jueves, 30 de abril de 2009

Camisa





Prenda usada para cubrir el torso. Nuestros hombres de campo la usaron debajo de la chaqueta, de tela, de algodón o de lino.
El cuello era enterizo y volcado (tipo blusa). La pechera, el cuello y los puños llevaban bordados con hilo de color.
Las mangas eran bien anchas y los puños se cerraban con abotonadura de gemelos.
Para cubrir el torso, y debajo de la chaqueta, se usaba una camisa, de algodón, de crea o de lino (hilo), más o menos basta o más o menos fina, según las posibilidades y cuyo corte y descripción es la siguiente: cuello enterizo y volcado (tipo blusa), formando una sola pieza con los hombros cosidos horizontalmente a varios centímetros hacia el frente, espalda y mangas, formando "religiosa". La unión de la pechera, espalda y mangas, se hace en pliegues o frunces, en la pechera, a veces, estos pliegues se marcaban más, como tablas. La abertura iba desde el cuello hasta el esternón (la camisa se metía por la cabeza) y se cerraba con botones, de concha, de hueso o de guampa (a veces forrados en la propia tela) o con cordones. En el extremo inferior de la abertura, una pieza horizontal, con dos ojales en sus extremos, y otra vertical, largo variable, terminada en una presilla libre, de abrochar en el botón superior de la pretin calzoncillo. Los faldones largos, se metían dentro de este. La pechera, como el cuello y los puños, llevaba frecuente te bordados y aún cribos (deshilados), en el mismo material y color.

Lição Bíblica

Lucas 5.27-39

27 Passadas estas coisas, saindo, viu um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me!
28 Ele se levantou e, deixando tudo, o seguiu.
29 Então, lhe ofereceu Levi um grande banquete em sua casa; e numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa.
30 Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?
31 Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes.
32 Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento.
33 Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os dos fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem.
34 Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo?
35 Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão.
36 Também lhes disse uma parábola: Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha.
37 E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se -á o vinho, e os odres se estragarão.
38 Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos e ambos se conservam.
39 E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz: O velho é excelente.
Levi (ou Mateus - Mateus 9:9) estava no trabalho quando o Senhor Jesus o chamou. Ele deixou tudo, se levantou e O seguiu. Depois recebeu o Senhor em sua casa juntamente com os seus antigos colegas, dando-lhes uma oportunidade de se encontrar com o Seu novo Mestre. (Que também seja este o motivo quando convidamos alguém à nossa casa!) Esses publicanos (coletores de impostos) eram odiados pelos outros judeus porque se enriqueciam à custa deles e tiravam proveito pessoal do jugo romano. Eis o porquê da indignação dos fariseus e dos escribas quando viram o Senhor Jesus e os Seus discípulos comendo com publicanos e pecadores. Quantas pessoas estão mais inclinadas a se apartarem dos pecadores que do pecado! Em resposta a estas suas murmurações, o Senhor Jesus Se faz conhecer como o grande Médico das almas. Assim como o doutor não se ocupa com os pacientes sadios (ou os que pensam que estão bem), o Senhor só pode ocupar-se dos que reconhecem seu estado pecaminoso.

Depois os escribas e fariseus perguntam acerca do jejum. O Senhor lhes responde que este sinal de tristeza não era oportuno enquanto Ele, o Esposo, estivesse no meio deles. Ademais, a servidão da lei e das ordenanças não é coerente com a liberdade e a alegria que a graça proporciona (v. 36-37).

miércoles, 29 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 5.12-26

12 Aconteceu que, estando ele numa das cidades, veio à sua presença um homem coberto de lepra; ao ver a Jesus, prostrando-se com o rosto em terra, suplicou-lhe: Senhor, se quiseres, podes purificar-me.
13 E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E, no mesmo instante, lhe desapareceu a lepra.
14 Ordenou-lhe Jesus que a ninguém o dissesse, mas vai, disse, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o sacrifício que Moisés determinou, para servir de testemunho ao povo.
15 Porém o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades.
16 Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava.
17 Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar.
18 Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus.
19 E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus.
20 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados.
21 E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
22 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?
23 Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda?
24 Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados--disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.
25 Imediatamente, se levantou diante deles e, tomando o leito em que permanecera deitado, voltou para casa, glorificando a Deus.
26 Todos ficaram atônitos, davam glória a Deus e, possuídos de temor, diziam: Hoje, vimos prodígios.
Um homem cheio de lepra vem ao Senhor Jesus porque reconhece o Seu poder. Este é curado pela vontade de Seu amor.

O versículo 16 novamente nos revela o segredo deste Homem perfeito: Sua vida de oração. A perfeição de um homem está em pôr em prática uma completa dependência de Deus; esta dependência é expressa pela oração. Por isso Lucas tão freqüentemente nos apresenta o nosso incomparável Modelo nesta atitude bendita (cap. 3:21; 5:16; 6:12; 9:18, 29; 11:1; 22:32, 44).

Na seqüência testemunhamos o considerável esforço de quatro homens para colocar um pobre paralítico em contato com o Senhor Jesus (Marcos 2:3). Que o zelo e a persistência da fé deles nos encoraje! Nós também podemos levar ao Senhor, em oração, aqueles que desejamos ver convertidos. Talvez até mesmo possamos convidá-los a vir conosco ao lugar onde Ele tem prometido estar presente: à reunião dos crentes.

Nestes capítulos 4 e 5, o pecado nos é apresentado sob diferentes aspectos: como o poder de Satanás na vida dos endemoniados (cap. 4:33, 41); sob a forma de mancha no leproso e, finalmente, como um estado de inércia devido à culpa e à ofensa diante de Deus (como é o caso do homem paralítico). O Senhor Jesus veio para dar resposta a estas três diferentes condições; Ele é Aquele que liberta, que purifica e que perdoa .

martes, 28 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 5.1-11

1 Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;
2 e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes.
3 Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões.
4 Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar.
5 Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes.
6 Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes.
7 Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.
8 Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.
9 Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus companheiros,
10 bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios. Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens.
11 E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram.
Temos aqui o conhecidíssimo relato da pesca milagrosa... e de um acontecimento ainda mais maravilhoso: A conversão de Simão. O que ele fazia enquanto o divino Mestre ensinava às multidões? Lavava as redes sujas do infrutífero trabalho da noite anterior. O Senhor vai obrigá-lo a ouvir. O Senhor pede a Pedro que O "afaste um pouco da praia e, assentando-se, ensina do barco as multidões" reunidas na orla... e, ao mesmo tempo, ao homem que está ao Seu lado. Depois o Senhor ainda fala noutra maneira a Simão e a seus companheiros. Enche suas redes, revelando-Se assim como o Mestre do universo, Aquele que, segundo o Salmo 8:6 e 8, tem domínio sobre os peixes do mar e que tudo pode em situações onde o homem nada pode fazer. Cheio de temor e convencido, pela presença do Senhor, de ser um pecador, Simão prostra-se aos pés de Jesus, dizendo: "Retira-te de mim..." Mas, é possível que o Senhor, cheio de amor, busque o pecador para logo se apartar dele?

Lucas é o único a nos contar este encontro decisivo do Senhor com seu discípulo Pedro. No livro de Atos, ele nos mostra como Pedro se tornou um pescador de homens, sendo ele o instrumento para uma milagrosa "pesca" de quase três mil almas (Atos 2:41).

lunes, 27 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 4.31-44

31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado.
32 E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.
33 Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz:
34 Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!
35 Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai deste homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer mal.
36 Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?
37 E a sua fama corria por todos os lugares da circunvizinhança.
38 Deixando ele a sinagoga, foi para a casa de Simão. Ora, a sogra de Simão achava-se enferma, com febre muito alta; e rogaram-lhe por ela.
39 Inclinando-se ele para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e logo se levantou, passando a servi-los.
40 Ao pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diferentes moléstias lhos traziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um.
41 Também de muitos saíam demônios, gritando e dizendo: Tu és o Filho de Deus! Ele, porém, os repreendia para que não falassem, pois sabiam ser ele o Cristo.
42 Sendo dia, saiu e foi para um lugar deserto; as multidões o procuravam, e foram até junto dele, e instavam para que não os deixasse.
43 Ele, porém, lhes disse: É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado.
44 E pregava nas sinagogas da Judéia.
Expulso de Nazaré, o Senhor Jesus continua o Seu ministério em Cafarnaum. Ele ensina e cura com uma autoridade que não teria admirado os homens, (v. 32 e 36) caso quisessem reconhecer nEle o Filho de Deus. Por outro lado, os demônios não se equivocavam. Tiago 2:19 nos diz que eles crêem... e tremem. Enquanto o Senhor Jesus esteve aqui na Terra, a atividade demoníaca aumentou numa tentativa de pôr obstáculos a Sua atividade. Jesus encontrava com espíritos imundos até nas sinagogas, mas Ele não permitia que Lhe dessem testemunho.

Os versículos 38 e 39 nos falam da cura da sogra de Simão. O Senhor Jesus se inclina afetuosamente sobre a mulher doente, pois não é apenas a distância que Ele se ocupa com as nossas enfermidades. E como esta mulher emprega a saúde que acaba de recuperar? De uma maneira que fala a todos nós: "E logo se levantou, passando a servi-los".

Ainda que fosse um estrangeiro aqui, o Senhor Jesus não estava alheio às dificuldades e misérias deste mundo. Assim vemos que a noite não interrompe Sua maravilhosa atividade e cedo pela manhã já está pronto a retomá-la, porque passou algum tempo em separado, para estar a sós com Deus. E sendo assim dependente, não se deixa deter pelas multidões que Lhe instavam para ficar ali.

domingo, 26 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 4.16-30

16 Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito:
18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
19 e apregoar o ano aceitável do Senhor.
20 Tendo fechado o livro, devolveu -o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele.
21 Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.
22 Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e perguntavam: Não é este o filho de José?
23 Disse-lhes Jesus: Sem dúvida, citar-me-eis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que ouvimos ter-se dado em Cafarnaum, faze -o também aqui na tua terra.
24 E prosseguiu: De fato, vos afirmo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra.
25 Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra;
26 e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom.
27 Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.
28 Todos na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira.
29 E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o precipitarem abaixo.
30 Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se.
Vemos que o relato do ministério do Senhor começa por Nazaré, onde foi criado. Nosso testemunho deve começar em casa, entre nossos conhecidos. Temos mais coragem de ir pregar o Evangelho aos pagãos que para testemunhar perante os que nos conhecem?

Na sinagoga, o Mestre divino lê a passagem de Isaías que O aponta como Mensageiro da graça. Ele proclama libertação aos cativos (vide Isaías 42:7 e 61:1). Imaginemos que hoje fosse proclamado que os prisioneiros seriam perdoados e libertados. Poderíamos imaginar que alguns prefeririam permanecer em prisão; que outros se atrevessem a reclamar sua inocência para ser libertados por via legal; ou que, pelo contrário, muitos dissessem: "Oh, não! isto não é para mim; sou muito culpado"; ou que outros, finalmente, recusassem crer nesta mensagem de graça? Atitudes insensatas e bastante improváveis também... mas, não obstante, muito comuns entre os que rejeitam a salvação. Contudo, muitos cativos de Satanás aceitam alegremente a liberdade oferecida. A que classe de prisioneiros você pertence? O triste fim deste episódio nos mostra como os habitantes de Nazaré receberam as "Boas Novas", um quadro em miniatura da atitude de toda a nação.

sábado, 25 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 4.1-15

1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto,
2 durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.
3 Disse-lhe, então, o diabo: Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão.
4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem.
5 E, elevando -o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo.
6 Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser.
7 Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua.
8 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.
9 Então, o levou a Jerusalém, e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse: Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo;
10 porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem;
11 e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.
12 Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
13 Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno.
14 Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a circunvizinhança.
15 E ensinava nas sinagogas, sendo glorificado por todos.
A tentação do Senhor acontece no deserto, o lugar onde Israel havia multiplicado suas murmurações e a cobiça (Salmo 106:14). O primeiro ataque do diabo dá ao Senhor Jesus a oportunidade para nos chamar para uma verdade fundamental: O homem tem uma alma que necessita de alimento, o qual é a Palavra de Deus e que deve ser saboreado em obediência. A este Homem perfeitamente dependente, Satanás oferece todos os reinos do mundo e sua glória (quantas pessoas têm vendido suas almas por infinitamente menos!). O mundo na realidade forma parte da herança destinada ao Senhor Jesus; mas, fosse toda a Terra ou um simples pedaço de pão, Cristo não quereria receber nada que não viesse das mãos de Seu Pai (Salmo 2:8).

Então Satanás insinua pela segunda vez: "Se és Filho de Deus..." (v. 3 e 9), como se tal condição necessitasse ser provada! Isso era por em dúvida o que o Pai solenemente acabara de proclamar (cap. 3:22); era, noutras palavras, tentar a Deus.

O Senhor Jesus não teria sido um exemplo para nós se tivesse vencido o diabo em virtude de Seu poder divino; porém triunfou usando as mesmas armas que estão à disposição do homem: Uma completa dependência de Deus, uma absoluta obediência à Sua Palavra e uma confiança inabalável em Suas promessas.

viernes, 24 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 3.15-18

15 Estando o povo na expectativa, e discorrendo todos no seu íntimo a respeito de João, se não seria ele, porventura, o próprio Cristo,
16 disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
17 A sua pá, ele a tem na mão, para limpar completamente a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro; porém queimará a palha em fogo inextinguível.
18 Assim, pois, com muitas outras exortações anunciava o evangelho ao povo;
19 mas Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele, por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito,
20 acrescentou ainda sobre todas a de lançar João no cárcere.
21 E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu,
22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
23 Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era, como se cuidava, filho de José, filho de Eli;
24 Eli, filho de Matate, Matate, filho de Levi, Levi, filho de Melqui, este, filho de Janai, filho de José;
25 José, filho de Matatias, Matatias, filho de Amós, Amós, filho de Naum, este, filho de Esli, filho de Nagai;
26 Nagai, filho de Maate, Maate, filho de Matatias, Matatias, filho de Semei, este, filho de José, filho de Jodá;
27 Jodá, filho de Joanã, Joanã, filho de Resa, Resa, filho de Zorobabel, este, de Salatiel, filho de Neri;
28 Neri, filho de Melqui, Melqui, filho de Adi, Adi, filho de Cosã, este, de Elmadã, filho de Er;
29 Er, filho de Josué, Josué, filho de Eliézer, Eliézer, filho de Jorim, este, de Matate, filho de Levi;
30 Levi, filho de Simeão, Simeão, filho de Judá, Judá, filho de José, este, filho de Jonã, filho de Eliaquim;
31 Eliaquim, filho de Meleá, Meleá, filho de Mená, Mená, filho de Matatá, este, filho de Natã, filho de Davi;
32 Davi, filho de Jessé, Jessé, filho de Obede, Obede, filho de Boaz, este, filho de Salá, filho de Naassom;
33 Naassom, filho de Aminadabe, Aminadabe, filho de Admim, Admim, filho de Arni, Arni, filho de Esrom, este, filho de Perez, filho de Judá;
34 Judá, filho de Jacó, Jacó, filho de Isaque, Isaque, filho de Abraão, este, filho de Tera, filho de Naor;
35 Naor, filho de Serugue, Serugue, filho de Ragaú, Ragaú, filho de Faleque, este, filho de Éber, filho de Salá;
36 Salá, filho de Cainã, Cainã, filho de Arfaxade, Arfaxade, filho de Sem, este, filho de Noé, filho de Lameque;
37 Lameque, filho de Metusalém, Metusalém, filho de Enoque, Enoque, filho de Jarede, este, filho de Maalalel, filho de Cainã;
38 Cainã, filho de Enos, Enos, filho de Sete, e este, filho de Adão, filho de Deus.
João exortou o povo e lhe anunciou a Boa Nova (v. 18). Como um fiel mensageiro, ele falou de Cristo e de Seu poder; mas depois de cumprida essa sua tarefa, se aparta.

Que belo exemplo para nós, os que desejamos servir ao Senhor! Não está ao nosso alcance o converter alguém; mas nossa vida e nossas palavras devem preparar aqueles que nos conhecem para receber o Senhor Jesus. Não é suficiente exortar as pessoas ao arrependimento; temos que lhes apresentar o Salvador.

Temos então a aparição do Senhor Jesus. Em graça Ele compartilha com os de seu povo que deram os primeiros passos no bom caminho. Ele é batizado, (Lucas é o único que menciona isso) e, em resposta divina, o Espírito Santo desce sobre Ele. Simultaneamente, a voz do Pai é-Lhe dirigida pessoalmente (em Mateus 3:17 a voz é para os que assistiam): "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo". Que nós também possamos encontrar o nosso deleite n'Ele!

A genealogia do Senhor através de Maria retorna a Adão, então a Deus, mostrando que Ele é Filho do homem e ao mesmo tempo Filho de Deus. Já a genealogia citada em Mateus 1:1-17 tem um foco distinto: é estabelecida em Seu título de Filho de Davi e de Abraão, e por isso herdeiro das promessas divinas para Israel.

jueves, 23 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 1.3-14

1 No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene,
2 sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
3 Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados,
4 conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
5 Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados;
6 e toda carne verá a salvação de Deus.
7 Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?
8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
10 Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer?
11 Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.
12 Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer?
13 Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado.
14 Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.
As estradas da época eram em geral tão ruins que necessitavam ser reparadas e endireitadas cada vez que o cortejo de um alto personagem devia passar. Num sentido moral, esta é a missão de João Batista. Encarregado de preparar a vinda do Messias, advertiu aos judeus que sua qualidade de filhos de Abraão não era suficiente para abrigá-los da ira vindoura. O que Deus requeria deles era o arrependimento acompanhado de seus verdadeiros frutos. Sim, o arrependimento ou a ira, esta era a opção de Israel e a de todo homem.

Pessoas de diferentes classes sociais, uma após outra, vêm a João, e ele tem algo a dizer da parte de Deus a cada uma delas. Assim a Palavra tem uma resposta para cada estado de alma e para toda circunstância.

Por último, apresentam-se alguns soldados. Talvez eles esperassem ser alistados sob a bandeira do Messias para formar um exército que libertaria seu país do jugo romano. A resposta de João deve tê-los surpreendido (v. 14). Não pensemos que o Senhor necessita de nós para realizar grandes feitos. O que Deus espera de nós é um testemunho de honestidade, de mansidão e de contentamento em qualquer situação em que nos encontremos (1 Coríntios 7:24).

miércoles, 22 de abril de 2009

Bombacha




Pantalones anchos y cómodos usados especialmente en las tareas del campo. Pueden considerarse como reemplazantes del chiripá y aún hoy son elegidas por estancieros, capataces, mayordomos, troperos, peones.
Los colores más conocidos son el gris oscuro; el negro; el "gabardina" y el "bataraz".
Para compadrear, cuando se usaban alpargatas, se dejaba el botón de la botamanga de la bombacha desprendido lo que hacía que cubra casi por completo el pie.

Esta prenda aparece unos cinco años después de la Guerra Grande, durante la llamada Guerra de Crimea, en la que Francia e Inglaterra, se alían a Turquía para defenderla de los intentos conquistadores de Rusia, adoptando sus tropas vestimentas similares a las de los soldados turcos, en especial sus anchos pantalones.
Terminada esta guerra antes de lo previsto, el excedente de dichos uniformes fue exportado por estos países al mercado rioplatense, donde tuvo como destino las tropas locales y, fundamentalmente, las pulperías de la campaña, donde tuvo una gran aceptación por parte de la población rural.

Lição Bíblica

Lucas 2.39-52

39 Cumpridas todas as ordenanças segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.
40 Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
41 Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa.
42 Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.
43 Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.
44 Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos;
45 e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura.
46 Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas.
48 Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura.
49 Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?
50 Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera.
51 E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.
52 E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.
Esta é uma passagem de particular importância; é a única que Deus tem julgado conveniente para que conheçamos algo sobre a infância e a juventude do Senhor Jesus. Desse modo temos aqui, especialmente para crianças e jovens, um Modelo mui excelente. Ele é perfeito em Suas relações com Seu Pai celestial, a cujos "negócios" é dada prioridade sobre tudo mais. Perfeito também em Seu contato com os doutores no templo, infinitamente mais sábio que todos eles. Ele não lhes ensina, mas lhes ouve e lhes faz perguntas; a única atitude conveniente à Sua idade. Perfeito também em Suas relações com Seus pais; e para que não venhamos imaginar que Ele havia escapado por insubordinação, temos no versículo 51 o esclarecimento: "era-lhes submisso". Aquele que era consciente de Sua soberania como Filho de Deus, já desde a mais tenra idade sujeitou-se à mais absoluta obediência na casa de Seus pais.

Gostaríamos, finalmente, de enfatizar o zelo do menino Jesus no templo e o Seu precoce interesse pelas verdades divinas. Na famosa cidade de Jerusalém, que provavelmente visitava pela primeira vez, era esse o Seu foco de atenção - nada mais. Que importância damos nós à presença do Senhor e aos Seus ensinamentos?

lunes, 20 de abril de 2009

Bota fuerte




La bota fuerte (bota de cuero trabajada, de confección), por lo general la usó el patrón de estancia, o el mayordomo, pues comprar un par de botas, al paisano (puestero o domador) le era casi imposible, éste usaba generalmente botas de potro, alta.
A diferencia de las botas de potro, ésta presenta suela generalmente de cuero curtido o madera, arco de cuero curtido y taco de madera.

Suele tener en su caña, adornos como ribetes, bordados o la realización de un trabajo en cuero corrugado (tipo acordeón) y su largo aproximado de 3/4 la pierna del bailarín o el hombre que las use, cabe recordar que en un principio estos calzados cumplían una función específica, la de calzar, hoy su función original se ha disminuido debido a los modismos, y se la usa generalmente como elemento en el folclore académico para la interpretación de danzas.

Las botas fuertes actuales (de ballet) presentan, en su taco, clavos incrustados uno al lado del otro formando una plataforma metálica que favorece su sonorización, también cuentan con una media suela de goma para que el bailarín no resbale en sus movimientos sobre el escenario.

Lição Bíblica

Lucas 1.57-80

57 A Isabel cumpriu-se o tempo de dar à luz, e teve um filho.
58 Ouviram os seus vizinhos e parentes que o Senhor usara de grande misericórdia para com ela e participaram do seu regozijo.
59 Sucedeu que, no oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.
60 De modo nenhum! Respondeu sua mãe. Pelo contrário, ele deve ser chamado João.
61 Disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que tenha este nome.
62 E perguntaram, por acenos, ao pai do menino que nome queria que lhe dessem.
63 Então, pedindo ele uma tabuinha, escreveu: João é o seu nome. E todos se admiraram.
64 Imediatamente, a boca se lhe abriu, e, desimpedida a língua, falava louvando a Deus.
65 Sucedeu que todos os seus vizinhos ficaram possuídos de temor, e por toda a região montanhosa da Judéia foram divulgadas estas coisas.
66 Todos os que as ouviram guardavam-nas no coração, dizendo: Que virá a ser, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele.
67 Zacarias, seu pai, cheio do Espírito Santo, profetizou, dizendo:
68 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo,
69 e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo,
70 como prometera, desde a antiguidade, por boca dos seus santos profetas,
71 para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam;
72 para usar de misericórdia com os nossos pais e lembrar-se da sua santa aliança
73 e do juramento que fez a Abraão, o nosso pai,
74 de conceder-nos que, livres das mãos de inimigos, o adorássemos sem temor,
75 em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias.
76 Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-lhe os caminhos,
77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação, no redimi-lo dos seus pecados,
78 graças à entranhável misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitará o sol nascente das alturas,
79 para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
80 O menino crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a Israel.
Isabel traz ao mundo aquele que será o profeta do Altíssimo (v. 76). Vizinhos e parentes se alegram com ela. Observem o quanto o gozo preenche estes capítulos (1:14,44,47,58; 2:10). Zacarias tem agora a oportunidade de demonstrar sua fé, ao confirmar o belo nome deste menino (João significa favor de Jeová). Imediatamente lhe é devolvida a fala e suas primeiras palavras são para louvar e bendizer a Deus. Cheio do Espírito Santo, ele louva a Deus pela grande libertação que Ele empreenderá a favor de Seu povo. E nós que somos cristãos podemos fazer subir ainda mais alto o nosso canto! Através da vinda de Cristo e de Sua obra na cruz, Deus nos tem livrado, não de nossos inimigos terrenos, mas do poder de Satanás. Sendo assim libertos, não é o nosso privilégio servir ao Senhor "sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias" (vv. 74-75)?

Zacarias ainda fala da visita do "sol nascente das alturas". Desde os dias de Ezequiel, a glória tinha se afastado; mas eis que - mistério digno de admiração - esta glória divina volta para visitar um povo impotente e necessitado (v. 79); porém, desta vez, não é sob o aspecto de uma nuvem esplendorosa, mas sim sob a condição de uma humilde criancinha.

domingo, 19 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 1.39-56

39 Naqueles dias, dispondo-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá,
40 entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre!
43 E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?
44 Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim.
45 Bem-aventurada a que creu, porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor.
46 Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47 e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,
48 porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,
49 porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.
50 A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem.
51 Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.
52 Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.
54 Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia
55 a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.
56 Maria permaneceu cerca de três meses com Isabel e voltou para casa.
Desejosa de compartilhar a maravilhosa mensagem com Isabel, aquela acerca de quem o anjo lhe acaba de falar, Maria vai a casa desta sua parente. Que conversação deve ter havido entre estas duas mulheres! É uma ilustração de Malaquias 3:16: "Então os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros..." O que as ocupa é a glória de Deus, o cumprimento de Suas promessas, as bênçãos oferecidas à fé. Temos tais temas de conversação quando nos encontramos com outros filhos de Deus?

"Bem-aventurada a que creu..." exclama Isabel, e Maria responde: "O meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador..." (v. 47). Isso é o suficiente para demonstrar que Maria não foi salva de outra maneira que pela fé. Sendo uma pecadora, tinha necessidade, como todos os homens, do Salvador que ia nascer dela. Ela acrescenta: "Porque contemplou na humildade da sua serva" (v. 48). Apesar da excepcional honra que Deus lhe concede, Maria permanece diante d'Ele na posição que compete a ela: a de humildade. O que ela pensaria, então, da idolatria da qual se tornou objeto, na cristandade de hoje em dia?

Observemos a semelhança que há do lindo canto de Maria com o de Ana em 1 Samuel 2:1-10. Ambas falam de como Deus "exaltou os humildes... e despediu vazios os ricos". Deus despede vazios somente os que estão cheios de si mesmos.

sábado, 18 de abril de 2009

Lição Bíblica

Lucas 1.18-38

18 Então, perguntou Zacarias ao anjo: Como saberei isto? Pois eu sou velho, e minha mulher, avançada em dias.
19 Respondeu-lhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e trazer-te estas boas-novas.
20 Todavia, ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas venham a realizar-se; porquanto não acreditaste nas minhas palavras, as quais, a seu tempo, se cumprirão.
21 O povo estava esperando a Zacarias e admirava-se de que tanto se demorasse no santuário.
22 Mas, saindo ele, não lhes podia falar; então, entenderam que tivera uma visão no santuário. E expressava-se por acenos e permanecia mudo.
23 Sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para casa.
24 Passados esses dias, Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo:
25 Assim me fez o Senhor, contemplando-me, para anular o meu opróbrio perante os homens.
26 No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27 a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria.
28 E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.
29 Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação.
30 Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.
31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.
32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.
34 Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?
35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.
36 E Isabel, tua parenta, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já o sexto mês para aquela que diziam ser estéril.
37 Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas.
38 Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela.
Quando Zacarias se defrontou com "estas boas novas" (v. 19), seu coração não creu nelas. E, contudo, não eram a resposta a suas orações (v. 13)? Desgraçadamente acontece o mesmo conosco, pois não esperamos do Senhor a resposta de nossas orações. Em resposta à pergunta "Como saberei isto?", o mensageiro celeste revela o seu próprio nome: Gabriel, que significa Deus é poderoso. Sim, sua palavra se cumprirá apesar das dúvidas com que foi recebida. Zacarias fica mudo até o nascimento da criança, enquanto sua esposa Isabel, objeto da graça divina, se oculta modestamente a fim de não chamar a atenção.

Depois o anjo Gabriel é incumbido de uma missão mais extraordinária ainda: a de anunciar a Maria, a virgem de Israel, que será mãe do Salvador. Que maravilhoso acontecimento, quão infinitas suas conseqüências!

Podemos entender a confusão e a emoção que se apoderam desta jovem mulher. Mas, apesar da aparente impossibilidade que ela suscita, sua pergunta no versículo 34 não é semelhante à de Zacarias no versículo 18, quando ele pede um sinal (o qual denota incredulidade). Maria crê e se submete inteiramente à vontade divina: "Aqui está a serva do Senhor...". Não é esta a mesma resposta que espera de nós Aquele que nos redimiu?

viernes, 17 de abril de 2009

Bota de potro




La bota de potro es un tubo de cuero crudo enterizo, sin costuras, que ajusta pierna y pie, fue usado como calzado rural. Se obtiene de las extremidades posteriores de burras, potros, terneras, vacas y yeguas; hechas con cuero de gato montés, o con las patas traseras del puma o yaguareté. De todas estas la preferida por los gauchos era la de potro.

La "bota de potro" fue usada por nuestra gente rural desde el siglo XVII. Este calzado, rústico y funcional, fue muy usado entre los arrieros, vaqueros, sebeadores.
Con el enorme desarrollo del vacuno, sustituyeron los potros por las terneras y vacas, sacrificadas para la sebeada, cuyos cueros pequeños y de poco peso, no tenían el interés comercial que el de los toros y novillos. Luego, por razones económicas se vuelve a la bota de caballar, no a la de potro, sino a la de yegua, animal de muy poco valor en el campo en aquellos tiempos.
La bota de potro desapareció por los altos precios de los cueros del ganado caballar y vacuno y, con el desarrollo de los calzados industriales de uso rural, de bajo costo y fácil obtención: la alpargata.

Para hacer las "botas de potro" se sacaba entero el cuero de las patas traseras de un equino, se limpiaba de todo pellejo y se sobaba. Este tubo de cuero, se amoldaba a la pierna y al pie del hombre; la curva del garrón formaba el talón; la punta se dejaba abierta para permitir al jinete dejar los dedos desnudos y así estribar en los famosos estribos "de botón".
Una bota similar, mucho más suave y considerada artículo de lujo, se confeccionaba con cuero de gato montés o de tigre, dejándole el pelo con todo su colorido.

Lição Bíblica

Lucas 1.1-17

1 Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram,
2 conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra,
3 igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem,
4 para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.
5 Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel.
6 Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.
7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, sendo eles avançados em dias.
8 Ora, aconteceu que, exercendo ele diante de Deus o sacerdócio na ordem do seu turno, coube-lhe por sorte,
9 segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso;
10 e, durante esse tempo, toda a multidão do povo permanecia da parte de fora, orando.
11 E eis que lhe apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do incenso.
12 Vendo -o, Zacarias turbou-se, e apoderou-se dele o temor.
13 Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João.
14 Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento.
15 Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.
16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.
17 E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado.
Dentre os Evangelhos, este é o que, por assim dizer, nos aproxima mais do Senhor Jesus, pois no-LO apresenta especialmente em Sua perfeita humanidade. Deus escolheu a Lucas, o médico amado e fiel companheiro de Paulo (Colossenses 4:14; 2 Timóteo 4:11), para nos fazer esta revelação. Ela é apresentada sob a forma de uma narração dirigida a um certo Teófilo (o qual significa "o que ama a Deus").

O tema leva o evangelista a descrever, com certo esmero, como Jesus assumiu a forma de homem e entrou no mundo. Ele bem poderia ter vindo ao mundo na idade adulta; porém, Lhe aprouve viver inteiramente nossa história desde o nascimento até a morte, para glorificar Deus, como de fato o fez.

A narração começa apresentando-nos Zacarias, um piedoso sacerdote, cumprindo o seu serviço no templo. Enquanto ele ministrava nesse lugar solene deu-se conta, repentinamente e com temor, de que não estava só. Um anjo estava ao lado do altar do incenso, portador de uma mensagem divina: um filho será dado a Zacarias e Isabel, sua mulher. Separado para Deus desde o seu nascimento, será um grande profeta, incumbido de preparar Israel para a vinda de Seu Messias, acerca do Qual mais tarde afirmou que "se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir" (Mateus 11:14; Compare v. 17 com Malaquías 4:5-6).

jueves, 16 de abril de 2009

Lição Bíblica

Marcos 16.9-20

9 Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.
10 E, partindo ela, foi anunciá-lo àqueles que, tendo sido companheiros de Jesus, se achavam tristes e choravam.
11 Estes, ouvindo que ele vivia e que fora visto por ela, não acreditaram.
12 Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo.
13 E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito.
14 Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas;
18 pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.
19 De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.
20 E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.
A declaração de Pedro no começo do livro de Atos é um excelente resumo do Evangelho segundo Marcos. O apóstolo recorda "todo o tempo que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós (ações características de serviço), começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas" (Atos 1:21-22). A primeira cena no Evangelho de Marcos foi quando o céu se abriu sobre o Senhor Jesus no rio Jordão e a última é quando o mesmo céu se abre para recebê-LO. Entre as duas cenas, está a Sua vida de serviço e dedicação. Aprovado por Deus em Sua vida e em Sua morte, ocupa daqui em diante à destra da Majestade nas alturas, o lugar de glória que Lhe corresponde. A Sua obra está consumada. Agora cabe aos discípulos realizar a obra deles, seguindo tanto as instruções dos versículos 15 a 18 como o grande Exemplo que tiveram diante de seus olhos. Porém, eles não são abandonados a fazê-lo por conta própria. O Senhor é visto nas alturas como Aquele que dirige a obra dos Seus. O serviço é um privilégio eterno que Ele empreende com amor. Servo para sempre (vide Êxodo 21:6; Deuteronômio 15:17 e Lucas 12:37), Ele coopera com os Seus discípulos e os acompanha com Seu poder (v. 20; Atos 14:3 e Hebreus 2:4). Nós, cristãos, somos convocados a seguir as Suas pegadas e a testemunhar desse mesmo Evangelho (v. 15); poderemos também contar com os mesmos cuidados de Seu amor se tivermos em nosso coração o desejo de servi-LO enquanto esperamos por Sua volta.

miércoles, 15 de abril de 2009

Lição Bíblica

Marcos 15.42-47

42 Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado,
43 vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
44 Mas Pilatos admirou-se de que ele já tivesse morrido. E, tendo chamado o centurião, perguntou-lhe se havia muito que morrera.
45 Após certificar-se, pela informação do comandante, cedeu o corpo a José.
46 Este, baixando o corpo da cruz, envolveu -o em um lençol que comprara e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo.
47 Ora, Maria Madalena e Maria, mãe de José, observaram onde ele foi posto.

Marcos 16.1-8

1 Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo.
2 E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.
3 Diziam umas às outras: Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?
4 E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.
5 Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas.
6 Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto.
7 Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá o vereis, como ele vos disse.
8 E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e de assombro; e, de medo, nada disseram a ninguém.
Agora, passada a hora da cruz em que o Salvador ficou só, Deus se compraz em evidenciar a solicitude e a consideração de algumas pessoas devotas que honraram o Seu Filho. Em primeiro lugar é José de Arimatéia, quem pede a Pilatos o corpo do Senhor Jesus e se ocupa, reverente, do Seu sepultamento. Depois vemos três mulheres indo apressadamente ao túmulo logo ao amanhecer do dia da ressurreição. Elas eram daquelas que "o acompanhavam e serviam" antes de assistirem com grande tristeza à cena da cruz (15:40-41). Em seu desejo de realizar um último serviço Àquele que pensam ter perdido, levam aromas especiais para embalsamar o corpo dEle. Porém, elas têm de aprender que esses preparativos são desnecessários, pois um anjo lhes anuncia a gloriosa nova: "Ele ressuscitou". Contudo, havia uma outra mulher que não se encontrava no túmulo: a que no capítulo 14:3 havia ungido os pés do Senhor Jesus. Era por falta de afeição de sua parte? Não, ela havia dado prova do contrário - pois soube discernir o momento correto de derramar o seu perfume de nardo puro sobre o Senhor. Recordemos que a dedicação de nosso amor sempre é mais preciosa ao coração do Senhor quando acompanhada pelo discernimento de Sua vontade e pela obediência a Sua Palavra.

martes, 14 de abril de 2009

Lição Bíblica

Marcos 15.22-41

22 E levaram Jesus para o Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira.
23 Deram-lhe a beber vinho com mirra; ele, porém, não tomou.
24 Então, o crucificaram e repartiram entre si as vestes dele, lançando-lhes sorte, para ver o que levaria cada um.
25 Era a hora terceira quando o crucificaram.
26 E, por cima, estava, em epígrafe, a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.
27 Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda.
28 E cumpriu-se a Escritura que diz: Com malfeitores foi contado .
29 Os que iam passando, blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! Tu que destróis o santuário e, em três dias, o reedificas!
30 Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!
31 De igual modo, os principais sacerdotes com os escribas, escarnecendo, entre si diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se;
32 desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos. Também os que com ele foram crucificados o insultavam.
33 Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.
34 À hora nona, clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
35 Alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Vede, chama por Elias!
36 E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo -a na ponta de um caniço, deu-lhe de beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo!
37 Mas Jesus, dando um grande brado, expirou.
38 E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.
39 O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus.
40 Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;
41 as quais, quando Jesus estava na Galiléia, o acompanhavam e serviam; e, além destas, muitas outras que haviam subido com ele para Jerusalém.
O homem realiza o mais infame crime de todos os tempos: Ele crucifica o Filho de Deus e não Lhe poupa nenhuma forma de sofrimento e humilhação. O Salvador está pendurado no madeiro amaldiçoado (Gálatas 3:13), e o Seu amor pelo Pai e pelos homens ali O mantém. O Senhor Jesus sendo "contado com os transgressores", como haviam profetizado as Escrituras (v. 28; Isaías 53:12), padecendo ainda todo tipo de insultos e provocações nesta cruz. O mundo O rejeita (e dessa maneira condena-se a si mesmo), mas agora também o céu se fecha para Ele, e isso fica expresso em Seu grito de indizível angústia: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 34; vide Amós 8:9-10). O céu está fechado para Ele a fim de que possa ser aberto para nós. Foi para conduzir "muitos filhos à glória" que o Autor de nossa salvação foi aperfeiçoado por meio de sofrimentos (Hebreus 2:10). Essa página da sagrada Escritura, sobre a qual a nossa fé repousa com adoração, constitui o incontestável documento que nos garante acesso à glória dos céus; e, como sinal de que esse acesso nos foi possibilitado, rasga-se o véu do santuário (v. 38) - que velava o lugar da habitação de Deus. O grito em alta voz do Salvador ao morrer é prova de que Ele mesmo deixou a Sua vida, voluntariamente, em plena posse de Sua força. É o último ato de obediência dAquele que havia vindo a Terra para servir, sofrer e morrer, entregando a Sua preciosa vida em resgate por muitos (10:45).

lunes, 13 de abril de 2009

Chiripá






En la lengua quichua chiri-pac, significa "para el frío".El "chiripá", cuyos antecedentes le asignan un probable origen indio, es una especie de manta, muy parecida al poncho -que lo reemplazaba, en casos de necesidad- y hasta se afirma que los primeros "chiripaes" no fueron otra cosa.
Es un rectángulo de tela de lana paño de bayeta, usado en lugar de pantalones por los gauchos. Se cubrían con él caderas, muslos y piernas pasando por entre las piernas y se sujetaba a su cintura por una ancha faja. El chiripá era de gran amplitud y permitía que el gaucho se moviera en sus faenas rurales con la mayor libertad.
Comenzó a usarse a fin del siglo XVIII sustituyendo al calzón. Quienes primero usaron una prenda similar, fueron los indios catequizados en los establecimientos misioneros como consecuencia de la necesidad inmediata que tuvieron los jesuitas al organizar los pueblos, de vestirlos de acuerdo a los principios morales y de pudor a la religión.

El primer tipo de chiripá, es el de forma de mandil o de faldeta o mantilla. Consiste en un rectángulo de tela de telar, de lana o de algodón, o de bayeta, tripe, etc., de un solo color vivo sus medidas son, de largo el suficiente como para dar una vuelta y media a la cintura y caderas en la forma señalada, cruzándose en forma total en la delantera, y el ancho, como para Ilegarle al usuario desde la cintura a un poco por debajo de las rodillas, siendo que, a veces su borde superior se doblaba hacia afuera, como un refuerzo en la cintura.

Es pues incorrecta la versión de algunos "nativistas" que lo llevan más corto que a las rodillas, una especie de `mini chiripá . Téngase en cuenta que el propio Blanes, tan minucioso en estos temas, al baqueano, Andrés Cheveste, en el célebre cuadro "E1 Juramento de los 33", le pone un chiripá rojo de este tipo, y Hernández, en los versas que le dedica, siendo que él debió conocer bien este tipo de prenda entre correntinos y entrerrianos urquicistas, dice con cierto humor "y pa' mejor le ha salido medio escaso el chiripá", no obstante que le llega justo a las rodillas.

Este chiripá, muchas veces, llevaba flecos en su perímetro o cuando menos una trencilla en contratono, y otras tantas tenía dibujos o bordados, si no en toda su extensión, cuando menos en los ángulos inferiores delanteros. Aunque solía ser de un sólo color liso y bien vivo: rojo, azul, celeste, verde, amarillo, blanco, no pocas veces, al ser de lana, de telar, era totalmente rayado, como algunos ponchos, también con colores vivos.

El chiripá colocado entre las piernas, como pañal, es de uso algo más tardío, como ya indicamos y fue, casi siempre, en principio, un poncho o un medio poncho de telar, por lo que naturalmente, tenía flecos en su perímetro y era de un color de fondo, con listas o rayas de otro u otros' colores.

Agreguemos que el chiripá fue, desde sus orígenes, una prenda de uso entre los hombres más modestos, los menos pudientes, changadores y 'peones, de la campaña, siendo que los capataces, mayordomos y hacendados siguieron usando el calzón de tipo hispánico hasta bien avanzado el Siglo XIX, hasta la tercera década cuando menos ( 1830).

Hubo una suerte de transición por aquellos años, en que éstos, agregaron sobre el calzón, un chiripá de color vivo, quizás con dos fines, proteger los mulos y los fundillos del continuo andar a caballo, quizás por parecerse más a los "verdaderos" gauchos, en momentos en que el creciente nacionalismo de los estados recién nacidos, empezaba a destacar con relieves propios todo aquello que simbolizara valores culturales del "país".

La difusión del uso militar, o casi militar, de este tipo de chiripá entre las tropas rosistas y urquicistas y sus aliados de uno y otro bando, en estas márgenes del Plata, trajeron dos consecuencias bien marcadas: una respecto a su confección con las telas habitualmente destinadas a la fabricación de uniformes, p. ej. bayeta, o paño de lana, de un solo color vivo, generalmente rojo o azul.

La otra, la difusión interna de uso entre el pequeño pueblo urbano de las orillas de las ciudades-puertos platenses: Buenos Aires, Montevideo y aún, Rosario, Paysandú, etc. Consecuencia, que un nuevo tipo social que se venía perfilando, en esas zorras, matarife de saladeros, gaucho dislocado de su habitat, soldado o ex soldado, vago de pulperías, ladrón de caballos, etc., en definitiva el guapo o compadrito, adoptará como primer símbolo de su figura de macho pendenciero, junto al cuchillo, el chiripá. Así, cada vez más, al chiripá de tela de color vivo, liso, se le agregan sobre todo en las dos puntas anteriores, las que caen en pliegues triangulares al frente y lados de los muslos, finos bordados en contratono, que incluyen flores, iniciales y hasta corazones y dédicas; todo siempre de tamaño pequeño y factura de cierta tradicional calidad, herencia de la vieja pasamanería española.

El circo criollo es, como se ha reconocido, la cuna original, del teatro rioplatense, y es, a la vez, uno de los mejores pretextos para que se expresen los sentimientos de reacción "antigringa", que paradojalmente, venían incubándose en la sociedad, particularmente la urbana, de ambas márgenes del Plata, mecanismo cultural de defensa, ante las nuevas mayorías de los más variados orígenes europeos, buscando preservar afectos o valores propios, tradicionales, los que se entendía como más representativos de la nacionalidad. Así, en nuestro país, se produce un movimiento, más o menos intelectual y literario, que va de lo casi ingenuamente folklórico a un nacionalismo romántico fundado en la exaltación de hondos valores del espíritu, y tiene una variada gama de cultores.

El circo primero, y el teatro criollo luego, levantan el chiripá como un símbolo. Pero no cualquier chiripá, sino su chiripá. Ese que se adecuaba al espectáculo de luz y color. Negro para recortar la figura del héroe-matarife de turno, sobre el fondo albo de la carpa, con aquellos grandes floripones bordados de los chales, y con la trencilla convertida en ancha cinta, también de color fuerte. Y será este chiripá, que con ese sentido de símbolo tomarán los nativistas de la hora, para usarlo puntual y religiosamente en sus fogones dominicales, en los que se procura, siempre de buena fe, pero con mayor o menor calidad de espíritu, sinceridad filosófica, o conocimiento de causa, revivir, conservar, exaltar, los valores tradicionales de la cultura nacional. Aquella vieja cultura vacuna, forjadora, causa y efecto de defectos y virtudes de nuestro ser y quehacer.

Y será este mismo chiripá el que Carlos Gardel paseará triunfante por París, enancado en el corcel maravilloso de su voz y su simpatía carismática.

Lição Bíblica



Marcos 14.55-72

55 E os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho contra Jesus para o condenar à morte e não achavam.
56 Pois muitos testemunhavam falsamente contra Jesus, mas os depoimentos não eram coerentes.
57 E, levantando-se alguns, testificavam falsamente, dizendo:
58 Nós o ouvimos declarar: Eu destruirei este santuário edificado por mãos humanas e, em três dias, construirei outro, não por mãos humanas.
59 Nem assim o testemunho deles era coerente.
60 Levantando-se o sumo sacerdote, no meio, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti?
61 Ele, porém, guardou silêncio e nada respondeu. Tornou a interrogá-lo o sumo sacerdote e lhe disse: És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?
62 Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu.
63 Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: Que mais necessidade temos de testemunhas?
64 Ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o julgaram réu de morte.
65 Puseram-se alguns a cuspir nele, a cobrir-lhe o rosto, a dar-lhe murros e a dizer-lhe: Profetiza! E os guardas o tomaram a bofetadas.
66 Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote
67 e, vendo a Pedro, que se aquentava, fixou -o e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno.
68 Mas ele o negou, dizendo: Não o conheço, nem compreendo o que dizes. E saiu para o alpendre. E o galo cantou.
69 E a criada, vendo -o, tornou a dizer aos circunstantes: Este é um deles.
70 Mas ele outra vez o negou. E, pouco depois, os que ali estavam disseram a Pedro: Verdadeiramente, és um deles, porque também tu és galileu.
71 Ele, porém, começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais!
72 E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar.
No meio da noite, o palácio do sumo sacerdote está em grande agitação. O Senhor Jesus está perante Seus acusadores. Falsas testemunhas fazem declarações, mas estas são conflitantes. Contudo o Senhor não tira partido disto para Se defender. É condenado; golpeiam e esmurram-NO; alguém cospe-Lhe na face. O Salvador suporta todos esses ultrajes, os quais já tinham sido preditos pelo profeta Isaías (50:6).

Outra cena triste está ocorrendo no pátio do palácio. Pedro não crera no que lhe havia dito seu Mestre, e até Lhe assegurou: "De nenhum modo te negarei" (v. 31). Depois no Getsêmani, ele não deu ouvidos quando o Senhor lhe disse para vigiar e orar. Eis a razão de sua derrota. De mais a mais, o Salvador havia advertido os discípulos de que "a carne é fraca" (v. 38). Porém, esta era uma verdade que Pedro não estava disposto a aceitar, e por isso ele havia de passar por esta amarga experiência. O que nós não queremos aprender com o Senhor, acatando humildemente a Sua Palavra, teremos de aprender por meios muitas vezes dolorosos, enfrentando o Inimigo de nossas almas.

Para convencer com mais veemência de que ele não conhecia "este homem", Pedro passa a praguejar e a jurar. Não o julguemos; antes pensemos nas muitas maneiras pelas quais podemos negar o Senhor se não vigiarmos: com os nossos atos, com as nossas palavras ou... com o nosso silêncio (vide 1 Coríntios 10:12).

domingo, 12 de abril de 2009

Lição Bíblica



Marcos 14.32-54

32 Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar.
33 E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.
34 E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.
35 E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora.
36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.
37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora?
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
39 Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras.
40 Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.
41 E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.
42 Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.
43 E logo, falava ele ainda, quando chegou Judas, um dos doze, e com ele, vinda da parte dos principais sacerdotes, escribas e anciãos, uma turba com espadas e porretes.
44 Ora, o traidor tinha-lhes dado esta senha: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei -o e levai -o com segurança.
45 E, logo que chegou, aproximando-se, disse-lhe: Mestre! E o beijou.
46 Então, lhe deitaram as mãos e o prenderam.
47 Nisto, um dos circunstantes, sacando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha.
48 Disse-lhes Jesus: Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador?
49 Todos os dias eu estava convosco no templo, ensinando, e não me prendestes; contudo, é para que se cumpram as Escrituras.
50 Então, deixando -o, todos fugiram.
51 Seguia -o um jovem, coberto unicamente com um lençol, e lançaram-lhe a mão.
52 Mas ele, largando o lençol, fugiu desnudo.
53 E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e reuniram-se todos os principais sacerdotes, os anciãos e os escribas.
54 Pedro seguira -o de longe até ao interior do pátio do sumo sacerdote e estava assentado entre os serventuários, aquentando-se ao fogo.
Aquele que assumiu a forma de servo vai agora mostrar até onde irá a Sua obediência. E esta será até à morte... e morte de cruz! Satanás tenta tudo para fazer com que o Senhor Jesus se desvie do caminho de Sua perfeição. Nesta luta decisiva, a arma de Satanás é oprimir o coração do Senhor, que está ciente da dimensão do horror do cálice da ira de Deus contra o pecado. A arma do Senhor Jesus é a Sua dependência. Um termo que é usado uma única vez pelo Senhor e que se encontra aqui em Marcos expressa a mais profunda intimidade de um momento como esse: "Aba, Pai", disse Ele, na consciência de que esta perfeita comunhão com Deus terá de ser interrompida no momento em que estiver levando o pecado sobre Si, isto é, quando beber o cálice da ira de Deus. Mas é precisamente esse Seu amor sem reservas pelo Pai que O motiva a uma obediência sem reservas: "Não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (v. 36).

Ante tal conflito, quão imperdoável é o sono dos discípulos! Pouco tempo antes seu Mestre lhes havia exortado a vigiar e a orar (13:33). Ele lhes pede encarecidamente por três vezes... porém em vão! Mas Ele está preparado. O traidor está chegando acompanhado daqueles que vinham prendê-LO. Pois bem, agora todos O abandonam e fogem (v. 50), inclusive, finalmente, esse jovem coberto com um lençol, o qual representa a profissão cristã que não resiste à prova.

sábado, 11 de abril de 2009

Lição Bíblica



Marcos 14.17-31

17 Ao cair da tarde, foi com os doze.
18 Quando estavam à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um dentre vós, o que come comigo, me trairá.
19 E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe, um após outro: Porventura, sou eu?
20 Respondeu-lhes: É um dos doze, o que mete comigo a mão no prato.
21 Pois o Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido!
22 E, enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando -o, o partiu e lhes deu, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo.
23 A seguir, tomou Jesus um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos; e todos beberam dele.
24 Então, lhes disse: Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos.
25 Em verdade vos digo que jamais beberei do fruto da videira, até àquele dia em que o hei de beber, novo, no reino de Deus.
26 Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
27 Então, lhes disse Jesus: Todos vós vos escandalizareis, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas.
28 Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia.
29 Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu, jamais!
30 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes.
31 Mas ele insistia com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. Assim disseram todos.
É chegado o momento da última ceia. Nessa íntima ocasião de despedida, na qual o Senhor Jesus estava desejoso de falar francamente a Seus discípulos, algo angustiava Seu espírito (João 13:21). Não era a cruz que se aproximava, mas a indizível tristeza de saber que ali, entre os doze, havia um homem que decidira sua própria ruína. "Um dentre vós... me trairá." Por sua vez, os discípulos se entristecem e interrogam uns aos outros. Eles não têm aqui a mesma confiança em si mesmos que aparece nos versículos 29 e 31, quando de suas solenes afirmações de devoção, particularmente por parte de Pedro.

Após a saída do traidor (João 13:30), o Senhor institui a santa ceia como memorial. Ele abençoa, parte e distribui o pão aos Seus; a seguir, toma o cálice e, tendo dado graças, dá-lhes também a beber dele. Então lhes explica o significado desses símbolos que são simples e mesmo assim solenes, representando os grandes feitos dos quais trariam contínua recordação: Seu corpo entregue e Seu sangue derramado, os sólidos fundamentos de nossa fé. Leitor amigo, você não teria gostado de estar no cenáculo em volta do seu Salvador? Então, por que não se unir àqueles que, a cada primeiro dia da semana, fazem a vontade do Senhor celebrando a Sua ceia, enquanto esperam a Sua volta?

Após a ceia, o Senhor vai com os Seus onze discípulos para o Monte das Oliveiras.

viernes, 10 de abril de 2009

Lição Bíblica




Marcos 14.1-16

1 Dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais sacerdotes e os escribas procuravam como o prenderiam, à traição, e o matariam.
2 Pois diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.
3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.
4 Indignaram-se alguns entre si e diziam: Para que este desperdício de bálsamo?
5 Porque este perfume poderia ser vendido por mais de trezentos denários e dar-se aos pobres. E murmuravam contra ela.
6 Mas Jesus disse: Deixai -a; por que a molestais? Ela praticou boa ação para comigo.
7 Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes.
8 Ela fez o que pôde: antecipou-se a ungir-me para a sepultura.
9 Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.
10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus.
11 Eles, ouvindo -o, alegraram-se e lhe prometeram dinheiro; nesse meio tempo, buscava ele uma boa ocasião para o entregar.
12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando se fazia o sacrifício do cordeiro pascal, disseram-lhe seus discípulos: Onde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a Páscoa?
13 Então, enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: Ide à cidade, e vos sairá ao encontro um homem trazendo um cântaro de água;
14 segui -o e dizei ao dono da casa onde ele entrar que o Mestre pergunta: Onde é o meu aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?
15 E ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado e pronto; ali fazei os preparativos.
16 Saíram, pois, os discípulos, foram à cidade e, achando tudo como Jesus lhes tinha dito, prepararam a Páscoa.
À medida que a morte do Senhor vem se aproximando, tornam-se cada vez mais manifestos os sentimentos que há em cada coração. Há Ódio por parte das autoridades do povo que conspiram em Jerusalém. Há afeto na casa de Simão, o leproso, em Betânia, onde uma mulher, cujo nome não é revelado aqui, pratica uma "boa ação" para com Ele, o fruto de um amor concebido pela compreensão do que fazia. Esta é uma maravilhosa ilustração da adoração prestada pelos filhos de Deus! Eles reconhecem no Salvador desprezado pelo mundo Aquele que é digno de toda homenagem; expressam-Lhe pelo Espírito Santo e num sentimento de sua própria indignidade, esta adoração que é um perfume de inestimável valor para o Seu coração. Mas tais adoradores certamente estão expostos a críticas, até mesmo por parte de certos crentes que colocam as boas ações ou o serviço a favor das almas à frente de qualquer outra atividade cristã. Sem negligenciar essas coisas, não esqueçamos que o louvor é a mais importante das nossas obrigações para com o Senhor. Demo-nos por satisfeitos com a Sua aprovação ao exercermos com um espírito quebrantado (do qual o alabastro é um símbolo) o cumprimento desse santo serviço de adoração, o único que é exclusivo para Ele e para toda eternidade.

Os versículos 10 a 16 nos mostram as providências que os discípulos tomam para preparar a páscoa... e as de Judas para trair o seu Mestre.

jueves, 9 de abril de 2009

Lição Bíblica




Marcos 13.14-37

14 Quando, pois, virdes o abominável da desolação situado onde não deve estar (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
15 quem estiver em cima, no eirado, não desça nem entre para tirar da sua casa alguma coisa;
16 e o que estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.
17 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
18 Orai para que isso não suceda no inverno.
19 Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá.
20 Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias.
21 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;
22 pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos.
23 Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito.
24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade,
25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
26 Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.
27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu.
28 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.
29 Assim, também vós: quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo, às portas.
30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.
31 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.
32 Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.
33 Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.
34 É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie.
35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã;
36 para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo.
37 O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!
A Igreja não terá de passar pelas terríveis tribulações que o remanescente judeu irá experimentar (Apocalipse 3:10). Ao repousar sobre esta certeza, devemos, todavia, temer cair no sono espiritual, o qual é, realmente, um perigo enquanto vivemos na longa noite moral e de provas deste mundo. Pensemos no iminente retorno do Senhor e apropriemo-nos das sérias exortações deste capítulo. Uma curta parábola apresenta-nos o Senhor como o dono de uma casa que se ausentou do país depois de ter deixado os seus bens sob a responsabilidade de seus servos. Cada um recebe "a sua obrigação"... precisa e particular. E o Dono não faz qualquer restrição, nem mesmo quanto à diversidade das tarefas a serem feitas. Em algumas traduções desta passagem lemos "a cada um a sua obra"... sugerindo assim um número ilimitado de diferentes tarefas que o Senhor tem preparado para os Seus (conforme Romanos 12:6-8).

A breve instrução recebida pelo porteiro, ao qual foi ordenado vigiar (v. 34), é igualmente dirigida "a todos"... a saber, a você e a mim (v. 37). E (observem este detalhe) é com esta palavra "vigiai" que terminam os ensinamentos do Senhor Jesus no Evangelho de Marcos. Guardemos então esta palavra em nossos corações, como se conserva cuidadosamente a última recomendação de um ser amado que nos deixou, mas que voltará de novo.

miércoles, 8 de abril de 2009

Pañuelo
















Se le llama así a un cuadrado de 75 a 85 cm. de lado, de tela liviana o seda, estampado o liso, siempre de colores muy vivos.

Se le daba diferentes usos y según éstos recibía su denominación:
-Serenero: Se cubría la cabeza con el pañuelo, y atado o anudado bajo el mentón, siempre bajo el sombrero. De esta manera se protegía la cabeza, las orejas y la nuca de la lluvía, el sol, el frío o el rocío.

-Vincha: el gaucho doblaba el pañuelo y sujetaba los cabellos (generalmente con una trenza o coleta) atandolo atrás de la cabeza.

-Golilla: Para el paseo, la pulpería o en faenas a pie, el gaucho se colocaba el pañuelo alrededor del cuello, cubriendo hombros y espalda como un simple adorno.

El nudo que se realizaba con el pañuelo era el denominado doble o cuadrado. (*)
Repetidamente en observaciones o en las transcripciones y citas de documentos y viajeros nos hemos referido al uso, por parte de nuestros hombres de campo, de un gran pañuelo, (cuadrado de 75 a 85 centímetros de lado), estampado o liso, de seda u otra tela liviana, llamado, en el primer caso "pañuelo de hierbas", siempre de colores muy vivos: rojo; azul-cielo, verde, amarillo, blanco.

Este pañuelo tenía varios usos. Generalmente colocado sobre la cabeza, atado a ésta, a la marinera o corsaria o anudado bajo el mentón, serenero, siempre bajo el sombrero, o como vincha para sujetar las largas caballeras. En el primer caso hacía las veces del gorro o red, que el hombre de pueblo, rural o urbano, español, gastaba para mantener sujetos, cubiertos y protegidos del polvo y el sol y, si se quiere, ordenados, los cabellos, peinados generalmente con una trenza o coleta atrás, cuyo largo variaba de acuerdo a la longitud de aquellos.

Este modo de usarlo es herencia tanto de los marinos como de los campesinos peninsulares. El otro modo de uso, de herencia también campesina con reminiscencias árabes; protege cabeza, mejillas y nuca del sol durante el día, y, a las orejas, del rocío y el frío en las madrugadas y atardeceres; también de la lluvia, el viento y el frío invernales. Siempre del polvo.

En ambos casos, cuando no se trataba de hacer largas marchas que era cuando se llevaba de "serenero", o de realizar duras faenas a caballo (boleadas, enlazadas) o en la guerra o en el duelo, o en faenas y cuadreras (que era cuando se le colocaba a la marinera o como vincha) el pañuelo se dejaba caer, simplemente, alrededor del cuello, cubriendo hombros y espalda como un simple adorno, para el paseo, la pulpería, o el bailongo de candil, o en faenas a pie, yerra, etc., para atajar el sudor del rostro y enjugárselo.

Puesto así al cuello se le dio en llamar de golilla o golilla, pues equivalía al gran cuello clásico español, plano y ancho, blanco y almidonado, de uso desde fines del siglo XVII, entre los militares, alcaldes, cabildantes, nobles y burgueses.

Jaime W. Molins, especialista argentino en temas de tradición criolla y referidos al gaucho, dio una interesante hipótesis, de origen semejante pero más restringido, para su denominación, en un artículo publicado en "La Prensa" de Buenos Aires el 11 de octubre de 1950. Indica que el Gobernador Don Pedro de Cevallos, en vísperas de su campaña contra los portugueses que culminó con la toma de la Colonia, Río Grande del Sur, etc. (1762-63), impuso a los Cabildantes el uso obligatorio de la golilla (el cuello, antes mencionado), como parte de su traje o uniforme, en las ceremonias oficiales de cualquier clase. Esta golilla, la de uso europeo, ya había dado lugar a polémicas sobre su uso o no, en España, coincidentes con las levantadas por la prohibición del uso del sombrero chambergo o gacho, y de la larga capa. Pues bien: según Molins la obligatoriedad de gastar aquella suerte de cuello acartonado y con gasas, despertó la máxima protesta en los presuntos usuarios y, seguramente, dio lugar a toda clase de chuscadas entre el populacho criollo siempre dispuesto a tomar a chacota a los godos y sus usos. Así al gaucho de nota, compadrón, que aparecía en la pulpería con su enorme pañuelo colorido al cuello, también se le diría en tono de guasa: "se ha venido de golilla, fulano! ! !".