lunes, 29 de enero de 2007

E A BÍBLIA TINHA RAZÃO

E A BÍBLIA TINHA RAZÃO

De novo é levantado um argumento que muitos anos atrás gerou grande
controvérsia: a credibilidade da Bíblia. Entretanto, escavações
arqueológicas efetuadas em numerosos locais da Palestina, da Síria e
de outras terras bíblicas têm trazido à superfície muitas evidências
que tem feito contribuições para uma melhor compreensão ou
averiguação dos relatos bíblicos. O professor W. F. Albringht, uma
autoridade no assunto, faz a seguinte observação sobre a arqueologia
bíblica:

"Graças às pesquisas modernas, reconhecemos agora a historicidade
essencial dela (A Bíblia). As Narrativas acerca dos Patriarcas, de
Moisés, do Êxodo, da conquista de Canaã, dos Juízes, da monarquia,
do exílio e da restauração foram todas confirmadas e ilustradas a um
ponto que, quarenta anos (ou mais) atrás, seria considerado uma
impossibilidade".[1]

Apesar de tantas evidências a favor da Bíblia, a Revista Super
Interessante do mês de julho trouxe como tema de capa o assunto:
Bíblia o que é verdade e o que é lenda. Nesta matéria seu autor
afirma que religião e a ciência disputam a posse da verdade há
tempo. Utilizando-se da filologia (estudo da língua e dos documentos
escritos), da arqueologia e da história chegou à conclusão que a
Bíblia é "uma coleção de mitos, lendas e propaganda religiosa".

Para o autor desta matéria a Bíblia contém 73 livros (pelo que
entendemos ele incluiu os apócrifos que são no total 7 livros:
Tobias após o livro canônico de Neemias, Judite após o livro de
Tobias, Sabedoria de Salomão após o livro canônico de Cantares,
Eclesiástico após o livro de Sabedoria, Baruque após o livro
canônico de Lamentações, 1 Macabeu e 2 Macabeu após o livro canônico
de Ester). A igreja Romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de
1546, para combater o movimento da reforma protestante, que se
iniciava. Nessa época, os protestantes combatiam violentamente as
novas doutrinas romanistas: do purgatório, da oração pelos mortos,
da salvação mediante obras, entre outras. A igreja Romana via nos
apócrifos bases para essas doutrinas, e, apelava para eles,
aprovando-os como canônicos. Estes livros foram por um bom tempo
ainda sendo publicado nas Bíblias, não porque fossem inspirados, mas
por conter valor literário e histórico. Somente em 1629 os
evangélicos os omitiram de vez nas Bíblias editadas, para evitar
confusão entre o povo simples que muitas vezes não conseguia
discernir entre um livro inspirado por Deus e um apócrifo (não
inspirado).

MERECE CONFIANÇA O ANTIGO TESTAMENTO?

O autor da matéria ainda diz: "O Velho Testamento, aceito como
sagrado por judeus, cristãos e mulçumanos, é composto de 46 livros
que pretendem resumir a história do povo hebreu....". Pelo que
sabemos; os apócrifos somente são aceitos pela igreja Católica
Romana e pela igreja Ortodoxa Grega como canônicos, para os judeus
em qualquer época da história, a tanach (Antigo Testamento) era
composto de 24 livros sendo 5 livros da Lei, 8 livros dos profetas,
11 escritos. Isto acontecia porque 1 e 2 Samuel eram um só livro, 1
e 2 Reis eram um só livro, 1 e 2 Crônicas eram um só livro, Esdras e
Neemias eram um só livro, os Doze profetas menores eram um só livro,
sendo que este 24 são os mesmo 39 que temos hoje. Flávio Josefo,
historiador judeu os reduziu posteriormente a 22 livros, em
correspondência às 22 letras do alfabeto hebraico, combinando Rute
com Juizes e Lamentações com Jeremias.

Afirmar que os judeus aceitavam os apócrifos como regra de fé e
conduta é chamar Jesus de mentiroso, pois ele citou a crença
corrente entre seus conterrâneos ao afirmar: "convinha que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos
Profetas, e nos Salmos" (Lc 24.44). Se houve algo em que os judeus
foram fieis até a morte, foi em preservar os oráculos divino como
temos hoje nos 39 livros do Antigo Testamento.

A VERACIDADE DA HISTÓRIA DO DILÚVIO

A revista começa questionando o dilúvio. Pelos numerosos relatos e
narrativas mitológicas da Babilônia temos vários paralelos com os
primeiros onze capítulos do livro de Gênesis. Afirmar que "a
narrativa do Gênesis é uma apropriação do mito mesopotâmico" é
desconhecer a causa. Não encontramos nenhum paralelo na Mesopotâmia,
nem no Egito, com as descrições do Jardim do Éden, nem sobre a
tentação e queda do homem a não ser na Bíblia. Um dos achados mais
importantes da arqueologia é a décima primeira tábua da famosa
Epopéia de Gilgamés. Nela e no mito de Atrahasis encontramos várias
semelhanças com os relatos bíblicos, veja:

ÉPICO DE GILGAMÉS

"Outro achado importante que vem das escavações de Henry Layard foi
um velho conto babilônico do dilúvio chamado Épico de Gilgamés.
Quando o Épico de Gilgamés foi publicado pela primeira vez na Europa
em 1872, ele causou uma sensação que rivalizava com as teorias de
Darwin. Algumas pessoas o declaravam uma prova histórica do dilúvio
do Gênesis, enquanto outros ainda desdenhavam da asseveração de que
a Bíblia é singular e autentica. Em toda a literatura mesopotâmica,
o conto do dilúvio no tablete 11 representa a principal correlação
com o texto bíblico. Na história recontada aqui, Gilgamés é avisado
sobre o dilúvio por Utnapishtim, um homem que ganhou a imortalidade,
e como o Noé bíblico, também passou salvo pelas águas do dilúvio. Em
seu relato do dilúvio, ele diz que o deus criador Ea favoreceu-o
avisando-o sobre o dilúvio e ordenando-lhe que construísse um barco
(cf. Gn 6.13-17). Neste barco ele levou sua família, tesouros e
todas as criaturas vivas (cf. Gn 6.18-22; 7.1-16), escapando assim
da tempestade enviada pelos céus que destruiu o restante da
humanidade (cf. Gn 7.17-23). De acordo com seus cálculos, a
tempestade acabou no sétimo dia, e a terra seca apareceu no décimo
segundo dia (cf. Gn 7.24) quando o barco veio repousar sobre o monte
Nisir, no Curdistão (ao invés do bíblico monte Ararate, na Turquia)".
[2]

O ÉPICO DE ATRAHASIS

"A descoberta do mais antigo texto mesopotâmico com paralelos com o
Gênesis foi feito no século passado e chamado Épico de Atrahasis
(Atrahasis é o principal personagem da narrativa). Apesar de ter
sido primeiro publicado em 1876 por George Smith, do museu
britânico, descobriu-se em 1956 que ele tinha erroneamente ordenado
a destruição dos fragmentos do texto, e em 1965 que tinha somente um
quinto do próprio texto! Foi então que o erudito inglês Alan
Millard, assistente interino do Departamento de Antiguidade da Ásia
Ocidental no Museu Britânico, pôde restaurar outros três quintos de
texto dos fragmentos armazenados no porão do museu. Enquanto
analisava um texto que tinha sido desenterrado mais de um século
antes, ele notou que os escritos pareciam estranhamente como os do
livro de Gênesis. Esta história épica estava preservada num tablete
de mais de 1.200 linhas. O tablete em si provavelmente datava do
século XVII a.C., mas a história que ele recontava remonta a séculos
do período babilônico mais antigo. A história, apesar de apresentada
de uma perspectiva teológica dos babilônicos, contém muitos detalhes
que são semelhantes aos relatos bíblicos da criação e do dilúvio. No
conto babilônico os deuses governavam a terra (cf. Gn 1.1). Eles
fazem o homem do pó da terra misturado com sangue (cf. Gn 2.7; 3.19;
Lv 17.11). Para tomar dos deuses inferiores a responsabilidade de
cuidar da terra (cf. Gn 2.15). Quando os homens se multiplicam sobre
a terra e se torna muito barulhento, um dilúvio é enviado (depois de
uma série de pragas) para destruir a humanidade (cf. Gn 2.15). Um
homem chamado Atrahasis, é avisado sobre o dilúvio e recebe ordens
para construir um barco (cf. Gn 6.14). Ele constrói um barco e enche-
o de comida, animais e pássaros. Por este meio ele é salvo enquanto
o resto do mundo perece (cf. Gn 6.17-22). Muito do texto é destruído
neste ponto, portanto não há registro da atracagem do barco.
Contudo, como na conclusão do relato bíblico, a história termina com
atrahasis oferecendo um sacrifício aos deuses e o deus principal
aceitando a continuação da existência humana (cf. Gn 8.20-22)".[3]

Além de a arqueologia confirmar o dilúvio, temos ainda a
confirmação deste evento pela boca de ninguém menos que Jesus que o
comparou com a sua segunda vinda: "E, como foi nos dias de Noé,
assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como,
nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se
em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E não o
perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será
também a vinda do Filho do homem" (Mt 24.37-39). Veja que Jesus
admitiu o dilúvio, então para nós é questão resolvida, pois duvidar
de suas palavras é duvidar de Deus.

ABRAÃO, A ROTA E OS CAMELOS.

Ainda o autor cita um arqueólogo israelita, diretor do Instituto de
Arqueologia da Universidade de Tel-aviv para confirmar seu artigo.
Pode até parecer estranho, mas não é de hoje que alguns judeus se
juntam aos seus colegas gentios para negarem a existência dos
patriarcas. Outros também já se levantaram para elaborar teorias que
provasse que a narrativa dos patriarcas no livro de Gênesis era
historicamente impossível. A Arqueologia verificou a existência de
quase todas as cidades mencionadas em conexão com as peregrinações
de Abraão. Já ficou provada a existência das cidades de Siquém,
Betel, Ai, Jerusalém, Gerar, Dotã e Berseba no tempo de Abraão. Além
disso, se Abraão é apenas um fato histórico, a prática da
circuncisão que os judeus praticam até o dia de hoje seria uma
farsa. Mas este ato testifica para a comunidade judaica sua
identificação com os patriarcas bíblicos; negar Abraão é negar a fé
de milhares de judeus que ao nascerem seus pais os submetem a
Aliança que o Eterno firmou com este hebreu. No Novo Testamento ele
é chamado de "Pai de todos nós" (Rm 4.16) e os crentes em Cristo
Jesus são chamados de "filhos" e descendentes dele "segundo a
promessa" (Gl 3.7,29). Ainda vemos que Jesus e os apóstolos
ratificam a historicidade dos patriarcas (Mt 1.1-2; 3.9; 8.11; Lc
13.28; 16.22-30; 20.37-38; Jo 8.39-58; At 3.13,25; 7.16-17; Hb 2.16;
7.1-9; 1 Pe 3.6).

Na revista ainda lemos: "Vejamos agora o caso de Abraão, o patriarca
dos judeus. ...Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas
de camelos... e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido
domesticados" (Página 43). Como estudante de história, tenho certeza
de uma coisa, é impossível, historicamente datar precisamente quando
o homem passou a domesticar os animais. Entretanto, o autor da
revista quer dar entender que os camelos não eram domesticados por
volta de 1850 a.C., mas há outros historiadores que pensam diferente
dele. Observou Kenneth Kitchen: "Com freqüência tem sido afirmado
que a menção a camelos e sua utilização é um anacronismo no livro de
Gênesis. Tal acusação simplesmente não esta ao lado da verdade,
visto que existem evidências tanto filológicas quanto arqueológicas
no tocante ao conhecimento e à utilização desse animal nos começos
do segundo milênio a.C., e mesmo antes". Prosseguiu ele em sua
explanação: "Apesar de uma possível referência a camelos, em uma
lista de rações de Alalakh (cerca do século 18 a.C.), ter sido
disputada, as grandes listas léxicas mesopotâmicas, que se
originaram no antigo período babilônico, mostram que o camelo era
conhecido desde cerca de 2000 — 1700 a.C., incluindo sua
domesticação. Outrossim, um texto sumério de Nipur, pertencente ao
mesmo antigo período, fornece-nos uma clara evidência da
domesticação do camelo nesse tempo, através de suas alusões a leite
de camela. Ossos desse animal têm sido encontrados nas ruínas de
casas em Mari, pertencente ao período anterior ao rei Sargão -
séculos 25 e 24 a.C. Essas e uma grande variedade de evidências não
podem ser descartadas levianamente. Quanto aos começos e aos meados
do segundo milênio a.C., um uso limitado do camelo é pressuposto
tanto por evidências bíblicas quanto evidências externas, até o
século 12 a.C.".[4]

Torna-se secundário esse questionamento sobre a domesticação do
camelo, mesmo que não tivéssemos a opinião contrária de um outro
pesquisador, a problemática em datar esses fatos já seria um ponto a
favor da veracidade Bíblia.



O ÊXODO

A páscoa judaica comemora a saída da nação israelita do Egito. Nesta
cerimônia os israelitas celebram por quase 3500 anos a saída da
escravidão. Este evento foi o marco inicial da nação judaica, sendo
até o dia de hoje lembrado entre os hebreus através da Seder
(refeição tradicional) e da Hagaddah (história da saída do Egito).
Mesmo assim existem vários eruditos judeus e cristãos que acreditam
que o êxodo nunca aconteceu. Citarei alguns arqueólogos para solução
das dúvidas levantadas:

O arqueólogo W. F. Albright ainda comenta acerca da exatidão das
Escrituras: "Os dados do Pentateuco são, em geral, muito mais
antigos do que a época em que foram finalmente copilados; novas
descobertas continuam a confirmar a precisão histórica ou a
antiguidade do texto em um detalhe após outro...Dessa maneira, é uma
atitude exageradamente critica negar o caráter substancialmente
mosaico da tradição do Pentateuco".[5]

Sir Frederic Kenyon diz: "Portanto, é legitimo afirmar que, em
relação àquela parte do Antigo Testamento contra a qual diretamente
se voltou à crítica destruidora da segunda metade do século
dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a autoridade do
Antigo Testamento e, mais, têm aumentado o seu valor ao torná-lo
mais inteligível através de um conhecimento mais completo de seu
contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou
definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados
confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o
aprofundar do conhecimento".[6]

Foi um estudioso e administrador britânico. Foi depositário-
assistente de manuscritos do Museu Britânico (1898-1909). Tornou-se
diretor do museu, cargo que ocupou até 1930. Publicou numerosas
obras, inclusive: a Paleografia dos Papiros Gregos, Nossa Bíblia e
os Manuscritos Antigos, Manual da Critica Textual do Novo Testamento
e a Bíblia e a Arqueologia.

Nelson Glueck, o renomado arqueólogo judeu, escreveu: "Pode-se
afirmar categoricamente que até hoje nenhuma descoberta arqueológica
contradisse qualquer informação dada pela Bíblia". E prossegue
comentando a "incrível fidelidade da memória histórica da Bíblia,
especialmente quando corroborada pelas descobertas arqueológicas".[7]

Merril Unger faz um resumo: "A arqueologia do Antigo Testamento tem
redescoberto nações inteiras, tem ressurgido povos importantes e, de
um modo bem surpreendente, tem preenchido vazios históricos,
aumentando imensuravelmente o conhecimento do contexto histórico,
social e cultural da Bíblia".[8]

Bacharel em Ciências Humanas e Doutorado em Filosofia pela
Universidade Johns Hopkins, e o Mestrado em Teologia e em Divindade
pelo Dallas Theological Seminary.

Millar Burrows, da Universidade de Yale (nos Estados Unidos),
comenta: "Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opiniões de
críticos modernos. Ela tem demonstrado em vários casos que essas
opiniões repousam sobre pressuposições falsas e esquemas irreais e
artificiais de desenvolvimento da história. Essa é uma contribuição
real, que não deve ser minimizada".[9]

São infrutíferos os esforços de ridicularizar a Bíblia em
detrimento de novas descobertas afloradas pela ciência moderna,
porque a Bíblia leva na sua mensagem a sua própria defesa. Quando
novos fatos científicos afloram de maneira criteriosa e exata,
sempre vem a corroborar com as Escrituras Sagradas.



A CIÊNCIA E AS QUESTÕES BÍBLICAS

"O Gênesis, a história do dilúvio é uma das poucas que ainda
alimenta o interesse dos cientistas, depois que os físicos
substituíram a criação do mundo pelo Big Bang e Darwin substituiu
Adão pelos macacos"(P.42). Sobre o gênesis e o dilúvio, isto é uma
realidade, pois quando a ciência[10], chega à conclusão de suas
pesquisas não há mais o que buscar a não ser trocar o certo pelo
duvidoso. Vejamos um pouco mais sobre os assuntos citados.



SOBRE O BIG BANG

O ilustre divulgador da teoria do Big Bang, Doutor Hawking afirma o
seguinte sobre tal tese: "Se encontrarmos a resposta para isso
teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos
atingido o conhecimento da mente de Deus".[11] Ou seja, um dos mais
brilhantes cientistas, defensor da idéia do Big Bang, teve a
humildade de deixar o assunto em aberto, mas o jornalista concluiu o
que nem os cientistas ainda concluíram – QUE O BIG BANG É FATO! As
revistas, de modo geral, argumentam a favor e contra essa teoria,
ainda não há um consenso.

O site www.ChristianAnswers.Net/portuguese relata alguns fatos
interessantes a respeito do tema, vejam: Os Criacionistas sustentam
que no princípio Deus falou e a Terra surgiu -- ele ordenou e os
céus se firmaram (Sl. 33.9)! Todas as milhares de estrelas
apareceram repentinamente e sobrenaturalmente no espaço. As
Escrituras não indicam uma explosão, embora o universo deva ter
experimentado uma entrada repentina, "explosiva" de energia
ordenada. Talvez alguns dados astronômicos que pareçam apoiar a
teoria do big bang, tais como radiações infravermelhas e residuais,
precisem, pelo contrário, ser encarados como evidências de uma
criação rápida. Uma primeira variação secular da teoria do big bang
fazia referência a um big bang "inflacionário", sugerindo que o
universo teria se desenvolvido e amadurecido muito rapidamente em
seus primeiros instantes. Nessa teoria particular, a ciência secular
parece ter tomado um passo na direção criacionista. Maiores
progressos devem ser de interesse nessa área de teoria e pesquisa. O
big bang como é entendido hoje é uma teoria inadequada. Há muitos
problemas fundamentais que raramente são mencionados na literatura
popular. Alguns dos "elos perdidos" na teoria são:

Origem Perdida: A teoria do big bang supõe uma concentração original
de energia. De onde veio essa energia? Os astrônomos algumas vezes
falam de uma origem a partir de uma "flutuação mecânica quântica
dentro de um vácuo". No entanto, na teoria do big bang, não existia
nenhum vácuo antes da explosão. De fato, não há nenhuma teoria
secular consistente para a origem, desde que cada idéia é baseada na
preexistência de matéria ou energia.

Detonador Perdido:O que acendeu a grande explosão? A concentração de
massa proposta nessa teoria iria permanecer unida para sempre como
um buraco negro universal. A gravidade iria impedi-la de se expandir
ao redor.

Formação dos Astros Perdida: Nenhum modo natural foi encontrado
para explicar a formação dos planetas, estrelas e galáxias. Uma
explosão teria produzido, na melhor das hipóteses, uma pulverização
de gás e radiação para o exterior. Este gás deveria continuar se
expandindo, e não formar intrincados planetas, estrelas e galáxias
inteiras.

Antimatéria Perdida: Algumas versões da teoria do big bang requerem
igual produção de matéria e antimatéria. Contudo, apenas pequenos
traços de antimatéria - positrons e antiprótons, por exemplo - são
encontrados no espaço.

Tempo Perdido: Alguns experimentos indicam que o universo pode ser
jovem, da ordem de 10 mil anos de idade. Se for verdade, então não
há tempo suficiente para o desdobramento das conseqüências da teoria
do big bang. Um curto espaço de tempo não levará em conta a evolução
gradual das estrelas ou da vida na Terra.

Massa Perdida: Muitos cientistas assumem que o universo
eventualmente irá parar de se expandir e começar a se contrair
novamente. Então ele irá novamente explodir e repetir seu tipo
oscilatório de movimento perpétuo. Esta idéia é um esforço para
escapar de uma origem e um destino para o universo. Para que a
oscilação ocorra, entretanto, o universo deve ter uma certa
densidade ou distribuição de massa. Até agora, medições da densidade
da massa são 100 vezes menores do que o esperado. De fato há
indicações de que o universo está acelerando para fora em vez de
diminuir a velocidade. O universo não parece estar oscilando. A
massa necessária ou "matéria escura" está "desaparecida".

Vida Perdida: Em um universo em evolução, a vida deveria ter se
desenvolvido em toda parte. O espaço deveria estar cheio de sinais
de rádio de formas de vida inteligentes. Onde estão todos?

Neutrinos Perdidos: Essas pequenas partículas deveriam inundar a
Terra a partir do processo de fusão do Sol. O pequeno número
detectado levanta questões acerca da fonte de energia do Sol e do
entendimento global do homem sobre o universo. Como então a ciência
pode falar com alguma autoridade sobre as "origens"?

O Darwinismo já se tornou obsoleto e tão superado que em muitas
faculdades dos EUA nem ensinar sobre esta teoria é permitido, mas o
escritor do referido artigo vem tentar trazer como novidade, "as
mais recentes descobertas", teorias nem aceitas mais pela própria
ciência! Sobre a questão "Teoria da Evolução" recomendo aos leitores
que verifiquem a revista Defesa da Fé número 44.

UMA DAS CIDADES MAIS ANTIGA DA PALESTINA - JERICÓ

Sobre as muralhas de Jericó o artigo diz: "...na entrada de Jericó,
o exército hebreu toca suas trombetas e as muralhas desabam, por
milagre. Mas a ciência diz que Jericó nem tinha muralhas nessa
época" (Página 46). Conhecendo os métodos de datação e como são
cheios de falhas, fiquei pensando; quem foi o arqueólogo ou
cientista que deduziu que a Muralha de Jericó não existia nessa
época? Alguns séculos, dentro do contexto da historiografia, podem
ser irrelevantes para a história de maneira geral. Por exemplo,
quando queremos datar o segundo império Babilônico, temos grandes
diferenças de ordem cronológica. Alguns historiadores corroboram com
a Bíblia que seria sete séculos antes de Cristo. Entretanto, outros
datam nove ou dez séculos antes de Cristo. A problemática é assim em
toda a história, tudo pode ser possível, ou não, mas certas
afirmativas, usadas pelo autor da matéria, são tendenciosas querendo
arvorar um desfecho contrário a bibliologia. Gostaríamos de saber a
fonte de tal informação, pois a matéria deixa muita coisa a desejar
na bibliografia. Diferentemente da revista Super Interessante, a
Barsa 2001 corrobora com os escritos bíblicos sobre Jericó. Vejamos:

"Segundo a tradição bíblica, depois que os hebreus deram sete voltas
em torno de Jericó e os sacerdotes tocaram suas trombetas, os muros
da cidade tombaram e ela foi ocupada pelas tribos de Josué. Jericó,
cidade da Cisjordânia (margem ocidental do rio Jordão), é um dos
agrupamentos urbanos mais antigos do mundo, pois remonta
provavelmente ao nono milênio anterior à era cristã. Diversas
expedições arqueológicas empreendidas a partir de 1950 localizaram
os restos da cidade no monte Tall al-Sultan. Durante o neolítico,
Jericó tinha construções em adobe e uma muralha defensiva de pedra.
Seus habitantes dedicavam-se à agricultura e à pecuária. Os
primeiros restos de cerâmica encontrados datam de 5000 a.C. Por
volta de 2300 a.C., desenvolveu-se um poderoso núcleo urbano,
habitado inicialmente pelos amorritas e logo em seguida pelos
cananeus. Acredita-se que a chegada dos hebreus de Josué tenha
ocorrido entre 1400 e 1260 a.C.".

Arqueologia e a Bíblia.

Resolvemos, nessa continuação da matéria de refutação a Revista
Super Interessante, iniciar o assunto falando sobre a arqueologia.
Veremos o que significa e como pode ser útil na pesquisa Histórica.

O leitor precisa entender que quando um historiador faz um
levantamento de um dado ou de vários dados históricos ele precisa
utilizar várias ciências, Exemplo: Numismática (Estudos das Moedas),
Paleografia (Estudo de manuscritos antigos), Heráldica (Estudo dos
Brasões), Psicologia (Estudo do comportamento humano), Antropologia
(estuda e classifica os diversos grupos em que se distribui o gênero
humano, sob os aspectos biológico e cultural), Filologia (Ciência
que tem por objeto o estudo da língua em toda a sua amplitude e a
partir de todos os documentos escritos disponíveis)... Enfim, para
que tenhamos uma razoável perspectiva da história, nós precisamos
usar todas as ferramentas que a erudição nos disponibiliza. Entre
essas ferramentas está a Arqueologia. A nossa abordagem tentara
mostrar que o importante é o conjunto em prol de uma solução.

Definindo o Termo:

Arqueologia Do gr. archaiología. S. f. 1. O estudo científico do
passado da humanidade, mediante os testemunhos materiais que dele
subsistem. 2. O conjunto das técnicas de pesquisa e da
interpretação do que resulta da arqueologia. (Dicionário Aurélio,
Século 21 em CD Rom).

A Não Evidëncia Como Evidëncia

Uma coisa que muitos pesquisadores e arqueólogos tem feito é colocar
a não evidëncia como evidëncia. Ou seja, se não se acha a ruína de
uma torre de quatro mil anos, então ela não existiu. Erroneamente
assim têm procedido alguns cientistas. Em minha humilde opinião,
agir dessa maneira é falta de responsabilidade.

- "Não há registros arqueológicos ou históricos da existência de
Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo..." (Página 43). Aqui a
revista Super Interessante fala sobre Moisés e o Êxodo, colocando o
personagem e os fatos dos relatos bíblicos como inexistentes devido
à falta de evidëncia, (embora elas existam), ou seja, o autor está
usando o princípio da falta de evidëncia para evidenciar alguma
coisa. É essa gafe sem tamanho que quero que os leitores observem,
pois falta de evidëncia arqueológica é apenas um ponto, precisamos
perguntar as outras ciências para tirarmos todas as dúvidas – Por
exemplo, o que nós diz a Numismática, a Paleografia, a Diplomática e
a Filologia? Sem contar que as picaretas dos arqueólogos ainda não
cessaram o seu labor, pode-se, a qualquer momento, mais evidëncias
serem precipitadas corroborando com as escrituras.

Informa-nos o seguinte o Arqueólogo Price: "Deve ser lembrado que na
arqueologia a ausência de evidëncia não é evidëncia de ausência.
Como a história demonstrou, dando-se tempo, no fim a evidëncia dará
apoio ao texto bíblico" (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD,
2001, São Paulo, página 290).

Se relevarmos a questão da Paleografia, Heráldica, Filologia... Em
relação à Bíblia, descobriremos que os manuscritos bíblicos são
fartos e bastante confiáveis pelos parâmetros historiográficos. Os
manuscritos do Mar Morto, com varias partes do Velho Testamento
vieram à tona corroborando com os já existentes, detalhe, alguns
manuscritos datam do I e II século antes de Cristo. O Novo
testamento possui milhares de manuscritos, inclusive cópias do
primeiro século, da época dos apóstolos. De acordo com o Dr. Metzger
(Ph. D.) há do Novo Testamento 5.664 manuscritos em grego, milhares
de outros manuscritos antigos em outras línguas, no total de 24 mil
manuscritos. (Vide: Strobel, L., Em Defesa de Cristo, Editora Vida,
2001, São Paulo, Página 81).

Bem, já que temos um grande arsenal documental sobre a Bíblia, para
que serve a arqueologia?

Contundentemente poderíamos afirmar que a arqueologia não serve para
comprovar a Bíblia, mas para corroborar com os seus fatos históricos
e geográficos. Digo isso, por que os acontecimentos miraculosos
nunca poderão ser entendidos plenamente pela mente humana, colocando
a arqueologia em deficiência nesse aspecto. No geral, entretanto, a
arqueologia tem servido propositalmente à elevação da Bíblia como um
documento histórico de alta confiabilidade!

"Muitas pessoas têm a idéia de que a arqueologia pode comprovar a
Bíblia. Até certo ponto isso é verdade. A arqueologia pode ajudar a
verificar certos eventos históricos que aconteceram no passado, mas
a arqueologia só pode ir até onde aquela arqueologia talvez possa
demonstrar a verdade de algum evento histórico, mas certamente não
pode verificar o miraculoso" (Price, R., Pedras que Clamam, Editora
CPAD, 2001, São Paulo, página 297).

SAUL, DAVI E SALOMÃO
A matéria não nega a existência de Davi e Salomão, mas ofusca a
realidade bíblica em relação ao que realmente foram esses dois
grandes reis – "Há pouca dúvida de que Davi e Salomão existiram...
Na verdade, Davi não teria sido o grande líder que a Bíblia
afirma... Davi e Salomão teriam sido apenas líderes tribais de
Judá..." (página 46).

Davi e Salomão foram e são os pilares históricos da Nação Israelita.
A existência desses dois Reis se confunde com a própria existência
da nação Judaica. Tirar Davi e Salomão da história apenas por que há
poucas fontes seculares, é um "crime historiográfico" sem
precedência, pois se acompanharmos essa linha de raciocínio, o que
será do resto da nossa história? Homero, Heródoto, Sócrates,
Heráclito, Pitágoras... Se o documento mais notório da história da
humanidade – a Bíblia, não servir para termos noção historiográfica
de homens como Davi e Salomão, o que pensarmos dos outros documentos
históricos bem menos fiéis do que a Bíblia que preenchem as lacunas
históricas? Esse radicalismo "científico/histórico" pode nos
precipitar em uma grande crise de identidade histórica!

DAVI E A ARQUEOLOGIA

"Quanto a David, há pelo menos um achado arqueológico importante: em
1993 foi encontrada uma pedra de basalto datada do século IX a.C.
com escritos mencionando um Rei David" (Revista Super Interessante,
Página 46).

"Outrossim, enquanto que os documentos em papiro (que falavam sobre
Davi) são perecíveis, os selos que outrora estavam colados nestes
documentos ainda existem. Escavações na Cidade de Davi revelaram
numerosos destes selos (ou bulas) de barro nas ruínas de casas que
foram queimadas pelo exército invasor babilônico no fim do período
do primeiro templo. Além disso, há excelentes exemplos de inscrições
mais duráveis desde o início da monarquia e o período do Primeiro
Templo... Em Deir Alá, localizado no vale do Jordão, foi descoberta
uma inscrição aramaica de meados do século VIII, mencionando o
profeta bíblico Balaão (Nm. 22-24)... Estas descobertas, entre
outras, embora escassas e singelas, mostram os tipos de achados que
podem ser esperados e indicam certamente há mais a ser
encontrado...Os críticos estão sendo obrigados a rever suas
considerações céticas sobre o Rei Davi devido as descobertas de
1993... Inscrições num monumento de quase 3.000 anos, escrito em
basalto preto por dois inimigos estrangeiros de Israel. Descoberto
no sítio de Tel Dã, norte de Israel, esta inscrição
surpreendentemente traz as palavras CASA DE DAVI... O termo Casa de
Davi é um título que implica que, se havia uma Casa de Davi, deveria
ter havido um Rei Davi... Sob esta consideração, CASA DE DAVI
implica que durante esse período os reinos de Israel e Judá eram,
como a Bíblia descreve, tremenda ameaça tanto política quanto
militar para as nações circunvizinhas. Os revisionistas, porém,
concederam que Israel e Judá eram cidades-estados insignificantes na
época de Davi e Salomão. Mas um poder estrangeiro dominante como a
Síria teria erigido um monumento comemorativo da derrota de inimigos
sem importância? ... Até esse dia, os pequenos fragmentos que temos
já são suficientes para admoestar os céticos à não mitificar os
personagens bíblicos, como Davi" (Adaptado de: Price, R., Pedras que
Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Tópico "O Rei Davi" da Página
140 à 152).



EVIDÊNCIAS DO REINADO DE SAUL E O GOVERNO SALOMONICO

A Revista diz o seguinte: Sobre Saul: "Não há registros históricos
ou arqueológicos da existência de Saul..." (Página 46). Sobre o
período Salomonico: "Na verdade, o grande momento da história
hebraica teria acontecido não no período salomonico, mas cerca de um
século mais tarde..." (Página 46).

Ambas as questões são resolvidas de maneira objetiva pelo Dr. Josh
Mcdowell. Sobre Saul, é comentada a escavação do seu palácio. Quanto
a Salomão não ter sido o grande Rei que foi, os registros da invasão
do Rei Sisaque, após a morte do monarca hebreu mostra a falácia dos
argumentos de que ele não teria sido um poderoso imperador.
Muitíssimos outros exemplos poderiam ser oferecidos sobre como as
evidências arqueológicas têm projetado luz sobre os detalhes da
narrativa bíblica. O despretensioso castelo de Gibeá, a residência
do rei Saul, têm sido reencontrada... Os documentos assírios, em
escrita cuneiforme, mencionam nove dos trinta e seis monarcas
hebreus que reinaram durante o período do império assírio,
oferecendo-nos muita informação valiosa sobre a história do reinado
dividido de Israel e Judá. O Egito tem produzido uma bem acolhida
cópia de evidências históricas, sob a forma tanto de documentos como
de outro material. Há registros a respeito da invasão de Judá e de
Israel pelo exército do rei Sisaque, após a morte de Salomão,
registrada em dois livros do Antigo Testamento. Um vasto arquivo até
hoje existente, que consiste em vintenas de documentos escritos em
papiros, pelos judeus do período pós-exílio, tem esclarecido muitos
pontos obscuros acerca daquele interessante período histórico sobre
o qual colhemos alguns vislumbres nos livros de Esdras e de Neemias.
A pá e a picareta dos arqueólogos têm produzido, em favor dos
estudiosos da Bíblia, uma grande abundância de material auxiliar que
capacita-nos a compreender e defender, muito melhor do que antes, as
narrativas históricas das escrituras.

Teria o Pentateuco Sido Escrito e Manipulado no Século VII a.C. e
Não Escrito no Século XV a. C. ?

A Revista Super Interessante, em uma argumentação falaciosa,
argumenta que o Pentateuco teria sido manipulado no século VII a.C.
e não elaborado por Moisés no século XV a. C. – "...A libertação dos
hebreus, escravizados por um faraó Egípcio, foi incluída no Torá
provavelmente no século VII a. C..." (Página 43).

"Grabriel Barkay descobriu em 1979, numa tumba do vale de Hinom, em
Jerusalém, pequenos rolos de prata contendo um texto do Pentateuco –
a benção de Arão (Nm. 6:24-26), datado de antes do exílio de Judá. O
achado criou um problema para os eruditos que defendiam a autoria do
Pentateuco como sendo de sacerdotes de época posterior ao exílio.
Como resultado, suas teorias deverão ser abandonadas" (Price, R.,
Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Página 36).

Ainda nos informa o Historiador Jaguaribe: "O mais antigo documento
escrito da Tohah, o chamado Documento J, data do décimo século a. C.
A Torah, ou Pentateuco, contém cinco livros: Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio ..." (Jaguaribe, H., Um Estudo
Crítico da História, Vol. 1, Editora Paz e Terra, 2001, São Paulo,
Página 217).

Se há documentos com datas anteriores ao século VII a. C., a
pergunta é óbvia, como então os sacerdotes judaicos teriam
manipulado algo que já existia?

É importante também relevarmos nesse caso o respeito que os
sacerdotes e escribas tinham pela Torá e sua mensagem, desrespeitar
a ordenanças de Deus seria trazer sobre si maldição de morte, veja:

"Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em
meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome
de outros deuses, esse profeta morrerá" (Dt. 18:20).

Será que os zelosos sacerdotes e escribas, conhecendo a maldição aos
que inventassem palavras que Deus não havia dito, teriam ainda assim
coragem de acrescer algo ao Torá de Deus? Presumir dessa maneira é,
sem dúvida, desconhecer a exegese dos tempos bíblicos e desprezar a
dedicação de um povo que preserva sua religião e fé até hoje!

Sinceramente, segundo pesquisas, concluímos que é totalmente
descabida a idéia do Pentateuco ter sido elaborado ou acrescido na
data proposta pela Revista Super Interessante.

Infâmias Contra Jesus Cristo

Pior do que as incongruências arqueológicas, que são até toleráveis,
foram às infâmias proferidas contra a pessoa de nosso Senhor Jesus
Cristo. Questionar eventos históricos e arqueológicos é obrigação
dos pesquisadores da área, mas duvidar da fé alheia é outro assunto
que foge da alçada de quem não tem o mínimo de preparo teológico. O
autor da matéria afrontou e desrespeitou a fé de milhares de pessoas
e, para piorar, com argumentos da pior qualidade científica e
arqueológica.

A Onde Jesus Nasceu, Belém ou Nazaré?

A Revista, contrariamente ao que diz a Bíblia (Lc. 2), tentando
argumentar que o nascimento de Cristo em Belém não passou de uma
manobra para encaixá-lo na profecia real messiânica, arvora: ... é
praticamente certo que Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém. A
explicação que o texto de Lucas dá para a viagem de Jesus até Belém
seria falsa. Os registros romanos mostram que Quirino (Aquele que
teria feito o censo que obrigou a viagem a Belém) só assumiu no ano
de 6 d. C. – 12 anos depois do ano de nascimento de Jesus...(Página
47).

O Dr. Hanegraaf nos informa: Na verdade, o censo de César Augusto é
famoso – tão famoso, de fato, que os historiadores de crédito nem
mesmo debatem a questão. O historiador Judeu Flávio Josefo, por
exemplo, se refere a um censo Romano em 6 A.D. Considerando o
alcance do censo, é lógico assumir que custou muito a ser
completado. É razoável se inferir que começou com César Augusto por
volta de 5 A.C., e que foi completado aproximadamente uma década
depois. Lucas, um historiador meticuloso, nota que o censo foi
primeiro completado quando Quirino era governador da Síria. De fato,
como o historiador Paul Maier explicou – "Os Romanos demoraram 40
anos para completar o censo na Gália. Se considerarmos uma província
na Palestina, a 1.500 milhas de Roma, se tomou uma década foi muito
rápido. E visto que aquele censo finalmente veio até a administração
de Quirino, Lucas pöde corretamente chamá-lo de seu censo".
(Extraído da Revista Defesa da Fé, n 41, página 37).

Jesus, Filho de um Relacionamento Espúrio?

Corroboramos com a afirmação da Revista Super Interessante de que
Maria teve outros filhos após o nascimento de Jesus, mas afirmar que
Ele é fruto de um relacionamento da jovem virgem com um soldado
Romano, é faltar com a verdade dos fatos. Não podemos obrigar os
sapientes jactanciosos da vida a acreditarem em milagres, agora
inventar em detrimento do seu ceticismo, é faltar com a ética
científica e historiográfica. Vejam o que diz a revista: Alguns
textos apócrifos dos séculos II e III sugerem que Jesus é fruto de
uma relação de Maria com um soldado romano. (Página 47).

O próprio Senhor Jesus insistiu que não foi gerado por José ou por
qualquer homem, mas por Deus – Filho Unigênito de Deus (Jo. 1:18).
Observe que Jesus não afirma ser simplesmente alguém que foi gerado
por Deus. Antes, afirma ser a única pessoa nascida que foi gerada de
tal maneira. Ele é o único Filho gerado de Deus. Ninguém mais chegou
a nascer de uma virgem.

A Igreja Apostólica nunca teve dúvida sobre a questão de Jesus ter
sido concebido por uma virgem. Os primeiros líderes da Igreja
cristã, chamados de Pais da Igreja, corroboraram positivamente com
os ensinos dos apóstolos. Em 110 A.D. Inácio escreveu: Pois nosso
Deus Jesus Cristo... foi concebido no ventre de Maria... pelo
Espírito Santo. Pois a virgindade de Maria e Aquele que dela
nasceu... são os mistérios mais comentados em todo o mundo... Inácio
recebeu a informação de seu mestre, o apóstolo João.

Um outro dos escritores pós-apostólicos, Aristides, em 125 A.D.,
fala dos nascimento virginal de Jesus: "Ele é o próprio Filho do
Deus excelso que se manifestou pelo Espírito Santo, desceu dos céus
e, nascido de uma virgem hebréia, se encarnou a partir da virgem..."

Em 150 A.D. Justino oferece muitas provas a favor da idéia do
nascimento milagroso do Senhor: "Nosso mestre Jesus Cristo, que é o
primogênito de Deus Pai, não nasceu como resultado de relações
sexuais... O poder de Deus, descendo sobre a virgem, cobriu-a com
sua sombra e fez com que, embora ainda virgem, concebesse..."
(Apologia 1:21-33; Diálogo com Trifo, o Judeu).

O primeiro grande Cristão de fala latina foi o advogado convertido,
Tertuliano. Ele nos informa que, em seus dias, (200 A.D.) existia
não apenas um credo cristão estabelecido, sobre o qual todas as
igrejas concordavam... Ele cita esse credo quatro vezes, o qual
inclui as palavras ex virgine Maria,que significa – da Virgem Maria,
dando a entender claramente que Cristo nascerá de uma mulher virgem.
(Adaptado do Livro: Evidëncias Que Exigem um Veredicto, Vol.1)

As citações acima não são apenas de ordem teológica, mas, dentro de
um contexto historiográfico, são documentos e evidëncias históricas
mostrando que os cristãos sempre creram no nascimento virginal de
Jesus Cristo. Agora, ter nesse fato um dogma de fé, é outra coisa,
mas negar as provas documentais que giram em torno do nascimento
virginal de Cristo, é desonestidade.

Quero que o leitor observe que a Revista Super Interessante alega
que a idéia de Jesus ter sido gerado de um relacionamento espúrio é
de uma fonte apócrifa. Seria uma fonte apócrifa confiável? O
Dicionário Aurélio informa-nos o seguinte: [Do gr. apókryphos, pelo
lat. tard. apocryphu.] Adj. - Diz-se de obra ou fato sem
autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou. Ou seja, a
revista usou uma obra sem autenticidade para querer comprovar fatos
históricos contra as evidëncias fidedignas já existentes. Ainda
declarou serem "novas" as questões ali apresentadas, embora todas já
foram muito bem refutadas.

A BÍBLIA OU A SUPERINTERESSANTE?

A arqueologia como ciência moderna, estuda as coisas antigas das
civilizações passadas a fim de entender o progresso cultural da
humanidade. Quando se trata de arqueologia bíblica, seu interesse se
relaciona direta ou indiretamente com a Bíblia e a sua mensagem.
Devido às descobertas recentes estão sendo fundados institutos e
escolas especialmente preparadas para este tipo de pesquisa. Os
grandes museus do mundo já conta em seus acervos vários artefatos
que saíram das pás dos arqueólogos em testemunhos dos povos que
estiveram aqui antes de nós. Muito mais do que isto veja a nação de
Israel, que sobreviveu até hoje tendo passado por várias guerras e
lutas, apesar de tudo esta pequena nação permaneceu, embora
subjugada por nações sucessivas como o Egito, Assíria, Babilônia,
Pérsia, Grécia e Roma, enquanto as nações contemporâneas já haviam
desaparecido. Os conquistadores com seus magníficos palácios e
monumentos ficaram sepultados no túmulo de esquecimento, enquanto as
obras dos humildes profetas de Israel foram conservadas e falam
poderosamente até os dias de hoje. Se o povo do Livro como são
conhecidos os judeus não tivessem preservado os escritos proféticos
será que estaríamos hoje questionando estes fatos? Colocaríamos a
Bíblia no banco dos réus? Tudo isso acontece porque ela é infalível
na sua composição original e completamente digna de confiança em
quaisquer áreas que venha se expressar, sendo também autoridade
final e suprema de fé e conduta. Terminamos este artigo com as
palavras de um filósofo: "em caso de dúvida, deve-se favorecer o
próprio documento, e não a posição questionadora do crítico"
(Aristóteles).

Boxe/boxe/boxe ( no mito Gigamés e atharasis)

Sem dúvida, a arqueologia fascina. Sepultura antigas, inscrições
crípticas gravadas em pedras ou escritas em papiros, casos de
cerâmica, moedas desgastadas – são pistas tentadoras para qualquer
investigador inveterado.
[12]

Randall Price – mestre em Teologia do Antigo Testamento e em línguas
Semíticas, pelo Dallas Theological Seminary e Doutor em Estudos do
Oriente Médio, pela Universidade do Texas, tem feito estudos de pós-
graduação em Arqueologia na Universidade Hebraica de Jerusalém e
ensinado Arqueologia Bíblica na Universidade do Texas.



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[1] The Christian Century. Pág. 1329.

[2] Extraído do livro: Pedras que Clamam. Randall Price. Editora
CPAD. Pág. 56.

[3] O mesmo livro citado. Pág. 56.

[4] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell. Vol. 2.
Editora Candeia.

[5] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell. Vol. 2.
Editora Candeia. Pág. 83-84.

[6] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[7] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[8] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[9] O mesmo livro citado. Pág. 84.

[10] Dicionário Aurélio – "Saber que se adquire pela leitura e
meditação; instrução, erudição, sabedoria".

[11] Uma Breve História do Tempo. S. W. Hawking. 14o edição. Editora
Rocco. 1989. Pág. 238.

[12] Em Defesa de Cristo. Lee Strobel. Editora Vida.

Manual Bíblico Halley. Editora Vida.

Escrito por:
- João Flávio Martinez, formado em teologia pela Escola de Educação
Teológica das Assembléias de Deus – EETAD, Apologista e presidente
do Centro Apologetico Cristão de Pesquisas – CACP, graduando-se em
História na Faculdade Dom Bosco de Monte Aprazível – SP.
- Márcio Falcão, Formado em teologia pela Faculdade Batista,
Apologista e escritor da Revista Defesa da Fé (www.icp.com.br),
Graduando-se em direito.

jueves, 25 de enero de 2007

Para reflexão

"E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa."(Apocalipse 3.7-11)

Isso significa que quando chegar a hora o Senhor vai me ajudar para estar preparado como aquelas virgens prudentes que foram ceiar com ele em Mateus 25.1-13? Não, porque senão seria algo fácil, não acha?
Levei minha vida com Deus relaxadamente e verei sinais pra poder 'virar cristão' novamente para ser arrebatado. Significa pra quem acha que haverão sinais da vinda de Jesus, para acordar porque estamos na ultima hora. Jesus disse que naquele dia virá como ladrão, que como na epoca de Noé se davam em casamento e comiam e bebiam e veio o dilúvio e a todos levou exceto Noé e sua familia, assim virá Jesus buscar sua igreja. Paulo diz que "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." (1 Tessalonicenses 4.16-17)
Então segundo diz a Biblia, a igreja não passa pela tribulação, Jesus prometeu em Apocalipse 3.10. Vigiai e orai.
Graça e Paz

miércoles, 24 de enero de 2007

Para reflexão

A Palavra diz em Oséias 4.6:“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.”
Ora, Deus diz que o povo perece por que lhes falta exatamente o conhecimento das escrituras. Este é exatamente o conhecimento que precisamos “Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22.29). Pois, tudo que foi escrito para nosso ensino foi escrito, diz Paulo em Romanos 15.4 e 1 Coríntios 10.1. Por isso precisamos estudar a Bíblia!
Graça e Paz, tenha um bom dia

martes, 23 de enero de 2007

O Sangue de Jesus

"Respondeu-lhes Jesus: em verdade, em verdade vos digo: se nãocomerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, nãotendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meusangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois aminha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é a verdadeirabebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece emmim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmenteeu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá."(João 6.53-57.)"Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhãouns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho, nos purifica detodo o pecado." (1 João 1.7.)"Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu própriosangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtidoeterna redenção." (Hb. 9.12.)"Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ououro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossospais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro semdefeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito,antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, poramor de vós." (1Pe. 1.18-20.)O que o sangue de Jesus faz por nós?a) Pelo sangue de Jesus temos a redenção.O sangue de Jesus nos redime da mão e do poder do diabo (Ef. 1.7; Hb.9.12)b) Pelo sangue de Jesus todos os nossos pecados são perdoados, se osconfessamos.Como estamos na luz com Jesus, o sangue dele está nos limpandocontinuamente de todos os nossos pecados (1 João 1.7-9).c) Pelo sangue de Jesus somos justificados. É como se nuncativéssemos pecado.Ele nos reveste com a sua retidão (Rm. 5.9). A pessoa que confia emCristo torna-se, nele, tudo aquilo que Deus exige que ela seja, tudoaquilo que ela jamais poderia ser por si mesma (2Co. 5.21).d) Pelo sangue de Jesus temos acesso – a qualquer hora – à presençade Deus, para recebermos misericórdia e socorro, especialmente emtempos de necessidade."Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos,pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagroupelo véu, isto é, pela sua carne." (Hb. 10.19-20.)e) Pelo sangue de Jesus somos santificados.Somos separados para Deus."Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seupróprio sangue, sofreu fora da porta." (Hb. 13.12.)f) Pelo sangue de Jesus a nossa consciência é limpa de toda a culpa.Tornamos-nos livres na mente, no corpo, na alma e no espírito paraservir ao Senhor Jesus Cristo."Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmose ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência deobras mortas, para servirmos ao Deus vivo!" (Hb. 9.14.)g) Pelo sangue de Jesus temos vitória sobre o diabo.Nós o subjugamos pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de nossotestemunho."Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causada palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, nãoamaram a própria vida." (Ap. 12.1.)O sangue de Jesus, por quê?No tempo do Velho Testamento, o sumo sacerdote entrava no Santo dossantos, a cada ano, para apresentar o sangue de um animal sacrificadodiante da Arca da Aliança (a arca era o símbolo da presença de Deus).Esse era um modo temporário de trazer perdão pelos pecados da nação,cometidos durante todo o ano. Levítico 17.11 ajuda-nos a entender osignificado do sangue: "Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar para fazer expiração pela vossa alma".Dois pontos precisam ser notados aqui. Primeiro, o sangue dosacrifício é uma provisão divina (Deus proveu isto) – "Eu dei isto avocê". Segundo, o uso do sangue em sacrifício é uma forma de pagar opreço, fazer expiação ou reconciliar. Significa simplesmente trazerindenizações ou pagar a penalidade. O pecado é o problema, e o sangueé o preço da redenção que nos livra da conseqüência do pecado, ouseja: a morte. O sangue pagou o preço pela ofensa do pecado, e assim,a vida de Jesus foi derramada como pagamento pelo pecado. CristoJesus veio como uma oferta sem pecado. Ele derramou o seu própriosangue e deu a sua própria vida, a fim de que ninguém mais precisemorrer por causa do pecado. Ele constituiu um meio pelo qual nossospecados podem ser removidos. Ele pagou o preço pelos nossos pecados eobteve nossa eterna redenção, ao morrer por nós na cruz. "Ele noslibertou do império das trevas e nos transportou para o reino doFilho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados."(Cl. 1.13-14.) Jesus ofereceu-se como sacrifício uma única vez,porque Deus o fixou como o preço de resgate para todos os homens.Esse era o custo necessário para que ficássemos sem pecado diante deDeus (Hb. 9.22). Deus estabeleceu a morte como o julgamento pelopecado e então pagou o preço do resgate, enviando o seu próprio Filhoao mundo para derramar o seu sangue e morrer por nós. Quandoaceitamos Jesus como nosso Senhor e Salvador, então, nos tornamosparticipantes dos benefícios da cruz e somos salvos do reino dastrevas e levados para o reino de Deus.Como o sangue de Jesus afeta nossas vidas diárias.a) Vitória sobre rebelião.No jardim do Getsêmani, Jesus orou: "Não a minha vontade, mas a tua".A tensão da morte foi tão grande sobre ele, que o sangue irrompeu-lheda face, misturou-se com o suor e caiu no solo em grandes gotas.Aquele sangue, derramado no jardim, fala-nos de uma redençãoparticular – a redenção da rebelião, ou seja: o exército de nossavontade contra a vontade de Deus. A partir de Adão, o gênero humanoteimou em fazer sua própria vontade em detrimento da vontade de Deus.Quando Jesus fez a oração sacerdotal, dizendo: "Não a minha vontade,mas a tua seja feita", ele orou em nosso lugar, como sacerdote,representando todos nós diante de Deus. Ao fazer aquela oração, elederramou o seu sangue para redimir nossas vontades, para quepudéssemos também dizer: "Não a minha vontade, mas a tua seja feita"(Lc. 22.42).b) O sangue derramado das feridas dos espinhos.O espinho é um símbolo de maldição de Deus sobre o pecado (Gn. 3.18).Era necessário que Jesus, quando sofreu na cruz para a nossa redençãoda maldição do pecado, usasse na fronte o símbolo daquela maldição,isto é, a coroa de espinhos (Mt. 27.29). Ele indicou assim que estavalevando a maldição sobre si mesmo. O derramamento do sangue fala-nosda redenção da maldição do pecado.c) O sangue derramado das feridas do açoite.As costas de Jesus inteiramente lanhadas, provocando copiososangramento. Isaías 53.5 diz que, por causa dessas chagas ou feridas(provocadas pelos açoites) somos curados. Isto é uma cura total parao espírito, alma, corpo e, até mesmo, para nossas atitudes erelacionamentos. Enfermidades e pesar são resultados do pecado, mas osangue de Jesus nos redime da maldição do pecado. "Mas ele foitraspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossasiniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelassuas pisaduras fomos sarados." (Is. 53.5.)d) O sangue derramado na cruz do calvárioOs cravos, nas mãos e pés de Jesus, mantiveram-no na cruz, onde osangue foi mais uma vez derramado. Esse sangue é suficiente epoderoso o bastante para nos salvar e nos redimir eternamente dopecado e do juízo final. "Agora, pois, já nenhuma condenação há paraos que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, emCristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte." (Rm. 8.1-2.) "Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem devós, é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie... Mas,agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostesaproximados pelo sangue de Cristo." (Ef. 2.8-9,13.)Perguntas e pontos para discussão1. Porque Deus escolheu o sangue como o preço da penalidade do pecado?2. De que forma o sangue de Jesus abriu-nos um caminho de acesso aoPai?3. De que forma somos feitos santos pelo sangue de Jesus? (Hb. 13.12.)4. No jardim do Éden, o que Deus usou para fazer expiação(reconciliação) pelo primeiro pecado do homem? (Gn. 3.21.)5. Por que Jesus instituiu o beber simbólico do sangue na Ceia? (João6.53-57; Mt. 26.27-29.)Resumo e aplicação1. O sangue de Jesus é suficiente para pagar o preço para nosresgatar das conseqüências do pecado. E dessa forma, abriu-nos ocaminho para mantermos novamente relação com Deus.2. O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado, desde que andemosna luz com Deus e confessamos nossos pecados.3. O sangue de Jesus só precisou ser derramado uma única vez, porqueele era o sacrifício perfeito e completamente aceitável a Deus de umavez por todas.O sangue de Jesus é eficaz para nossas vidas diárias e nos permiteservir a Deus, com uma consciência pura e com a paz de Deus em nossoscorações.

jueves, 4 de enero de 2007

Mensagem de Fé

"E os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia do profeta Ageu, e de Zacarias, filho de Ido. E edificaram e terminaram a obra conforme ao mandado do Deus de Israel, e conforme ao decreto de Ciro e Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia." (Esdras 6.14)

O controle soberano de Deus e o confiar em suas promessas são a chave para a vitória. Isso me faz lembrar de Neemias. Depois do ministério de Esdras não se levantou mais profetas algum em nome do Senhor, e o povo teve de levar uma vida como a nossa hoje, em viver pela fé, crendo nas coisas invisiveis aos nossos olhos. O Senhor então desperta o Espírito a Neemias para ajudar seus irmãos desolados em Jerusalem e reconstruir os muros da cidade. Nisso vemos o dedo de Deus no progresso da obra, onde o Senhor usou o homem para fazer sua obra redentora, desde o rei persa autorizando a volta dos cativos de Judá 70 anos depois do exilio conforme a profecia do profeta Jeremias e em concordância com a lei de Moisés e a oração de Salomão na dedicação do templo, que Deus faria retornar o remanescente de Israel se este se humilhasse e se convertesse os corações ao Senhor, até a dedicação do novo templo. Que magnifico ler em Esdras e Neemias o povo trabalhando como se fosse um, unido para fazer toda a obra do Templo do Deus vivo. lendo as genealogias notamos que Deus conhece a cada um pelo nome, levando seu povo de volta a terra prometida. Que possamos ter uma parcela da fé de Zorobabel, filho de Sealtiel, filho de David, que confiou no seu Deus e fez toda a obra que dispôs em seu coração reedificando a Casa do Senhor em Jerusalém, mesmo na tribulação e mesmo com o inimigo tentando trazer toda sorte de infortúnios.
Graça e Paz