miércoles, 31 de mayo de 2006

Mensagem aos amados

(I Corintios 1.26-29)
26 Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem muitos os nobres que são chamados.
27 Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes;
28 e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são;
29 para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus.
Somos vasos escolhidos por Deus, não por nosso mérito ou obras, e sim por sua abundante graça e misericórdia, pela qual somos salvos, e não passamos de instrumentos em suas mãos para fazer sua grandiosa obra, Palavra de salvação, de socorro, ministrada em nós quando temos um convívio e comunhão diária com o Senhor, buscando-o e se consagrando cada dia mais, e note a diferença em sua vida.
Paz seja contigo, tenha um bom dia!

martes, 30 de mayo de 2006

Lição Bíblica 31

Marcos 6.14-29
14 Chegou isto aos ouvidos do rei Herodes, porque o nome de Jesus já se tornara notório; e alguns diziam: João Batista ressuscitou dentre os mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas.
15 Outros diziam: É Elias; ainda outros: É profeta como um dos profetas.
16 Herodes, porém, ouvindo isto, disse: É João, a quem eu mandei decapitar, que ressurgiu.
17 Porque o mesmo Herodes, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe (porquanto Herodes se casara com ela), mandara prender a João e atá-lo no cárcere.
18 Pois João lhe dizia: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.
19 E Herodias o odiava, querendo matá-lo, e não podia.
20 Porque Herodes temia a João, sabendo que era homem justo e santo, e o tinha em segurança. E, quando o ouvia, ficava perplexo, escutando -o de boa mente.
21 E, chegando um dia favorável, em que Herodes no seu aniversário natalício dera um banquete aos seus dignitários, aos oficiais militares e aos principais da Galiléia,
22 entrou a filha de Herodias e, dançando, agradou a Herodes e aos seus convivas. Então, disse o rei à jovem: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.
23 E jurou-lhe: Se pedires mesmo que seja a metade do meu reino, eu ta darei.
24 Saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? Esta respondeu: A cabeça de João Batista.
25 No mesmo instante, voltando apressadamente para junto do rei, disse: Quero que, sem demora, me dês num prato a cabeça de João Batista.
26 Entristeceu-se profundamente o rei; mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar.
27 E, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João. Ele foi, e o decapitou no cárcere,
28 e, trazendo a cabeça num prato, a entregou à jovem, e esta, por sua vez, a sua mãe.
29 Os discípulos de João, logo que souberam disto, vieram, levaram-lhe o corpo e o depositaram no túmulo.

O homem com a consciência pesada vive num estado de temor (vide Provérbios 28:1). Quando Herodes, que havia mandado decapitar João Batista, ouve o povo falar de Jesus, aterroriza-se ao pensar que o profeta poderia ter ressuscitado, pois isto significaria que o próprio Deus havia tomado a defesa de sua vítima. Dada essa mesma razão, os homens se espantarão quando Jesus, o crucificado, aparecer nas nuvens (Apocalipse 6:2, 15-17; 11:10-11).
Quão bendita é a parte de João, o maior dos profetas, em contraste com o destino desse miserável assassino! Este Herodes é mais covarde que cruel, como foi seu pai, Herodes, o Grande. Débil de caráter, dominado por suas paixões, fazia muitas coisas quando escutava a João, exceto acertar a sua vida segundo a vontade de Deus. Fazer muitas coisas, mesmo as boas, não é suficiente para agradar a Deus. Mas eis aqui que chega "um dia favorável"; sim, favorável para Satanás e para as duas mulheres que ele vai usar. Um banquete, a sedução de uma dança, uma promessa irrefletida, cumprida por causa do orgulho... não é preciso mais que isso para se consumar um crime abominável, pago com os mais horrendos tormentos para a consciência.

lunes, 29 de mayo de 2006

Fraude do Código Da Vinci

Será que as seguintes alegações têm algum fundamento? Jesus se casou com Maria Madalena, sua legítima sucessora e líder da igreja primitiva. Jesus nunca foi Deus. Trata-se de uma mentira inventada pelo imperador Constantino no Concílio de Nicéia. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João não ensinam a verdade sobre Jesus. A igreja teria escondido os verdadeiros evangelhos escritos pelas seitas gnósticas. Leonardo da Vinci manteve essas informações em suas pinturas mundialmente famosas.
Essas afirmações fazem do cristianismo o maior e mais bem engendrado embuste de todos os tempos. Será? Dan Brown, autor do eletrizante romance O código Da Vinci, alega que sua obra é baseada em fatos históricos. Milhões de pessoas têm acreditado nessas inverdades, crendo tratar-se de pesquisa segura e correta. A fraude do código Da Vinci é uma defesa clara e contundente da historicidade do cristianismo e da pessoa de Jesus. É também um alerta para que aprendamos sempre a separar a verdade da mentira e a realidade da fantasia.
"Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada" (1 Timóteo 4.1-2)
Isso o apóstolo Paulo nos exortava quase 2000 anos atrás nos avisando das coisas que viriam. Delineando essa linha de pensamento atual do ser humano, não é preciso mais pensar do porque da incredulidade dos últimos tempos: "E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.Também não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos." (Apocalipse 9.15;20-21)
Pense nisso, graça e Paz seja contigo

Lição Bíblica 30

Marcos 6.1-13
1 Tendo Jesus partido dali, foi para a sua terra, e os seus discípulos o acompanharam.
2 Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo -o, se maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
4 Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa.
5 Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirou-se da incredulidade deles. Contudo, percorria as aldeias circunvizinhas, a ensinar.
7 Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos.
8 Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro;
9 que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas.
10 E recomendou-lhes: Quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar.
11 Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles.
12 Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse;
13 expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.

Para os habitantes de Nazaré, o Senhor Jesus era "o carpinteiro". Por trinta anos Ele havia ocultado a Sua glória sob a humilde condição de um artesão interiorano. Tal humilhação é incompreensível para o homem natural, porque este é acostumado a julgar tudo segundo as aparências.
Se foi difícil que o testemunho do Senhor fosse recebido "na sua terra, entre os seus parentes, e na sua casa", quanto mais difícil será para nós testemunhar onde somos conhecidos - com todos os nossos defeitos e com o nosso triste passado. Mas é também ali que os frutos de uma nova vida serão mais evidentes e constituirão a mais eficaz das pregações (Filipenses 2:15).
Tendo sido chamados no capítulo 3, versículos 13-19, os doze são agora enviados para apregoar o arrependimento. O Senhor "ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto apenas um bordão". A vida deles deve ser uma vida de fé. A cada instante receberão o que lhes é necessário tanto para o serviço como para as suas próprias necessidades. Se tivessem levado provisões, deixariam de ter preciosas experiências, ou até perderiam de vista o vínculo de dependência com o seu Mestre ausente. Mas, por outro lado, as sandálias lhes eram indispensáveis. Elas sugerem aquilo que Efésios 6:15 chama de "a preparação do evangelho da paz". É isto que deve adornar o caminhar de cada crente, pois serve para confirmar a mensagem da graça que ele prega (compare Romanos 10:15).

Lição Bíblica 29

Marcos 5.21-43
21 Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar.
22 Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo -o, prostrou-se a seus pés
23 e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.
24 Jesus foi com ele. Grande multidão o seguia, comprimindo -o.
25 Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia
26 e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior,
27 tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.
28 Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.
29 E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.
30 Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?
31 Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?
32 Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto.
33 Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.
34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.
35 Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?
36 Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.
37 Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João.
38 Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito.
39 Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme.
40 E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava.
41 Tomando -a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!
42 Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados.
43 Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina.

Um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, apela ao Senhor Jesus para curar a sua filha. Mas, estando o Mestre a caminho de sua casa, uma mulher, a qual médico nenhum conseguira curar, busca secretamente valer-se de Seu poder. Querido amigo, talvez você já tenha buscado em vários lugares o remédio para purificar o seu estado de miséria moral; o Senhor Jesus hoje ainda está passando perto de você, talvez pela última vez. Faça o mesmo que essa pobre mulher fez: toque na orla de Suas vestes (conforme 6:56)!
A mulher sabe que foi curada e o Senhor sabe também. Mas é necessário que todos ouçam a respeito disso; eis por que o Senhor Jesus quer que ela vença a sua timidez e proclame publicamente "toda a verdade". Desse modo, em resposta a sua fé, ela ainda obtém uma palavra de graça infinitamente mais maravilhosa do que simplesmente a cura física: "Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz" (v. 34).
Nesse meio tempo, a casa de Jairo estava cheia de alvoroço e choradeira (embora esta não fosse muito sincera - vide v. 40). Mas o Senhor Jesus conforta a esse pobre pai com uma palavra que faz dirigir os pensamentos deste homem (e os nossos também) a Deus: "Não temas, crê somente"! (v. 36). Então, mediante outra palavra, "Talita cumi" - expressão tão comovedora que o Espírito até no-la reservou no mesmo idioma falado pelo Senhor - Ele dá a vida de volta à menina, ressuscitando-a!

Lição Bíblica 28

Marcos 5.1-20
1 Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos.
2 Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo,
3 o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo;
4 porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo.
5 Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.
6 Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou,
7 exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!
8 Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai desse homem!
9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
10 E rogou-lhe encarecidamente que os não mandasse para fora do país.
11 Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos.
12 E os espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos neles.
13 Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram.
14 Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cidade e pelos campos. Então, saiu o povo para ver o que sucedera.
15 Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram.
16 Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos.
17 E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles.
18 Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.
19 Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti.
20 Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.

O Senhor e Seus discípulos desembarcaram na terra dos gerasenos. A primeira pessoa que encontram é um homem completamente possesso de demônios, que faziam dele um ser selvagem e indomável. Que cena terrível; temos neste homem furioso e louco a figura moral do homem pecador, feito em joguete do diabo, levado e atormentado por suas paixões brutais, habitando no domínio da morte espiritual (os sepulcros). Ele era perigoso aos seus semelhantes e só fazia prejudicar-se a si mesmo. Que horrível estar num estado semelhante - e este é o nosso estado por natureza!
Nós, provavelmente nos teríamos afastado de tal criatura com temor e horror. Mas o Senhor Jesus não Se afasta dele, pelo contrário, vai Se ocupar com este miserável, não para atá-lo com correntes como em vão já tinham tentado os habitantes da cidade, mas para libertá-lo de sua miséria e escravidão.
Porém, desse milagre, essa gente somente viu a perda de seus porcos! Mediante a insistência desse povo de que Se retirasse dali, o Senhor Jesus vai embora, deixa para traz uma testemunha - e quem é ela? "o que fora endemoninhado"! (v. 18). Não é esta a imagem do tempo atual? Rejeitado pelo mundo, Cristo mantém no mundo aqueles que tem salvado e lhes dá a missão de anunciar tudo o que o Senhor fez. Como cumprimos esta missão? (Salmo 66:16).

sábado, 27 de mayo de 2006

Lição Bíblica 27

Marcos 4.13-25
13 Então, lhes perguntou: Não entendeis esta parábola e como compreendereis todas as parábolas?
14 O semeador semeia a palavra.
15 São estes os da beira do caminho, onde a palavra é semeada; e,enquanto a ouvem, logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles.
16 Semelhantemente, são estes os semeados em solo rochoso, os quais,ouvindo a palavra, logo a recebem com alegria.
17 Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
18 Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra,
19 mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera.
20 Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem porum.
21 Também lhes disse: Vem, porventura, a candeia para ser posta debaixo do alqueire ou da cama? Não vem, antes, para ser colocada no velador?
22 Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado.
23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.
24 Então, lhes disse: Atentai no que ouvis. Com a medida com que tiverdes medido vos medirão também, e ainda se vos acrescentará.
25 Pois ao que tem se lhe dará; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.

O Senhor explica a Seus discípulos a parábola do Semeador. Ela é o ponto de partida de todo o Seu ensinamento (v. 13). Na verdade, para entender este ensinamento, é necessário que o Evangelho tenha primeiramente fixado raízes no coração.Mesmo que sejamos crentes verdadeiros, devemos acautelar-nos, porque podemos nos assemelhar aos três primeiros terrenos. Pois os esforçosde Satanás para arrebatar as boas novas da salvação não se concentram apenas ao primeiro momento em que ela for semeada.Quantas palavras Deus nos tem falado, e o nosso coração ficado insensível porque o nosso contato com o mundo o endureceu, à semelhança do caminho? (vide 6:52). Ou já não temos agido também sob o impulso dos nossos sentimentos, até que uma prova manifeste nossa falta de fé e de dependência do Senhor? (compare v. 17).Em contraste ao descuido, os muitos cuidados são igualmente nocivos(Lucas 21:34). Juntamente com "a fascinação da riqueza e as demais ambições", eles (os cuidados) podem não somente sufocar a vida espiritual de um filho de Deus, mas também privar o Senhor do fruto que Lhe deveria render (Tito 3:14). "Atentai no que ouvis", adverte o Senhor Jesus (v. 24). Em Lucas 8:18, lemos: "Vede, pois, como ouvis". Sim, como temos acolhido a Palavra divina?

miércoles, 24 de mayo de 2006

Lição Bíblica Nº 26

Marcos 4.1-12
1 Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia.
2 Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento.
3 Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
4 E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5 Outra caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu,visto não ser profunda a terra.
6 Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.
7 Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto.
8 Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu,produzindo a trinta, a sessenta e a cem por um.
9 E acrescentou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
10 Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas.
11 Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio deparábolas,
12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles.

O Senhor Jesus voltou à beira-mar, e ensina as multidões por meio de parábolas, uma linguagem cheia de figuras. A primeira é a do Semeador. O Senhor apresenta-Se aqui como Aquele que traz a boa semente do Evangelho e a difunde no mundo. Embora Ele conheça os corações e saiba como acolherão - ou não acolherão - a verdade, dá a cada um a oportunidade de entrar em contato com a Palavra de vida.Você a acolheu?O versículo 12 não deve nos perturbar. Compreendamos que se trata aqui do povo judeu como um todo: não é o caso que o Senhor tem esse ver os homens se convertendo e que Se visse obrigado a perdoar os seus pecados! Mas os judeus acusavam o Senhor de ter um demônio,rejeitando assim o testemunho do Espírito Santo. Tal pecado não pode ser perdoado a Israel como um povo (3:29; Romanos 11:7-8, 25).Todos, porém, que desejam falar a sós com o Senhor, acharão lugar "junto dele", hoje como antes, para ouvir a revelação dos mistérios do reino de Deus (vv. 10,11,34; compare Provérbios 28:5).Façamos uso deste grande privilégio e especialmente não nos privemos das reuniões onde podemos estar junto ao Senhor para escutar a Sua Palavra.

Lição Bíblica Nº 25

Marcos 3.20-35
20 Então, ele foi para casa. Não obstante, a multidão afluiu de novo, de tal modo que nem podiam comer.
21 E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.
22 Os escribas, que haviam descido de Jerusalém, diziam: Ele está possesso de Belzebu. E: É pelo maioral dos demônios que expele os demônios.
23 Então, convocando-os Jesus, lhes disse, por meio de parábolas:Como pode Satanás expelir a Satanás?
24 Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;
25 se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir.
26 Se, pois, Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido,não pode subsistir, mas perece.
27 Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens,sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa.
28 Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens:os pecados e as blasfêmias que proferirem.
29 Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno.
30 Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito imundo.
31 Nisto, chegaram sua mãe e seus irmãos e, tendo ficado do lado de fora, mandaram chamá-lo.
32 Muita gente estava assentada ao redor dele e lhe disseram: Olha,tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua procura.
33 Então, ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos?
34 E, correndo o olhar pelos que estavam assentados ao redor, disse:Eis minha mãe e meus irmãos.
35 Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão,irmã e mãe.

O Senhor está sempre disposto a deixar que se acheguem a Ele e,assim, permite à multidão entrar na casa em que estava. Logo aseguir começa a lhes ensinar, nem mesmo tomando tempo para alimentar-se. Sigamos, pois, o exemplo desta incansável devoção e completa abnegação, nós que freqüentemente estamos tão pouco dispostos a abrir as nossas portas aos estranhos, a permitir que nos perturbem ou que a rotina de nossos costumes seja alterada. Lembremos também que um visitante indesejável talvez nos tenha sido mandado para que possamos lhe falar da salvação de sua alma.Algumas pessoas sentem-se perturbadas acerca do significado do versículo 29. Elas temem haver proferido alguma vez, sem pensar, uma palavra pecaminosa que nunca poderá ser perdoada. Isso é interpretar mal a graça de Deus. "O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7). A blasfêmia contra o Espírito Santo foi o mais terrível pecado do qual o incrédulo povo de Israel se fez culpado. Esse povo atribuiu a Satanás o poder do Espírito Santo do qual o Senhor Jesus estava revestido. Isto era extremamente grave e nem mesmo tinha sentido lógico (v. 26).No último parágrafo, o Senhor distingue claramente aqueles a quem considera membros de Sua família. Fazer a vontade de Deus era, e ainda é, obedecer ao Senhor Jesus.

lunes, 22 de mayo de 2006

ESPIRITISMO

“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27).
Através da doutrina da reencarnação, o Espiritismo tira todos os méritos de Cristo como o Salvador da humanidade.
Para leitura:
Deuteronômio 18.9-14
9 – Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
10 – Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,
11 – nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos,
12 – pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, as lança fora de diante de ti.
13 – Perfeito serás, como o SENHOR, teu Deus.
14 – Por estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa.

I. História
1. As irmãs Fox. A doutrina da reencarnação é muito antiga; vem desde o hinduísmo, passando pela Grécia antiga. Foi em 1848, em Hydeville, Estados Unidos, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando, e ouvir pancadas na casa em que moravam. Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. Elas tiveram a sensação de estar se comunicando com o mundo invisível.
2. Allan Kardec. Seu nome verdadeiro era Hipolyte Léon Denizard Rivail, médico e professor francês. Nascido em 1804, lançou a sua primeira obra O Livro dos Espíritos, em 1857. Influenciado por um amigo, passou a freqüentar reuniões espíritas e, por fim, tornou-se médium. Em 1858, organizou em Paris a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Adotou o nome Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação.
3. No Brasil. Antes mesmo da morte de Kardec, em 1869, Luís Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, BA, o primeiro centro espírita, em 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual surgiram outros grupos. Dez anos depois, começaram a publicar a revista O Reformador que, ainda hoje, é o órgão oficial dos espíritas brasileiros.
4. Diversos grupos espíritas. Entre os grupos espíritas no Brasil, podemos mencionar, além do espiritismo kardecista, as seguintes ramificações: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Fraternidade Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, além dos cultos afro-brasileiros. Estes últimos não se consideram espíritas, mas Allan Kardec define, como espírita, todo aquele que crê na manifestação dos espíritos.
5. Legião da Boa Vontade. As mensagens dos programas dessa instituição parecem evangélicas, mas, como as demais seitas, o Jesus deles não é o mesmo revelado no Novo Testamento.
a) Doutrinas. Negam a personalidade do Espírito Santo e a infalibilidade da Bíblia, o parto de Maria e, portanto, a humanidade de Cristo. Por causa da sua crença na reencarnação, negam a deidade de Cristo e a doutrina do inferno.

II. Espiritismo X Cristianismo
1. Espiritismo e Cristianismo. Allan Kardec ensina que o espiritismo é a terceira revelação de Deus à humanidade. Segundo ele, Moisés foi a primeira, Cristo, a Segunda e Kardec a terceira. Na Bíblia, porém, há um abismo intransponível entre o Espiritismo e o Cristianismo.
2. Reencarnação. No mundo do ocultismo, outras palavras e expressões são usadas para designar a reencarnação: transmigração, renascimento, metempsicose.
a) Popularidade da crença. Hoje a crença na reencarnação tornou-se muito popular, inclusive porque ela (segundo eles) visa aperfeiçoar a humanidade no sentido moral, espiritual e até físico. Alguns deles crêem que a pessoa pode reencarnar-se num animal ou mesmo num inseto. Os adeptos de Hare Krishna, por exemplo, não matam uma barata, pois correm o risco de estar matando a avó. O kardecismo não crê na transmigração das almas; ensinam que os espíritos somente reencarnam-se em seres humanos, sejam estes homens ou mulheres.
b) O sofrimento humano. Os espíritas jactam-se de Ter a explicação para o fenômeno do sofrimento humano. Quem nasce com defeito físico, por exemplo, é sinal que está incluso na lei do carma. Isto é: uma espécie de lei complicada de causa e efeito. Essa pessoa está pagando o que fez em outras encarnações, e, assim, terá de prosseguir até aperfeiçoar-se. Por essa razão, procuram ser generosos, fundam creches e dão assistência aos necessitados. Reencarnações e boas obras são os meios para a salvação, segundo eles. Embora seja a nossa obrigação praticar as boas obras, precisamos entender, de uma vez por todas, que elas não salvam. A salvação vem única e exclusivamente através dos méritos de Jesus Cristo..
c) A resposta bíblica. A Bíblia diz que a reencarnação não existe (Hb 9.27), e que consultar os mortos é violar as leis de Deus (Lv 19.31; 20.27; 2 Rs 20.1,5,6; 23.24). quando os discípulos de Jesus perguntaram quem havia pecado, se o cego de nascença ou seus pais, a resposta de Jesus foi clara, destruindo completamente o argumento espírita: “Nem ele pecou, nem seus pais” (Jo 9.3). Além disso, seria muito cruel alguém padecer sem saber o por quê. Quanto a essa suposta encarnação, ninguém se lembra, porque simplesmente ela não existe. Os que alegam terem vivido noutras encarnações, entram em tantas contradições em seus relatos, demonstrando claramente que tudo isso não passa de um perigoso engano que pode custar, inclusive, a eternidade da pessoa. A salvação é pela fé em Jesus, e não pelas obras (Ef 2.8, 9; Tt 3.5). O sacrifício de Jesus pode salvar perfeitamente os que se aproximam dEle (Hb 7.25).

III. Passagens bíblicas utilizadas pelos kardecistas
1. Bíblia. Eles recusam a aceitar a Bíblia como a infalível Palavra de Deus, principalmente onde ela condena as práticas espíritas. Mas quando o assunto lhes interessa, aí resolvem citar a Bíblia. Mas suas interpretações bíblicas são esotéricas; completamente fora da hermenêutica sagrada.
2. Saul e a médium de En-Dor. Eles reivindicam o texto de 1 Samuel 28, onde se narra o episódio de Saul e a feiticeira, para consubstanciar suas crenças. Mas à luz do contexto bíblico, ela falou com os “deuses” que subiam e não com Samuel. Só depois que a médium viu o suposto Samuel é que reconheceu a Saul (1 Sm 28.12).
a) Saul consultou a feiticeira e não a Samuel. Deus não respondeu a Saul nem por sonhos, nem por Urim e nem por profeta (1 Sm 28.6). A Bíblia afirma que Saul consultou a “feiticeira” e não a Samuel nem ao Senhor (1 Cr 10.13, 14).
b) As profecias que não se cumpriram (1 Sm 28.19). “Amanhã tu e teus filhos estareis comigo”. Saul não morreu no dia seguinte, segundo a nota de rodapé da Bíblia Vida Nova. Ele morreu dezoito dias depois dessa sessão espírita. Também não morreram todos os seus filhos (1 Sm 2.8-10; 21.8) sobreviveram. Por outro lado, temos de convir que um desviado que se suicida não vai para o mesmo lugar onde se encontra um profeta de Deus. Saul, pois, não foi para junto de Samuel. Notemos ainda que ele não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele preferiu suicidar-se (1 Sm 28.19; 31.4). Mais tarde, os homens de Jabes-Gileade sepultaram-lhe o corpo (1 Sm 31.11-13). Deus não deixou cair por terra nenhuma palavra de Samuel (1 Sm 3.19). Por conseguinte, a entidade que dialogou com a feiticeira era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel, como acontece nas sessões espíritas ainda hoje.

3. Elias e João Batista (Mt 17.1-13). Os espíritas têm feito grandes alardes com relação a esta passagem para justificar a falsa doutrina da reencarnação. Eles, porém, não se dão conta de que Moisés morrera cerca de 1400 anos antes, reaparecendo como o mesmo Moisés, e não como uma reencarnação. Elias sequer morreu (2 Rs 2.11). João Batista veio na virtude e no espírito de Elias (Lc 1.1-17), pois se vestia como Elias: Vestes de pêlo e cinto de couro (2 Rs 1.8; Mt 3.4). Ambos eram homens do deserto (1 Rs 19.9, 10; Lc 1.80); eram de igual modo contundentes em suas palavras e pregavam contra reis ímpios (1 Rs 21.20-27; Mt 14.1-4). O próprio João, consciente de sua identidade e missão (Jo 1.26, 27, 32, 33) disse que não era Elias (Jo 1.21).

IV. O chamado baixo espiritismo
1. Cultos afro-brasileiros. Os cultos afro-brasileiros chegaram ao Brasil através dos escravos africanos, na era colonial. Os três principais grupos são: Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Eles não se consideram espíritas. O chamado alto espiritismo não lida com adivinhação, como búzios, quiromancia, nem com os diversos ramos da cartomancia e outras formas de adivinhação. A coluna vertebral desse ramo espírita é a reeencarnação e a necromancia condenadas pela Bíblia (Dt 18.11). Da mesma forma os cultos afro-brasileiros são feitiçarias, pois todos mexem com encantamentos, espíritos e magia (Dt 18.11). Isaías descreve com precisão essas práticas condenadas pela Palavra de Deus (Is 65.3-5).
2. Umbanda. Aqui, há uma mescla de raças. Há elementos indígenas – pajelança, bebidas, ervas para banhos, charutos, etc.; elementos africanos – candomblé; e elementos brancos – as imagens do catolicismo romano. Os orixás correspondem aos santos da Igreja Católica.
3. Candomblé. É um ramo tipicamente africano. Há variedades em suas práticas, porque vieram de várias regiões da África. Umbanda e candomblé são chamadas Xangô em alguns estados do Nordeste, como Alagoas e Pernambuco, e no agreste nordestino são conhecidos como Catimbó.
4. Quimbanda. É a magia negra. O deus principal deles é Exu, Lúcifer, Beelzebu e o próprio Satanás. O culto deles é prestado diretamente a Satanás. Diferentemente da Umbanda e do Candomblé, estes adoram a Satanás, mas de maneira disfarçada.
5. Conclusão. Os adeptos dos cultos afro-brasileiros são mais receptivos ao evangelho de Jesus do que os kardecistas. Os adeptos do chamado alto espiritismo são arrogantes e presunçosos. Eles acham que já tem o Evangelho Segundo Allan Kardec; e daí pensam que não precisam de Jesus.
A palavra espiritismo tem sua origem no vocábulo francês espiritisme. O Espiritismo é uma doutrina filosófico-religiosa baseada na crença da reencarnação e comunicação com os mortos. Estas duas doutrinas são absolutamente antibíblicas e anticristãs. As manifestações de cunho espírita remontam a épocas imemoriais no Brasil. Antes do descobrimento, os índios praticavam a pajelança. Depois vieram os portugueses, aparentemente cristãos, mas comprometidos com a bruxaria praticada na Europa. Por fim, vieram os escravos oriundos da África com suas práticas animistas e fetiches.
Quatro foram os contingentes que contribuíram para a formação dos cultos afros: o catolicismo lusitano, a crendice ameríndia, o fetichismo africano e o espiritismo de Kardec. Deste amálgama, brotou uma religiosidade que tantas almas vem escravizando nestes séculos de Brasil. Para alguns, ela não passa de folclore. Todavia é um culto declarado ao demônio. Nota-se, pois, que a principal característica dos cultos afros é o sincretismo que, segundo Eugene Nida, envolve uma acomodação de conteúdo, uma síntese das crenças e uma amalgamação das cosmovisões de tal forma a prover algumas bases comuns para a construção de um novo sistema ou uma nova abordagem.
a) O catolicismo lusitano. O catolicismo romano amalgamou-se rapidamente às religiões ameríndias. Afinal, precisavam os colonizadores encontrar um meio de salvar a alma do gentio que, naquela época, podia ser contado aos milhões em solo brasílico. Infelizmente não era intenção da igreja romana ganhar a alma do índio; escraviza-lo era a sua intenção. Ainda com as experiências do Tribunal do Santo Ofício vivas em sua mente, os povos donos da terra utilizavam-se dos mesmos recursos para submeter o pagão que habitava este paraíso. Nesta tranculturação, foram os lusitanos absorvendo o paganismo que tentavam destruir.
b) A crendice ameríndia. Embora subjulgados, os índios que aqui viviam provaram que a sua religião não podia ser facilmente vencida pelo homem branco. Suas lendas e tradições tinham uma força muito grande; nascidas num cenário rude e floral, acabaram por influenciar o poderoso catolicismo romano. O que dizer dos espantos e medos de nossos matutos? Não são um retrato fiel das crenças das diversas nações índias? A religião indígena era muito rudimentar e impregnada de magia. Nossos selvagens julgavam-se filhos de Guaraci, a mãe de todos os homens. Eles acreditavam que Jaci era a criadora dos vegetais. Mas, quem eram Guaraci e Jaci? O sol e a lua, simplesmente. Para alimentar sua vida livre e concupiscente, rendiam homenagens a Rudá, que era o deus encarregado do amor e da reprodução. Como os outros seres humanos, eles acreditavam também na existência do mal. Quando a noite chegava, recolhiam-se amedrontados. Jurupari já estava à espreita para infundir-lhes pesadelos e apertar a garganta de suas crianças.
Além de Jurupari, os índios brasileiros temiam ainda outros espíritos e demônios. Para que os espíritos malignos não se apossassem de seus corpos, eles pintavam as entranhas com cores fortes. O vermelho era a cor predileta. Por ocasião das cerimônias fúnebres, seus cuidados redobravam-se. O sacerdote das várias religiões indígenas era o pagé que, segundo Capistrano de Abreu, curava os doentes, dava ou tirava a saúde, roubava e escondia a alma de quem o ofendesse. Se algum sucesso obtinham na cura das enfermidades, devia-se ao conhecimento que conservavam das ervas medicinais. A cura, porém, não era a regra; constituía-se uma feliz exceção naquele mundo de superstições e misérias espirituais.
c) O fetichismo africano. Já no Brasil, os africanos começaram a acomodar o seu fetichismo ao catolicismo e às religiões ameríndias. Mais tarde, fariam o mesmo com o espiritismo kardecista. Aliás, o fenômeno da acomodação não é novo. Na história do povo de Israel, podemos ver claramente uma tentativa de acomodar o culto mosaico às religiões vizinhas. E, por pouco os idólatras não conseguem o seu intento. Foi necessário os profetas bradarem eloqüentemente para impedir degenerescência da religião mosaica. Ora, com a Igreja Católica Romana nunca teve qualquer preocupação profética, pois ela mesma é o produtos de várias acomodações, foram os escravos adaptando-se ao universo religioso que se formava no Brasil. Eram influenciados pelo catolicismo; influenciavam o catolicismo. E, assim, muitas entidades africanas passaram a ser identificadas com santos católicos e com personagens do panteão ameríndio. Oxalá, a principal divindade dos iorubas baianos, assimilou-se a Cristo. Ogum, a São Jorge. Xangô, a São Jerônimo. E, Yemanjá, a Nossa Senhora.
Escreve o sociólogo Arthur Ramos a respeito de Yemanjá: “As deusas-mães nos chegaram ao Brasil por intermédio de Yemanjá. Com Yemanjá vieram mais dois orixás iorubanos: Oxun e Anhanburucxu. No Brasil houve uma forte confluência mítica: com as deusas-mães, sereias do paganismo supérsite europeu, as nossas senhoras católicas e as iaras ameríndias.
d) O Espiritismo europeu. Na formação das religiões afros, muito contribuíram as doutrinas espíritas sistematizadas pelo francês Allan Kardec. Embora uma das religiões mais antigas, o espiritismo carecia de alguém como Kardec para dar-lhe um corpo doutrinal que, à primeira vista, pode até impressionar. No entanto, sua inconsistência é mais do que flagrante. Foi essa crença na encarnação e na comunicação com o mundo dos mortos que levou os escravos a terem um ingrediente a mais neste cadinho de fetichismo, idolatria e crenças mitológicas, que deu origem ao que popularmente chamamos de macumba.
Emboras não o admitam os espíritas, as crenças de Kardec estão intimamente ligadas às religiões afras. Se pudermos estabelecer um paralelo entre o Espiritismo e a macumba, fa-lo-íamos desta forma: a macumba é o espiritismo sacerdótico e ritual; e, o espiritismo, a macumba sem a liturgia cruenta. Por mais que os seguidores de Kardec queiram mostrar as diferenças entre a sua religião e as religiões afras, na essência elas não existem: desprezam ambas o bondoso Deus e aferram-se às doutrinas de demônios; substituem a mediação de Cristo por medianeiros que não existem, pois frutos da imaginação do ser humano caído da graça de Deus.
A macumba, como vimos, é o resultado das quatro vertentes que entraram na composição do povo brasileiro. Sociologicamente falando, pode-se até explicar o fenômeno dos cultos afros em nossa pátria. Mas, quando buscamos a sua origem, descobrimos que o mesmo espírito que atuou nos sacerdotes de Baal, continua a comandar os terreiros de macumba e de candomblé. Os nomes são diferentes; diferentes também os rituais. O espírito, porém, é o mesmo: contrário a Deus e aos seus mandamentos.

ESPIRITISMO

“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27).
Através da doutrina da reencarnação, o Espiritismo tira todos os méritos de Cristo como o Salvador da humanidade.
Para leitura:
Deuteronômio 18.9-14
9 – Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
10 – Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,
11 – nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos,
12 – pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, as lança fora de diante de ti.
13 – Perfeito serás, como o SENHOR, teu Deus.
14 – Por estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa.

I. História
1. As irmãs Fox. A doutrina da reencarnação é muito antiga; vem desde o hinduísmo, passando pela Grécia antiga. Foi em 1848, em Hydeville, Estados Unidos, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando, e ouvir pancadas na casa em que moravam. Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. Elas tiveram a sensação de estar se comunicando com o mundo invisível.
2. Allan Kardec. Seu nome verdadeiro era Hipolyte Léon Denizard Rivail, médico e professor francês. Nascido em 1804, lançou a sua primeira obra O Livro dos Espíritos, em 1857. Influenciado por um amigo, passou a freqüentar reuniões espíritas e, por fim, tornou-se médium. Em 1858, organizou em Paris a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Adotou o nome Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação.
3. No Brasil. Antes mesmo da morte de Kardec, em 1869, Luís Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, BA, o primeiro centro espírita, em 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual surgiram outros grupos. Dez anos depois, começaram a publicar a revista O Reformador que, ainda hoje, é o órgão oficial dos espíritas brasileiros.
4. Diversos grupos espíritas. Entre os grupos espíritas no Brasil, podemos mencionar, além do espiritismo kardecista, as seguintes ramificações: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Fraternidade Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, além dos cultos afro-brasileiros. Estes últimos não se consideram espíritas, mas Allan Kardec define, como espírita, todo aquele que crê na manifestação dos espíritos.
5. Legião da Boa Vontade. As mensagens dos programas dessa instituição parecem evangélicas, mas, como as demais seitas, o Jesus deles não é o mesmo revelado no Novo Testamento.
a) Doutrinas. Negam a personalidade do Espírito Santo e a infalibilidade da Bíblia, o parto de Maria e, portanto, a humanidade de Cristo. Por causa da sua crença na reencarnação, negam a deidade de Cristo e a doutrina do inferno.

II. Espiritismo X Cristianismo
1. Espiritismo e Cristianismo. Allan Kardec ensina que o espiritismo é a terceira revelação de Deus à humanidade. Segundo ele, Moisés foi a primeira, Cristo, a Segunda e Kardec a terceira. Na Bíblia, porém, há um abismo intransponível entre o Espiritismo e o Cristianismo.
2. Reencarnação. No mundo do ocultismo, outras palavras e expressões são usadas para designar a reencarnação: transmigração, renascimento, metempsicose.
a) Popularidade da crença. Hoje a crença na reencarnação tornou-se muito popular, inclusive porque ela (segundo eles) visa aperfeiçoar a humanidade no sentido moral, espiritual e até físico. Alguns deles crêem que a pessoa pode reencarnar-se num animal ou mesmo num inseto. Os adeptos de Hare Krishna, por exemplo, não matam uma barata, pois correm o risco de estar matando a avó. O kardecismo não crê na transmigração das almas; ensinam que os espíritos somente reencarnam-se em seres humanos, sejam estes homens ou mulheres.
b) O sofrimento humano. Os espíritas jactam-se de Ter a explicação para o fenômeno do sofrimento humano. Quem nasce com defeito físico, por exemplo, é sinal que está incluso na lei do carma. Isto é: uma espécie de lei complicada de causa e efeito. Essa pessoa está pagando o que fez em outras encarnações, e, assim, terá de prosseguir até aperfeiçoar-se. Por essa razão, procuram ser generosos, fundam creches e dão assistência aos necessitados. Reencarnações e boas obras são os meios para a salvação, segundo eles. Embora seja a nossa obrigação praticar as boas obras, precisamos entender, de uma vez por todas, que elas não salvam. A salvação vem única e exclusivamente através dos méritos de Jesus Cristo..
c) A resposta bíblica. A Bíblia diz que a reencarnação não existe (Hb 9.27), e que consultar os mortos é violar as leis de Deus (Lv 19.31; 20.27; 2 Rs 20.1,5,6; 23.24). quando os discípulos de Jesus perguntaram quem havia pecado, se o cego de nascença ou seus pais, a resposta de Jesus foi clara, destruindo completamente o argumento espírita: “Nem ele pecou, nem seus pais” (Jo 9.3). Além disso, seria muito cruel alguém padecer sem saber o por quê. Quanto a essa suposta encarnação, ninguém se lembra, porque simplesmente ela não existe. Os que alegam terem vivido noutras encarnações, entram em tantas contradições em seus relatos, demonstrando claramente que tudo isso não passa de um perigoso engano que pode custar, inclusive, a eternidade da pessoa. A salvação é pela fé em Jesus, e não pelas obras (Ef 2.8, 9; Tt 3.5). O sacrifício de Jesus pode salvar perfeitamente os que se aproximam dEle (Hb 7.25).

III. Passagens bíblicas utilizadas pelos kardecistas
1. Bíblia. Eles recusam a aceitar a Bíblia como a infalível Palavra de Deus, principalmente onde ela condena as práticas espíritas. Mas quando o assunto lhes interessa, aí resolvem citar a Bíblia. Mas suas interpretações bíblicas são esotéricas; completamente fora da hermenêutica sagrada.
2. Saul e a médium de En-Dor. Eles reivindicam o texto de 1 Samuel 28, onde se narra o episódio de Saul e a feiticeira, para consubstanciar suas crenças. Mas à luz do contexto bíblico, ela falou com os “deuses” que subiam e não com Samuel. Só depois que a médium viu o suposto Samuel é que reconheceu a Saul (1 Sm 28.12).
a) Saul consultou a feiticeira e não a Samuel. Deus não respondeu a Saul nem por sonhos, nem por Urim e nem por profeta (1 Sm 28.6). A Bíblia afirma que Saul consultou a “feiticeira” e não a Samuel nem ao Senhor (1 Cr 10.13, 14).
b) As profecias que não se cumpriram (1 Sm 28.19). “Amanhã tu e teus filhos estareis comigo”. Saul não morreu no dia seguinte, segundo a nota de rodapé da Bíblia Vida Nova. Ele morreu dezoito dias depois dessa sessão espírita. Também não morreram todos os seus filhos (1 Sm 2.8-10; 21.8) sobreviveram. Por outro lado, temos de convir que um desviado que se suicida não vai para o mesmo lugar onde se encontra um profeta de Deus. Saul, pois, não foi para junto de Samuel. Notemos ainda que ele não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele preferiu suicidar-se (1 Sm 28.19; 31.4). Mais tarde, os homens de Jabes-Gileade sepultaram-lhe o corpo (1 Sm 31.11-13). Deus não deixou cair por terra nenhuma palavra de Samuel (1 Sm 3.19). Por conseguinte, a entidade que dialogou com a feiticeira era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel, como acontece nas sessões espíritas ainda hoje.

3. Elias e João Batista (Mt 17.1-13). Os espíritas têm feito grandes alardes com relação a esta passagem para justificar a falsa doutrina da reencarnação. Eles, porém, não se dão conta de que Moisés morrera cerca de 1400 anos antes, reaparecendo como o mesmo Moisés, e não como uma reencarnação. Elias sequer morreu (2 Rs 2.11). João Batista veio na virtude e no espírito de Elias (Lc 1.1-17), pois se vestia como Elias: Vestes de pêlo e cinto de couro (2 Rs 1.8; Mt 3.4). Ambos eram homens do deserto (1 Rs 19.9, 10; Lc 1.80); eram de igual modo contundentes em suas palavras e pregavam contra reis ímpios (1 Rs 21.20-27; Mt 14.1-4). O próprio João, consciente de sua identidade e missão (Jo 1.26, 27, 32, 33) disse que não era Elias (Jo 1.21).

IV. O chamado baixo espiritismo
1. Cultos afro-brasileiros. Os cultos afro-brasileiros chegaram ao Brasil através dos escravos africanos, na era colonial. Os três principais grupos são: Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Eles não se consideram espíritas. O chamado alto espiritismo não lida com adivinhação, como búzios, quiromancia, nem com os diversos ramos da cartomancia e outras formas de adivinhação. A coluna vertebral desse ramo espírita é a reeencarnação e a necromancia condenadas pela Bíblia (Dt 18.11). Da mesma forma os cultos afro-brasileiros são feitiçarias, pois todos mexem com encantamentos, espíritos e magia (Dt 18.11). Isaías descreve com precisão essas práticas condenadas pela Palavra de Deus (Is 65.3-5).
2. Umbanda. Aqui, há uma mescla de raças. Há elementos indígenas – pajelança, bebidas, ervas para banhos, charutos, etc.; elementos africanos – candomblé; e elementos brancos – as imagens do catolicismo romano. Os orixás correspondem aos santos da Igreja Católica.
3. Candomblé. É um ramo tipicamente africano. Há variedades em suas práticas, porque vieram de várias regiões da África. Umbanda e candomblé são chamadas Xangô em alguns estados do Nordeste, como Alagoas e Pernambuco, e no agreste nordestino são conhecidos como Catimbó.
4. Quimbanda. É a magia negra. O deus principal deles é Exu, Lúcifer, Beelzebu e o próprio Satanás. O culto deles é prestado diretamente a Satanás. Diferentemente da Umbanda e do Candomblé, estes adoram a Satanás, mas de maneira disfarçada.
5. Conclusão. Os adeptos dos cultos afro-brasileiros são mais receptivos ao evangelho de Jesus do que os kardecistas. Os adeptos do chamado alto espiritismo são arrogantes e presunçosos. Eles acham que já tem o Evangelho Segundo Allan Kardec; e daí pensam que não precisam de Jesus.
A palavra espiritismo tem sua origem no vocábulo francês espiritisme. O Espiritismo é uma doutrina filosófico-religiosa baseada na crença da reencarnação e comunicação com os mortos. Estas duas doutrinas são absolutamente antibíblicas e anticristãs. As manifestações de cunho espírita remontam a épocas imemoriais no Brasil. Antes do descobrimento, os índios praticavam a pajelança. Depois vieram os portugueses, aparentemente cristãos, mas comprometidos com a bruxaria praticada na Europa. Por fim, vieram os escravos oriundos da África com suas práticas animistas e fetiches.
Quatro foram os contingentes que contribuíram para a formação dos cultos afros: o catolicismo lusitano, a crendice ameríndia, o fetichismo africano e o espiritismo de Kardec. Deste amálgama, brotou uma religiosidade que tantas almas vem escravizando nestes séculos de Brasil. Para alguns, ela não passa de folclore. Todavia é um culto declarado ao demônio. Nota-se, pois, que a principal característica dos cultos afros é o sincretismo que, segundo Eugene Nida, envolve uma acomodação de conteúdo, uma síntese das crenças e uma amalgamação das cosmovisões de tal forma a prover algumas bases comuns para a construção de um novo sistema ou uma nova abordagem.
a) O catolicismo lusitano. O catolicismo romano amalgamou-se rapidamente às religiões ameríndias. Afinal, precisavam os colonizadores encontrar um meio de salvar a alma do gentio que, naquela época, podia ser contado aos milhões em solo brasílico. Infelizmente não era intenção da igreja romana ganhar a alma do índio; escraviza-lo era a sua intenção. Ainda com as experiências do Tribunal do Santo Ofício vivas em sua mente, os povos donos da terra utilizavam-se dos mesmos recursos para submeter o pagão que habitava este paraíso. Nesta tranculturação, foram os lusitanos absorvendo o paganismo que tentavam destruir.
b) A crendice ameríndia. Embora subjulgados, os índios que aqui viviam provaram que a sua religião não podia ser facilmente vencida pelo homem branco. Suas lendas e tradições tinham uma força muito grande; nascidas num cenário rude e floral, acabaram por influenciar o poderoso catolicismo romano. O que dizer dos espantos e medos de nossos matutos? Não são um retrato fiel das crenças das diversas nações índias? A religião indígena era muito rudimentar e impregnada de magia. Nossos selvagens julgavam-se filhos de Guaraci, a mãe de todos os homens. Eles acreditavam que Jaci era a criadora dos vegetais. Mas, quem eram Guaraci e Jaci? O sol e a lua, simplesmente. Para alimentar sua vida livre e concupiscente, rendiam homenagens a Rudá, que era o deus encarregado do amor e da reprodução. Como os outros seres humanos, eles acreditavam também na existência do mal. Quando a noite chegava, recolhiam-se amedrontados. Jurupari já estava à espreita para infundir-lhes pesadelos e apertar a garganta de suas crianças.
Além de Jurupari, os índios brasileiros temiam ainda outros espíritos e demônios. Para que os espíritos malignos não se apossassem de seus corpos, eles pintavam as entranhas com cores fortes. O vermelho era a cor predileta. Por ocasião das cerimônias fúnebres, seus cuidados redobravam-se. O sacerdote das várias religiões indígenas era o pagé que, segundo Capistrano de Abreu, curava os doentes, dava ou tirava a saúde, roubava e escondia a alma de quem o ofendesse. Se algum sucesso obtinham na cura das enfermidades, devia-se ao conhecimento que conservavam das ervas medicinais. A cura, porém, não era a regra; constituía-se uma feliz exceção naquele mundo de superstições e misérias espirituais.
c) O fetichismo africano. Já no Brasil, os africanos começaram a acomodar o seu fetichismo ao catolicismo e às religiões ameríndias. Mais tarde, fariam o mesmo com o espiritismo kardecista. Aliás, o fenômeno da acomodação não é novo. Na história do povo de Israel, podemos ver claramente uma tentativa de acomodar o culto mosaico às religiões vizinhas. E, por pouco os idólatras não conseguem o seu intento. Foi necessário os profetas bradarem eloqüentemente para impedir degenerescência da religião mosaica. Ora, com a Igreja Católica Romana nunca teve qualquer preocupação profética, pois ela mesma é o produtos de várias acomodações, foram os escravos adaptando-se ao universo religioso que se formava no Brasil. Eram influenciados pelo catolicismo; influenciavam o catolicismo. E, assim, muitas entidades africanas passaram a ser identificadas com santos católicos e com personagens do panteão ameríndio. Oxalá, a principal divindade dos iorubas baianos, assimilou-se a Cristo. Ogum, a São Jorge. Xangô, a São Jerônimo. E, Yemanjá, a Nossa Senhora.
Escreve o sociólogo Arthur Ramos a respeito de Yemanjá: “As deusas-mães nos chegaram ao Brasil por intermédio de Yemanjá. Com Yemanjá vieram mais dois orixás iorubanos: Oxun e Anhanburucxu. No Brasil houve uma forte confluência mítica: com as deusas-mães, sereias do paganismo supérsite europeu, as nossas senhoras católicas e as iaras ameríndias.
d) O Espiritismo europeu. Na formação das religiões afros, muito contribuíram as doutrinas espíritas sistematizadas pelo francês Allan Kardec. Embora uma das religiões mais antigas, o espiritismo carecia de alguém como Kardec para dar-lhe um corpo doutrinal que, à primeira vista, pode até impressionar. No entanto, sua inconsistência é mais do que flagrante. Foi essa crença na encarnação e na comunicação com o mundo dos mortos que levou os escravos a terem um ingrediente a mais neste cadinho de fetichismo, idolatria e crenças mitológicas, que deu origem ao que popularmente chamamos de macumba.
Emboras não o admitam os espíritas, as crenças de Kardec estão intimamente ligadas às religiões afras. Se pudermos estabelecer um paralelo entre o Espiritismo e a macumba, fa-lo-íamos desta forma: a macumba é o espiritismo sacerdótico e ritual; e, o espiritismo, a macumba sem a liturgia cruenta. Por mais que os seguidores de Kardec queiram mostrar as diferenças entre a sua religião e as religiões afras, na essência elas não existem: desprezam ambas o bondoso Deus e aferram-se às doutrinas de demônios; substituem a mediação de Cristo por medianeiros que não existem, pois frutos da imaginação do ser humano caído da graça de Deus.
A macumba, como vimos, é o resultado das quatro vertentes que entraram na composição do povo brasileiro. Sociologicamente falando, pode-se até explicar o fenômeno dos cultos afros em nossa pátria. Mas, quando buscamos a sua origem, descobrimos que o mesmo espírito que atuou nos sacerdotes de Baal, continua a comandar os terreiros de macumba e de candomblé. Os nomes são diferentes; diferentes também os rituais. O espírito, porém, é o mesmo: contrário a Deus e aos seus mandamentos.

Lição Bíblica 24

Marcos 3.1-19
1 De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha ressequida uma das mãos.
2 E estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado, a fim de o acusarem.
3 E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio!
4 Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio.
5 Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu -a, e a mão lhe foi restaurada.
6 Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra ele, em como lhe tirariam a vida.
7 Retirou-se Jesus com os seus discípulos para os lados do mar. Seguia -o da Galiléia uma grande multidão. Também da Judéia,
8 de Jerusalém, da Iduméia, dalém do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom uma grande multidão, sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter com ele.
9 Então, recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem.
10 Pois curava a muitos, de modo que todos os que padeciam de qualquer enfermidade se arrojavam a ele para o tocar.
11 Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e exclamavam: Tu és o Filho de Deus!
12 Mas Jesus lhes advertia severamente que o não expusessem à publicidade.
13 Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele.
14 Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar
15 e a exercer a autoridade de expelir demônios.
16 Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro;
17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer: filhos do trovão;
18 André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote,19 e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.

Ocorre uma segunda cura na sinagoga de Cafarnaum e de novo num dia de sábado (1:21). A esse enfermo, cuja mão está ressequida, o Senhor pede que faça precisamente aquilo que é incapaz de fazer. Mas, ao começar a obedecer, ele dá prova de sua fé, e é esta fé que permite ao Senhor curá-lo. Observemos a dureza de coração dos que estão presentes. Em lugar de se alegrarem com o homem que foi curado e admirar o poder do Senhor, esses homens malvados tomam esse milagre como pretexto para tentar matá-LO. Ele, porém, prossegue com Seu ministério de graça, e a multidão, composta praticamente de estrangeiros de Tiro e Sidom (e até de edomitas), continua afluindo a Ele para ouvi-LO e obter a cura.
Depois Ele escolhe doze discípulos e os nomeia "para estarem com ele e para os enviar a pregar" (3:14 - compare com João 15:16). Estar com o Senhor Jesus: que imenso privilégio e, ao mesmo tempo, a condição indispensável para poder ser enviado em seguida. Como executar qualquer serviço sem que antes tenhamos recebido a direção do Senhor? (Jeremias 23:21-22).
Neste Evangelho, cada um dos doze discípulos é mencionado individualmente, com a finalidade de nos fazer recordar que um servo deve depender direta e pessoalmente de Seu Senhor para receber orientação e ajuda.

domingo, 21 de mayo de 2006

Lição Bíblica 23

Marcos 2.18-28
18 Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?
19 Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar.
20 Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; e, nesse tempo, jejuarão.
21 Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo novo tira parte da veste velha, e fica maior a rotura.
22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.
23 Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e os discípulos, ao passarem, colhiam espigas.
24 Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados?
25 Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros?
26 Como entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele?
27 E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;
28 de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.

Se a palavra que distingue o Servo perfeito é "imediatamente (ou logo)", a dos judeus incrédulos é "por quê?" (v. 7,16,18,24). Ao ser interrogado acerca do jejum, o Senhor Jesus explica que se trata de uma manifestação de tristeza e que, conseqüentemente, não seria apropriado enquanto Ele estivesse com os Seus. Não devia ser a Sua vinda um motivo de grande alegria para todo o povo, como o anjo havia anunciado? (Lucas 2:10). Então Jesus aproveita esta oportunidade para reforçar o contraste entre as regras e as tradições do Judaísmo com o Evangelho da graça que é disponível gratuitamente, o qual Ele tinha vindo lhes trazer. Por desgraça, o homem - e não só o judeu - prefere as formas religiosas à graça de Deus porque elas lhe permitem gozar de uma boa reputação aos olhos de outras pessoas, ao mesmo tempo em que ele continua fazendo a sua própria vontade. Em contrapartida, o versículo 22 dá a entender que o cristão é um homem completamente renovado. Se seu coração está mudado e é um novo gozo que o preenche agora, seu comportamento exterior deve, necessariamente, ser também transformado.
Os fariseus censuravam os discípulos por colherem espigas no dia de sábado. O homem sempre se desvia do propósito que Deus lhe tem dado. O sábado era uma graça concedida a Israel, mas este povo transformou-a em jugo tal que ampliou ainda mais sua escravidão moral, como disse Pedro em Atos 15:10: "um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós".

Lição Bíblica 22

Marcos 2.1-17
1 Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa.
2 Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra.
3 Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens.
4 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente.
5 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados.
6 Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração:
7 Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?
8 E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
9 Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados-- disse ao paralítico:
11 Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
12 Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!
13 De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava.
14 Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.
15 Achando-se Jesus à mesa na casa de Levi, estavam juntamente com ele e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam.
16 Os escribas dos fariseus, vendo -o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
17 Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores.

Na casa em Cafarnaum, o Senhor Jesus Se dá a conhecer, segundo o Salmo 103:3, como Aquele que perdoa todas as nossas iniqüidades e que sara todas as nossas enfermidades. As duas declarações deste Salmo são por Ele cumpridas na vida do paralítico como um testemunho para todos. Sim, Aquele que perdoa os pecados - uma obra espiritual - e que dá uma prova material dessa obra, também curando a enfermidade, só pode ser o Senhor (Jeová), o Deus de Israel.
Os publicanos arrecadavam impostos para os romanos, atividade que lhes proporcionava riqueza (pois lhes tocava uma parte do arrecadado), mas também o desprezo da parte de seus compatriotas. O Senhor, porém, ao chamar Levi e ao aceitar o seu convite para comer em sua casa, mostra que não despreza nem rejeita ninguém. Pelo contrário, Ele veio buscar os pecadores notórios, aqueles que não ocultam o seu estado (1 Timóteo 1:15). Ele Se assenta à mesa com eles, fazendo-Se Amigo deles. Desde a queda, o homem tem medo de Deus e foge d'Ele por estar sua consciência "pesada". Assim, o primeiro esforço de Deus, antes de salvar a Sua criatura, foi aproximar-Se dela e ganhar a sua confiança. Isso é o que o Senhor Jesus fez, ao humilhar-Se a ponto de identificar-Se com o homem miserável a fim de fazê-lo compreender que Deus o ama.

Lição Bíblica 21

Marcos 1.29-45
29 E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André.
30 A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela.
31 Então, aproximando-se, tomou -a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los.
32 À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoninhados.
33 Toda a cidade estava reunida à porta.
34 E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era.
35 Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.
36 Procuravam-no diligentemente Simão e os que com ele estavam.
37 Tendo -o encontrado, lhe disseram: Todos te buscam.
38 Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim.
39 Então, foi por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas deles e expelindo os demônios.
40 Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me.
41 Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou -o e disse-lhe: Quero, fica limpo!
42 No mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo.
43 Fazendo-lhe, então, veemente advertência, logo o despediu
44 e lhe disse: Olha, não digas nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para servir de testemunho ao povo.
45 Mas, tendo ele saído, entrou a propalar muitas coisas e a divulgar a notícia, a ponto de não mais poder Jesus entrar publicamente em qualquer cidade, mas permanecia fora, em lugares ermos; e de toda parte vinham ter com ele.

Depois da sinagoga em Cafarnaum, agora é a casa de Simão e André que se torna o cenário de um milagre da graça. O Senhor Jesus está sempre pronto a ser acolhido em nossas casas e a fazer com que experimentemos a Sua libertação, os Seus cuidados. Façamos como os discípulos: digamos a Ele tudo o que nos preocupa! (v. 30). Logo que a sogra de Simão foi curada, ela se apressou em servir ao Senhor e aos Seus seguidores. Não tinha ela diante de seus próprios olhos o maior exemplo de serviço?
A noite se aproximava; mas, para um Servo tão consagrado, o dia ainda não terminara. Trouxeram-Lhe os enfermos, e incansavelmente os alivia de sua dor, curando-os. Qual era o segredo desta maravilhosa atividade? De onde o Senhor Jesus estava sempre obtendo a renovação de Suas forças? O versículo 35 nos revela que era de estar em comunhão com Seu Deus. Observe como este Homem perfeito começa o Seu dia (compare com Isaías 50:4): em oração, em comunhão com Deus. E, ao notar que Sua popularidade começa a crescer, deixa a multidão que tão-somente estava curiosa para ver Seus milagres e vai pregar o Evangelho noutra parte.
Mais adiante o Senhor Jesus cura um leproso e lhe diz exatamente como deve dar o seu testemunho, um testemunho segundo as Escrituras (v. 44; Levítico 14). Infelizmente, o homem age segundo seus próprios pensamentos, o que impede a obra de Deus naquela cidade.

jueves, 18 de mayo de 2006

Mensagem

(Êxodo 20.1-6)
1 ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa daservidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há emcima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus,sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceirae quarta geração daqueles que me odeiam.
6 E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meusmandamentos.
e mais:
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar ooutro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus ea Mamom. (Mateus 6 : 24)
Não é possivel aceitar coisas que não são de Deus; fazendo isso derramo essamaldição por sobre minha cabeça também. Antes, sim, apregôo unica eexclusivamente o que bendiz do Senhor, não me afastando desse ensino, pelaminha salvação e das pessoas que esse evangelho ouvem.

miércoles, 17 de mayo de 2006

Lição Bíblica 20

Mateus 28.1-20
1 No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
2 E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela.
3 O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve.
4 E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos.
5 Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado.
6 Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia.
7 Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo!
8 E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.
9 E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram.
10 Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia e lá me verão.
11 E, indo elas, eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera.
12 Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados,
13 recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos.
14 Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança.
15 Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.
16 Seguiram os onze discípulos para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes designara.
17 E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

É a manhã triunfal da ressurreição. Por meio dela, Deus rende um brilhante testemunho à perfeição da Vítima e à completa satisfação que Ele encontra na obra cumprida. A escolta, posta diante do sepulcro, longe de poder opor-se a esse maravilhoso acontecimento, é desta um testemunho involuntário - e abismado (Salmo 48:5). Porém os sacerdotes, totalmente endurecidos, compram a consciência desses homens como já tinham feito com Judas.
Chegando ao sepulcro, as mulheres recebem a mensagem dos anjos. Com o coração ao mesmo tempo cheio de temor e de alegria, apressam-se a comunicá-la aos discípulos. É então que se deparam com o próprio Senhor.
Depois Ele aparece aos onze discípulos no lugar que lhes havia indicado, a Galiléia. Nos versículos 19 e 20, Ele lhes dá ordens a cumprir, que são tanto mais importantes por serem a Sua última vontade expressa. Não esqueçamos que nós mesmos também temos a imensa responsabilidade de testemunhar do Evangelho, é também de guardar tudo aquilo que Ele nos ordenou em Sua Palavra (v. 20). Ele deixou também uma promessa, válida para todos os redimidos: "Estou convosco todos os dias". O evangelho termina como havia começado: "... e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)" (cap. 1:23).

martes, 16 de mayo de 2006

Lição Bíblica 19

Mateus 27.50-66
50 E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito.
51 Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas;
52 abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam,ressuscitaram;
53 e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
54 O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.
55 Estavam ali muitas mulheres, observando de longe; eram as que vinham seguindo a Jesus desde a Galiléia, para o servirem;
56 entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José,e a mulher de Zebedeu.
57 Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.
58 Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então,Pilatos mandou que lho fosse entregue.
59 E José, tomando o corpo, envolveu -o num pano limpo de linho
60 e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e,rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.
61 Achavam-se ali, sentadas em frente da sepultura, Maria Madalena e a outra Maria.
62 No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos,
63 disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro,enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
64 Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro.
65 Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer.
66 Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta.

A obra da expiação foi cumprida, a vitória foi conquistada. Com um poderoso grito de triunfo, Cristo entra na morte. Deus dá ainda outras provas dessa vitória: rasga o véu do templo de alto a baixo,consagrando um "novo e vivo caminho" pelo qual, daquele momento em diante, o homem pode penetrar "com liberdade" em Sua presença(Hebreus 10:19-21). Abre também os sepulcros, e a morte, vencida,teve de devolver alguns de seus cativos.Depois Deus zela pela honra de Seu próprio Filho. Conforme a profecia, Jesus ocupa o túmulo de um homem rico, o qual,piedosamente, cuidou do Seu sepultamento (Isaías 53:9). Com exceção desse José de Arimatéia, Mateus não mostra nenhum outro discípulo presente nessa hora. Por sua vez, algumas mulheres, cuja devoção é digna de nota, têm o privilégio de estar ali. Do princípio ao fim deste evangelho, o ódio do homem perseguiu ao Senhor Jesus. Em Seu nascimento, o ódio foi manifestado em Herodes.Perseguiu-O até o túmulo, que agora está sob vigia e selado cautelosamente pelos líderes religiosos dos judeus. Mas tanto os soldados, o selo, como as pedras são vãs precauções; servirão, de fato, somente para evidenciar ainda mais a realidade da ressurreição.Há apenas um triste detalhe aqui: os inimigos do Senhor lembram-se de algo que os próprios discípulos tinham esquecido! (v. 63).

lunes, 15 de mayo de 2006

Para reflexão

Romanos 12.10-19
10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros;
11 não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
13 acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade;
14 abençoai aos que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis;
15 alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram;
16 sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altivas mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios aos vossos olhos;
17 a ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas dignas, perante todos os homens.
18 Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.
19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor.

Cada dia que passa mais e mais vemos o que o ódio e a corrupção do ser humano provoca. Mesmo nesses momentos delicados não nos esqueçamos da Palavra do Senhor, não maldizendo aqueles que nos perseguem ou nos trazem repentina tribulação. Aquele que é firme na Rocha, na pedra angular rejeitada pelos edificadores sempre tem a vitória. É hora de dobrar o joelho e orar por estes também, para que a justiça de Deus venha sobre eles. Vemos a violencia crescente em São Paulo que assola o estado e não descartado que se espalhe, não será por força da violência que se resolve isso, e sim pela intercessão de nós, cristãos, pela vida destas pessoas, e dos irmãos que se arrependeram das más obras que praticaram e ali encarcerados também estão. Amai-vos uns aos outros como Cristo também amou a mim e a ti, ainda pecadores.Paz seja contigo

Lição Bíblica 18

Mateus 27.32-49
32 Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz.
33 E, chegando a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira,
34 deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando -o, não o quis beber.
35 Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte.
36 E, assentados ali, o guardavam.
37 Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.
38 E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda.
39 Os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo:
40 Ó tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz!
41 De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:
42 Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele.
43 Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.
44 E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele.
45 Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra.
46 Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Ele chama por Elias.
48 E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo -a embebido de vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe a beber.
49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.

O Senhor Jesus é conduzido do pretório ao Calvário. Simão, o cireneu, é obrigado a carregar a Sua cruz. Mas Ele voluntariamente toma sobre Si uma carga que é incomparavelmente mais pesada: a carga de nosso pecado, que nenhum outro poderia levar em Seu lugar. Ele é crucificado entre dois malfeitores. A acusação escrita por cima de Sua cabeça na verdade denuncia o povo que crucificou a seu Rei. A descrição é breve. Contudo, através da sóbria linguagem do Espírito Santo, compreendemos que nenhuma forma de sofrimento foi poupada ao nosso muito amado Salvador - sofrimentos físicos, mas, acima de tudo, indizíveis sofrimentos morais. Os escarnecedores estão ali: desafiam o Senhor Jesus a salvar a Si mesmo, como que questionando o Seu poder (v. 40). (Ele, porém, continua na cruz. Não tinha justamente o propósito de salvar a outros?) Eles provocam a Deus, pondo em dúvida Seu amor para com Cristo, o Qual sente profundamente o ultraje (v. 43; Salmo 69:9). Porém para Ele, o mais profundo dos sofrimentos foi ter sido abandonado durante as três horas de trevas. Quando o Senhor Jesus foi feito maldição em nosso lugar, quando levou o peso do meu e do seu pecado para expiá-los, Deus teve de afastar dEle o Seu rosto. Deus feriu Seu Filho com os golpes que nossos pecados - meus e seus - mereciam!

domingo, 14 de mayo de 2006

Lição Bíblica 17

Mateus 27.19-31
19 E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito.
20 Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus.
21 De novo, perguntou-lhes o governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás!
22 Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.
23 Que mal fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado!
24 Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo ; fique o caso convosco!
25 E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!
26 Então, Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou -o para ser crucificado.
27 Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte.
28 Despojando -o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate;
29 tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!
30 E, cuspindo nele, tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça.
31 Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o levaram para ser crucificado.

Grande é a perplexidade de Pilatos diante do Acusado que os líderes dos judeus lhe trouxeram. Nunca teve diante de si um homem como Aquele. Um duplo testemunho - o de sua mulher (v. 19) e o de sua consciência (v. 24) - deu-lhe a convicção de que estava diante de si um justo. Além disso, ele conhecia a perversidade dos homens que O tinham entregado por inveja (v. 18). O que fazer? Se o condenasse, certamente estaria cometendo uma injustiça. Porém, se O deixasse livre, sua popularidade seguramente cairia. Lavando simbolicamente as mãos (mas não sua consciência!), ele joga a responsabilidade sobre o povo, que a aceita com os olhos cegos. Por trás dessa multidão, movida por instintos de mais baixo nível, e por trás dos líderes do povo que a incitava, estava Satanás, prosseguindo com sua obra de ódio. Porém Deus também fazia prosseguir a Sua obra, a obra de graça e de salvação.
Agora o Senhor Jesus está nas mãos dos rudes soldados. Estes Lhe vestem um manto de púrpura simulando o traje real e zombam dEle; depois, levam-NO para a execução. Mas um dia, à vista de todos, o Senhor aparecerá em toda a Sua majestade de Rei dos reis. E Sua mão poderosa, a mesma que naquele dia de sofrimento empunhou um caniço, será levantada em juízo contra Seus inimigos (comparar o versículo 29 com Salmo 21:3,5,8).

Lição Bíblica 16

Mateus 27.1-18
1 Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;
2 e, amarrando -o, levaram-no e o entregaram ao governador Pilatos.
3 Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
4 Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo.
5 Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se.
6 E os principais sacerdotes, tomando as moedas, disseram: Não é lícito deitá-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.
7 E, tendo deliberado, compraram com elas o campo do oleiro, para cemitério de forasteiros.
8 Por isso, aquele campo tem sido chamado, até ao dia de hoje, Campo de Sangue.
9 Então, se cumpriu o que foi dito por intermédio do profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a quem alguns dos filhos de Israel avaliaram;
10 e as deram pelo campo do oleiro, assim como me ordenou o Senhor.
11 Jesus estava em pé ante o governador; e este o interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes.
12 E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.
13 Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem?
14 Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o governador.
15 Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um dos presos, conforme eles quisessem.
16 Naquela ocasião, tinham eles um preso muito conhecido, chamado Barrabás.
17 Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo?
18 Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado.

O dia amanhece. Um dia como nunca houve em toda a eternidade! Os primeiros raios do sol da manhã encontram os principais sacerdotes e anciãos maquinando como tornar viável a execução que já haviam decidido levar a cabo. Mas alguém vem visitá-los. Eles o conhecem bem: é o traidor, graças ao qual haviam conseguido seu objetivo. O que quer agora? Judas atesta a inocência do Mestre, devolve-lhes o dinheiro e expressa seu remorso. "Que nos importa? Isso é contigo" - "Esse problema é seu" - respondem os sacerdotes sem a menor compaixão. Então o miserável retira-se e vai enforcar-se. Perde a vida, a alma, e até o dinheiro pelo qual a tinha vendido! Os sacerdotes, que não haviam demonstrado nenhum escrúpulo em comprar sangue inocente, agora mostram cuidado quando se trata de pôr o dinheiro no tesouro do templo!
O Senhor Jesus é conduzido até Pilatos, o governador. Certamente seria fácil para Ele obter deste magistrado romano apoio contra o ódio do Seu povo. Mas o Senhor responde somente para atestar o Seu título de Rei dos judeus, ademais permanece em silêncio. "Como ovelha, muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Isaías 53:7; comparar com v. 12 e 14 e capítulo 26:63).

Lição Bíblica 15

Mateus 26.59-75
59 Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte.
60 E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando:
61 Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias.
62 E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti?
63 Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eute conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filhode Deus.
64 Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
65 Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo:Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia!
66 Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.
67 Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo:
68 Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!
69 Ora, estava Pedro assentado fora no pátio; e, aproximando-se uma criada, lhe disse: Também tu estavas com Jesus, o galileu.
70 Ele, porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
71 E, saindo para o alpendre, foi ele visto por outra criada, a qual disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
72 E ele negou outra vez, com juramento: Não conheço tal homem.
73 Logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro:Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia.
74 Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem!E imediatamente cantou o galo.
75 Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.

Os líderes do povo têm Jesus em seu poder, porém lhes falta um motivo plausível para condená-LO com segurança, uma vez que o Homem perfeito não lhes dá nenhuma base para acusações. Vêem-se então forçados a procurar alguma "falsa testemunha" (Salmo 27:12; 35:11-12). E até mesmo essa testemunha é difícil de encontrar, já que ela deve ter uma aparência de retidão. Por fim apresentam-se duas falsas testemunhas com uma palavra distorcida (comparar v. 61 com João2:19). Mas o que serve de pretexto para a condenação é a Sua solene declaração de ser o Filho de Deus, pronto a vir com poder e grande glória! A sentença de morte é pronunciada. E imediatamente a brutalidade e a covardia do homem vêm à tona (vv. 67-68). Começa a cumprir-se o que o Senhor tinha várias vezes predito aos Seus(Mateus 16:21; 17:22; 20:18-19 e 26:2).Para Pedro também é uma hora sombria, mas por uma razão bastante diferente. Satanás, que não pôde fazer o Mestre vacilar, tentará fazer o discípulo cair. Por três vezes, o pobre Pedro nega Aquele pelo qual havia jurado morrer. Chega até mesmo a usar uma linguagem grosseira para enganar os outros, já que, anteriormente, sua maneira de falar o tinha denunciado como um discípulo de Jesus.

Lição Bíblica 14

Mateus 26.47-58
47 Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele, grande turba com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
48 Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei -o.
49 E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou.
50 Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto,aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus e o prenderam.
51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha.
52 Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.
53 Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?
54 Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?
55 Naquele momento, disse Jesus às multidões: Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador? Todos os dias, no templo, eu me assentava convosco ensinando, e não me prendestes.
56 Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando -o, fugiram.
57 E os que prenderam Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos.
58 Mas Pedro o seguia de longe até ao pátio do sumo sacerdote e,tendo entrado, assentou-se entre os serventuários, para ver o fim.

Um discípulo não havia dormido como os demais. Era Judas. Ei-lo aqui, à frente de uma tropa ameaçadora que veio para prender Jesus.E que recurso escolhe o miserável para atraiçoar o seu Mestre? Um beijo hipócrita! "Amigo", - pergunta-lhe o Salvador - "para que vieste?". Uma última pergunta, própria para sondar a alma do infeliz Judas. Um último chamado de amor dAquele que disse aos Seus: "Tenho-vos chamado amigos" (João 15:15). Mas é tarde demais para o "filho da perdição" (João 17:12).Essas setas lançadas à consciência (v. 55) são os únicos atos de defesa dAquele que está entregando a Si mesmo. Os discípulos são impotentes, contudo, mais de doze legiões de anjos estavam, porassim dizer, em pé de guerra, prontas para intervir se Ele pedisse ao Pai. Porém Sua hora havia chegado. Longe de esconder-se ou de defender-se, Jesus, ao contrário, refreia o braço de Seu discípulo por demais impulsivo, aquele que pouco depois iria mostrar a verdadeira medida de sua coragem, fugindo como os companheiros.No palácio do sumo sacerdote, os escribas e anciãos já estavam reunidos para consumar a suprema injustiça (Salmo 94:21).

sábado, 13 de mayo de 2006

Mensagem

Mateus 7.7-8
7 - Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.
8 - Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.
Nesta passagem Jesus nos incita a orar, mas a mensagem é muito maior que isso. Pela justificação pela fé em Cristo Jesus tudo o que pedimos nos é imputado, mas Deus não quer que passamos de meros servos que se acomodam apenas com a salvação; antes também buscai no Senhor, buscai conhecimento, sabedoria de Deus, isso vem da leitura constante das Escrituras e comunhão com o Espírito de Deus dentro de cada um, que nos ensina. Batei, batei em perserverar na fé pela salvação única e exclusiva através da obra da cruz mediante o sangue do senhor Jesus. Medite nisso, Paz seja contigo.

miércoles, 10 de mayo de 2006

Lição Bíblica 13

Mateus 26.31-46
31 Então, Jesus lhes disse: Esta noite, todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas.
32 Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia.
33 Disse-lhe Pedro: Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim.
34 Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.
35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
36 Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar;
37 e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38 Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
39 Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.
40 E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
42 Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
43 E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados.
44 Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.
45 Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores.
46 Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.

Cheio de confiança em si próprio, Pedro declarou-se pronto para morrer com o Senhor. Mas veremos que ele não irá muito longe.
A seguir, tendo convencido os discípulos orar e vigiar com Ele, o Senhor Jesus adentra sozinho no jardim, onde daria a prova suprema de Sua submissão à vontade do Pai. Esta vontade, cuja realização foi o constante deleite do Filho, envolve agora uma dupla e terrível necessidade: ser abandonado por Deus (algo infinitamente triste para o coração do filho amado); e o pecado que deveria levar, cujo salário é a morte - (algo infinitamente angustiosa para o Homem perfeito). A tristeza e angústia invadiram a Sua alma (v. 37). Oh, Ele está consciente do terrível caminho até a cruz, do qual Satanás, ainda naquele momento, tenta dissuadi-LO. Porém, Ele aceita o cálice das mãos de Seu Pai: "Faça-se a tua vontade".
Em Sua graça, Deus nos permitiu assistir a essa provação do Senhor no Getsêmani, escutar Sua oração urgente e dolorosa. Que o Senhor Jesus nos guarde de termos, como os três discípulos, um coração adormecido e indiferente a Seu sofrimento. E, pelo contrário, que a gratidão e a adoração transborde nossa alma ao pensarmos no grande preço que o nosso Salvador pagou.