sábado, 29 de abril de 2006

Lição Bíblica 6



Mateus 22.1-22
1 De novo, entrou Jesus a falar por parábolas, dizendo-lhes:
2 O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.
3 Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir.
4 Enviou ainda outros servos, com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas.
5 Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio;
6 e os outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram.
7 O rei ficou irado e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade.
8 Então, disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos.
9 Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes.
10 E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados.
11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial
12 e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.
13 Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai -o de pés e mãos e lançai -o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.
14 Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.
16 E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens.
17 Dize-nos, pois: que te parece? É lícito pagar tributo a César ou não?
18 Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas?
19 Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário.
20 E ele lhes perguntou: De quem é esta efígie e inscrição?
21 Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
22 Ouvindo isto, se admiraram e, deixando -o, foram-se.

A parábola das bodas do filho do rei completa a dos lavradores maus. Ela mostra o que acontecerá depois da rejeição do Herdeiro. Os judeus, que eram os primeiros a serem convidados, recusaram a mensagem da graça pregada pelos apóstolos (os servos do v. 3). Então estes se voltaram aos gentios (Atos 13:46).
Ao convidar os homens, Deus os honra e lhes mostra Sua graça. Você também tem em suas mãos um convite! Mas desprezo e oposição são as duas respostas mais comuns a um tão maravilhoso convite (Hebreus 2:3). Não basta apenas ser convidado (v. 3); nós devemos aceitar e comparecer da forma ordenada por Deus, ou seja, vestidos da justiça que procede do próprio Rei (Filipenses 3:9). O homem do versículo 11 pensou que sua roupa estava adequada. Ele representa os que pensam que podem entrar no céu através de sua justiça própria; eles freqüentam a Igreja sem, porém, ter recebido Cristo como seu Salvador pessoal (cap. 5:20; Romanos 10:3-4). Que confusão os espera e quão terrível será seu destino final!
Os fariseus e herodianos, surdos a esses ensinamentos, aproximam-se com uma pergunta feita para "surpreender Jesus em alguma palavra": "É lícito pagar tributo a César, ou não?". Porém, o Senhor discerne a armadilha oculta sob as palavras lisonjeiras. E, respondendo de forma inesperada, o Senhor devolve a flecha aos que a haviam atirado, ao dizer: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".

viernes, 28 de abril de 2006

Quem é Jesus?

Jesus de Nazaré transformou o mundo. Jamais houve e jamais haverá alguém como Ele. Ele é o tema de mais livros, peças, poesias, filmes, e manifestações de adoração do que qualquer outro homem na história da humanidade. Ele dividiu a história humana em a.C. e d.C. – "antes e depois de Cristo".
Ler as Suas palavras cuidadosamente – comparando-as com as de Maomé, Buda, e os escritos hindus, ou de qualquer outro líder religioso – é ficar atônito diante do seu poder e singularidade. Os que O ouviram, perguntaram surpresos: "Donde lhe vêm esta sabedoria e poderes miraculosos?" (Mt 13.54). Observar o que Ele fez é convencer-se intuitivamente das afirmações básicas da fé cristã.
Tudo de bom que o cristianismo fez ao mundo é resultado da influência de Jesus. Mas, quem era esse homem? As Escrituras hebraicas predisseram com séculos de antecedência a vinda de um Messias divino para toda a humanidade, e Jesus é o cumprimento dessas profecias.
Por isso, é essencial que você conheça a Jesus! Veja o que a Bíblia diz sobre Ele:
Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação (Colossenses 1.15)
Porque aprouve a Deus que, em Jesus, residisse toda a plenitude (Colossenses 1.19)
Jesus é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste (Colossenses 1.17).
Em Jesus habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2.9)
Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito [Jesus], que está no seio do Pai, é quem o revelou (João 1.18)
Jesus é o resplendor da glória e a expressão exata do Ser de Deus, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder... (Hebreus 1.3)
Em Cristo todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Colossenses 2.3).
O Verbo [Jesus] estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu (João 1.10)
O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia se manifestou... isto é, Cristo em vós, a esperança da glória (Colossenses 1.26,27)
Jesus se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção (1 Coríntios 1.30)
Jesus é a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem (João 1.9)
Deus, o Pai, constitui ao Filho, Jesus, herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo (Hebreus 1.2)
Jesus é o Mediador da Nova Aliança... (Hebreus 12.24)
Jesus é o Autor e Consumador da fé... (Hebreus 12.2)
Em Jesus temos a redenção, a remissão dos pecados (Colossenses 1.14)
Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 Timóteo 2.5)
Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6)

Lição Bíblica 5



Mateus 21.33-46
33 Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou -a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe uma torre e arrendou -a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país.
34 Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam.
35 E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram.
36 Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte.
37 E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão.
38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
39 E, agarrando -o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
41 Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.
42 Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?
43 Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.
44 Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.
45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava;
46 e, conquanto buscassem prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam como profeta.

A parábola dos lavradores maus ilustra a terrível condição do povo e de seus líderes. Deus esperava fruto de Sua vinha, Israel. "Sachou-a, limpou-a das pedras e a plantou de vides escolhidas; edificou no meio dela uma torre, e também abriu um lagar. Ele esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas" (Isaías 5:2). Os judeus (e toda a humanidade em geral) têm demonstrado não somente incapacidade em produzir "uvas boas", mas também ódio e revolta contra o Dono de todas as coisas. Eles têm desprezado e rejeitado Seus servos, os profetas, e agora se preparam para expulsar - e de que maneira terrível - o próprio Herdeiro, com o propósito de se apossarem da herança, ou seja, o mundo (1 Tessalonicenses 2:15).
O Senhor os levou a pronunciar sua própria condenação, quando responderam à pergunta: "Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?". Depois, Jesus lhes mostra que Ele mesmo é a "pedra preciosa, angular", que Deus estabeleceu em Israel (Isaías 28:16). Os edificadores (os líderes do povo) A rejeitaram (Salmo 118:22-23). Porém, Ele veio a ser a pedra angular de uma "casa espiritual", a Igreja, e "pedra de tropeço e rocha de ofensa" para os desobedientes (1 Pedro 2:4-8).

jueves, 27 de abril de 2006

Credenciais de Jesus


Quem é digno de toda honra e glória? A quem se referia o salmista em seu louvor 'Disse o Senhor ao meu Senhor: assenta-te a minha destra até que eu ponha teus inimigos por estrado de teus pés'? Não é outro senão o Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz por mim e por ti, que veio a terra para nos redimir de todo o pecado, porque antes de Jesus estávamos mortos, pois o salário do pecado é a morte. Mas que valor tem para nós o cristianismo, o verdadeiro cristianismo, nos dias de hoje? Possuir um lugar no céu – é isso que realmente importa! A Bíblia nos mostra a condição para recebê-lo: ter genuína unidade de vida com Jesus! Isso acontece através do novo nascimento (veja João 3.1-8). Nascemos de novo espiritualmente pela fé pessoal em Jesus Cristo, e assim nos tornamos filhos de Deus: "Mas, a todos quantos o receberam (a Jesus), deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (renascerem espiritualmente), a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1.12). Freqüentemente se ouve: "Afinal, todos são filhos de Deus!" Mas, conforme a Bíblia, isso não é verdade! Trata-se realmente de um grande engano, que leva muitas pessoas a se acomodarem e tranqüilizarem numa falsa segurança com relação ao seu destino eterno. Todos os homens são criaturas de Deus, mas filhos de Deus –os únicos que terão um lugar no céu – são somente aqueles que nasceram de novo através do Espírito Santo, como Jesus disse: "Emverdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito Santo não pode entrar no reino de Deus" (João 3.5).

miércoles, 26 de abril de 2006

Lição Bíblica 4


Mateus 21.1-17
1 Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
2 Ide à aldeia que aí está diante de vós e logo achareis presa uma jumenta e, com ela, um jumentinho. Desprendei -a e trazei-mos.
3 E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei-lhe que o Senhor precisa deles. E logo os enviará.
4 Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta:
5 Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga.
6 Indo os discípulos e tendo feito como Jesus lhes ordenara,
7 trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então, puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou.
8 E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada.
9 E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!
10 E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, e perguntavam: Quem é este?
11 E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia!
12 Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.
14 Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou.
15 Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe:
16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?
17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou.

Em cada um dos três primeiros evangelhos, a entrada em Jerusalém marca o princípio da última parte da jornada do nosso Salvador neste mundo. O cumprimento da profecia de Zacarias (cap. 9:9) era a prova cabal para Israel de que o Messias veio visitá-lo. Era impossível confundi-lo com outro: "Justo e salvador, humilde, montado em jumento...". Esperava-se um altivo e grande rei, entrando na cidade montado em seu cavalo de guerra, à frente de seus exércitos. Mas um rei humilde e manso - isso é quase inaceitável para os pensamentos humanos.
A graça e a bondade do Senhor Jesus não O impedem de agir com a maior severidade quando vê os direitos de Deus sendo pisados, como é o caso dos vendedores do templo (v. 12). Da mesma forma, os Seus discípulos têm de agir. A bondade que deve caracterizá-los não pode acabar com a firmeza (1 Coríntios 15:58). A presença de Jesus no templo teve muitas conseqüências: em primeiro lugar, uma imediata purificação; mas, ao mesmo tempo, a graciosa cura dos doentes que foram a Ele; depois, o louvor das criancinhas, e, por último, a indignação dos inimigos da verdade.

lunes, 24 de abril de 2006

Lição Bíblica 3



Mateus 20.17-34
17 Estando Jesus para subir a Jerusalém, chamou à parte os doze e, em caminho, lhes disse:
18 Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte.
19 E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá.
20 Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando -o, pediu-lhe um favor.
21 Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda.
22 Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos.
23 Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai.
24 Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.
25 Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles.
26 Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva;
27 e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo;
28 tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.
29 Saindo eles de Jericó, uma grande multidão o acompanhava.
30 E eis que dois cegos, assentados à beira do caminho, tendo ouvido que Jesus passava, clamaram: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós!
31 Mas a multidão os repreendia para que se calassem; eles, porém, gritavam cada vez mais: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!
32 Então, parando Jesus, chamou-os e perguntou: Que quereis que eu vos faça?
33 Responderam: Senhor, que se nos abram os olhos.
34 Condoído, Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista e o foram seguindo.

O Senhor Jesus busca a compreensão de Seus discípulos sobre um tema particularmente íntimo e solene: os sofrimentos e a morte que O esperam em Jerusalém. E é justamente esse momento que a mãe de Tiago e João escolhe para fazer-Lhe um pedido egoísta. Ficaria orgulhosa de ver os seus filhos ocupando uma posição de honra no reino do Messias. Os outros dez discípulos indignaram-se. Sem dúvida, não porque a pergunta fosse inoportuna e egoísta, mas, sim, porque todos eles secretamente almejavam esse posto. Depois de tudo o que o Senhor havia dito, depois de o Senhor ter colocado um menino no meio deles, será que eles não tinham aprendido nada? Não devemos julgá-los! Que dificuldade temos em aprender as nossas próprias lições, as mesmas lições! Quanto nos parecemos com eles!
Então, sem nenhuma reprovação e com uma infinita paciência, Jesus prossegue com os Seus ensinos. E, desta vez, Ele os demonstra com Seu próprio exemplo no versículo 28, o motivo de eterna adoração para os redimidos.
Seguindo com Sua missão de servo, o Senhor Jesus cura dois cegos em Jericó. Aprendamos com a persistência da fé desses cegos e com a infinita compaixão do Senhor.

domingo, 23 de abril de 2006

Lição Bíblica 2


"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo" (Ap 3.20).
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.9).
"Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira" (Rm 5.9).
"No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef 1.7).
"Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim" (Jo 10.14).
"De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí" (Jr 31.3).
Eu poderia lembrar muitas outras passagens bíblicas, mas o importante é voce pensar nos que eu citei neste momento. Realmente há uma muralha entre Deus e você e o nome dela é pecado. Deus, entretanto, enviou Seu Filho amado a este mundo para derrubá-la! Da parte dEle, portanto, tudo já foi feito! Sua parte é crer de todo o coração nesse maravilhoso fato! Seus anseios serão satisfeitos se você fizer o que está dito no segundo e terceiro versículo. Na prática, isso significa: ajoelhe-se em seu quarto e peça ao Senhor Jesus para entrar em seu coração, para habitar nele e tomar nas mãos dEle o leme da sua vida. Confesse a Ele todos os pecados de que tiver consciência e peça-Lhe perdão e purificação através do Seu precioso sangue. A seguir, leia mais uma vez do quarto ao sétimo versículo, agradecendo ao Senhor Jesus de todo o coração porque Ele o comprou e redimiu, de modo que, como filho de Deus, você poderá viver com alegria.Se o diabo vier e quiser colocar em dúvida o perdão obtido, insinuando que você perdeu a salvação porque era somente um "religioso" e se afastou do Senhor, resista-lhe. Como? Baseando-se na Palavra de Deus! É importantíssimo que você se firme na fé sobre a Palavra de Deus, e não em seus sentimentos. Esses podem variar entre o júbilo extremo e a tristeza mortal, prejudicando a vida espiritual. As promessas de Deus, porém, são eternamente válidas, e nelas sua fé pode repousar segura!

sábado, 22 de abril de 2006

Lição Bíblica


Mateus 19.1-26
1 E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galiléia e foi para o território da Judéia, além do Jordão.
2 Seguiram-no muitas multidões, e curou-as ali.
3 Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?
4 Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher
5 e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?
6 De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
7 Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar?
8 Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio.
9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério.
10 Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.
11 Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado.
12 Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita.
13 Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam.
14 Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.
15 E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.
16 E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?
17 Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.
18 E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho;
19 honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
20 Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda?
21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
22 Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades.
23 Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus.
24 E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.
25 Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?
26 Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.

No começo deste capítulo, o Senhor Jesus responde a uma pergunta dos fariseus condenando formalmente o divórcio (cap. 5:31-32). Depois abençoa as crianças que Lhe são trazidas e repreende os discípulos que queriam impedi-las de aproximar-se.No versículo 16, vemos um jovem vir a Jesus com um excelente desejo: obter a vida eterna. Que o Senhor coloque este mesmo desejo no coração de todos os jovens! Porém a pergunta estava mal formulada e o Senhor faz com que Seu visitante entenda isso: "Você quer fazer o bem? Então guarde os mandamentos". A resposta do jovem mostra que ele não conhecia a sua condição de pecador perdido e a sua incapacidade de fazer algo bom para Deus. Jesus, então, revela que havia um ídolo em seu coração. Eram as riquezas, um obstáculo que impede muitas pessoas de virem a Cristo e de O seguirem. Não, a vida eterna não é ganha através de boas ações, sejam elas quais forem. Nem as maiores caridades, nem os mais louváveis atos, nada há que se possa fazer para merecê-la.

viernes, 21 de abril de 2006


fotenha legal , lembrança do ótimo rodeio em Antônio Prado
Bah, quantos anos sem escrever aqui☺
saudade do blog

viernes, 14 de abril de 2006

Peixe, Sexta-Feira e O Festival da Primavera

Temos visto pelas escrituras certas razões para questionar a Sexta-feira como o dia no qual Cristo foi crucificado. Ainda assim, cada Sexta-feira muitos católicos se abstêm de carne; substituindo-a por peixe; supostamente relembrando a crucificação da Sexta-feira. Os católicos romanos nos Estados Unidos não são mais exigidos por sua
instituição de abster-se de carne às Sextas-feiras (como antigamente); exceto durante a Páscoa; não obstante muitos ainda seguem o costume de peixe na Sexta-feira.
Certamente as escrituras jamais associam peixe com Sexta-feira. Por outro lado, a palavra "Sexta-feira" vem do nome de "Freya", que era vista como a deusa da paz, da alegria, e da Fertilidade, o símbolo de sua fertilidade sendo o Peixe. Desde tempos imemoriais o peixe foi um símbolo de fertilidade entre os chineses, os assírios, os
fenícios, os babilônios, e outros. A palavra "peixe" vem de dag que implica aumento ou fertilidade, e com boa razão. Um simples bacalhau anualmente põe acima de 9.000.000 (nove milhões) de ovos; um linguado, 1.000.000; o esturjão 700.000; a perca 400.000; a cavala, 500.000; o arenque, 10.000, etc.
De onde, então, veio a observância da Páscoa? Os cristãos primitivos pintavam ovos de Páscoa? Pedro ou Paulo por acaso dirigiram algum culto da alvorada da Páscoa? As respostas são, é claro, óbvias.
A palavra "Easter" (em inglês) aparece somente na Bíblia King James: "querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa" (Atos 12:4). A palavra traduzida "Páscoa" aqui é pascha que é - como todos os eruditos o sabem - a palavra grega para páscoa
(Passover em inglês), e não tem qualquer conexão com a palavra inglesa "Easter".
É bem conhecido que "Easter" não é uma expressão cristã, não em seu significado original.
A palavra vem do nome de uma deusa pagã; a deusa da luz do dia e Primavera. "Easter" não é senão uma forma mais moderna de Eostre, Ostera, Astarte, ou Ishtar, a última, de acordo com Alexander Hislop ("As duas Babilônias"), sendo pronunciada como pronunciamos "Easter" hoje.
Como a palavra "Easter", muitos de nossos costumes nessa estação tem seu princípios entre religiões não cristãs. Ovos de páscoa, por exemplo, são coloridos, escondidos, caçados e comidos; um costume feito inocentemente hoje, e sempre ligado com um tempo de graça e alegria para crianças. Mas, este costume não se originou no cristianismo. O ovo era, contudo, um símbolo sagrado entre os babilônios que acreditavam em uma antiga fábula a respeito de um ovo de tamanho enorme que caiu do céu no rio Eufrates. Deste ovo maravilhoso, de acordo com o mito antigo, a deusa Astarte (Easter) foi chocada. O ovo veio a simbolizar a deusa Easter. Os antigos druídas levavam um ovo como o emblema sagrado de sua ordem idólatra. A procissão de Ceres em Roma era precedida por um ovo. Nos mistérios de Baco foi consagrado um ovo. A China usava ovos tintos ou coloridos nos festivais sagrados. No Japão, um antigo costume era fazer o ovo sagrado em uma cor flamejante. Na Europa do Norte, nos tempos pagãos, os ovos eram coloridos e usados como símbolos da deusa da Primavera. Entre os egípcios, o ovo estava associado com o sol; o ovo dourado. Seus ovos tingidos eram usados como ofertas sagradas na estação da Páscoa (Easter).
Diz a Enciclopédia Britânica, "o ovo como um símbolo da fertilidade e da vida renovada vai até o antigo Egito e os Persas, que tinham o costume também de colorir e comer ovos durante seu festival da Primavera".
Como, então, este costume veio a ser associado com o cristianismo? Aparentemente alguém procurou cristianizar o ovo, sugerindo que como o pinto sai do ovo, assim também Cristo saiu do túmulo. O papa Paulo V (1605-1621) até mesmo indicou uma reza nesta conexão: "Abençoa, Ó Senhor, nós te imploramos, esta tua criatura de ovos, para que se torne um sustento completo para teus servos, comendo-os em rememoração de nosso Senhor Jesus Cristo" (Enciclopédia Católica Vol.5p.227,art."Easter").
As seguintes citações da Enciclopédia Católica são significativas: "Desde que o uso de ovos foi proibido durante a Páscoa, eles foram trazidos para a mesa do Dia da Páscoa, colorido em vermelho para simbolizar a alegria da Páscoa... O costume pode Ter sua origem no paganismo, pois muitos costumes pagãos celebrando o retorno da
Primavera, gravitavam na Páscoa". Tal foi o caso com um costume muito popular na Europa, "O Fogo da Páscoa é aceso no topo de montanhas de fogo novo, aceso na madeira
através de fricção; este é um costume de origem pagã em voga em toda Europa, significando a vitória da Primavera sobre o Inverno. Os bispos emitiram severos editos contra os sacrílegos fogos da Páscoa, mas não tiveram sucesso em abolí-los em toda parte ".
Assim, o que aconteceu? Observe isto cuidadosamente! "A igreja adotou a observância nas cerimônias de Páscoa, referindo-se à coluna de fogo no deserto e à ressurreição de Cristo". Os costumes pagãos eram misturados com a igreja romanista, recebendo a aparência de cristianismo? Não é necessário tomar minha palavra para isto. Em inúmeros lugares a Enciclopédia Católica fala diretamente sobre isto.
Finalmente, uma citação a mais refere-se ao Coelho de Páscoa: "O coelho é um símbolo pagão e tem sempre sido um símbolo de fertilidade".
"Como o ovo de Páscoa, o coelho de Páscoa", dia a Enciclopédia Britânica, "veio para o cristianismo desde a antigüidade. O coelho é associado com a lua nas lendas do antigo Egito e outros povos...
Através do fato que a palavra egípcia para coelho, um significa "aberto" e "período", o coelho veio a ser associado a idéia de periodicidade, tanto lunar como humana, e com o princípio de nova vida tanto no jovem como na jovem, e assim sendo, é um símbolo de fertilidade e de renovação da vida. Como tal o coelho ficou ligado aos ovos de Páscoa".
Assim, tanto o coelho da Páscoa como os ovos de Páscoa eram símbolos de significado sexual, símbolos de fertilidade.
Na estação da Páscoa não é incomum para os cristãos irem a cultos ao nascer do sol. Acreditam que isso honra a Cristo, porque Ele (teria) ressuscitado dos mortos no domingo de páscoa pela manhã, bem na hora que o sol estava surgindo. Mas a ressurreição não ocorreu verdadeiramente ao nascer do sol, pois ainda era ESCURO quando Maria Madalena veio ao sepulcro e ele já estava vazio (Jo 20.1; Mt 28.1; Mc
16.1; Lc 24.1). Vê-se hoje certa mistura, proveniente de ações não-escriturísticas praticadas em cultos de Páscoa ao nascer do sol, genuflexão perante o ostensório com a imagem do sol, com sua hóstia redonda em forma do sol.
No tempo de Ezequiel, os israelitas caíram na adoração do sol e fizeram dela uma parte de seu culto. "E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o ORIENTE; e
eles adoravam o sol voltados para o ORIENTE" (Ez 8.16). O fato de adorarem o sol voltados para o oriente mostra que era um culto de nascer do sol. Era também na direção do oriente que os profetas de Baal olhavam nos dias de Elias. Baal era o deus-sol, e assim deus do fogo. Quando Elias desafiou os profetas de baal com as palavras, "O Deus que responder com FOGO, este é Deus", estava indo indo ao encontro do culto de Baal em seu próprio terreno. Que hora do dia foi quando esses falsos profetas começaram a chamar por ele? Foi quando o sol fez seu primeiro aparecimento sobre o horizonte no oriente. Foi "de manhã" (I Reis 18.26).
De acordo com as lendas, após Tamuz ser morto, desceu para o mundo inferior. Mas pelo choro de sua "mãe" Ishtar (Easter), ele foi revivido misticamente na Primavera. Essa "ressurreição" era representada anualmente e lamentada com Ishtar afim de assegurar o sucesso da colheita e fertilidade do povo. Quando a nova vegetação
começava a sair, aqueles povos antigos acreditavam que seu "salvador" tinha vindo do mundo inferior, tinha terminado o Inverno, e tinha feito a Primavera começar. Até mesmo os israelitas adotaram as doutrinas e rituais do festival pagão da Primavera, pois Ezequiel fala de "mulheres chorando por Tamuz" (Ez 8.14).
Como cristãos, acreditamos que Jesus Cristo ressurgiu dos mortos em realidade; não meramente na natureza ou na nova vegetação da Primavera. Porque sua ressurreição foi na Primavera do ano, não foi muito difícil para a igreja do quarto século (tendo já se desviado da fé original de muitas maneiras) fundir o festival pagão da Primavera com o cristianismo. Falando dessa fusão, a Enciclopédia Britânica diz, "O cristianismo... incorporou em sua celebração do grande dia de festa cristão muitos dos rituais pagãos e costumes do festival da Primavera".
A lenda diz que Tamuz foi morto por um urso bravo quando tinha 40 anos, e Hislop aponta que 40 dias eram os dias separados para chorar pelo filho de Ninrod. Em tempos antigos eram observados com lamentação, jejum e autoflagelação, para ganhar novamente seu favor e fizesse a Primavera começar. Observância não somente praticada em Babilônia, como também entre os fenícios, egípcios, mexicanos e,
durante algum tempo, entre os israelitas. A Enciclopédia Católica muito honestamente indica que "escritores no quarto século tiveram a tendência de descrever muitas práticas (ou seja, o jejum da Quaresma de quarenta dias) como da instituição
Apostólica que certamente não tinha qualquer razão de ser vista assim" (Vol. 3 p.484 art. "Celibacy").
Não foi até o sexto século que o papa oficialmente ordenou a observância da Quaresma, chamando-a de "sagrado jejum" durante a qual as pessoas tinham que abster-se de carne e de algumas outra comidas.
Eruditos católicos sabem e reconhecem que existem costumes dentro da instituição que foram tomados emprestados do paganismo. Todavia, eles racionalizam, dizendo que muitas coisas, embora originalmente pagãs, podem ser cristianizadas. Se alguma tribo pagã observava quarenta dias em honra a um deus pagão, por que não deveríamos fazer o mesmo em honra a Cristo? Embora os pagãos adorassem o sol voltados para o Oriente, não podemos fazer cultos ao nascer do sol para honrar a ressurreição de Cristo, muito embora esta não fosse a hora do dia em que Ele ressuscitou? Muito embora o ovo fosse usado pelos pagãos, não podemos continuar seu uso e fingir que ele simboliza a grande pedra que estava diante do sepulcro? Em outras palavras, por que não adotar
todos os tipos de costumes populares, somente em lugar de usá-los para honrar deuses pagãos, como os pagãos faziam, usá-los para honrar a Cristo?
Tudo isto soa muito lógico, embora uma linha-mestra seja encontrada na própria Bíblia: Dt 12:29-32. Quando o SENHOR, teu Deus, eliminar de diante de ti as nações, para as quais vais para possuí-las, e as desapossares e habitares na sua terra, guarda-te, não te enlaces com imitá-las, após terem sido destruídas diante de ti; e que não indagues acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao SENHOR, teu
Deus, porque tudo o que é abominável ao SENHOR e que ele odeia fizeram eles a seus deuses, pois até seus filhos e suas filhas queimaram aos seus deuses. Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás, nem diminuirás.

A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos.

Referências Bibliográficas:
Hislop, Alexander. THE TWO BABYLONS
ENCYCLOPEDIA BRITANNICA
THE CATHOLIC ENCYCLOPEDIA
BÍBLIA DE REFERÊNCIA THOMPSON
NOVO TESTAMENTO TRILÍNGUE
TORAH – A LEI DE MOISÉS

sábado, 8 de abril de 2006

A Doutrina da Trindade

Um pequeno estudo para reflexão e para conhecerdes melhor o Deus Vivo.

A Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos.



Joel Machado



"Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19).

A cristologia, em termos de fé, é uma questão de salvação ou
perdição, e não meramente uma doutrina alternativa.

Para leitura:

João 1.1-3, 14

1 – No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus.

2 – Ele estava no princípio com Deus.

2 – Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi
feito se fez.

14 – E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade.



1 Coríntios 12.4-6

4 – Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

5 – E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

6 – E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo
em todos.



Efésios 4.4-5

4 – Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em
uma só esperança da vossa vocação;

5 – Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;

por todos, e em todos.



I. Definindo os termos

1. Verbo (Jo 1.1, 14). O vocábulo "Verbo" é às vezes traduzido
por "Palavra". O vocábulo original aqui para "Verbo" é Logos. Não tem
correspondente em língua moderna. O Logos de Jo 1.1 não é impessoal,
mas uma pessoa; é o Verbo Eterno, que se tornou Filho, o encarnado de
Deus, quando foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria,
cumpriu-se assim a promessa de Deus: "Tu és meu Filho, eu hoje te
gerei" (Sl 2.7; At 13.33). A partir daí "o Verbo se fez carne e
habitou entre nós" (João 1.14) e "nele habita corporalmente toda a
plenitude da divindade" (Cl 2.9).

2. Filho. A expressão "Filho de Deus" revela a divindade de
Cristo. É estultícia afirmar que Jesus não é Deus, mas o "Filho de
Deus". O conceito de filho no pensamento judaico fala de participação
e de igualdade, como é o caso de "filho da luz" (Lc 16.8), "filhos da
ressurreição" (Lc 20.36). Jesus como "Filho de Deus" revela sua
deidade, assim como seu título "Filho do homem" revela sua humanidade.

3. Filho Unigênito. A expressão "Filho Unigênito" revela a
divindade de Cristo. No Novo Testamento a expressão aparece cinco
vezes concernente a Cristo: Jo 1.14,18; 3.16; 1 Jo 9.4. Etimologia
de "unigênito": O termo original é monogenes. "Mono" significa único,
e o genes deriva de genos = raça, tipo (e não de gennao = gerar).
Isaque, por exemplo, é chamado unigênito de Abraão, e sabemos que
Abraão gerou também Ismael e outros filhos com Quetura (Gn 16.15;
25.1-4). Isto mostra que a dita palavra reflete a idéia de natureza,
caráter, tipo, e não de geração. "Unigênito", na Bíblia, significa
portanto, o "único da espécie, único do tipo". Jesus é singular,
único filho de Deus que tem a essência do Pai.



II. Definindo a Trindade

1. O nome "Deus". O nome "Deus" tem variação de emprego no seu
sentido na Bíblia. Aparece com referência ao Pai sozinho, como Deus
verdadeiro e absoluto (Fp 2.11); em Jo 1.1: "...e o Verbo estava com
Deus...". Com referência ao Filho, como Deus absoluto, com toda a sua
plenitude (1 Jo 5.20; Cl 2.9) e na última parte de Jo 1.1: "...e o
Verbo era Deus". Da mesma forma com relação ao Espírito Santo (At 5.3-
4). Muitas vezes, se refere à Trindade (1 Co 12.28).

2. O nome "Jeová". O mesmo acontece com o vocábulo Jeová, ou
Iavé, ou "SENHOR", conforme nossas versões do Antigo Testamento.
Refere-se ao Pai (Sl 110.1), ao Filho (Jr 23.5-6), ao Espírito Santo
(2 Sm 23.2-3), e à Trindade (Dt 6.4; Sl 83.18). Convém salientar que
a unidade de Dt 6.4: "Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único
Senhor" é composta e não absoluta.

3. A Trindade bíblica. Há um só Deus e Deus é um só (Dt 6.4; 1
Co 8.6; Ef 4.6). A Bíblia, entretanto, ensina que cada pessoa da
Trindade é Deus absoluto em toda a sua plenitude. A Trindade,
portanto, é a união de três Pessoas distintas em uma só Divindade, e
não em uma só Pessoa, pois a unidade de Deus é composta e não
absoluta, e isso em nada contradiz o princípio judaico-cristão do
monoteísmo.

4. Conceito. Reiteremos aqui o que foi dito anteriormente sobre
Deus subsistindo como uma Trindade: "Pois existe uma única Pessoa do
Pai, outra do Filho, e outra do Espírito Santo. Mas a deidade do Pai,
do Filho e do Espírito Santo é toda uma só, a glória é igual e a
majestade é coeterna". O Filho não é parte da Divindade, mas Deus
absoluto, e da mesma forma o Espírito Santo. Devemos ter o cuidado de
não confundir as Pessoas; isso é muito importante, pois evita cairmos
no Unicismo.

5. Trindade: um termo técnico. O termo "Trindade" não aparece na
Bíblia. Ele surgiu na Igreja a partir do século II. Como já vimos, é
um termo que fala de Deus em três Pessoas. É o termo mais conveniente
para designar o Deus trino, que se revela através das Escrituras,
como Pai, Filho e Espírito Santo, apesar de ser ao mesmo tempo uno. É
um mistério divino que ultrapassa a nossa razão, mas pela fé sincera
na Palavra de Deus apreendemos essa doutrina fundamental.

6. A Trindade na Bíblia. Gênesis 1.1, onde o nome hebraico para
Deus, Elohim, é plural, já mostra que essa unidade de Deus é
composta. "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança" (Gn 1.26); "Eis que o homem é um de nós, sabendo o bem e
o mal" (Gn 3.22); "Desçamos e confundamos ali a sua língua..." (Gn
11.7). O batismo de Jesus (Mt 3.16-17); a fórmula batismal (MT
28.19); a distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6); a bênção
apostólica (2 Co 13.13) e a unidade da Igreja em Deus (Ef 4.4-6) são
provas bíblicas irrefutáveis da Trindade.



III. Cada Pessoa da Trindade é Deus verdadeiro

1. Deus. A Bíblia diz que um só é chamado Deus (Dt 4.35, 39; Is
44.6, 8; 45.5, 21; 46.9); no entanto, a Bíblia também diz que cada
uma destas pessoas é Deus – o Pai (Jo 17.3; 1 Co 8.4,6; Ef 4.6); o
Filho (Jo 1.1; Rm 9.5; Hb 1.8-9 comp. Sl 45.6-7; 1 Jo 5.20) e o
Espírito Santo (At 5.3-4; 7.51 comp. Sl 78.18-19). Um só Deus em três
Pessoas e não uma só Pessoa.

2. Jeová (SENHOR em nossas versões). As Escrituras Sagradas
afirmam que somente um é chamado Jeová (Dt 6.4; Ne 9.6; Sl 83.18; Is
45.5-6; 18); no entanto, nos ensinam que cada uma destas Pessoas é
Jeová – o Pai (1 Sm 2.2; 1 Cr 17.20; Is 37.20); o Filho (Is 40.3
comp. Mt 3.3; Jr 23.5-6) e o Espírito Santo (Jz 15.14 comp. 16.20;
Hb 3.7 comp. Êx 17.7-8; 2 Pe 1.21 comp. Nm 12.6).

3. Deus de Israel. Segundo a Palavra de Deus, somente um é
chamado Deus de Israel (Dt 5.1, 6, 7). A Bíblia entretanto ensina que
cada Pessoa da Trindade é Deus de Israel – o Pai (Sl 72.18), o Filho
(Ez 44.2; Lc 1.16-17) e o Espírito Santo (2 Sm 23.2-3).

4. SENHOR Deus. A Bíblia nos ensina que somente um é chamado
SENHOR Deus (2 Sm 7.22); no entanto, ela mesma nos ensina que cada
uma dessas três Pessoas é SENHOR Deus – o Pai (Os 13.4); o Filho (Ez
44.2) e o Espírito Santo(At 7.51 comp. 2 Rs 17.14).



IV. Atributos naturais de cada Pessoa da Trindade

1. Onipotente. O mesmo que Todo-poderoso. A Bíblia afirma que
somente Deus é onipotente (Dt 3.24; Sl 89.6-8; Is 43.12-13; Jr 10.6),
e ela mesma ensina também que cada uma dessas Pessoas é onipotente –
o Pai (2 Cr 20.6; Is 14.27; Ef 1.19); o Filho (Mt 28.18; Ap 1.8; 3.7)
e o Espírito Santo (Zc 4.6; Lc 1.35).

2. Eterno. Significa que não teve origem e nem terá fim. Um ser
à parte da criação. A Bíblia é clara em ensinar que somente Deus é
eterno (Is 40.28; 41.4; 43.10,13; 44.6), e com essa mesma clareza
ensina a Bíblia que cada uma das Pessoas da Trindade é Eterna – o Pai
(Sl 90.2; 93.2); o Filho (Is 9.6; Mq 5.2; Jo 1.1; 8.58; 17.5, 24; Ap
1.17-18) e Espírito Santo (Gn 1.2; Hb 9.14).

3. Onipresente. É o poder de estar em toda a parte do universo
ao mesmo tempo. Essa palavra não aparece na Bíblia, como também a
palavra Trindade. Porém, a evidência da onipresença está implícita em
Sl 139.7; 1 Rs 8.27; Jr 23.24). É um termo teológico posterior. As
Santas Escrituras ensinam que somente Deus é onipresente (Jr 23.23-
24); no entanto, revelam que cada uma dessas três Pessoas é
onipresente – o Pai (Am 9.2-3; Hb 4.13); o Filho (Mt 18.20; 28.20; Jo
3.13) e o Espírito Santo (Sl 139.7-10; 1 Co 3.16; Jo 14.17).

4. Onisciente. É o poder de saber todas as coisas. É um termo
teológico à parte das Escrituras. A Bíblia Sagrada afirma que somente
Deus é onisciente (1 Rs 8.39; Dn 2.20-22; Mt 24.36); no entanto,
encontramos nela que cada uma dessas Pessoas é onisciente – o Pai (1
Cr 28.9; Is 48.5-7; 42.9); o Filho (Mc 9.34-35; Jo 2.24-25; 16.30; Lc
19.41-44; Jo 6.64; 18.4) e o Espírito Santo (Ez 11.5; Rm 8.26-27; 1
Co 2.10-11; 1 Tm 4.1).

5. O Criador. As Escrituras Sagradas afirmam que somente Deus é
o Criador (Is 44.24; 45.5-7; 18), mas ao mesmo tempo ensinam que cada
uma dessas três Pessoas é o Criador – o Pai (Ne 9.6; Jr 27.5; Sl
146.6; At 14.15); o Filho (Jo 1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2, 10) e o
Espírito Santo (Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30).

6. Vida. A Bíblia diz que somente Deus é a fonte da vida (Dt
32.39); no entanto, ela também afirma que cada uma dessas três
Pessoas é a fonte da vida – o Pai (Sl 36.9; At 17.25, 28); o Filho
(Jo 1.4; 11.25) e o Espírito Santo (Rm 8.2; Jó 33.4).