sábado, 29 de diciembre de 2007

Cristo é a resposta

Sabe, quando penso em quem não tem felicidade nesta vida ou ela é de curta duração, penso num semeador.
E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram;E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda;Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto.E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.
Sabe, os cuidados que temos com este mundo, nos apegando a ele, realmente voce ou vai conseguir uns poucos momentos felizes ou talvez nenhum.
Este mundo jaz no maligno, e se confieis no homem natural, quebrar a cara é quase certo.
Os que repousam em Cristo Jesus não necessitam mais procurar as riquezas deste mundo, antes nos gloriamos a Deus até nos momentos de tribulação, sabendo que a tribulação gera esperança. Esperança essa de buscar a pátria celestial para onde um dia almejamos estar, não cessando de nos amar uns aos outros e a Deus, os maiores mandamentos. Estamos preparados para isso? Deus tem nos levantado e deixado bênçãos sem tamanho, trazendo à ira aos gentios por tua bem-aventurança e tua prosperidade. A resposta é que Cristo que nos sustenta, e sem Ele nada podemos fazer.

Graça e Paz

jueves, 13 de diciembre de 2007

Creio que fiquei rico... Jesus e o Sábado

"Repetidamente tenho oferecido $1,000 [dólares] a qualquer pessoa que possa comprovar, só com a Bíblia, que estou obrigado a guardar santo o domingo. Não há tal lei na Bíblia. É uma lei somente da Igreja Católica. A Bíblia diz, "Lembra-te do dia de sábado para o santificar ". A Igreja Católica diz, "Não. Pelo meu poder divino eu anulo o dia de sábado e mando santificar o primeiro dia da semana".E, como aqui, o mundo inteiro civilizado se submete reverente em obediência à Santa Igreja Católica "."Houve e ainda há um mandamento para santificar o dia de sábado, mas esse dia sábado não era o domingo. Se dirá sem constrangimento, e com certa mostra de triunfo, que o dia de repouso (sábado) foi transferido do sétimo para o primeiro dia da semana...Onde se pode encontrar o registro dessa transação? Em absoluto, não existe no Novo Testamento"."A mim me parece inexplicavel que Jesus, durante três anos convivendo com seus discípulos, falando frequentemente com eles com relação ao sábado...nunca fez alusão a nenhuma transferencia do dia,tampouco foi insinuada tal questão durante quarenta dias de vida depois de sua ressurreição"."... é muito claro que, não importa quão rígida ou devotamente nós passamos o domingo, não estamos guardando o sábado...O sábado foi fundado sobre um mandamento específico divino. Nós não podemos anular o mandamento através da obrigação de observar o domingo...Não há nem uma só oração no Novo Testamento para sugerir que incorramos em alguma penalidade por violar a suposta santidade do domingo"."Mas, dizem alguns, foi trocado o sétimo para o primeiro dia. Onde?Quando e por quem? Ninguém poderá dizer. Não, nunca foi trocado, nem podia ser trocado, a menos que fosse feita nova criação. Pois a razão para a troca teria que ser trocada antes que a observância ( o respeito dado à razão para a troca) pudesse ser trocada! Se trata de fábulas de velhas falar da troca do sábado para o primeiro dia. Se foi trocado, foi aquela personagem solene que o trocou- -o mesmo que tenta trocar as festividades e a lei ex officio -- Creio que se chama Doutor Anticristo"."Mas eles erram ensinando que o domingo tomou o lugar do sábado do Antigo Testamento e, portanto, deve ser guardado como o sétimo dia teve que ser observado pelos filhos de Israel... ... Estas igrejas erram em seu ensino, porque a Escritura de nenhuma maneira ordenou o primeiro dia da semana no lugar do sábado. Sensivelmente, não há nenhuma lei no Novo Testamento a este respeito"."Mas, a lei moral, encerrada nos Dez Mandamentos e reforçada pelos profetas, Ele (Cristo) não a anulou. Sua vinda não teve por propósito revogar nenhuma parte da mesma. Esta é uma lei que nunca pode ser abrogada...Cada parte desta lei tem que permanecer em vigor sobre toda a humanidade, por todas as idades, sem depender de tempo ou lugar, ou qualquer outras circunstancias propensas à troca, senão da natureza de Deus e a natureza do homem, e sua insubstituível relação mútua"."O sábado era obrigatorio no Éden, e tem estado vigente desde lá.Este quarto mandamento começa com a palavra "lembra-te", que demonstra que o sábado já existia quando Deus escreveu a Lei nas tábuas de pedra no Sinai. Como podem os homens pretender que só este mandamento foi anulado, quando todavia admitem que os outros nove ainda estão vigentes? "
Trecho de mensagem recebida de um adepto de certa seita conhecida


"E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração,disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra." (Marcos 3.1-5) Esta é apenas uma das inúmeras passagens em que o Senhor Jesus demonstra o quão os religiosos estavam enganados pensando que agradavam a Deus e pensavam fazer sua vontade. Nesta passagem de Marcos podemos tirar no mínimo cinco lições que serviriam de tema extenso, mas usarei para explicar as declarações errôneas acima em negrito descrita por pessoas de diversos credos em relação a observância do sábado.Vale lembrar que não prego religião alguma, e sim única e exclusivamente a Jesus Cristo, que morreu na cruz por mim e por ti.A Ele toda honra e toda a glória porque sem Ele nada posso fazer.Não posso falar no sábado sem comentar rapidamente a Lei. Há princípios que são imutáveis e universais. Não há para eles a questão de transculturação. Onde quer que o Evangelho for pregado tais princípios fazem-se presentes; são os preceitos morais ou éticos. Os dois maiores mandamentos são preceitos morais (Marcos12.29-31). Entretanto, não constam no Decálogo; é uma combinação de Deuteronômio 6.4,5 com Levítico 19.18. Por outro lado, encontramos no Decálogo o quarto mandamento, que não é preceito moral. Jesus disse que o sacerdote podia violar o Sábado e ficar sem culpa(Mateus 12.5).A passagem de Marcos 3 vem a confirmar o que Jesus disse em Mateus 9.13: "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." Ou seja, os escribas e fariseus interpretavam mal a Lei trocando a misericórdia por um coração endurecido e tentando uma obediência cega a uma lei que sequer eles conseguiam cumprir. O sacrifício pelos pecados tornaram-se mais rotina que arrependimento genuíno. Por isso quando começa seu ministério terreno Jesus prega "arrependei-vos", pois antes de crer no Filho é preciso se arrepender dos pecados dando um passo à frente como o homem da mão ressequida de Marcos 3, que tinha opção de continuar no erro ou correr para Deus atrás da bênção, e o fez mediante o Espírito Santo de Deus, que nos convence do pecado.O Senhor Jesus já cumpriu a lei (Mateus 5.17). O Concílio de Jerusalém determinou que os cristãos nada tem a ver com a Lei ( Atos 15.10, 11; 20, 29). O apóstolo Paulo comparou a liberdade cristã à lei do casamento (Romanos 7.1-3). Se uma mulher for de outro homem,estando seu marido ainda vivo, é adúltera. Isso porque, está ligada à lei do marido. Por conseguinte, não podemos estar ligados à lei e a Cristo ao mesmo tempo. Por isso, estamos mortos para a Lei(Romanos 7.4). A função da lei foi patológica (descobrir a causa da doença): revelar o pecado no homem. Mas ela não pode curar (Romanos 3.19, 20; Gálatas 2.16; 3.24).Observar a lei é desvio. O apóstolo Paulo chamou a lei de ministério da morte gravado em pedras (2Coríntios 3.7), ministério da condenação (2 Coríntios 3.9) e transitório (2 Coríntios 3.13). O Antigo Testamento já foi abolido por Cristo (2 Coríntios 3.14). Buscar a salvação pela observância da Lei é desviar-se do cristianismo bíblico (Gálatas 5.1-4). Observe, porém, que Paulo não criticou a lei; reconhecia a santidade da Lei(Romanos 7.7, 14). O que ele diz é que ela é impotente para salvar,pois sua função é outra.A questão não é o Sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo Concerto (Hebreus 8.6-13). O que nos chama a atenção é que isso é retrocesso espiritual, é voltar às práticas antigas. A Palavra profética previa a chegada do Novo Concerto(Jeremias 31.31-33) e o fim do Sábado (Oséias 2.11), que se cumpriu em Jesus (Colossensses 2.14-17). Por essa razão, o Sábado não aparece nos quatro preceitos de Atos 15.20, 29. O texto de Colossenses 2.16, 17 deita por terra qualquer tese sobre o sábado "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, oupor causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo."Alguns afirmam que o Sábado mencionado em Colossenses 2.16 é cerimonial. As festas judaicas eram anuais, mensais, ou luas novas (pois a lua nova aparece a cada 28 a 30 dias, e com ela se principia o novo mês) e semanais (1 Crônicas 23.31; 2 Crônicas 2.4; 8.13;31.3; Ezequiel 45.17). Veja o que o texto diz: "... por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados". O Sábado cerimonial, ou anual, já está incluído na expressão "dias de festa", que são as festas anuais, "lua nova", mensais e "sábados", festa semanal. No versículo seguinte o apóstolo diz: "Que são sombras das coisas futuras, que se cumpriram em Jesus. Foi por isso que Jesus afirmou ser Senhor do Sábado (Marcos 2.28).Muito se poderia escrever sobre essa questão. Eis resumidamente as razões e motivos que fizeram do domingo, e não do sábado, o dia do Senhor.
* não guardamos o sábado porque ele faz parte de um pacto de Deus com o povo de Israel (Êxodo 20.1; 19.1; Romanos 2.14).
* não guardamos o sábado porque antes do Sinai Deus nunca ordenou a alguém que guardasse o sábado.
* não guardamos o sábado porque ele não é uma instituição perpétua(Êxodo 31.16,17; 12.14; Levítico 23.21).
* não guardamos o sábado porque se quisermos fazer a concordância entre o calendário atual e o calendário bíblico, chegaremos à conclusão que o sábado não é um dia fixo.
* não guardamos o sábado porque estamos em um novo concerto (Hebreus8.6-13; 10.7,9; Gálatas 3.17; Romanos 8.1-2; 1 Coríntios 14.33).
* não guardamos o sábado porque não há nenhuma ordem no NovoTestamento para se guardar o sábado, embora Jesus e os discípulos o guardassem pois não poderiam fazer diferente, sendo todos eles judeus. Jesus nunca mandou ninguém guardá-lo. O apóstolo Paulo também nada ensinou sobre a guarda do sábado.
* não guardamos o sábado porque o Concílio de Jerusalém não pediu aos gentios que observassem o sábado judaico (Atos 15.28-29).
* não guardamos o sábado porque ele faz parte da Lei e esta foi abolida por Cristo (Colossensses 2.14,16,17; 2 Coríntios 3.3-14;Hebreus 7.18).
* não guardamos o sábado porque, no entender de Paulo, os cristãos gentios que viessem a guardar o sábado e outras festividades judaicas poderiam se desviar do caminho (Gálatas 4.10-11; Romanos14.5).
* guardamos o domingo porque Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana (João 20.1).
* guardamos o domingo porque Jesus apareceu aos discípulos no primeiro dia da semana, esperou mais uma semana para aparecer novamente a eles no primeiro dia da semana (João 20.19,26).
* guardamos o domingo porque a promessa do Espírito Santo cumpriu-se no primeiro dia da semana (Levítico 23.16).
* guardamos o domingo porque, embora Paulo sempre fosse à sinagoga aos Sábados (a sinagoga judaica abria sempre aos sábados para leitura do Antigo Testamento e orações), vemos claramente que quando ele ia se reunir com os cristãos, o dia de culto era o primeiro dia da semana (Atos 20.6-7).
* guardamos o domingo porque Paulo instruiu os cristãos a fazerem a contribuição no primeiro dia da semana (1 Coríntios 16.2).
* guardamos o domingo porque ele é chamado de O DIA DO SENHOR em Apocalipse 1.10, conforme nos comprova o Didaque, A Epistola de Barnabé e as Cartas de Inácio.
* guardamos o domingo porque a igreja primitiva o fazia desde o início. O domingo não foi instituído pelo Papa nem por Constantino.O que Constantino fez foi simplesmente oficializar algo que existia desde os primórdios do cristianismo. Na época em que isso ocorreu,nenhum bispo, nenhum pastor, nenhum cristão reclamou. Se eles estivessem guardando o sábado e viesse uma lei imposta pelo imperador ou pelo Papa, fatalmente vários líderes da igreja não teriam aceito. Mas, como era o que já faziam desde o começo, ninguém reclamou.
* guardamos o domingo porque vários homens santos, desde o primeiro século até a data da oficialização do domingo por Constantino,asseveram que guardavam o domingo e não o sábado: Inácio,Tertuliano, Cipriano, Clemente de Alexandria, Hipólito, Dionísio de Corinto, Melito de Sardes e Eusébio.A conclusão para nós, portanto, é que cada dia é Sábado, pois em Cristo repousamos todos os dias da semana (Hebreus 4.11). A palavra hebraica para "Domingo" é Yom Rishon, que significa "Dia Primeiro".Diante de todos esses fatos, seguiria estes conceitos errados apenas aquele que não quer se libertar do jugo da lei, não deixando que a maravilhosa liberdade em Cristo Jesus, através do poder do Espírito Santo, o inunde, o transforme e o liberte.
Graça e Paz, tenha um dia abençoado em Cristo Jesus.

viernes, 23 de noviembre de 2007

Para Reflexão

Recebi esta mensagem hoje pela manhã e resolvi compartilhar.



“… Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a
chama do amor. Há pouco tempo decidi sair com outra mulher.

Na realidade foi idéia da minha esposa.

- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de
surpresa.

A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher...

- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.

- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.

A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha
mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de
meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.

Essa noite, a convidei para jantar e ir ao cinema.

- O que é que você tem? Você está bem? - perguntou-me ela, após o convite.

(Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite,

ou um convite surpresa é indício de más notícias).

- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo - respondi a ela -
Só nós dois; o que acha? Ela refletiu por um momento.

- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.

Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho,
estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro
encontro...

E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito
emocionada.

Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o
vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria
e irradiava luz como um anjo.

- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e ficaram muito
impressionadas. Comentou enquanto subia no carro.

Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha
mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".

Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu. Seus olhos só
enxergavam grandes figuras.

Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava
sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso
nostálgico se delineava nos seus lábios.

- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.

- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.

Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só
colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos o
horário do cinema.

- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite disse
minha mãe quando a levei para casa. E eu concordei.

- Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei naquela
noite.

- Muito agradável... Muito mais do que imaginei...

Dias mais tarde minha mãe faleceu de um enfarte fulminante, tudo foi tão
rápido, não pude fazer nada.

Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do
restaurante de onde havíamos jantado minha mãe e eu, e uma nota que dizia:
-"O jantar que teríamos, paguei antecipado. Estava quase certa de que
poderia
não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa. Jamais
poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".

Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "TE AMO" e de dar
a nossos entes queridos o espaço que merecem.

Nada na vida será mais importante que Deus e as pessoas que você ama,
dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar.”

O RELATO É REAL E COMOVENTE.

" É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...", diz uma música de Renato Russo, mas nós, cristãos, cremos haver um amanhã, uma promessa que temos que alcançar, que está preparada para nós. O Senhor mesmo disse que havia de preparar lugar para nós. Tanto o Senhor como Paulo ensinam a amar não apenas os amigos e familiares, mas também aos inimigos. Esse relato me faz relembrar muitas palavras de Jesus, como "
Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 19.19).
"E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam." (Lucas 6.32).
Mas um versículo que me chama atenção pela profundidade da promessa, relativa ao amor, palavra-chave do texto foi quando "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada." (João 14.23)

Graça e Paz

lunes, 29 de octubre de 2007

Globo x Record

Triste episódio este relacionado no e-mail que recebi na última semana. Quando li, muitas passagens e
ensinos do Senhor Jesus e dos apóstolos me passaram na mente. Lembro-me de
Gálatas 5.19-26, onde Paulo explica que "Porque as obras da carne são
manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza,
lascívia,Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras,
pelejas, dissensões, heresias,Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e
coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos
disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.Mas o
fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, mansidão, temperança.Contra estas coisas não há lei.E os que são de
Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.Se vivemos
em Espírito, andemos também em Espírito.Não sejamos cobiçosos de vanglórias,
irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros."
Como cristãos, evitai as vãs filosofias, porfias e discussões deste mundo,
pois lembre-se que ele está condenado. Buscai antes as coisas lá do alto,
que a traça não corrói e são eternas.

Quando se fala dos dízimos, percebo o quanto as pessoas realmente
desconhecem a Deus e seus propositos, tentando a Deus e buscando para si
próprios perdição eterna. Malaquias 3.10-12 nos fala "Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as
janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja
lugar suficiente para a recolherdes.E por causa de vós repreenderei o
devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no
campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.E todas as nações vos
chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o
SENHOR dos Exércitos."

Dizimar é um ato de obediência a Deus, para que haja uma subsistência para a
obra de Deus, seja para manutenção da Casa de Deus como para o auxílio ao
próximo necessitado, não nos importando mais onde foi esta quantia,
confiamos ela a um Deus poderoso que ressuscitou a Jesus, e aquele que
injustamente usar o nome e os dízimos e ofertas da Casa do Senhor prestará
contas a Deus no último dia. Somos chamados à comunhão com Deus, diz Paulo
aos efésios, pois Ele conhece a cada um e nos chama pelo nome àqueles que
pertencem a Seu aprisco.

Lembro-me ainda das palavras do Senhor Jesus em Apocalipse 3.14-22 "Ao anjo
da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e
verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem
és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno
e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois
dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que
tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim
compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas
para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e
colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino
a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e
bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no
meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Um último estado de coisas caracteriza a cristandade. Os seus traços já
podem ser reconhecidos hoje: satisfação consigo mesma, desinteresse e
tibieza, e pretensões religiosas de ter e saber tudo (Deuteronômio 8.17;
Oséias 12.8). "Não preciso de coisa alguma": é o que parecem dizer os
cristãos que negligenciam a oração. Três coisas essenciais faltavam a
Laodicéia: o ouro: a verdadeira justiça de Deus; as vestiduras brancas: o
testemunho prático, que resulta dessa justiça; e um colírio: a capacidade de
discernimento dada pelo Espírito Santo. Mas para quem têm ouvidos ainda não
é tarde demais para ouvir! O Senhor aconselha que cada um se apresse a
adquirir dEle o que falta (Mateus 25.3); encoraja: os que sofrem repreensão
e disciplina são justamente aqueles quem ele ama; exorta a ser zeloso e a se
arrepender; e promete algo que não tem preço: a promessa do versículo 20. Os
que acolheram o Senhor Jesus Cristo no coração, Ele, a Seu tempo, os
receberá no céu, no Seu trono. Queridos irmãos, ouçamos a voz do Senhor que
diz "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas".
Amém.
Graça e Paz




>> ANEXO REPORTAGEM DE CAPA DA REVISTA VEJA DESTA SEMANA





São todo farinha do mesmo saco. Mas essa parte é sensacional:
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A guerra entre as Organizações Globo e a Igreja Universal (dona da TV
Record), que agora começa a esquentar, foi resumida num ato-falho revelador
do pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, tempos atrás em um programa
na TV:

"A Globo está nos atacando com medo de perder para nós o domínio da
manipulação das massas."


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Ps. O comentário do azevedooyk é muito infeliz....

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Terça-feira, Outubro 2
Globo, Record e a luta pela 'manipulação das massas'
Hoje na Folha:


Em editorial lido ontem no "Jornal da Record", a Record atacou a Globo,
acusando-a de ter feito "uma operação covarde e leviana para impedir o
sucesso do lançamento da Record News", com a presença do presidente Lula, na
última quinta.

A Record disse que a Globo sempre operou no "subterrâneo do poder
constituído" e que já usou "o Brasil e os brasileiros para os seus
interesses mais vis", citando "a falsificação de documentos cometida pela
família Marinho na época da compra da TV Globo de São Paulo", alvo de um
processo que corre na Justiça do Rio.

Segundo a Record, o editorial foi uma resposta à "pressão desesperada" que
a Globo fez nos bastidores, na semana passada, para sensibilizar ministros
de que a Record News é uma operação ilegal, já que a Record tem dois canais
abertos na cidade de São Paulo.

O editorial citou texto publicado no blog do jornalista Josias de Souza,
na Folha Online. Souza informava que Evandro Guimarães, vice-presidente de
relações institucionais das Organizações Globo, procurou o ministro das
Comunicações, Hélio Costa, e se queixou da duplicidade de canais da Record
na capital. A assessoria do ministro confirma que ele recebeu queixas de
Guimarães e que sugeriu "ajustes" à Record News, mas nega ter agido nos
bastidores em prol da Globo.

A Record negou que a Record News seja irregular. A legislação proíbe uma
mesma pessoa ou entidade de explorar "mais de uma outorga do mesmo tipo de
serviço de radiodifusão na mesma localidade". A Record diz que a TV Record
de São Paulo é do bispo Edir Macedo, mas a Rede Mulher, nome oficial da
Record News, não.

Para Diogo Moyses, editor do Observatório do Direito à Comunicação, a Record
News faz uso ilegal de concessão:


A Record News faz uso ilegal da outorga da Rede Mulher, cuja concessão
está vencida há mais de dois anos. A Record News ocupa em São Paulo o canal
destinado à retransmissora da Rede Mulher. A geradora da emissora está
situada em Araraquara, interior de São Paulo. Tal geradora - que em tese é
quem produz o conteúdo veiculado nas retransmissoras - está com a outorga
vencida desde agosto de 2005.

Na capital paulista, a retransmissora da Rede Mulher ocupa o canal 42 UHF
e, por se tratar de uma modalidade diferenciada de concessão (chamada de
"autorização") tem sua outorga atrelada à sua geradora. Ou seja, se a
geradora tem sua outorga vencida, o mesmo acontece com a retransmissora.

Outra ilegalidade da Record News no uso da outorga da Rede Mulher é em
relação à propriedade da empresa que detém a concessão. Um dos únicos
limites à concentração de propriedade existentes na radiodifusão brasileira
é o limite de uma emissora (por empresa ou acionista) em uma mesma
localidade (Decreto 52.795/63). Entretanto, com a entrada no ar da Record
News, Edir Macedo passar a controlar diretamente duas outorgas na capital
paulista. Em teoria, a Record possui em São Paulo uma outorga de geradora (a
própria Record) e uma de retransmissora (Record News), o que não
configuraria a duplicidade de outorga do mesmo serviço na mesma localidade.
Entretanto, o fato da retransmissora ser, na prática, uma geradora, torna o
argumento inválido. Desta forma, a Record passa a controlar diretamente duas
geradoras de programação em São Paulo.

Além de possuírem nome fantasia que remete à mesma marca, o próprio
website das duas emissoras afirmam se tratarem de empresas da "Central
Record de Comunicação". Na inauguração da última quinta-feira, o bispo da
Igreja Universal foi inclusive apresentado como "proprietário" das duas
emissoras. Não o fosse, não estaria ao lado do presidente Lula no "aperto do
botão oficial" do início das transmissões da nova Record News.

Ainda a matéria da Folha:



Ontem à noite, a Central Globo de Comunicação enviou uma nota à imprensa
na qual definiu como "calúnias requentadas; todas já desmoralizadas pela
Justiça" as acusações da Record. "Esse ataque leviano não chega a ser
surpreendente: é de se esperar que um grupo que lucra pela manipulação de fé
religiosa queira também manipular a opinião pública."

É a briga da hora. E o motivo dessa briga foi revelado num ato falho,
cometido pelo pastor Silas Malafaia, no programa 25ª Hora, da TV Record, há
alguns anos, quando afirmou:


A Globo está nos atacando com medo de perder para nós o domínio da
manipulação das massas.

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A luta pela manipulação das massas entre Globo e Record


Já publiquei aqui, mas vale o repeteco, agora que a briga Record X Globo já
chegou até a Veja.

Esta reportagem do Jornal Nacional é devastadora. Em quase nove minutos, ela
vai à garganta do bispo Macedo e sua Igreja Universal do Reino de Deus (a
imagem do bispo barbado ajoelhado diante dos dólares é sensacional) . Ainda
se dá ao luxo de utilizar um ex-membro da cúpula da Igreja para identificar
cada um deles, dando nome aos bois que pastam as verdes do rebanho do
Senhor.

Mas eu penso cá comigo, como ficaria a Globo se a Record resolvesse hoje em
dia contra-atacar e fizesse uma reportagem em tudo semelhante a essa, tendo
a Globo como alvo?

A guerra entre as Organizações Globo e a Igreja Universal (dona da TV
Record), que agora começa a esquentar, foi resumida num ato-falho revelador
do pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, tempos atrás:


"A Globo está nos atacando com medo de perder para nós o domínio da
manipulação das massas."

A respeito da cobrança de dízimo pela Universal, recebi o seguinte
comentário de um leitor, que assina azevedooyk:


Gosto da Universal e analiso que os comentários contrários são na maioria
de leigos influenciados por outros que são ignorantes sobre as coisas de
Deus e muito apegados ao dinheiro por isso não admitem que outras pessoas
façam algo motivado pela fé sobrenatural que produz resultados, lamentável
que entre muitos uma quantidade são de uns que se dizem conhecer a palavra
de Deus e ainda comentam que Deus não precisa de dinheiro ora meu amigo
nestes termos você poderia dizer por que Jesus teve que passar por todo
aquele sacrifício não poderia Deus num passe de mágica fazer que fosse
diferente, olha em toda a escritura se fala de ofertas e dizimo e todos os
grandes homens de fé entre eles Abraão, Davi, Salomão, Jacó que inclusive
quando nada tinha no momento fez um desafio de fé em que daria o dizimo de
tudo se Deus o atendesse e Deus o fez um homem rico, enfim todos os grandes
homens de destaque tinham grande fé em Deus e eram ricos, e a Igreja
Universal cresce porque ensina-nos a crê que somos filho do Rei e como tal
temos que viver e é por isso que darmos as nossas ofertas e devolvemos o
dizimo de tudo o que ganhamos para custear a obra de Deus inclusive
custeando a boa vida de nossos Bispos e Pastores porque o trabalhador é
digno de seu salário, um bom Médico, psicólogo, entre outros não são também
custeados pelos seus pacientes ou não é, pois é somos mais de 8 milhões que
diariamente espalhados em vários paises freqüentamos os cultos abençoados da
Igreja Universal, se o Bispo Macedo ficasse preocupado com o que muitos
falam mal e não tivesse coragem de pregar o que prega a Igreja não deveria
nem ter o nome de Universal pois não passaria de uma das tantas igrejas que
pregam em nome do Rei Jesus mas não cresce e Eu como muitos principalmente
no exterior não teríamos conhecido as maravilhas de Deus, para encerrar
pergunto quem custeava o Senhor Jesus aqui na terra em seus 3 anos de
pregações e ensinamentos ou que pensam vocês que Ele fazia para pagar as
despesas tinha até ente os doze um que era o tesoureiro pois cuidava do
dinheiro, até mesmo na hora do milagre da multiplicação do pães e peixes
alguém teve que doar para que depois o milagre fosse realizado, enfim Deus
em Si não precisa de dinheiro mas no Reino do Céus porque aqui na terra para
pregarmos e tornar Deus conhecido até seu filho Jesus precisou, todos os
trabalhos religiosos são custeados pelos fies é assim na igreja católica na
batista na assembléia de Deus e etc. Quem sabe a que custo é a Igreja
Católica esta potência, apareceu do nada? Não amigo custou preço alto e
muito, parte de seus fies e parte é só conhecendo a fundo a história, tem
material farto sobre o assunto e bem negativo, Eu conheço, todavia nunca fiz
prejulgamento. Como vivemos num mundo que caminha para a consciência da
globalização capitalista é inteligente saber que sempre foi assim para tudo
é preciso dinheiro é bobagem dizer o contrário e até para estes vestidos de
humildade dizendo Deus não precisa de dinheiro digo-lhes alguém com fé
custeou para que mesmo erroneamente Você tomasse ciência da existência de
Deus, Jesus Cristo ou outros credos a qual Você pertença. Finalizando sobre
a ciência da palavra de Deus é ao contrário que devemos praticar, o
materialista precisa vê para crê, assim como precisa receber para pouco doar
ou nada dá, Nós da Universal cremos antes e vemos as maravilhas de Deus,
doamos ofertas e devolvemos os dízimos porque é dando que se recebe e crendo
que somos abençoados grandemente por Deus. Deixe de lado o preconceito e
venha fazer parte dessa família.

Para contrabalançar, assista aqui, na íntegra, ao documentário Além do
Cidadão Kane, produzido pela BBC, e, misteriosamente, até hoje inédito no
Brasil. Ele desnuda a Rede Globo, desde sua criação, e mostra os bastidores
da Central Globo de Manipulação.

lunes, 22 de octubre de 2007

Mensagem de Fé

"Foi nestes dias Pr. Reuel, e eu estou dizendo isto pela primeira vez, e somente minha esposa acompanhou esta experiência, foi nestes dias que eu tive um arrebatamento de espírito. Pela madrugada eu estava em casa, após orar por alguns momentos, me deitar e não dormir, o Senhor me arrebatou em espírito, e eu já repiti e vou dizer de novo, eu vi coisas que julguei que nunca poderia ter visto.Eu tive uma visão tão linda das coisas celestiais. Acordei pela madrugada em prantos, não pela tristeza da experiência, mas Pr Reuel, por que lá onde eu estive estava tão bom, me deu um desespero quando eu voltei.Eu chorei a madruga toda e disse pra minha esposa, eu não queria voltar de lá, mas nesta visão de arrebatamento que eu tive, o Senhor me levou e me mostrou duas situações distintas.Eu vi dezenas e centenas de pessoas mortas, enroladas em alguma coisa que eu não consegui dicerni, que eram levadas para um lugar estranho e escuro.Quando eu caminhava lá, eu me sentia tão bem, mas chegou um momento que eu cheguei num lugar alto, e quem estava comigo disse: Volta.Eu disse por que que eu tenho que voltar?Por que ainda tem muita coisa pra fazer lá em baixo.Eu estou concluindo a mensagem: E o Espirito de Deus me ordena te dizer que ainda tem muita coisa para ser feito. Não é hora de dizer ... (ñ entendi essa parte)...Quando retornei, me acordei, chorei por toda madrugada, e disse Senhor eu já me sinto cansado, quebrado.Fui pra oração da manhã e o Espírito de Deus me disse: Jejua um pouco mais, ora um pouco mais, chora um pouco mais, prega um pouco mais, clama um pouco mais, recebe um pouco mais, por que nós estamos no vale de refaim."
Mensagem pregada pelo Pr. Luiz Antônio - Gideões 2007 - Segunda Manhã

http://www.youtube.com/watch?v=VavvQBB6lyo

jueves, 13 de setiembre de 2007

Mensagem

Mateus 18.15-35

15 Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.
16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça.
17 E, se ele não os atender, dize -o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera -o como gentio e publicano.
18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus.
19 Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes -á concedida por meu Pai, que está nos céus.
20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.
21 Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.
26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou -o embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando -o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei.
30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
31 Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera.
32 Então, o seu senhor, chamando -o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;
33 não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
35 Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.

Jesus explica como as questões entre os irmãos devem ser resolvidas (v. 15-17). E podemos relacionar isso com Seu maravilhoso ensino sobre o perdão (Efésios 4:32; Colossenses 3:13). Todavia, esta também é uma oportunidade para voltar ao assunto da Igreja, dando-nos essa promessa de vital importância: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (v. 20). Desta presença procede tudo de que até a menor reunião dos crentes congregados no nome do Senhor Jesus necessita. Poderia faltar a bênção quando Ele, que é a fonte de todas as bênçãos, está ali, no meio dos que se reúnem em Seu nome? Aqui, essa promessa está conectada à autoridade conferida à Igreja (ligar e desligar) e à oração de dois ou três irmãos que pedirem qualquer coisa com a certeza de que lhes será concedido. Porém, quantos cristãos se esquecem da importância das reuniões de oração!

A parábola do servo que devia dez mil talentos (uma quantia enorme) nos faz recordar a dívida incalculável que Deus nos perdoou em Cristo (Esdras 9:6). Que são, em comparação a ela, as pequenas injustiças que temos de suportar? O divino perdão, do qual temos sido objetos, torna-nos responsável por praticar a misericórdia em todas as situações.

viernes, 6 de abril de 2007

A ESCOLA DE ANTIGOS MISTÉRIOS






Um resumo, De NINRODE aos dias atuais e futuros

A Torre de Babel não era apenas uma torre construída em pedras; era algo
esotéricamente espiritual e profundamente religiosa. A religião que
representava os "Antigos Mistérios", continham crenças e doutrinas
de uma era anterior; uma época em que os homens e seres angelicais
caídos experimentavam juntos, todas as paixões que podiam imaginar.
Os sonhos do poderoso caçador, Ninrode, foram feitos em pedaços, mas
mesmo com sua morte e desmembramento de seu cadáver, os Mistérios
antigos continuaram a existir, com a ajuda da viúva Semiramis e seu
filho Tamuz, a sabedoria antiga seria cuidadosamente preservada na
Religião de Mistérios da Babilônia. Com o passar do tempo, os
seguidores de Ninrode se espalharam pela terra levando os antigos
mistérios desde o Egito até a China. A sabedoria antiga foi
guardada pela "elite de pessoas sábias" da Babilônia, da Média e da
Pérsia, de Pérgamo e de Roma.
Após a virada do terceiro século da nossa era, o poder da igreja de
Roma começou a crescer. Isso provocou um cisma entre os guardiãs
dos Mistérios. Quando Constantino adotou o Cristianismo, a igreja
romana recebeu a influência de muitas das doutrinas das religiões de
mistérios da Babilônia. A adoração da mãe e do menino, o batismo de
bebês, a confissão a um sacerdote e outros aspectos das religiões de
mistérios. Entretanto, a igreja de Roma não adotou os aspectos
ocultistas das religiões de mistérios, que permaneceram com os
sábios das escolas do oriente (cabalistas e gnósticos) até o tempo
das Cruzadas.
Os aspectos ocultistas da antiga sabedoria apareceram publicamente
na França com a ascensão da dinastia Merovingia e as lendas
de "Percival e a busca pelo santo graal". O cisma explodiu e tornou-
se um grande conflito quando os cavaleiros templários (A Ordem do
Templo) retornaram das Cruzadas como os homens mais ricos do mundo.
Os Templários e o Priorado de Sião (Ordem de Sião) tornaram-se a
elite cultural que adotou totalmente os aspectos ocultistas dos
antigos mistérios. Em conflito com a igreja romana e seus aliados, o
Priorado de Sião tornou-se uma sociedade secreta, da elite, enquanto
os Cavaleiros Templários foram violentamente atacados pelo rei
francês Filipe IV, o belo e pelo Papa Clemente V. Em 13/10/1307,
Filipe IV ordenou a prisão de todos os Cavaleiros Templários. Porém,
na noite anterior, um número desconhecido de Templários partiu da
França, com dezoito navios carregados com o lendário tesouro da
ordem. Uma parte desses navios aportou na Escócia e os Templários
associaram-se com os Guardas Escoceses, com os Rosa-Cruzes, o
Colégio Invisível e a Sociedade Real, (todos grupos ocultistas) e
juntos formaram o Rito Escocês da Maçonaria. Os maçons têm os
Templários como antecessores, bem como guardiãs autorizados de seus
segredos arcanos.
Por volta de 1750, apareceu uma nova geração de cavaleiros místicos.
Eram um braço da maçonaria e chamavam-se a si mesmos de Jacobinos. O
grito jacobino de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" levou ao
primeiro grande feito da maçonaria iluminista, a revolução
francesa. Os jacobinos nomearam um ex-jesuita rebelde, Adam
Weishaupht, de "Grande Patriota". Este adotou os mistérios antigos e
organizou a ordem dos ILUMINISTAS em 1776. (observe a data na base
da pirâmide no verso de uma nota de um dólar) Por volta de 1778,
Weishaupht infiltrou-se na maçonaria como um maçon completamente
iniciado. Em, seguida, induziu a elite européia da maçonaria ao
Iluminismo – 600 homens em 1783. Por volta de 1789, a maçonaria
mística então presente na América, (EUA) sucumbiu diante da visão
ocultista do Iluminismo de Weishaupht, o guardião dos antigos
mistérios de Ninrode.
A partir da revolução industrial, o materialismo tornou-se a ordem
do dia. Os ocultistas e gnósticos do passado passaram a ser
considerados como lunáticos ou fanáticos. Novamente o ocultismo
passou a ser algo muito privado, todavia, muitos desses homens eram
ricos e poderosos. O Iluminismo se fortalecia, embora oculto dos
olhos críticos do público em geral. Assim, a maçonaria passou a ser
uma organização fraternal e beneficente por necessidade. Como
conseqüência disso, a vasta maioria dos homens que estão em graus
inferiores, não tem a menor idéia do propósito da sociedade ou das
reais intenções da elite.
O Movimento da nova era iniciado entre os anos 70 e 80, popularizou
muitas ciências ocultistas. Essa nova renascença do ocultismo
posicionou a maçonaria para exercer um papel fundamental nos sonhos
de Ninrode há mais de 4.100 anos, de um mundo globalizado,
unificado, sob um reino ocultista. Atualmente ela serve como um
conduíte entre as organizações políticas da elite global (Clube de
Roma, Sociedade Teosófica, Rosa-Cruzes, Lucis Trust, Word Goodwill,
etc.) . Esses grupos reconhecem a posição da maçonaria como uma
religião ocultista com a capacidade de fazer a ligação entre as
religiões tradicionais e a política.
Voltando aos merovingios, (com descendentes no poder global até os
dias atuais) esses reis eram também sacerdotes. Eles detinham o
poder político e o poder religioso. Muitos dos aspectos religiosos
das escolas de mistérios podem ser vistos não somente nos rituais da
maçonaria, mas também nos ensinos extra-bíblicos da igreja romana.
Ambas lutam pelo domínio mundial. A igreja tem a vantagem na arena
religiosa com ensinos arraigados. A sociedade atual não está
preparada para o ocultismo grosseiro dos iluministas. A maçonaria
tem a vantagem na política. A maioria dos líderes mundiais participa
de pelo menos um grupo iluminista. Conjectura-se que ambas, igreja e
maçonaria, estejam se aproximando uma da outra.
Os aspectos políticos dos Mistérios Antigos, podem ser vistos
claramente em um documento intitulado `Protocolo dos Sábios de
Sião". Embora muitos afirmem tratar-se de um documento
conspiratório; é mais provável que tenha sido redigido pelo Priorado
de Sião. Os pontos básicos são estes:

1- Esquema para alcançar o domínio mundial.
2- Advento de um Reino Maçônico.
3- Um Rei da linhagem sanguínea de Sião... da raiz dinástica de
Davi.
4- O governante mundial será o Patriarca de uma igreja única,
mundial.
5- Somente o Rei e mais 3 que o patrocinarão, saberão o que se
passa.

Para o leitor que está habituado com as profecias bíblicas, há uma
súbita revelação. Se os PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO foram
redigidos por uma sociedade secreta iluminista, todos os fatos da
história, desde Ninrode, passam a ter uma ligação em comum.; Eis o
sumário.:

1- Ninrode procurou restaurar o sistema pré-diluviano
implantando um governo mundial, liderado por um rei-sacerdote,
energizado diretamente por satanás.
2- Quando Deus estorvou os planos de Ninrode, a estratégia de
Lúcifer foi criar um sistema de falsas religiões que preservassem os
Antigos Mistérios até o tempo em que ele pudesse estabelecer seu
reino.
3- Esses Mistérios foram guardados desde aquele tempo por um
grupo de elite selecionado.
4- A Bíblia fala sobre o surgimento de um reino mundial futuro
liderado pela Besta, o Anticristo, que declarará ser Deus. Esse
reino mundial será acompanhado por uma igreja mundial até o tempo em
que não seja mais útil para a Besta. Então declarará ser o Messias
dos judeus, o legítimo herdeiro ao trono de Davi.
5- É bem possível que os 3 que estarão apoiando a Besta, sejam
os "3 reinos" subjugados, conforme Daniel 7:24

A Besta revelará os segredos dos Antigos Mistérios, que foram
cuidadosamente guardados pelos ocultistas durante milênios, como
prova de sua posição para estabelecer totalmente seu reino.
As religiões dos Mistérios Antigos não adoravam o Deus da Bíblia.
Ninrode era um servo de Lúcifer, portanto, o sistema religioso
resultante era luciferiano. Chegará o dia em que todos os antigos
mistérios serão revelados para aqueles que habitam na Terra. De
acordo com a Bíblia, o Anticristo reinará. Ele virá como Hiran Abiff
para os Maçons, Messias ben Davi, para os Judeus, Crischna para os
Hindus, Imã Mahdi para os Maometanos, Sosiosch para os seguidores de
Zoroastro; mas nas escrituras sagradas ele é chamado de BESTA, o
Anticristo. Ele trará paz e segurança a um mundo tumultuado durante
3 anos e meio. Será adorado como o rei-sacerdote por quase toda a
humanidade (exceção feita aos grupos que saberão quem ele é, os
quais resistirão ao seu domínio em toda a Terra) No entanto, seu
reino de paz será curto....Ele terá de encarar face a face o REI DOS
REIS e o SENHOR DOS SENHORES. O verdadeiro herdeiro do trono de
Davi. Então o Senhor lançará a Besta no lago de fogo onde será
atormentada para sempre.
Nesse dia, os seguidores das religiões ocultistas dos Antigos
Mistérios, após milênios aguardando seu glorioso império babilônico
restaurado, o verão ruir num curto espaço de tempo, tal como a
torre de Babel e seu idealizador Ninrode, no passado.

"Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta (Religião)
que está assentada sobre muitas águas (povos) .....Com a qual se
prostituíram os reis da terra, e os que habitam na terra se
embebedaram com o vinho da sua prostituição...... E na sua testa
estava escrita o nome MISTÉRIO, a grande BABILÔNIA, a mãe das
prostituições e abominações da Terra......E vi que a mulher estava
embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus
Cristo..... As sete cabeças são os sete montes sobre os quais a
mulher está assentada.........e são também sete reis, cinco já
caíram e um existe (Na época, o Império Romano, o 6º Império); o
outro ainda não é vindo, e quando vier, convém que dure um pouco de
tempo (O imperialismo e a globalização atual).....E os dez chifres
que viste, são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas
receberão poder como reis por uma hora, (os líderes dos blocos
econômicos de unificação continental e mundial) juntamente com a
besta "...............

Apocalipse, 17

Exaltação e louvores ao REI DA GLÓRIA, ADONAI, o SENHOR...
Servos do Deus vivo, preparem-se; o grande dia está chegando !

lunes, 29 de enero de 2007

E A BÍBLIA TINHA RAZÃO

E A BÍBLIA TINHA RAZÃO

De novo é levantado um argumento que muitos anos atrás gerou grande
controvérsia: a credibilidade da Bíblia. Entretanto, escavações
arqueológicas efetuadas em numerosos locais da Palestina, da Síria e
de outras terras bíblicas têm trazido à superfície muitas evidências
que tem feito contribuições para uma melhor compreensão ou
averiguação dos relatos bíblicos. O professor W. F. Albringht, uma
autoridade no assunto, faz a seguinte observação sobre a arqueologia
bíblica:

"Graças às pesquisas modernas, reconhecemos agora a historicidade
essencial dela (A Bíblia). As Narrativas acerca dos Patriarcas, de
Moisés, do Êxodo, da conquista de Canaã, dos Juízes, da monarquia,
do exílio e da restauração foram todas confirmadas e ilustradas a um
ponto que, quarenta anos (ou mais) atrás, seria considerado uma
impossibilidade".[1]

Apesar de tantas evidências a favor da Bíblia, a Revista Super
Interessante do mês de julho trouxe como tema de capa o assunto:
Bíblia o que é verdade e o que é lenda. Nesta matéria seu autor
afirma que religião e a ciência disputam a posse da verdade há
tempo. Utilizando-se da filologia (estudo da língua e dos documentos
escritos), da arqueologia e da história chegou à conclusão que a
Bíblia é "uma coleção de mitos, lendas e propaganda religiosa".

Para o autor desta matéria a Bíblia contém 73 livros (pelo que
entendemos ele incluiu os apócrifos que são no total 7 livros:
Tobias após o livro canônico de Neemias, Judite após o livro de
Tobias, Sabedoria de Salomão após o livro canônico de Cantares,
Eclesiástico após o livro de Sabedoria, Baruque após o livro
canônico de Lamentações, 1 Macabeu e 2 Macabeu após o livro canônico
de Ester). A igreja Romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de
1546, para combater o movimento da reforma protestante, que se
iniciava. Nessa época, os protestantes combatiam violentamente as
novas doutrinas romanistas: do purgatório, da oração pelos mortos,
da salvação mediante obras, entre outras. A igreja Romana via nos
apócrifos bases para essas doutrinas, e, apelava para eles,
aprovando-os como canônicos. Estes livros foram por um bom tempo
ainda sendo publicado nas Bíblias, não porque fossem inspirados, mas
por conter valor literário e histórico. Somente em 1629 os
evangélicos os omitiram de vez nas Bíblias editadas, para evitar
confusão entre o povo simples que muitas vezes não conseguia
discernir entre um livro inspirado por Deus e um apócrifo (não
inspirado).

MERECE CONFIANÇA O ANTIGO TESTAMENTO?

O autor da matéria ainda diz: "O Velho Testamento, aceito como
sagrado por judeus, cristãos e mulçumanos, é composto de 46 livros
que pretendem resumir a história do povo hebreu....". Pelo que
sabemos; os apócrifos somente são aceitos pela igreja Católica
Romana e pela igreja Ortodoxa Grega como canônicos, para os judeus
em qualquer época da história, a tanach (Antigo Testamento) era
composto de 24 livros sendo 5 livros da Lei, 8 livros dos profetas,
11 escritos. Isto acontecia porque 1 e 2 Samuel eram um só livro, 1
e 2 Reis eram um só livro, 1 e 2 Crônicas eram um só livro, Esdras e
Neemias eram um só livro, os Doze profetas menores eram um só livro,
sendo que este 24 são os mesmo 39 que temos hoje. Flávio Josefo,
historiador judeu os reduziu posteriormente a 22 livros, em
correspondência às 22 letras do alfabeto hebraico, combinando Rute
com Juizes e Lamentações com Jeremias.

Afirmar que os judeus aceitavam os apócrifos como regra de fé e
conduta é chamar Jesus de mentiroso, pois ele citou a crença
corrente entre seus conterrâneos ao afirmar: "convinha que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos
Profetas, e nos Salmos" (Lc 24.44). Se houve algo em que os judeus
foram fieis até a morte, foi em preservar os oráculos divino como
temos hoje nos 39 livros do Antigo Testamento.

A VERACIDADE DA HISTÓRIA DO DILÚVIO

A revista começa questionando o dilúvio. Pelos numerosos relatos e
narrativas mitológicas da Babilônia temos vários paralelos com os
primeiros onze capítulos do livro de Gênesis. Afirmar que "a
narrativa do Gênesis é uma apropriação do mito mesopotâmico" é
desconhecer a causa. Não encontramos nenhum paralelo na Mesopotâmia,
nem no Egito, com as descrições do Jardim do Éden, nem sobre a
tentação e queda do homem a não ser na Bíblia. Um dos achados mais
importantes da arqueologia é a décima primeira tábua da famosa
Epopéia de Gilgamés. Nela e no mito de Atrahasis encontramos várias
semelhanças com os relatos bíblicos, veja:

ÉPICO DE GILGAMÉS

"Outro achado importante que vem das escavações de Henry Layard foi
um velho conto babilônico do dilúvio chamado Épico de Gilgamés.
Quando o Épico de Gilgamés foi publicado pela primeira vez na Europa
em 1872, ele causou uma sensação que rivalizava com as teorias de
Darwin. Algumas pessoas o declaravam uma prova histórica do dilúvio
do Gênesis, enquanto outros ainda desdenhavam da asseveração de que
a Bíblia é singular e autentica. Em toda a literatura mesopotâmica,
o conto do dilúvio no tablete 11 representa a principal correlação
com o texto bíblico. Na história recontada aqui, Gilgamés é avisado
sobre o dilúvio por Utnapishtim, um homem que ganhou a imortalidade,
e como o Noé bíblico, também passou salvo pelas águas do dilúvio. Em
seu relato do dilúvio, ele diz que o deus criador Ea favoreceu-o
avisando-o sobre o dilúvio e ordenando-lhe que construísse um barco
(cf. Gn 6.13-17). Neste barco ele levou sua família, tesouros e
todas as criaturas vivas (cf. Gn 6.18-22; 7.1-16), escapando assim
da tempestade enviada pelos céus que destruiu o restante da
humanidade (cf. Gn 7.17-23). De acordo com seus cálculos, a
tempestade acabou no sétimo dia, e a terra seca apareceu no décimo
segundo dia (cf. Gn 7.24) quando o barco veio repousar sobre o monte
Nisir, no Curdistão (ao invés do bíblico monte Ararate, na Turquia)".
[2]

O ÉPICO DE ATRAHASIS

"A descoberta do mais antigo texto mesopotâmico com paralelos com o
Gênesis foi feito no século passado e chamado Épico de Atrahasis
(Atrahasis é o principal personagem da narrativa). Apesar de ter
sido primeiro publicado em 1876 por George Smith, do museu
britânico, descobriu-se em 1956 que ele tinha erroneamente ordenado
a destruição dos fragmentos do texto, e em 1965 que tinha somente um
quinto do próprio texto! Foi então que o erudito inglês Alan
Millard, assistente interino do Departamento de Antiguidade da Ásia
Ocidental no Museu Britânico, pôde restaurar outros três quintos de
texto dos fragmentos armazenados no porão do museu. Enquanto
analisava um texto que tinha sido desenterrado mais de um século
antes, ele notou que os escritos pareciam estranhamente como os do
livro de Gênesis. Esta história épica estava preservada num tablete
de mais de 1.200 linhas. O tablete em si provavelmente datava do
século XVII a.C., mas a história que ele recontava remonta a séculos
do período babilônico mais antigo. A história, apesar de apresentada
de uma perspectiva teológica dos babilônicos, contém muitos detalhes
que são semelhantes aos relatos bíblicos da criação e do dilúvio. No
conto babilônico os deuses governavam a terra (cf. Gn 1.1). Eles
fazem o homem do pó da terra misturado com sangue (cf. Gn 2.7; 3.19;
Lv 17.11). Para tomar dos deuses inferiores a responsabilidade de
cuidar da terra (cf. Gn 2.15). Quando os homens se multiplicam sobre
a terra e se torna muito barulhento, um dilúvio é enviado (depois de
uma série de pragas) para destruir a humanidade (cf. Gn 2.15). Um
homem chamado Atrahasis, é avisado sobre o dilúvio e recebe ordens
para construir um barco (cf. Gn 6.14). Ele constrói um barco e enche-
o de comida, animais e pássaros. Por este meio ele é salvo enquanto
o resto do mundo perece (cf. Gn 6.17-22). Muito do texto é destruído
neste ponto, portanto não há registro da atracagem do barco.
Contudo, como na conclusão do relato bíblico, a história termina com
atrahasis oferecendo um sacrifício aos deuses e o deus principal
aceitando a continuação da existência humana (cf. Gn 8.20-22)".[3]

Além de a arqueologia confirmar o dilúvio, temos ainda a
confirmação deste evento pela boca de ninguém menos que Jesus que o
comparou com a sua segunda vinda: "E, como foi nos dias de Noé,
assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como,
nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se
em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E não o
perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será
também a vinda do Filho do homem" (Mt 24.37-39). Veja que Jesus
admitiu o dilúvio, então para nós é questão resolvida, pois duvidar
de suas palavras é duvidar de Deus.

ABRAÃO, A ROTA E OS CAMELOS.

Ainda o autor cita um arqueólogo israelita, diretor do Instituto de
Arqueologia da Universidade de Tel-aviv para confirmar seu artigo.
Pode até parecer estranho, mas não é de hoje que alguns judeus se
juntam aos seus colegas gentios para negarem a existência dos
patriarcas. Outros também já se levantaram para elaborar teorias que
provasse que a narrativa dos patriarcas no livro de Gênesis era
historicamente impossível. A Arqueologia verificou a existência de
quase todas as cidades mencionadas em conexão com as peregrinações
de Abraão. Já ficou provada a existência das cidades de Siquém,
Betel, Ai, Jerusalém, Gerar, Dotã e Berseba no tempo de Abraão. Além
disso, se Abraão é apenas um fato histórico, a prática da
circuncisão que os judeus praticam até o dia de hoje seria uma
farsa. Mas este ato testifica para a comunidade judaica sua
identificação com os patriarcas bíblicos; negar Abraão é negar a fé
de milhares de judeus que ao nascerem seus pais os submetem a
Aliança que o Eterno firmou com este hebreu. No Novo Testamento ele
é chamado de "Pai de todos nós" (Rm 4.16) e os crentes em Cristo
Jesus são chamados de "filhos" e descendentes dele "segundo a
promessa" (Gl 3.7,29). Ainda vemos que Jesus e os apóstolos
ratificam a historicidade dos patriarcas (Mt 1.1-2; 3.9; 8.11; Lc
13.28; 16.22-30; 20.37-38; Jo 8.39-58; At 3.13,25; 7.16-17; Hb 2.16;
7.1-9; 1 Pe 3.6).

Na revista ainda lemos: "Vejamos agora o caso de Abraão, o patriarca
dos judeus. ...Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas
de camelos... e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido
domesticados" (Página 43). Como estudante de história, tenho certeza
de uma coisa, é impossível, historicamente datar precisamente quando
o homem passou a domesticar os animais. Entretanto, o autor da
revista quer dar entender que os camelos não eram domesticados por
volta de 1850 a.C., mas há outros historiadores que pensam diferente
dele. Observou Kenneth Kitchen: "Com freqüência tem sido afirmado
que a menção a camelos e sua utilização é um anacronismo no livro de
Gênesis. Tal acusação simplesmente não esta ao lado da verdade,
visto que existem evidências tanto filológicas quanto arqueológicas
no tocante ao conhecimento e à utilização desse animal nos começos
do segundo milênio a.C., e mesmo antes". Prosseguiu ele em sua
explanação: "Apesar de uma possível referência a camelos, em uma
lista de rações de Alalakh (cerca do século 18 a.C.), ter sido
disputada, as grandes listas léxicas mesopotâmicas, que se
originaram no antigo período babilônico, mostram que o camelo era
conhecido desde cerca de 2000 — 1700 a.C., incluindo sua
domesticação. Outrossim, um texto sumério de Nipur, pertencente ao
mesmo antigo período, fornece-nos uma clara evidência da
domesticação do camelo nesse tempo, através de suas alusões a leite
de camela. Ossos desse animal têm sido encontrados nas ruínas de
casas em Mari, pertencente ao período anterior ao rei Sargão -
séculos 25 e 24 a.C. Essas e uma grande variedade de evidências não
podem ser descartadas levianamente. Quanto aos começos e aos meados
do segundo milênio a.C., um uso limitado do camelo é pressuposto
tanto por evidências bíblicas quanto evidências externas, até o
século 12 a.C.".[4]

Torna-se secundário esse questionamento sobre a domesticação do
camelo, mesmo que não tivéssemos a opinião contrária de um outro
pesquisador, a problemática em datar esses fatos já seria um ponto a
favor da veracidade Bíblia.



O ÊXODO

A páscoa judaica comemora a saída da nação israelita do Egito. Nesta
cerimônia os israelitas celebram por quase 3500 anos a saída da
escravidão. Este evento foi o marco inicial da nação judaica, sendo
até o dia de hoje lembrado entre os hebreus através da Seder
(refeição tradicional) e da Hagaddah (história da saída do Egito).
Mesmo assim existem vários eruditos judeus e cristãos que acreditam
que o êxodo nunca aconteceu. Citarei alguns arqueólogos para solução
das dúvidas levantadas:

O arqueólogo W. F. Albright ainda comenta acerca da exatidão das
Escrituras: "Os dados do Pentateuco são, em geral, muito mais
antigos do que a época em que foram finalmente copilados; novas
descobertas continuam a confirmar a precisão histórica ou a
antiguidade do texto em um detalhe após outro...Dessa maneira, é uma
atitude exageradamente critica negar o caráter substancialmente
mosaico da tradição do Pentateuco".[5]

Sir Frederic Kenyon diz: "Portanto, é legitimo afirmar que, em
relação àquela parte do Antigo Testamento contra a qual diretamente
se voltou à crítica destruidora da segunda metade do século
dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a autoridade do
Antigo Testamento e, mais, têm aumentado o seu valor ao torná-lo
mais inteligível através de um conhecimento mais completo de seu
contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou
definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados
confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o
aprofundar do conhecimento".[6]

Foi um estudioso e administrador britânico. Foi depositário-
assistente de manuscritos do Museu Britânico (1898-1909). Tornou-se
diretor do museu, cargo que ocupou até 1930. Publicou numerosas
obras, inclusive: a Paleografia dos Papiros Gregos, Nossa Bíblia e
os Manuscritos Antigos, Manual da Critica Textual do Novo Testamento
e a Bíblia e a Arqueologia.

Nelson Glueck, o renomado arqueólogo judeu, escreveu: "Pode-se
afirmar categoricamente que até hoje nenhuma descoberta arqueológica
contradisse qualquer informação dada pela Bíblia". E prossegue
comentando a "incrível fidelidade da memória histórica da Bíblia,
especialmente quando corroborada pelas descobertas arqueológicas".[7]

Merril Unger faz um resumo: "A arqueologia do Antigo Testamento tem
redescoberto nações inteiras, tem ressurgido povos importantes e, de
um modo bem surpreendente, tem preenchido vazios históricos,
aumentando imensuravelmente o conhecimento do contexto histórico,
social e cultural da Bíblia".[8]

Bacharel em Ciências Humanas e Doutorado em Filosofia pela
Universidade Johns Hopkins, e o Mestrado em Teologia e em Divindade
pelo Dallas Theological Seminary.

Millar Burrows, da Universidade de Yale (nos Estados Unidos),
comenta: "Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opiniões de
críticos modernos. Ela tem demonstrado em vários casos que essas
opiniões repousam sobre pressuposições falsas e esquemas irreais e
artificiais de desenvolvimento da história. Essa é uma contribuição
real, que não deve ser minimizada".[9]

São infrutíferos os esforços de ridicularizar a Bíblia em
detrimento de novas descobertas afloradas pela ciência moderna,
porque a Bíblia leva na sua mensagem a sua própria defesa. Quando
novos fatos científicos afloram de maneira criteriosa e exata,
sempre vem a corroborar com as Escrituras Sagradas.



A CIÊNCIA E AS QUESTÕES BÍBLICAS

"O Gênesis, a história do dilúvio é uma das poucas que ainda
alimenta o interesse dos cientistas, depois que os físicos
substituíram a criação do mundo pelo Big Bang e Darwin substituiu
Adão pelos macacos"(P.42). Sobre o gênesis e o dilúvio, isto é uma
realidade, pois quando a ciência[10], chega à conclusão de suas
pesquisas não há mais o que buscar a não ser trocar o certo pelo
duvidoso. Vejamos um pouco mais sobre os assuntos citados.



SOBRE O BIG BANG

O ilustre divulgador da teoria do Big Bang, Doutor Hawking afirma o
seguinte sobre tal tese: "Se encontrarmos a resposta para isso
teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos
atingido o conhecimento da mente de Deus".[11] Ou seja, um dos mais
brilhantes cientistas, defensor da idéia do Big Bang, teve a
humildade de deixar o assunto em aberto, mas o jornalista concluiu o
que nem os cientistas ainda concluíram – QUE O BIG BANG É FATO! As
revistas, de modo geral, argumentam a favor e contra essa teoria,
ainda não há um consenso.

O site www.ChristianAnswers.Net/portuguese relata alguns fatos
interessantes a respeito do tema, vejam: Os Criacionistas sustentam
que no princípio Deus falou e a Terra surgiu -- ele ordenou e os
céus se firmaram (Sl. 33.9)! Todas as milhares de estrelas
apareceram repentinamente e sobrenaturalmente no espaço. As
Escrituras não indicam uma explosão, embora o universo deva ter
experimentado uma entrada repentina, "explosiva" de energia
ordenada. Talvez alguns dados astronômicos que pareçam apoiar a
teoria do big bang, tais como radiações infravermelhas e residuais,
precisem, pelo contrário, ser encarados como evidências de uma
criação rápida. Uma primeira variação secular da teoria do big bang
fazia referência a um big bang "inflacionário", sugerindo que o
universo teria se desenvolvido e amadurecido muito rapidamente em
seus primeiros instantes. Nessa teoria particular, a ciência secular
parece ter tomado um passo na direção criacionista. Maiores
progressos devem ser de interesse nessa área de teoria e pesquisa. O
big bang como é entendido hoje é uma teoria inadequada. Há muitos
problemas fundamentais que raramente são mencionados na literatura
popular. Alguns dos "elos perdidos" na teoria são:

Origem Perdida: A teoria do big bang supõe uma concentração original
de energia. De onde veio essa energia? Os astrônomos algumas vezes
falam de uma origem a partir de uma "flutuação mecânica quântica
dentro de um vácuo". No entanto, na teoria do big bang, não existia
nenhum vácuo antes da explosão. De fato, não há nenhuma teoria
secular consistente para a origem, desde que cada idéia é baseada na
preexistência de matéria ou energia.

Detonador Perdido:O que acendeu a grande explosão? A concentração de
massa proposta nessa teoria iria permanecer unida para sempre como
um buraco negro universal. A gravidade iria impedi-la de se expandir
ao redor.

Formação dos Astros Perdida: Nenhum modo natural foi encontrado
para explicar a formação dos planetas, estrelas e galáxias. Uma
explosão teria produzido, na melhor das hipóteses, uma pulverização
de gás e radiação para o exterior. Este gás deveria continuar se
expandindo, e não formar intrincados planetas, estrelas e galáxias
inteiras.

Antimatéria Perdida: Algumas versões da teoria do big bang requerem
igual produção de matéria e antimatéria. Contudo, apenas pequenos
traços de antimatéria - positrons e antiprótons, por exemplo - são
encontrados no espaço.

Tempo Perdido: Alguns experimentos indicam que o universo pode ser
jovem, da ordem de 10 mil anos de idade. Se for verdade, então não
há tempo suficiente para o desdobramento das conseqüências da teoria
do big bang. Um curto espaço de tempo não levará em conta a evolução
gradual das estrelas ou da vida na Terra.

Massa Perdida: Muitos cientistas assumem que o universo
eventualmente irá parar de se expandir e começar a se contrair
novamente. Então ele irá novamente explodir e repetir seu tipo
oscilatório de movimento perpétuo. Esta idéia é um esforço para
escapar de uma origem e um destino para o universo. Para que a
oscilação ocorra, entretanto, o universo deve ter uma certa
densidade ou distribuição de massa. Até agora, medições da densidade
da massa são 100 vezes menores do que o esperado. De fato há
indicações de que o universo está acelerando para fora em vez de
diminuir a velocidade. O universo não parece estar oscilando. A
massa necessária ou "matéria escura" está "desaparecida".

Vida Perdida: Em um universo em evolução, a vida deveria ter se
desenvolvido em toda parte. O espaço deveria estar cheio de sinais
de rádio de formas de vida inteligentes. Onde estão todos?

Neutrinos Perdidos: Essas pequenas partículas deveriam inundar a
Terra a partir do processo de fusão do Sol. O pequeno número
detectado levanta questões acerca da fonte de energia do Sol e do
entendimento global do homem sobre o universo. Como então a ciência
pode falar com alguma autoridade sobre as "origens"?

O Darwinismo já se tornou obsoleto e tão superado que em muitas
faculdades dos EUA nem ensinar sobre esta teoria é permitido, mas o
escritor do referido artigo vem tentar trazer como novidade, "as
mais recentes descobertas", teorias nem aceitas mais pela própria
ciência! Sobre a questão "Teoria da Evolução" recomendo aos leitores
que verifiquem a revista Defesa da Fé número 44.

UMA DAS CIDADES MAIS ANTIGA DA PALESTINA - JERICÓ

Sobre as muralhas de Jericó o artigo diz: "...na entrada de Jericó,
o exército hebreu toca suas trombetas e as muralhas desabam, por
milagre. Mas a ciência diz que Jericó nem tinha muralhas nessa
época" (Página 46). Conhecendo os métodos de datação e como são
cheios de falhas, fiquei pensando; quem foi o arqueólogo ou
cientista que deduziu que a Muralha de Jericó não existia nessa
época? Alguns séculos, dentro do contexto da historiografia, podem
ser irrelevantes para a história de maneira geral. Por exemplo,
quando queremos datar o segundo império Babilônico, temos grandes
diferenças de ordem cronológica. Alguns historiadores corroboram com
a Bíblia que seria sete séculos antes de Cristo. Entretanto, outros
datam nove ou dez séculos antes de Cristo. A problemática é assim em
toda a história, tudo pode ser possível, ou não, mas certas
afirmativas, usadas pelo autor da matéria, são tendenciosas querendo
arvorar um desfecho contrário a bibliologia. Gostaríamos de saber a
fonte de tal informação, pois a matéria deixa muita coisa a desejar
na bibliografia. Diferentemente da revista Super Interessante, a
Barsa 2001 corrobora com os escritos bíblicos sobre Jericó. Vejamos:

"Segundo a tradição bíblica, depois que os hebreus deram sete voltas
em torno de Jericó e os sacerdotes tocaram suas trombetas, os muros
da cidade tombaram e ela foi ocupada pelas tribos de Josué. Jericó,
cidade da Cisjordânia (margem ocidental do rio Jordão), é um dos
agrupamentos urbanos mais antigos do mundo, pois remonta
provavelmente ao nono milênio anterior à era cristã. Diversas
expedições arqueológicas empreendidas a partir de 1950 localizaram
os restos da cidade no monte Tall al-Sultan. Durante o neolítico,
Jericó tinha construções em adobe e uma muralha defensiva de pedra.
Seus habitantes dedicavam-se à agricultura e à pecuária. Os
primeiros restos de cerâmica encontrados datam de 5000 a.C. Por
volta de 2300 a.C., desenvolveu-se um poderoso núcleo urbano,
habitado inicialmente pelos amorritas e logo em seguida pelos
cananeus. Acredita-se que a chegada dos hebreus de Josué tenha
ocorrido entre 1400 e 1260 a.C.".

Arqueologia e a Bíblia.

Resolvemos, nessa continuação da matéria de refutação a Revista
Super Interessante, iniciar o assunto falando sobre a arqueologia.
Veremos o que significa e como pode ser útil na pesquisa Histórica.

O leitor precisa entender que quando um historiador faz um
levantamento de um dado ou de vários dados históricos ele precisa
utilizar várias ciências, Exemplo: Numismática (Estudos das Moedas),
Paleografia (Estudo de manuscritos antigos), Heráldica (Estudo dos
Brasões), Psicologia (Estudo do comportamento humano), Antropologia
(estuda e classifica os diversos grupos em que se distribui o gênero
humano, sob os aspectos biológico e cultural), Filologia (Ciência
que tem por objeto o estudo da língua em toda a sua amplitude e a
partir de todos os documentos escritos disponíveis)... Enfim, para
que tenhamos uma razoável perspectiva da história, nós precisamos
usar todas as ferramentas que a erudição nos disponibiliza. Entre
essas ferramentas está a Arqueologia. A nossa abordagem tentara
mostrar que o importante é o conjunto em prol de uma solução.

Definindo o Termo:

Arqueologia Do gr. archaiología. S. f. 1. O estudo científico do
passado da humanidade, mediante os testemunhos materiais que dele
subsistem. 2. O conjunto das técnicas de pesquisa e da
interpretação do que resulta da arqueologia. (Dicionário Aurélio,
Século 21 em CD Rom).

A Não Evidëncia Como Evidëncia

Uma coisa que muitos pesquisadores e arqueólogos tem feito é colocar
a não evidëncia como evidëncia. Ou seja, se não se acha a ruína de
uma torre de quatro mil anos, então ela não existiu. Erroneamente
assim têm procedido alguns cientistas. Em minha humilde opinião,
agir dessa maneira é falta de responsabilidade.

- "Não há registros arqueológicos ou históricos da existência de
Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo..." (Página 43). Aqui a
revista Super Interessante fala sobre Moisés e o Êxodo, colocando o
personagem e os fatos dos relatos bíblicos como inexistentes devido
à falta de evidëncia, (embora elas existam), ou seja, o autor está
usando o princípio da falta de evidëncia para evidenciar alguma
coisa. É essa gafe sem tamanho que quero que os leitores observem,
pois falta de evidëncia arqueológica é apenas um ponto, precisamos
perguntar as outras ciências para tirarmos todas as dúvidas – Por
exemplo, o que nós diz a Numismática, a Paleografia, a Diplomática e
a Filologia? Sem contar que as picaretas dos arqueólogos ainda não
cessaram o seu labor, pode-se, a qualquer momento, mais evidëncias
serem precipitadas corroborando com as escrituras.

Informa-nos o seguinte o Arqueólogo Price: "Deve ser lembrado que na
arqueologia a ausência de evidëncia não é evidëncia de ausência.
Como a história demonstrou, dando-se tempo, no fim a evidëncia dará
apoio ao texto bíblico" (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD,
2001, São Paulo, página 290).

Se relevarmos a questão da Paleografia, Heráldica, Filologia... Em
relação à Bíblia, descobriremos que os manuscritos bíblicos são
fartos e bastante confiáveis pelos parâmetros historiográficos. Os
manuscritos do Mar Morto, com varias partes do Velho Testamento
vieram à tona corroborando com os já existentes, detalhe, alguns
manuscritos datam do I e II século antes de Cristo. O Novo
testamento possui milhares de manuscritos, inclusive cópias do
primeiro século, da época dos apóstolos. De acordo com o Dr. Metzger
(Ph. D.) há do Novo Testamento 5.664 manuscritos em grego, milhares
de outros manuscritos antigos em outras línguas, no total de 24 mil
manuscritos. (Vide: Strobel, L., Em Defesa de Cristo, Editora Vida,
2001, São Paulo, Página 81).

Bem, já que temos um grande arsenal documental sobre a Bíblia, para
que serve a arqueologia?

Contundentemente poderíamos afirmar que a arqueologia não serve para
comprovar a Bíblia, mas para corroborar com os seus fatos históricos
e geográficos. Digo isso, por que os acontecimentos miraculosos
nunca poderão ser entendidos plenamente pela mente humana, colocando
a arqueologia em deficiência nesse aspecto. No geral, entretanto, a
arqueologia tem servido propositalmente à elevação da Bíblia como um
documento histórico de alta confiabilidade!

"Muitas pessoas têm a idéia de que a arqueologia pode comprovar a
Bíblia. Até certo ponto isso é verdade. A arqueologia pode ajudar a
verificar certos eventos históricos que aconteceram no passado, mas
a arqueologia só pode ir até onde aquela arqueologia talvez possa
demonstrar a verdade de algum evento histórico, mas certamente não
pode verificar o miraculoso" (Price, R., Pedras que Clamam, Editora
CPAD, 2001, São Paulo, página 297).

SAUL, DAVI E SALOMÃO
A matéria não nega a existência de Davi e Salomão, mas ofusca a
realidade bíblica em relação ao que realmente foram esses dois
grandes reis – "Há pouca dúvida de que Davi e Salomão existiram...
Na verdade, Davi não teria sido o grande líder que a Bíblia
afirma... Davi e Salomão teriam sido apenas líderes tribais de
Judá..." (página 46).

Davi e Salomão foram e são os pilares históricos da Nação Israelita.
A existência desses dois Reis se confunde com a própria existência
da nação Judaica. Tirar Davi e Salomão da história apenas por que há
poucas fontes seculares, é um "crime historiográfico" sem
precedência, pois se acompanharmos essa linha de raciocínio, o que
será do resto da nossa história? Homero, Heródoto, Sócrates,
Heráclito, Pitágoras... Se o documento mais notório da história da
humanidade – a Bíblia, não servir para termos noção historiográfica
de homens como Davi e Salomão, o que pensarmos dos outros documentos
históricos bem menos fiéis do que a Bíblia que preenchem as lacunas
históricas? Esse radicalismo "científico/histórico" pode nos
precipitar em uma grande crise de identidade histórica!

DAVI E A ARQUEOLOGIA

"Quanto a David, há pelo menos um achado arqueológico importante: em
1993 foi encontrada uma pedra de basalto datada do século IX a.C.
com escritos mencionando um Rei David" (Revista Super Interessante,
Página 46).

"Outrossim, enquanto que os documentos em papiro (que falavam sobre
Davi) são perecíveis, os selos que outrora estavam colados nestes
documentos ainda existem. Escavações na Cidade de Davi revelaram
numerosos destes selos (ou bulas) de barro nas ruínas de casas que
foram queimadas pelo exército invasor babilônico no fim do período
do primeiro templo. Além disso, há excelentes exemplos de inscrições
mais duráveis desde o início da monarquia e o período do Primeiro
Templo... Em Deir Alá, localizado no vale do Jordão, foi descoberta
uma inscrição aramaica de meados do século VIII, mencionando o
profeta bíblico Balaão (Nm. 22-24)... Estas descobertas, entre
outras, embora escassas e singelas, mostram os tipos de achados que
podem ser esperados e indicam certamente há mais a ser
encontrado...Os críticos estão sendo obrigados a rever suas
considerações céticas sobre o Rei Davi devido as descobertas de
1993... Inscrições num monumento de quase 3.000 anos, escrito em
basalto preto por dois inimigos estrangeiros de Israel. Descoberto
no sítio de Tel Dã, norte de Israel, esta inscrição
surpreendentemente traz as palavras CASA DE DAVI... O termo Casa de
Davi é um título que implica que, se havia uma Casa de Davi, deveria
ter havido um Rei Davi... Sob esta consideração, CASA DE DAVI
implica que durante esse período os reinos de Israel e Judá eram,
como a Bíblia descreve, tremenda ameaça tanto política quanto
militar para as nações circunvizinhas. Os revisionistas, porém,
concederam que Israel e Judá eram cidades-estados insignificantes na
época de Davi e Salomão. Mas um poder estrangeiro dominante como a
Síria teria erigido um monumento comemorativo da derrota de inimigos
sem importância? ... Até esse dia, os pequenos fragmentos que temos
já são suficientes para admoestar os céticos à não mitificar os
personagens bíblicos, como Davi" (Adaptado de: Price, R., Pedras que
Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Tópico "O Rei Davi" da Página
140 à 152).



EVIDÊNCIAS DO REINADO DE SAUL E O GOVERNO SALOMONICO

A Revista diz o seguinte: Sobre Saul: "Não há registros históricos
ou arqueológicos da existência de Saul..." (Página 46). Sobre o
período Salomonico: "Na verdade, o grande momento da história
hebraica teria acontecido não no período salomonico, mas cerca de um
século mais tarde..." (Página 46).

Ambas as questões são resolvidas de maneira objetiva pelo Dr. Josh
Mcdowell. Sobre Saul, é comentada a escavação do seu palácio. Quanto
a Salomão não ter sido o grande Rei que foi, os registros da invasão
do Rei Sisaque, após a morte do monarca hebreu mostra a falácia dos
argumentos de que ele não teria sido um poderoso imperador.
Muitíssimos outros exemplos poderiam ser oferecidos sobre como as
evidências arqueológicas têm projetado luz sobre os detalhes da
narrativa bíblica. O despretensioso castelo de Gibeá, a residência
do rei Saul, têm sido reencontrada... Os documentos assírios, em
escrita cuneiforme, mencionam nove dos trinta e seis monarcas
hebreus que reinaram durante o período do império assírio,
oferecendo-nos muita informação valiosa sobre a história do reinado
dividido de Israel e Judá. O Egito tem produzido uma bem acolhida
cópia de evidências históricas, sob a forma tanto de documentos como
de outro material. Há registros a respeito da invasão de Judá e de
Israel pelo exército do rei Sisaque, após a morte de Salomão,
registrada em dois livros do Antigo Testamento. Um vasto arquivo até
hoje existente, que consiste em vintenas de documentos escritos em
papiros, pelos judeus do período pós-exílio, tem esclarecido muitos
pontos obscuros acerca daquele interessante período histórico sobre
o qual colhemos alguns vislumbres nos livros de Esdras e de Neemias.
A pá e a picareta dos arqueólogos têm produzido, em favor dos
estudiosos da Bíblia, uma grande abundância de material auxiliar que
capacita-nos a compreender e defender, muito melhor do que antes, as
narrativas históricas das escrituras.

Teria o Pentateuco Sido Escrito e Manipulado no Século VII a.C. e
Não Escrito no Século XV a. C. ?

A Revista Super Interessante, em uma argumentação falaciosa,
argumenta que o Pentateuco teria sido manipulado no século VII a.C.
e não elaborado por Moisés no século XV a. C. – "...A libertação dos
hebreus, escravizados por um faraó Egípcio, foi incluída no Torá
provavelmente no século VII a. C..." (Página 43).

"Grabriel Barkay descobriu em 1979, numa tumba do vale de Hinom, em
Jerusalém, pequenos rolos de prata contendo um texto do Pentateuco –
a benção de Arão (Nm. 6:24-26), datado de antes do exílio de Judá. O
achado criou um problema para os eruditos que defendiam a autoria do
Pentateuco como sendo de sacerdotes de época posterior ao exílio.
Como resultado, suas teorias deverão ser abandonadas" (Price, R.,
Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Página 36).

Ainda nos informa o Historiador Jaguaribe: "O mais antigo documento
escrito da Tohah, o chamado Documento J, data do décimo século a. C.
A Torah, ou Pentateuco, contém cinco livros: Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio ..." (Jaguaribe, H., Um Estudo
Crítico da História, Vol. 1, Editora Paz e Terra, 2001, São Paulo,
Página 217).

Se há documentos com datas anteriores ao século VII a. C., a
pergunta é óbvia, como então os sacerdotes judaicos teriam
manipulado algo que já existia?

É importante também relevarmos nesse caso o respeito que os
sacerdotes e escribas tinham pela Torá e sua mensagem, desrespeitar
a ordenanças de Deus seria trazer sobre si maldição de morte, veja:

"Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em
meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome
de outros deuses, esse profeta morrerá" (Dt. 18:20).

Será que os zelosos sacerdotes e escribas, conhecendo a maldição aos
que inventassem palavras que Deus não havia dito, teriam ainda assim
coragem de acrescer algo ao Torá de Deus? Presumir dessa maneira é,
sem dúvida, desconhecer a exegese dos tempos bíblicos e desprezar a
dedicação de um povo que preserva sua religião e fé até hoje!

Sinceramente, segundo pesquisas, concluímos que é totalmente
descabida a idéia do Pentateuco ter sido elaborado ou acrescido na
data proposta pela Revista Super Interessante.

Infâmias Contra Jesus Cristo

Pior do que as incongruências arqueológicas, que são até toleráveis,
foram às infâmias proferidas contra a pessoa de nosso Senhor Jesus
Cristo. Questionar eventos históricos e arqueológicos é obrigação
dos pesquisadores da área, mas duvidar da fé alheia é outro assunto
que foge da alçada de quem não tem o mínimo de preparo teológico. O
autor da matéria afrontou e desrespeitou a fé de milhares de pessoas
e, para piorar, com argumentos da pior qualidade científica e
arqueológica.

A Onde Jesus Nasceu, Belém ou Nazaré?

A Revista, contrariamente ao que diz a Bíblia (Lc. 2), tentando
argumentar que o nascimento de Cristo em Belém não passou de uma
manobra para encaixá-lo na profecia real messiânica, arvora: ... é
praticamente certo que Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém. A
explicação que o texto de Lucas dá para a viagem de Jesus até Belém
seria falsa. Os registros romanos mostram que Quirino (Aquele que
teria feito o censo que obrigou a viagem a Belém) só assumiu no ano
de 6 d. C. – 12 anos depois do ano de nascimento de Jesus...(Página
47).

O Dr. Hanegraaf nos informa: Na verdade, o censo de César Augusto é
famoso – tão famoso, de fato, que os historiadores de crédito nem
mesmo debatem a questão. O historiador Judeu Flávio Josefo, por
exemplo, se refere a um censo Romano em 6 A.D. Considerando o
alcance do censo, é lógico assumir que custou muito a ser
completado. É razoável se inferir que começou com César Augusto por
volta de 5 A.C., e que foi completado aproximadamente uma década
depois. Lucas, um historiador meticuloso, nota que o censo foi
primeiro completado quando Quirino era governador da Síria. De fato,
como o historiador Paul Maier explicou – "Os Romanos demoraram 40
anos para completar o censo na Gália. Se considerarmos uma província
na Palestina, a 1.500 milhas de Roma, se tomou uma década foi muito
rápido. E visto que aquele censo finalmente veio até a administração
de Quirino, Lucas pöde corretamente chamá-lo de seu censo".
(Extraído da Revista Defesa da Fé, n 41, página 37).

Jesus, Filho de um Relacionamento Espúrio?

Corroboramos com a afirmação da Revista Super Interessante de que
Maria teve outros filhos após o nascimento de Jesus, mas afirmar que
Ele é fruto de um relacionamento da jovem virgem com um soldado
Romano, é faltar com a verdade dos fatos. Não podemos obrigar os
sapientes jactanciosos da vida a acreditarem em milagres, agora
inventar em detrimento do seu ceticismo, é faltar com a ética
científica e historiográfica. Vejam o que diz a revista: Alguns
textos apócrifos dos séculos II e III sugerem que Jesus é fruto de
uma relação de Maria com um soldado romano. (Página 47).

O próprio Senhor Jesus insistiu que não foi gerado por José ou por
qualquer homem, mas por Deus – Filho Unigênito de Deus (Jo. 1:18).
Observe que Jesus não afirma ser simplesmente alguém que foi gerado
por Deus. Antes, afirma ser a única pessoa nascida que foi gerada de
tal maneira. Ele é o único Filho gerado de Deus. Ninguém mais chegou
a nascer de uma virgem.

A Igreja Apostólica nunca teve dúvida sobre a questão de Jesus ter
sido concebido por uma virgem. Os primeiros líderes da Igreja
cristã, chamados de Pais da Igreja, corroboraram positivamente com
os ensinos dos apóstolos. Em 110 A.D. Inácio escreveu: Pois nosso
Deus Jesus Cristo... foi concebido no ventre de Maria... pelo
Espírito Santo. Pois a virgindade de Maria e Aquele que dela
nasceu... são os mistérios mais comentados em todo o mundo... Inácio
recebeu a informação de seu mestre, o apóstolo João.

Um outro dos escritores pós-apostólicos, Aristides, em 125 A.D.,
fala dos nascimento virginal de Jesus: "Ele é o próprio Filho do
Deus excelso que se manifestou pelo Espírito Santo, desceu dos céus
e, nascido de uma virgem hebréia, se encarnou a partir da virgem..."

Em 150 A.D. Justino oferece muitas provas a favor da idéia do
nascimento milagroso do Senhor: "Nosso mestre Jesus Cristo, que é o
primogênito de Deus Pai, não nasceu como resultado de relações
sexuais... O poder de Deus, descendo sobre a virgem, cobriu-a com
sua sombra e fez com que, embora ainda virgem, concebesse..."
(Apologia 1:21-33; Diálogo com Trifo, o Judeu).

O primeiro grande Cristão de fala latina foi o advogado convertido,
Tertuliano. Ele nos informa que, em seus dias, (200 A.D.) existia
não apenas um credo cristão estabelecido, sobre o qual todas as
igrejas concordavam... Ele cita esse credo quatro vezes, o qual
inclui as palavras ex virgine Maria,que significa – da Virgem Maria,
dando a entender claramente que Cristo nascerá de uma mulher virgem.
(Adaptado do Livro: Evidëncias Que Exigem um Veredicto, Vol.1)

As citações acima não são apenas de ordem teológica, mas, dentro de
um contexto historiográfico, são documentos e evidëncias históricas
mostrando que os cristãos sempre creram no nascimento virginal de
Jesus Cristo. Agora, ter nesse fato um dogma de fé, é outra coisa,
mas negar as provas documentais que giram em torno do nascimento
virginal de Cristo, é desonestidade.

Quero que o leitor observe que a Revista Super Interessante alega
que a idéia de Jesus ter sido gerado de um relacionamento espúrio é
de uma fonte apócrifa. Seria uma fonte apócrifa confiável? O
Dicionário Aurélio informa-nos o seguinte: [Do gr. apókryphos, pelo
lat. tard. apocryphu.] Adj. - Diz-se de obra ou fato sem
autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou. Ou seja, a
revista usou uma obra sem autenticidade para querer comprovar fatos
históricos contra as evidëncias fidedignas já existentes. Ainda
declarou serem "novas" as questões ali apresentadas, embora todas já
foram muito bem refutadas.

A BÍBLIA OU A SUPERINTERESSANTE?

A arqueologia como ciência moderna, estuda as coisas antigas das
civilizações passadas a fim de entender o progresso cultural da
humanidade. Quando se trata de arqueologia bíblica, seu interesse se
relaciona direta ou indiretamente com a Bíblia e a sua mensagem.
Devido às descobertas recentes estão sendo fundados institutos e
escolas especialmente preparadas para este tipo de pesquisa. Os
grandes museus do mundo já conta em seus acervos vários artefatos
que saíram das pás dos arqueólogos em testemunhos dos povos que
estiveram aqui antes de nós. Muito mais do que isto veja a nação de
Israel, que sobreviveu até hoje tendo passado por várias guerras e
lutas, apesar de tudo esta pequena nação permaneceu, embora
subjugada por nações sucessivas como o Egito, Assíria, Babilônia,
Pérsia, Grécia e Roma, enquanto as nações contemporâneas já haviam
desaparecido. Os conquistadores com seus magníficos palácios e
monumentos ficaram sepultados no túmulo de esquecimento, enquanto as
obras dos humildes profetas de Israel foram conservadas e falam
poderosamente até os dias de hoje. Se o povo do Livro como são
conhecidos os judeus não tivessem preservado os escritos proféticos
será que estaríamos hoje questionando estes fatos? Colocaríamos a
Bíblia no banco dos réus? Tudo isso acontece porque ela é infalível
na sua composição original e completamente digna de confiança em
quaisquer áreas que venha se expressar, sendo também autoridade
final e suprema de fé e conduta. Terminamos este artigo com as
palavras de um filósofo: "em caso de dúvida, deve-se favorecer o
próprio documento, e não a posição questionadora do crítico"
(Aristóteles).

Boxe/boxe/boxe ( no mito Gigamés e atharasis)

Sem dúvida, a arqueologia fascina. Sepultura antigas, inscrições
crípticas gravadas em pedras ou escritas em papiros, casos de
cerâmica, moedas desgastadas – são pistas tentadoras para qualquer
investigador inveterado.
[12]

Randall Price – mestre em Teologia do Antigo Testamento e em línguas
Semíticas, pelo Dallas Theological Seminary e Doutor em Estudos do
Oriente Médio, pela Universidade do Texas, tem feito estudos de pós-
graduação em Arqueologia na Universidade Hebraica de Jerusalém e
ensinado Arqueologia Bíblica na Universidade do Texas.



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[1] The Christian Century. Pág. 1329.

[2] Extraído do livro: Pedras que Clamam. Randall Price. Editora
CPAD. Pág. 56.

[3] O mesmo livro citado. Pág. 56.

[4] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell. Vol. 2.
Editora Candeia.

[5] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell. Vol. 2.
Editora Candeia. Pág. 83-84.

[6] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[7] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[8] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[9] O mesmo livro citado. Pág. 84.

[10] Dicionário Aurélio – "Saber que se adquire pela leitura e
meditação; instrução, erudição, sabedoria".

[11] Uma Breve História do Tempo. S. W. Hawking. 14o edição. Editora
Rocco. 1989. Pág. 238.

[12] Em Defesa de Cristo. Lee Strobel. Editora Vida.

Manual Bíblico Halley. Editora Vida.

Escrito por:
- João Flávio Martinez, formado em teologia pela Escola de Educação
Teológica das Assembléias de Deus – EETAD, Apologista e presidente
do Centro Apologetico Cristão de Pesquisas – CACP, graduando-se em
História na Faculdade Dom Bosco de Monte Aprazível – SP.
- Márcio Falcão, Formado em teologia pela Faculdade Batista,
Apologista e escritor da Revista Defesa da Fé (www.icp.com.br),
Graduando-se em direito.