), na Palestina, foram registradas em rolos de velo
muito delicado. Já na época de 3000 a.C. empregava-se o papiro. Mas
os registros em pedra eram os mais duráveis; cada Faraó tinha os
anais do seu reinado insculpidos nas paredes do seu palácio e em
monumentos. Havia amplas bibliotecas de documentos do governo; e
fartura de monumentos recobertos de inscrições requintadas. A.Fig. 14
mostra inscrições na base do famoso Obelisco da Rainha Hatsepsute, em
Tebas . A Fig. 15 é a estátua de u;m escriba profissional dia §ª
dinastia, séculos antes de Moisés nascer.

As Placas de Tel-el-Amarna

Em 1888 acharam-se nas ruínas de Amarna, a meio caminho de Mênfis a
Tebas, umas quatrocentas placas de barro, que tinham sido parte dos
arquivos reais de Amenotepe III e Amenotepe IV , os quais reinaram em
1400 a.C. mais ou menos. A maior parte dessas placas acha-se hoje nos
Museus de Londres e do Cairo. Medem de § a 8 cm de largura por 8 a 23
de comprimento, contendo inscrições de ambos os lados. Contêm
correspondência oficial de vários reis da Palestina e Síria, escrita
no sistema cuneiforme babilônico, para esses dois Faraós do Egito.
Quanto do volume Gênesis e Êxodo juntos . Tal como a placa de pedra
de Hamurabi, constituem uma das mais importantes descobertas
arqueológicas dos últimos tempos.

Na Palestina e Regiões Vizinhas

Quantidades enormes de inscrições cuneiformes da antiga Babilônia e
incrições hieroglíficas do antigo Egito têm sido descobertas, porém,
poucas, compratativamente, da antiga Palestina . Tem sido isto uma
das bases para a teoria da crítica moderna de que muitos dos livros
do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos acontecimentos
neles referidos, e, assim , encerram em si apenas tradição oral. Pode
Ter havido muitas razões pelas quais os reis hebreus não erigiam
grande número de monumentos com inscrições que perpetuassem sua
gloria, como os outros fizeram. Contudo , nos ultimos tempos,
apareceram muitas evidências de que os hebreus eram um povo que sabia
escrever.

Siquém. Aqui, Sellin achou placas cuneiformes cananéias do período
pré-israelita, documentos particulares, indicativos de que o comum do
povo conhecia e usava a escrita.

O Mais Primitivo Escrito Alfabético. Num templo semita, em Serabite,
próximo às minas de turquesas, no Sinai , Flinders Petrie, em 1905,
achou juntamente com inscrições hieroglíficas egípcias, uma inscrição
em linguagem alfabética, o mais primitivo escrito alfabético que se
conhece, feito aproximadamente em 1500 a.C. Isto aconteceu na região
onde Moisés passou 40 anos , e essa inscrição foi feita uns poucos
anos antes de Moisés.

Gezer. Aqui Garstang (1929) achou uma asa de jarro do período 2000
16000 a.C., com inscrição em letras da escrita sinaítica, indicando
assim que a escrita em alfabeto sinaítico, já nesse tempo, se usava
na Palestina.

Bete-Semes. O Prof. Elihu Grant, da Exedição Arqueológica do
Haberford College (1930),encontrou aí um fragmento de jarro de barro,
de cerca de 1800 a.C., usado como memorando, com cinco linhas no
sistema alfabético semítico, à tinta, similar à escrita sinaítica.

Laquis. Aí, em 1934 , J.L. Starkey , da Expedição Arqueológica
Wellcome, achou um jarro para água com inscriçào, datando de cerca de
15000 a.C., no mesmo sistema alfabético sinaítico . Laquis foi uma
das cidades que Josué destruiu ao tempo em que "o sol se deteve"., e
aí está um livro , escrito em cerâmica , desta cidade antes de ser
destruida por Josué.

Ras Shamra (Ugarite),ao norte de sidom, perto de antioquia, cidade
fenícia, porto de mar ligado o Eufrates ao Mediterrâneo, onde
civilizações se encontravam e se misturavam . Uma Expedição francesa,
em 1929, encontrou aí uma Biblioteca de templo, escola de escribas,
espécie de seminário teológico , com quantidade enormes de placas ,
dicionários e obras de consultas em 8 línguas; babilônio , hebraico,
egípcio, hitita, sumeriano antigo, algumas línguas desconhecidas, a
escrita sinaítica e um alfabeto de 27 letras muito mais antido do que
outro qualquer que se conheça; muitos datando do meado do segundo
milênio a.C.

Boghaz Jeui, na Ásia Menor , primitivo centro hitita. Achou-se aí
u;ma biblioteca em cuneiforme e outras placas, classificadas e
dispostas em compartimentos de arquivo; em sumeriano, acadiano,
hitita , midianita e outras linguas, com algumas placas bilíngües em
cuneiforeme e hitita. Assim sendo, é certo que a escrita era de uso
comum na Palestina, Sinai, S;iria e Fenícia durante séculos antes de
Moisés. O Dr. W.F. Albright, principal autoridade em arqueologia
palestinense, diz " Só uma pessoa muito ignorante pode propor hoje a
idéia de que a escrita ( em muitas formas ) não era conhecida na
Palestina e regiões imediatamente circunvizinhas durante todo o
segundo milênio a.C.," (Boletim n.º 60 das Escolas

Americanas de Pesquisas Orientais, dez. 1935 ). Em face disto , não
há razão para que os eventos dos primeiros livros da Bíblia deixassem
de ser registrados por seus contemporâneos. Por que, então se
perderam esses registros, enquanto vastas quantidades de registros
egípcios e babilônicos foram preservados ? Por causa da naturzea
deteriorável do material usado na escrita: papiro e pele. No Egito
também , os registros escritos em papiro e pele, com poucas exceções,
se deterioraram. O Pentateuco, mesmo se tivesse sido escrito
originalmente em placas de cuneiforem, como alguns têm sugerido , foi
logo transliterado para o hebraico e copiado em peles. Os dez
mandam;entos, nucleo da Lei, foram gravados em pedras, mas o resto
foi escrito em "livros", Êx. 17 14. Assim, logo cedo os hebreus
tomaram o hábito de empregar peles e papiro, que tinham de ser
copiados de novo, quando as cópias mais velhas se estragavam pelo
uso. A Autoria do Pentateuco A opinião tradicional é a de que Moisés
escreveu o Pentateuco substancialmente como o possuímos, exceto
poucos versos do final , onde se relata a sua morte, e interpolações
ocasionais feitas por copistas, para efeito de elucidação , e que é
fiel à verdade histórica.

A opinião da crítica moderna é a de que se trata de uma obra
heterogênea, produto de várias escolas de sacerdotes, feita desde o
8.º século a.C., com objetivos sectaristas, baseada em tradições
orais, sendo os principais documentos chamados "J" , "E" E "P" .
Embora os críticos, entre si , divirjam largamente quanto às secções
que devam ser atribuídas a cada um desses documentos, apresentam a
teoria capciosamente como sendo "o resultado certo" a que
chegaram "eruditos modernos" . Segundo esse parecer, não se trata de
história verdadeira, porém de uma "colcha de retalhos, coletados de
um saco de farrapos de lendas esparsas". Que Diz a Arqueologia ? A
Arqueologia , ultimamente, vem falando tão alto que está causando uma
reação decidida em prol do ponto de vista conservador. A teoria de
que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi pelos ares,
de modo completo . E cada ano, no Egito, Palestina e Mesopotâmia,
estão se excavando evidências, tanto em inscrições como em camadas de
terra , de que as narrativas do Antigo Testamento tratam de
verdadeiros fatos históricos. E os "eruditos" decididamente, estão
tomando atitude de maior respeito para com a tradição referente à
autoria de Moisés. O Mínimo que se Comprova : Moisés podia Ter
escrito o Pentateuco. Instruiu-se no palácio de Faraó; foi educado em
toda a ciência dos egípcios", a qual incluía a profissão das letras .
Provavelmente ele conhecia mais acerca da história universal anterior
do que qualquer pessoa hoje. Foi líder e organizador de um movimento
que ele cria ser de imensa importância para todas as gerações
futuras. Seria ele tão ESTÚPIDO para confiar os anais e princípios do
seu movimento unicamente à TRANSMISSÃO ORAL ? Moisés de fato, fez uso
da escrita . Quanto as Gênesis, parece que ele usou registros que
vieram de gerações anteriores. Quanto a Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, todos estes se relacionavam com a própria vida dele e,
sem dúvida, foram escritos sob sua direção pessoal.Os fenômenos da
estratificação no relato se explicam abundantemente.

Estudo de História

O Rochedo de Behistun, Chave de Língua Babilônica

Em 1835, Sir Henry Rawlinson, oficial do exército inglês, notou no
monte Behistun, 322 Kms, ao norderte de Babilônia, na estrada para
Ecbatana e na fronteira de Média, grande rocha isolada, que se erguia
abruptamente 520 ms. Acima da planície, e, na superfície desse
rochedo, num alcantil perpendicular, 132 ms. Acima da estrada, uma
superfície alisada, com gravações. Investigou e descobriu que era uma
inscrição esculpida em 516 a.C. por ordem de Dario, rei da Pérsia,
522-486 a.C., o mesmo Dario sob cujo governo o Templo de Jerusalém
foi reconstruído, como se diz no livro de Esdras, inscrição gravada
no mesmo ano em que o templo foi acabado.

A escrita entalhada, nas línguas persa, elamita e babilônica,
fornecia longo relato das conquistas de Dario e das glórias do seu
reinado. Rawlinson já possuía algum conhecimento da lígua persa e,
entendendo que se tratava de um relato só , em três linguas
diferentes, com admirável pertinácia e em constante perigo de vida,
durante mais de 4 anos galgava o rochedo e, de pé, numa beirada de
uns 30 cms. de largura na parte inferior da inscrição, com o auxílio
de escadas, lançadas de baixo, e de balanços, da parte de cima, tirou
moldes das inscrições.

Em mais 14 anos suas traduções, estavam concluídas. Havia achado a
chave do antigo idioma babilônico, desvendando assim para o mundo os
vastos tesouros da literatura da Babilônia antiga.

Até há poucos anos cria-se, geralmente, que a escrita fora
desconhecida nos primórdios da história do Antigo Testamento. Era
essa uma das bases da teoria da crítica moderna, segundo a qual
alguns livros do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos
fatos por eles relatados , de sorte que continham apenas tradição
oral. Hoje, porém, a pá dos arqueólogos vem-nos revelar que registros
ESCRITOS de importantes acontecimentos foram feitos desde a alvorada
da história.

A origem Antediluviana da Escrita

Beroso relatou uma tradição, segundo a qual Xisutro, o Noé
Babilônico, enterrou os Sagrados Escritos antes do dilúvio, em placas
de barro cozido, em Sipar, e depois os desenterrou. Havia uma
tradição entre árabes e judeus de que Enoque fora o inventor da
escrita, e que deixara alguns escritos. Antigo rei babilônico deixou
registrado que "gostava de ler os escritos da época do dilúvio."
Assurbanipal, fundador da grande biblioteca de Nínive, referiu-se a "
escrições de antes do dilúvio".

Livros Antediluvianos

Têm sido encontradas algumas incrições de antes do dilúvio. A placa
pictográfica , encontrada pelo Dr. Langdon em Quis, sob um sedimento
do dilúvio. A sinetes encontrados pelo Dr. Schmidt, em Fara, sob uma
camada sedimentada do dilúvio. O Dr. Woolley achou em Ur sinetes de
antes do dilúvio.

Os sinetes foram as formas mais primitivas de escrita; representavam
o nome de uma pessoa, identificavam uma propriedade, serviam de
assinatura de cartas, contratos, recibos e várias espécies de
escritura. Cada pessoa possuía seu próprio sinete. Este era gravado
em pedacinhos de pedra ou metal pro meio de serras ou brocas
muitíssimo delicada. Usava-se para impressão em placas de barro,
enquanto ainda úmidas.

A Escrita Pictográfica

A escrita aparece pela primeira vez na narrativa bíblica quando Deus
pôs uma " marca " ou "sinal" em Caim. Essa marca representava uma
idéia. Assim, "marcas" , "sinais", "figura" passaram a ser usadas
para registrar idéias , palavras e combinações de palavras. Essas
figuras eram pintadas ou insculpidas em cerâmicas ou placas de barro.
De tal espécie é a escrita nas camadas mais profundas das cidades pré-
históricas da Babilônia. Os escritos mais antigos que se conhecem são
figuras em placas de barro.

O Âmbito Primitivo da Escrita

Parece que a escrita, quando quer que ela tenha sido inventada, foi
usada, a princípio, e por certo tempo, apenas pelos escribas nos
principais centros de população. Quando tribos e famílias migravam de
comunidades sedentárias para novos territórios não colonizados, aí se
desenvolvia, fora da esfera dos fatos anotados, nas nações a
crescerem e a se afastarem sempre das normas conhecidas, tôda espécie
de tradições grosseiras, panteísticas, idolátricas e absurdas,
baseadas no que tinha sido a verdade primitiva.

A Escrita Cuneiforme

A princípio, certa espécie de marca representava uma palavra inteira,
ou uma combinação de palavras. Desenvolvendo-se a arte de escrever,
passou a haver " marcas" que representavam partes de palavras, ou
sílabas. Era este o gênero de escrita em uso da Babilônia no
alvorecer do período histórico. Havia mais de 500 marcas diferentes,
com umas 30.000 combinações. Geralmente, essas marcas se faziam em
tijolos ou placas de barro macio ( úmido ) , medindo de dois a 50
centímentos de comprimentos, uns dois terços de largura, e escritos
de ambos os lados; depois eram secados ao sol ou cozidos no forno.
Por meio dessas inscrições cuneiformes, em placas de barro, é que
chegou até nós a vasta literatura dos primitivos babilônios.

A Escrita Alfabética

Já foi outro avanço: as "marcas " passaram a representar partes de
sílabas , ou letras, forma grandemente simplificada de escrita, na
qual, com 26 marcas diferentes podia-se expressar todas as diferentes
palavras que, no sistema cuneiforme , eram expressar por 500 marcas.
A escrita alfabética começou antes de 1500 a.C,.

Material de Escrita

Palavras tais como " escrita"., "livro", "tinta" são comuns a todos
os ramos da língua semítica , o que parece indicar que a escrita ,
num livro com tinta, devia ser sido conhecida dos primitivos semitas
antes de se separarem nas suas várias raças. Na Babilônia era , o
mais das vezes, em placas de barro que se escrevia. Os egípcios
usavam pedra, peles e papiro. Este, o precursor do papel, fazia-se de
canas de cresciam em brejos, de § a 7 centímetros de diâmetro , e de
3 a 4 m de altura. Tais canas eram abertas em fatias, que se punham
transversalmente, em camadas alternadas; eram umedecidas, prensadas e
reduzidas a folhas, ou rolos, comumente de uns 30 cm de largura, por
30 cm a 3 m de extensão. Algumas vezes se usava cerâmica quebrada
para escrever.

Livros Pré-Abraâmicos

Os centros de população mais antigos, após o dilúvio, como é dito nas
páginas 84 e 85, ficavam na Babilônia (país) , em Quis, Ereque,
Lagás, Acade, Ur, Babilônia (cidade) , Eridu, Nipur, Larsa e Fara.

Nas ruínas destas cidades encontram-se milhares de livros, escritos
em pedra ou em placas de barro, antes da época de Abraão. Cinco dos
mais famosos são aqui apresentados.

A Placa da Fundação de Anipada

É uma placa de mármore, 7 por 10 centímetros. Foi achada por Wooley
(1923) na pedra angular de um templo em Obeide, 6 Km a oeste de
Ur.Tem esta inscrição: Anipada, rei de Ur, filho de Messanipada,
construiu este para sua senhora Nin-Kharsag " (Deusa-Mãe). Essa placa
acha-se agora no Museu Britânico. Uma reprodução sua encontra-se no
Museu da Universidade de Pensilvânia.

A escrição foi proclamada como " O Documento Histórico mais Antigo"
que já se havia descoberto. Uma profusão de placas mais velhas tinha
sido descoberta, mas esse era o REGISTRO ESCRITO mais antigo de um
EVENTO COMTEMPORÂNEO. Assinala a linha divisória, nos anais
babilônicos, entre os períodos "histórico" e "pré-histórico'.

Retrato da Familia de Ur-Nina, o rei de Lagás, seus filhos e servos;
avô de Eanatum, com inscrições explicativas.

Estela de En-hedu-ana, filha de Sargão, com inscrição dizendo que era
sacerdotisa da deusa Lua em Ur.

Estela dos Abutres de Eanatum , Achada em Lagás, por Sarzec. Encontra-
se hoje no Louvre, em Paris. Registra suas vitórias sobre os elamitas
e descreve seu método de combate: comandava seus guerreiros formados
à maneira de cunha, armados de lanças , escudos e capacetes.

Estela de Ur-Namur, Uma lage de pedra calcária, 3,1 m de altura 1,65
m de largura. Achada no piso do Palácio da Justiça , em Ur. Está
agora no Museu da Universidade da Pensilvânia. Descreve a construção
do Zigurate, no auge da glória de Ur. É chamada "Estela dos Anjos
Voadores ", porque se vêem esculpidos anjos que adejam sobre a cabeça
do rei. Tudo isto tem sua relação com a autoria humana dos primeiros
livros da Bíblia. Mostra que a praxe de registrar eventos importantes
era comum desde o alvorecer da história, dando como certo que os
primeiros eventos de livro de Gênesis podiam Ter sido registrados em
documentos contemporâneos, o que é muitíssimo verossímil, tornando
mais e mais crível que, desde o principio, Deus preparou o núcleo de
Sua Palavra e superintendeu a sua transmissão e desenvolvimento
através das eras.

Livros e Bibliotecas da Primitiva Babilônia

A Babilônia foi o berço da raça humana, local do Jardim do Éden,
cenário do começo da história bíblica, centro da área do diluvio, lar
de Adão. Noé e Abraão. Os primórdios de sua história são do mais alto
interêsse para os estudantes da Bíblia.

Situava-se na foz do Tigre, e do Eufrates, media 402 km de extensão,
e 80 km de largura; formara-se de sedimentos aluviais dos dois rios;
terras de pântanos drenados,; de fertilidade incrível ; por muitos
séculos centro de população densa . Hoje , na maior parte, são terras
êrmas.

Acade

Também chamada Sipar, Akkad, Agade, Abu-Haba. Uma das cidades de
Ninrode, Gên. 10:10. Capital do 8.º rei de antes do dilúvio, Capital
do império de Sargão , 48 km a noroeste da Babilônia (cidade) . Um
dos lugares onde as leis de Hamurabi foram colocadas . "Sirpar", um
de seus nomes, significa "Cidade dos Livros"., a indicar que era
famosa por suas bibliotecas. Era a localidade onde, segundo a
tradição , os Sagrados Escritos foram enterrados antes do dilúvio e
depois desenterrados. Suas ruínas foram escavadas por Rassam ( 1881)
e por Scheil (1894) . 60.000 placas foram encontradas, entre as quais
tôda uma biblioteca de 30.000 volumes.

Lagás

Também chamada Telo , Shirpurla. A 80 kms. Ao norte de Ur. Capital de
um dos primeiros reinos de após o dilúvio. Escavada por Sarzec .
Centro de grandes bibliotecas. Encontraram-se mais inscrições aí do
que em qualquer outra parte.

Nipur

Chamou-se também Nufar, Calné . 80 kms. A sudeste de Babilônia (
cidade) . Uma das cidades de Ninrode. Escavada sob os auspícios da
Universidade da Pensilvânia e sob a direção de Peters, Haynes e
Hilprecht, a intervalos, entre 1888 e 1900 , os quais encontraram
50,000 placas com inscrições feitas no 3.º milênio a.C., inclusive
uma biblioteca de 20.000 volumes; arquivos reais ; escolas com
grandes cilindros de consultas montados em estantes giratórias,
dicionários, enciclopédias, obras completas de direito, ciência,
religião e literatura. A figura 9 mostra uma ruína onde se acharam
vastas bibliotecas.

Jemdet Nasr

Cidade anterior ao dilúvio, 40 kms. A nordeste de Babilônia (
cidade) . Destruída por incêndio cêrca de 3500 a.C., nunca foi
reconstruída. Escavada em 1926 pela expedição do Museu Field, da
Universidade de Oxford. Aí o Dr. Langdon encontrou inscrições
pictográficas, que lhe indicaram o primitivo monoteísmo.

O Prisma Dinástico de Weld

O Primeiro Esbôço conhecido da História Universal , Escrito em 2170
a. C. Por um escriba que se assinava Nur-Ninsubur, ao fim da dinastia
de Isin, fornece uma lista inteira de reis desde os primórdios da
raça até aos seus dias, incluindoos 10 reis longevos de antes do
dilúvio. É um belo prisma de barro cozido. Foi conseguido pela
Expedição Weld-Blundell (1922) , em Larsa, poucos kms. Ao norte de
Ur.Acha-se hoje no Museu Ashmoleano de Oxford,. Já existia há mais de
cem anos antes de Abraão, a poucos kms. Do seu lar.

Escritos do Tempo de Abraão

Foi em obeidem uns 7 kms a oeste de Ur, que Wololley achou
o "documento histórico mais antigo . E assim fica-se sabendo que a
comunidade de Abraão fora um centro de cultura literária durante
gerções, antes que o Patriarca nascessse.

O Código de Hamurabi

Foi esta uma das mais importantes descobertas ;arqueológicas que já
se fizeram. Hamurabi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece
ser 1972 - 1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com
o "Anrafel" de Gên . 14 , um dos reis que Abraão perseguiu para
libertar Ló. Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis
babilônios.Fez seus ecribas coligir e codificar as leis do seu reino;
e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas
principais cidades. Uma dessas pedras originalmente colocada na
Babilônia , foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá
por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12
a.C.) por uma expedição francesa dirigida Por M. J. De Morgan. Acha-
se hoje no Museu do Louvre , em Paris. Trata-se de um bloco
lindamente polido de duro e negro diorito, de 2 m 60 cm de altura,
60cm de largura, meio metro de espessura , um tanto oval na forma,
belamente talhado nas quatro faces, com gravações cuneiformes da
língua semito-babilônica ( a mesma que Abraão falava). Consta de
u;mas 4.000 linhas, equivalendo, quanto à matéria , ao volume médio
de um livro da Bíblia ; é a placa cuneiforme mais extensa que já se
descobriu. Representada Hamurabi recebendo as leis das mãos do rei
sol Chamás: leis sobre o culto dos deuses nos templos, a
adminsitração da justiça , impostos, salários, juros, empréstimos de
dinheiro, disputa sobre propriedades, casamento, sociedade comercial,
trabalho em obras públicas, iserção de impostos , construção de
canais, a manutenção dos mesmos, regulamentos de passageiros e
serviços de transporte pelos canais e em caravanas, comércio
internacional e muitos outros assuntos.

Temos aí um livro, escrito em pedra, não uma cópia, mas o próprio
autógrafo original , feito nos dias de Abraão, ainda existente hoje
para testemuunhar não só a favor de u;m sistema bem desenvolvido de
jurisprudência, senão, também , do fato de que já nos dias de Abraão
a capacidade literária do homem havia atingido um grau notável de
adiantamento.

Bibliotecas do Tempo de Abraão

Em Ur, cidade natal de Abraão, em Lagás, Nipur, Sipar, aliás em cada
cidade importante do país de Babilônia, havia , em conexão com
escolas e templos , bibliotecas com milhares de livros : dicionários,
gramáticas, obras de consultas, enciclopédias, anais oficiais,
compêmdios de matemática, astronomia , geografia, religião e
política. Foi aquele um período de grande atividade de literária;
produziu muitas das obras-primas que Assurbanipal mandou que fossem
copiadas por seus escribas, destinadas à sua grande biblioteca em
Nínive.

Quando Abraão visitou o Egito, havia aí , aos milhões, inscrições em
monumentos de pedra, em papiro e pele. Em Canaã, perto de Hebrom,
cidade de Abraão, havia uma cidade chamada "Quiriate-Séfer", que
significa " cidade de escribas", a indicar que seu povo tinha gosto
pelas letras.

Uma Escola do Tempo de Abraão

Em Ur, na camada subterrânea correspondente à época de Abraão Woolley
descobriu uma sala de aulas , com 150 placas de exercícios escolares,
textos sobre matemática, medicina, história e mitologia; uma grande
placa com colunas paralelas, apresentando a conjugação completa de um
verbo sumeriano e seu equivalente em semita; também uma placa com §
diferentes classes de temas verbais, com explicações. Abraão deve Ter
freqüentado uma escola deste tipo.

Abraão e os Escritos Sagrados

Sem dúvida, Abraão recebeu de Sem a história da criação , da queda do
homem e do dilúvio. Ele proprio recebera de Deus uma chamada direita
para tornar-se fundador de uma nação, mediante a qual um dia toda a
raça humana seria abençoada. Vivia numa sociedade de cultura, de
livros e bibliotecas. Reis contemporâneos conservavam os anis de suas
nações nos arquivos dos templos. Abraão era homem de convicções e
qualidades de líder . Por certo deve Ter tirado cópias cuidadosas de
narraçòes e registros recebidos de seus ancestrais; a esses registros
acrescentou a historia de sua própria vida e das promessas que Deus
lhe fizera, em placas de barro, na língua cuneiforme, destinadas ao
anais da nação que ia fundar.

No Egito

Napoleào , em sua expediçào ao Egito (1798), levou consigo u;ma
centena de sábios. Estes trouxeram de volta relatórios que
despertaram o interesse dos homens de ciência . J.G. Wilkinson,
inglês , foi a Tebas, morou ali , e copiou inscrições dos grandes
monumentos (1821-33) . É chamado "Pai da Areuologia Egípcia". E
algumas de suas obras ainda são um padrão de autoridade no assunto.
Lepsius, alemão, produziu (1842) a primeira grande obra científica
sobre arqueologia egípcia. Desde então a iniciativa tem alcançado
proporções enormes.

A pedra de Roseta

É chave de língua egípcia antiga. A língua do antigo Egito era
hieroglífica, escrita de figuras, um símbolo para cada palavra. Pelo
ano 700 a.C. uma forma mais simples de escrita entrou em uso,
chamada "Demótica", mais aproximada do sistema alfabético, e que
continuou com língua do povo até aos tempos dos romanos. No quinto
século d.C. ambas caíram em desuso e foram esquecidas . De sorte que
tais inscrições se tornaram ininteligíveis, até que se achou a chave
de sua tradução. Essa chave foi a Pedra de Roseta.

Achou-a. M. Boussard, um dos sábios franceses Qua acompanharam
Napoleão ao Egito ( 1799), numa cidade sobre a foz mais ocidental do
Nilo , chamada Roseta. Encontra-se joje no Museu Britânico . É de
granito negro, cerca de 1,30 m de altura, 80 cm de largura , 30 de
espessura, com três incrições, uma acima da outra, em grego, egípcio
demótico e egípcio hieroglifico. O grego era conhecido . Tratava-se
de um decreto de Ptolomeu V, Epífanes, feito em 196 a. C., nas três
línguas usadas então em todo o pais, para ser colocado em várias
cidades. Um sábio francês, de nome Champollion, depois de quatro anos
(1818-22) de trabalho meticuloso e paciente, comparando os valores
conhecidos das letras gregas com os caracteres egípcios
desconhecidos, conseguiu deslindar os mistérios da língua egípcia
antiga.

A atividade Literária do Antigo Egito

Durante mil anos antes dos dias de Moisés, a profissão das letras já
era importante n ao só em Babilônia como também no Egito. Tudo o que
era de valor , era registrado. No Egito escrevia-se em pedra, pele e
papiro. Usava-se pele ao tempo da 4.ª dinastia. As proezas de tutmés
III (1500 a.C.), na Palestina, foram registradas em rolos de velo
muito delicado. Já na época de 3000 a.C. empregava-se o papiro. Mas
os registros em pedra eram os mais duráveis; cada Faraó tinha os
anais do seu reinado insculpidos nas paredes do seu palácio e em
monumentos. Havia amplas bibliotecas de documentos do governo; e
fartura de monumentos recobertos de inscrições requintadas. A.Fig. 14
mostra inscrições na base do famoso Obelisco da Rainha Hatsepsute, em
Tebas . A Fig. 15 é a estátua de u;m escriba profissional dia §ª
dinastia, séculos antes de Moisés nascer.

As Placas de Tel-el-Amarna

Em 1888 acharam-se nas ruínas de Amarna, a meio caminho de Mênfis a
Tebas, umas quatrocentas placas de barro, que tinham sido parte dos
arquivos reais de Amenotepe III e Amenotepe IV , os quais reinaram em
1400 a.C. mais ou menos. A maior parte dessas placas acha-se hoje nos
Museus de Londres e do Cairo. Medem de § a 8 cm de largura por 8 a 23
de comprimento, contendo inscrições de ambos os lados. Contêm
correspondência oficial de vários reis da Palestina e Síria, escrita
no sistema cuneiforme babilônico, para esses dois Faraós do Egito.
Quanto do volume Gênesis e Êxodo juntos . Tal como a placa de pedra
de Hamurabi, constituem uma das mais importantes descobertas
arqueológicas dos últimos tempos.

Na Palestina e Regiões Vizinhas

Quantidades enormes de inscrições cuneiformes da antiga Babilônia e
incrições hieroglíficas do antigo Egito têm sido descobertas, porém,
poucas, compratativamente, da antiga Palestina . Tem sido isto uma
das bases para a teoria da crítica moderna de que muitos dos livros
do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos acontecimentos
neles referidos, e, assim , encerram em si apenas tradição oral. Pode
Ter havido muitas razões pelas quais os reis hebreus não erigiam
grande número de monumentos com inscrições que perpetuassem sua
gloria, como os outros fizeram. Contudo , nos ultimos tempos,
apareceram muitas evidências de que os hebreus eram um povo que sabia
escrever.

Siquém. Aqui, Sellin achou placas cuneiformes cananéias do período
pré-israelita, documentos particulares, indicativos de que o comum do
povo conhecia e usava a escrita.

O Mais Primitivo Escrito Alfabético. Num templo semita, em Serabite,
próximo às minas de turquesas, no Sinai , Flinders Petrie, em 1905,
achou juntamente com inscrições hieroglíficas egípcias, uma inscrição
em linguagem alfabética, o mais primitivo escrito alfabético que se
conhece, feito aproximadamente em 1500 a.C. Isto aconteceu na região
onde Moisés passou 40 anos , e essa inscrição foi feita uns poucos
anos antes de Moisés.

Gezer. Aqui Garstang (1929) achou uma asa de jarro do período 2000
16000 a.C., com inscrição em letras da escrita sinaítica, indicando
assim que a escrita em alfabeto sinaítico, já nesse tempo, se usava
na Palestina.

Bete-Semes. O Prof. Elihu Grant, da Exedição Arqueológica do
Haberford College (1930),encontrou aí um fragmento de jarro de barro,
de cerca de 1800 a.C., usado como memorando, com cinco linhas no
sistema alfabético semítico, à tinta, similar à escrita sinaítica.

Laquis. Aí, em 1934 , J.L. Starkey , da Expedição Arqueológica
Wellcome, achou um jarro para água com inscriçào, datando de cerca de
15000 a.C., no mesmo sistema alfabético sinaítico . Laquis foi uma
das cidades que Josué destruiu ao tempo em que "o sol se deteve"., e
aí está um livro , escrito em cerâmica , desta cidade antes de ser
destruida por Josué.

Ras Shamra (Ugarite),ao norte de sidom, perto de antioquia, cidade
fenícia, porto de mar ligado o Eufrates ao Mediterrâneo, onde
civilizações se encontravam e se misturavam . Uma Expedição francesa,
em 1929, encontrou aí uma Biblioteca de templo, escola de escribas,
espécie de seminário teológico , com quantidade enormes de placas ,
dicionários e obras de consultas em 8 línguas; babilônio , hebraico,
egípcio, hitita, sumeriano antigo, algumas línguas desconhecidas, a
escrita sinaítica e um alfabeto de 27 letras muito mais antido do que
outro qualquer que se conheça; muitos datando do meado do segundo
milênio a.C.

Boghaz Jeui, na Ásia Menor , primitivo centro hitita. Achou-se aí
u;ma biblioteca em cuneiforme e outras placas, classificadas e
dispostas em compartimentos de arquivo; em sumeriano, acadiano,
hitita , midianita e outras linguas, com algumas placas bilíngües em
cuneiforeme e hitita. Assim sendo, é certo que a escrita era de uso
comum na Palestina, Sinai, S;iria e Fenícia durante séculos antes de
Moisés. O Dr. W.F. Albright, principal autoridade em arqueologia
palestinense, diz " Só uma pessoa muito ignorante pode propor hoje a
idéia de que a escrita ( em muitas formas ) não era conhecida na
Palestina e regiões imediatamente circunvizinhas durante todo o
segundo milênio a.C.," (Boletim n.º 60 das Escolas

Americanas de Pesquisas Orientais, dez. 1935 ). Em face disto , não
há razão para que os eventos dos primeiros livros da Bíblia deixassem
de ser registrados por seus contemporâneos. Por que, então se
perderam esses registros, enquanto vastas quantidades de registros
egípcios e babilônicos foram preservados ? Por causa da naturzea
deteriorável do material usado na escrita: papiro e pele. No Egito
também , os registros escritos em papiro e pele, com poucas exceções,
se deterioraram. O Pentateuco, mesmo se tivesse sido escrito
originalmente em placas de cuneiforem, como alguns têm sugerido , foi
logo transliterado para o hebraico e copiado em peles. Os dez
mandam;entos, nucleo da Lei, foram gravados em pedras, mas o resto
foi escrito em "livros", Êx. 17 14. Assim, logo cedo os hebreus
tomaram o hábito de empregar peles e papiro, que tinham de ser
copiados de novo, quando as cópias mais velhas se estragavam pelo
uso. A Autoria do Pentateuco A opinião tradicional é a de que Moisés
escreveu o Pentateuco substancialmente como o possuímos, exceto
poucos versos do final , onde se relata a sua morte, e interpolações
ocasionais feitas por copistas, para efeito de elucidação , e que é
fiel à verdade histórica.

A opinião da crítica moderna é a de que se trata de uma obra
heterogênea, produto de várias escolas de sacerdotes, feita desde o
8.º século a.C., com objetivos sectaristas, baseada em tradições
orais, sendo os principais documentos chamados "J" , "E" E "P" .
Embora os críticos, entre si , divirjam largamente quanto às secções
que devam ser atribuídas a cada um desses documentos, apresentam a
teoria capciosamente como sendo "o resultado certo" a que
chegaram "eruditos modernos" . Segundo esse parecer, não se trata de
história verdadeira, porém de uma "colcha de retalhos, coletados de
um saco de farrapos de lendas esparsas". Que Diz a Arqueologia ? A
Arqueologia , ultimamente, vem falando tão alto que está causando uma
reação decidida em prol do ponto de vista conservador. A teoria de
que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi pelos ares,
de modo completo . E cada ano, no Egito, Palestina e Mesopotâmia,
estão se excavando evidências, tanto em inscrições como em camadas de
terra , de que as narrativas do Antigo Testamento tratam de
verdadeiros fatos históricos. E os "eruditos" decididamente, estão
tomando atitude de maior respeito para com a tradição referente à
autoria de Moisés. O Mínimo que se Comprova : Moisés podia Ter
escrito o Pentateuco. Instruiu-se no palácio de Faraó; foi educado em
toda a ciência dos egípcios", a qual incluía a profissão das letras .
Provavelmente ele conhecia mais acerca da história universal anterior
do que qualquer pessoa hoje. Foi líder e organizador de um movimento
que ele cria ser de imensa importância para todas as gerações
futuras. Seria ele tão ESTÚPIDO para confiar os anais e princípios do
seu movimento unicamente à TRANSMISSÃO ORAL ? Moisés de fato, fez uso
da escrita . Quanto as Gênesis, parece que ele usou registros que
vieram de gerações anteriores. Quanto a Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, todos estes se relacionavam com a própria vida dele e,
sem dúvida, foram escritos sob sua direção pessoal.Os fenômenos da
estratificação no relato se explicam abundantemente.