viernes, 23 de noviembre de 2007

Para Reflexão

Recebi esta mensagem hoje pela manhã e resolvi compartilhar.



“… Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a
chama do amor. Há pouco tempo decidi sair com outra mulher.

Na realidade foi idéia da minha esposa.

- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de
surpresa.

A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher...

- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.

- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.

A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha
mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de
meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.

Essa noite, a convidei para jantar e ir ao cinema.

- O que é que você tem? Você está bem? - perguntou-me ela, após o convite.

(Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite,

ou um convite surpresa é indício de más notícias).

- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo - respondi a ela -
Só nós dois; o que acha? Ela refletiu por um momento.

- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.

Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho,
estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro
encontro...

E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito
emocionada.

Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o
vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria
e irradiava luz como um anjo.

- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e ficaram muito
impressionadas. Comentou enquanto subia no carro.

Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha
mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".

Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu. Seus olhos só
enxergavam grandes figuras.

Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava
sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso
nostálgico se delineava nos seus lábios.

- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.

- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.

Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só
colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos o
horário do cinema.

- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite disse
minha mãe quando a levei para casa. E eu concordei.

- Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei naquela
noite.

- Muito agradável... Muito mais do que imaginei...

Dias mais tarde minha mãe faleceu de um enfarte fulminante, tudo foi tão
rápido, não pude fazer nada.

Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do
restaurante de onde havíamos jantado minha mãe e eu, e uma nota que dizia:
-"O jantar que teríamos, paguei antecipado. Estava quase certa de que
poderia
não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa. Jamais
poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".

Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "TE AMO" e de dar
a nossos entes queridos o espaço que merecem.

Nada na vida será mais importante que Deus e as pessoas que você ama,
dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar.”

O RELATO É REAL E COMOVENTE.

" É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...", diz uma música de Renato Russo, mas nós, cristãos, cremos haver um amanhã, uma promessa que temos que alcançar, que está preparada para nós. O Senhor mesmo disse que havia de preparar lugar para nós. Tanto o Senhor como Paulo ensinam a amar não apenas os amigos e familiares, mas também aos inimigos. Esse relato me faz relembrar muitas palavras de Jesus, como "
Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 19.19).
"E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam." (Lucas 6.32).
Mas um versículo que me chama atenção pela profundidade da promessa, relativa ao amor, palavra-chave do texto foi quando "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada." (João 14.23)

Graça e Paz