domingo, 31 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 16.14-31

14 Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam.
15 Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus.
16 A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.
17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da Lei.
18 Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério.
19 Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.
20 Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele;
21 e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.
23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.
24 Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.
26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.
27 Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna,
28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento.
29 Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.
30 Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.
31 Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.
O Senhor Jesus declara a estes fariseus avarentos que Deus conhece os seus corações e que julga de maneira diferente que os homens. O versículo 15 estampa a terrível sentença de Deus sobre os mais elevados projetos para esta Terra, também o sucesso e a ambição: são uma "abominação diante de Deus" (v. 15). Quão diferentes serão as coisas no além! O Senhor nos cita um comovente exemplo. Este homem rico era realmente um mordomo infiel. Enquanto o seu próximo jazia à sua porta, ele usava para si, em seu afã pelo luxo e em seu egoísmo, aquilo que Deus lhe havia confiado para administrar aqui na Terra.

Ao fim, contudo, o mesmo sucede ao homem rico como ao pobre: ambos morreram. Cedo ou tarde a morte sobrevém a todos. E esta parábola, contada por Aquele que não pode mentir, demonstra que a nossa história não termina na morte. Há ainda um capítulo final, do qual o Senhor, ao virar a página, permite-nos ler algumas linhas. O que é que descobrimos da vida após a morte, acerca da qual muitos homens temem questionar? Há um lugar de felicidade e um lugar de tormento! Quando se chega ali é impossível passar de um lugar para outro; será, então, muito tarde para crer e muito tarde para pregar o Evangelho. "Eis agora o dia da salvação"! (2 Coríntios 6:2).

sábado, 30 de mayo de 2009

Cinto









Heredero del "tirador" clásico, con rastra, ya nos hemos referido a él en diversas ocasiones. Se cierra al frente con una gran hebilla o con otras dos más pequeñas, generalmente éstas de metal fino (plata o metal blanco, con aplicaciones de oro). Posee un gran bolsillo dorsal, central. Otro de tamaño mediano sobre el costado izquierdo; a la derecha, bien al flanco, la pistolera (nuestros hombres de campo de mediados del pasado siglo en adelante, cada vez más usaron arma de fuego, primero pistolas Lefaucheux, de fulminante, y luego de tambor y balas con percutor. Después "Smith and Wesson", "Eibar", etc.), y, más adelante, sobre el mismo lado, un bolsillo pequeño, adecuado para el reloj, o llaves, o "el papel con la marca", documento que obligatoriamente debían llevar los troperos.

Lição Bíblica

Lucas 16.1-13

1 Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens.
2 Então, mandando -o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela.
3 Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha.
4 Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas.
5 Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão?
6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta.
7 Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
8 E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz.
9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.
11 Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
12 Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
Quão estranho é este homem rico que aprova o seu administrador infiel! Quão estranha é também a conclusão do Senhor: "Das riquezas de origem iníqua fazei amigos" (v. 9)! Mas esta última palavra nos dá a chave da parábola. Nada aqui em baixo pertence ao homem. As riquezas que alega possuir são, na realidade, todas de Deus; elas são, pois, riquezas injustas. Posto sobre a Terra com a missão de administrá-la, o homem tem se comportado como um ladrão. Para satisfazer suas iniqüidades, o homem tem usado para seu próprio benefício aquilo que Deus lhe havia confiado com o fim de servi-LO. Mas, enquanto ainda tem em mãos os bens do divino Senhor, ele tem a oportunidade de se arrepender e, visando o futuro, empregá-los em benefício dos outros.

O mordomo do capítulo 12:42 era fiel e prudente; este aqui é infiel; não obstante, ele também age prudentemente. É esta a qualidade que seu senhor lhe reconhece. Se as pessoas do mundo mostram tal precaução nos seus negócios, não deveríamos nós, que somos "filhos da luz", mostrar ainda mais interesse pelas verdadeiras riquezas? (v. 11; 12:33).

O versículo 13 nos adverte que não temos dois corações: um coração para Cristo e outro para as riquezas e as coisas deste mundo. A quem queremos amar e a quem servir? (1 Reis 18:21).

viernes, 29 de mayo de 2009

Corralera




En la Provincia de Buenos Aires y penetrando en el litoral y en nuestro territorio, trajinada por troperos y domadores, comenzó a usarse desde el último tercio del pasado siglo, una chaqueta corta -no llegaba a la cintura-, de tela liviana, abierta, con un cuello muy pequeño, levantado, como el de los militares, o sin cuello, abrochada sólo arriba con una "abotonadura gauchesca", a veces con puños dobles cerrados con gemelos; generalmente sin bolsillos; ribeteada con trencilla, y a la que se le bordaba; "pinos" o "eses", con la misma trencilla al frente y a los lados, y a veces iniciales (cuando tenía bolsillo chico superior a la izquierda, para pañuelo), muchas veces con otros pequeños bordados de color al frente otras con tablas, plisados, nido de abeja, botoncillos, etc. Por su practicidad (al ser corta no corría riesgos de suciedad en el trabajo del corral), su uso rural, etc., se le llamó camperita , campera o corralera , y por su forma "voladora". El probable origen de esta prenda es la adaptación o "interpretación" fabril, para uso del gauchaje, tomando como modelo las antiguas chaquetillas militares que ellos usaban, desprendidas.

Lição Bíblica

Lucas 15.11-32

11 Continuou: Certo homem tinha dois filhos;
12 o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
13 Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
15 Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.
16 Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.
17 Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
20 E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti -o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23 trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
24 porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.
25 Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
26 Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo.
27 E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
28 Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo.
29 Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos;
30 vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.
31 Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu.
32 Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.
A parábola do filho pródigo nos apresenta um rapaz que considera seu pai um empecilho à sua felicidade e que parte para longe de sua presença, a consumir dissolutamente tudo o que havia recebido dele. Logo o vemos numa terra distante reduzido à pior desgraça, à absoluta miséria. Cada um de nós já enxergou a sua própria história nesta parábola? Queira Deus que a nossa acabe da mesma maneira! Sob o peso de sua miséria, o pródigo cai em si, lembra-se dos recursos da casa paterna, levanta-se e toma o caminho de regresso ao lar... Na parte final, vemos o pai saindo apressadamente ao encontro do filho, seus braços abertos, seus beijos, a confissão do filho e o pleno perdão do pai, que troca os seus farrapos pela melhor roupa.

Querido amigo, se você reconhece a sua miséria moral, este quadro mostra o que o coração de Deus deseja fazer por você. Não tema ir a Ele. Você será recebido como o foi esse filho.

O pai infelizmente não pôde compartilhar o seu gozo com todos. O irmão mais velho, que não teria hesitado em fazer banquetes com seus amigos enquanto seu irmão se encontrava perdido, recusa tomar parte na festa. Esta é uma figura do povo judeu, arraigado em seu legalismo, mas também é figura de todos os que confiam em sua própria justiça e que fecham seu coração à graça de Deus.

jueves, 28 de mayo de 2009

Culero




En dos palabras vamos a tratar de dar una idea sobre esta prenda que es, en cierta medida, una hipertrofia del cinto de cuero o tirador y un complemento del chiripá.
Primitivamente y como muy bien lo muestra el pintor, Juan M. Blanes, en sus cuadros costumbristas, era el culero un rectángulo de cuero fuerte, curtido generalmente carpincho o ciervo, sin pelo, que, sujeto a la cintura con un cierre de botones, como el propio tirador, o con hebillas, y que, también a veces se doblaba en su parte superior, formando bolsillo, como la guayaca, con fleco cortado en el propio cuero en todo el restante perímetro, o cortado en ondas, que cubría los glúteos y muslos, hasta la mitad de éstos. Servía, fundamentalmente, para recibir el quemante roce del lazo en la faena de a caballo y, también para proteger el asiento en la jineteada de baguales en pelo.
Más tarde y con el desarrollo de las faenas de a pie, en el corral, principalmente con ovinos, o la pialada durante las yerras, etc., fueron transformando el culero en una especie de mandil o medio delantal, largo casi hasta el, tobillo, que se usa volcado sobre la pierna izquierda a la que cubre totalmente y protege así al usuario del roce de lazo (a pie), permite apoyar allí al ovino para desojarlo, curarlo, etc. ., evitando que la gran grasitud característica del lanar ensuciara el chiripá (antes) o la bombacha, etc..
En Río Grande del Sur y en nuestras zonas fronterizas, estos grandes "culeros", a los que también llaman "tirador" han llegado a ser una prenda de lujo o de "paqueteo" con afanes de lucimiento campero, y se confeccionan en cuero de ciervo con todo el pelo, lo que los hace particularmente llamativos.

Lição Bíblica

Lucas 15.1-10

1 Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
2 E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.
3 Então, lhes propôs Jesus esta parábola:
4 Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
5 Achando -a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo.
6 E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
7 Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?
9 E, tendo -a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.
10 Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
As três parábolas deste capítulo formam um conjunto maravilhoso. A condição do pecador nos é aqui apresentada sob três aspectos: O da ovelha, o da dracma e o do filho, todos os três perdidos. A salvação que o amor de Deus providenciou foi operada pelo Filho (o bom Pastor), pelo Espírito Santo (a mulher diligente) e pelo Pai.

O bom Pastor não somente busca a Sua ovelha "até encontrá-la" (v. 4; compare v. 8), mas logo também a põe sobre seus próprios ombros com o fim de levá-la para casa.

Semelhante à dracma (a qual traz a efígie do soberano - o governo que a emitiu), o homem é feito à imagem de Quem o criou. Mas tem algum valor estando perdida? Foi então que o Espírito Santo, acendendo "a candeia", coloca-se a procurá-la diligentemente até encontrá-la (do mesmo modo que a nós) no meio das trevas e do pó.

Cada parábola menciona a alegria do legítimo dono, uma alegria que deseja compartilhar com outros. O júbilo de Deus encontra seu eco nos anjos. Ouvimos a estes rejubilar no momento da criação (Jó 38:7) e depois louvar quando do nascimento do Salvador (2:13). Assim, de igual modo, sabemos que o júbilo enche o céu "por um pecador que se arrepende". Tão grande é o valor de uma alma aos olhos do Deus de amor!

miércoles, 27 de mayo de 2009

Poncho



De acuerdo con la etimología del término, se desprende que el poncho es de origen araucano. El poncho es la prenda peculiar del hombre del campo de nuestro interior, consiste en una manta cuadrada de lana (oveja, alpaca, vicuña, algodón, etc.) con una abertura en el centro por donde se saca la cabeza. Además de prenda de vestir, sirve durante los duelos a cuchillo y arrollado al brazo izquierdo para atajar los golpes del contrario. El "puyo", el "pampa" y el "calamaro" eran ordinarios y usados por los pobres o en el trabajo, los ricos y elegantes lucían el de vicuña, en consecuencia el más caro. Gozaron de gran favor también los ponchos de fabricación extranjera, los ingleses comprendieron pronto la conveniencia de esa industria y la explotaron, sus ponchos eran de paño grueso y doble faz. El "puyo" era de reducida longitud, llegaba un poco más abajo de la cintura, tal como el "calamaco" que a su vez era también cortón y su trama gruesa, irregular y con frisa, denunciaba su confección rudimentaria. El "pampa" tenía el más puro origen indio, de un color grisáceo uniforme, de lana de oveja llamada "cari", que se criaba en las tolderías, los indios perfeccionaron sus tejidos y los tiñeron con tinturas vegetales y lo adornaron con guardas y motivos que se hicieron típicos e inconfundibles. Los serranos, especialmente los andinos, fueron siempre los mejores, tanto en calidad de materiales como en su trama. De Gurupa A veces, el poncho estorbaba a su dueño, particularmente a la hora del asado o cuando intervenía en una jugada de taba. Entonces, se lo hacía un rollo y se lo ataba sobre el cinto dejando caer las puntas a un costado, en modo especial el izquierdo. Eso es llevarlo "de gurupa" a la cintura; también solía llevarse "de gurupa" en el recado, es decir, arrollado y "atado con tientos" en la parte delantera o trasera de los bastos o lomillo. En ambos casos, al hombre le quedan las dos manos desocupadas y puede manejarse con entera libertad.

Lição Bíblica

Lucas 14.15-35

15 Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.
16 Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos.
17 À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.
18 Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado.
19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado.
20 E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.
21 Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.
22 Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar.
23 Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.
24 Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
25 Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse:
26 Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.
28 Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
29 Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele,
30 dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar.
31 Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
32 Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.
33 Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
34 O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor?
35 Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Quem, dentre os convidados à grande ceia, deu a desculpa mais esfarrapada? É costume vermos um campo somente depois de já termos fechado o negócio, ou compramos uma junta de bois sem experimentá-la primeiro? O homem que recém casou deveria também levar consigo a esposa à festa. Ao rejeitar o convite, eles não só perdem a festa, como também ofendem o anfitrião.

Para a grande ceia de Sua graça, Deus convidou primeiro o povo judeu e, depois que estes rejeitaram, convidou a todos os que não podem esconder o seu estado de pobreza, enfermidade e miséria. Tais são as criaturas que encherão o Seu céu (compare v. 21 com v. 13). E continua havendo lugares vazios - talvez o seu, caso você ainda não a tenha ocupado.

O ensino do versículo 26 é simplesmente que tudo que nos impede de nos tornarmos discípulos de Cristo, ainda que sejam os próprios pais, deve ser aborrecido. Primeiro devemos ir a Ele (v. 26); o segundo passo é ir após Ele (v. 27). Mas o inimigo é poderoso. Seria tolice optar por esse caminho sem antes calcular as despesas. Estas são altas, pois implicam em renunciar a tudo que se tem (v. 33). Quando se toma a cruz, não se pode levar outros fardos. Mas o ganho é incomparavelmente maior: É o próprio Cristo! (Filipenses 3:8).

martes, 26 de mayo de 2009

Chaleco y Chaqueta





El chaleco usado por los gauchos, muy similar por su forma a los actuales, se diferenciaba de éstos en que no alcanzaba a llegar a la cintura; de ese moda, se dejaba al descubierto la rastra, verdadero lujo campero y la primera pilcha de valor que se adquiría en cuanto se disponía de unos pesos. En el chaleco, lo mismo que en otras prendas, el ribete de trencilla solía ser unos de sus principales adornos; otro, acaso el más común, era el reemplazo de los botones por monedas de metal precioso. La chaqueta ha sido, quizás, la prenda que menos variaciones experimentó con el correr del tiempo. Poca diferencia puede establecerse entre la chaqueta de origen español, corta, de cuello volcado y con delanteros redondeados, que no se abrochaba para dejar a la vista el chaleco parte de la camisa y la rastra. Las "blusas" no el tipo llamado "corralera", que es muy posterior, tenían forma similar a la del saco; se confeccionaban con telas livianas, sin forro, pues se usaban preferentemente en el verano. El ribete y otras aplicaciones de trencilla era el único adorno. El saco más largo y de uso común en los pueblos, no estaba desterrado, en absoluto, de la vestimenta gaucha.

Lição Bíblica

Lucas 14.1-14

1 Aconteceu que, ao entrar ele num sábado na casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis que o estavam observando.
2 Ora, diante dele se achava um homem hidrópico.
3 Então, Jesus, dirigindo-se aos intérpretes da Lei e aos fariseus, perguntou-lhes: É ou não é lícito curar no sábado?
4 Eles, porém, nada disseram. E, tomando -o, o curou e o despediu.
5 A seguir, lhes perguntou: Qual de vós, se o filho ou o boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?
6 A isto nada puderam responder.
7 Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes uma parábola:
8 Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu,
9 vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então, irás, envergonhado, ocupar o último lugar.
10 Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te -á isto uma honra diante de todos os mais convivas.
11 Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado.
12 Disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado.
13 Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos;
14 e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos.
Novamente encontramos o Senhor na casa de um fariseu. Desta vez a má fé deles é escancarada. Eles estavam de espreita (v. 1) com a intenção de pegá-LO nalguma falta sobre a questão do sábado. Mas o Senhor Jesus cura o homem hidrópico e, tal como no capítulo 13:15, fecha a boca de Seus adversários. Depois veio a Sua vez de observá-los (v. 7). Seus olhos, dos quais nada escapa, consideram os que buscam os melhores lugares na mesa. O mesmo se passa no mundo de hoje: o que vale é ganhar as maiores honras ou os melhores bocados. Mas para nós, os cristãos, o último lugar será sempre onde estaremos mais contentes - pois é aí onde iremos encontrar o Senhor Jesus! Não precisamos ter a curiosidade de saber que lugar o Senhor ocupou quando fez essas observações, pois parece que o fariseu não teve a intenção de oferecer-Lhe um lugar de distinção.

Se o Senhor Jesus tem uma lição para ensinar aos convidados, também tem uma para o dono da casa. Aos convidados Ele tinha ensinado qual o lugar que deveriam escolher; ao anfitrião ensina como escolher seus convidados. O Senhor quer que sempre examinemos a motivação que está por detrás de nossas ações. É a esperança de obter vantagens ou ser considerado por outros? Ou seria o amor que se satisfaz na devoção por Ele?

Espera-se, realmente, para ver um campo somente depois de tê-lo comprado?

lunes, 25 de mayo de 2009

Tirador , Chanchero y rastra






El cinto de nuestra gente rural, changadores, gauderios, gauchos, hacendados, peones, etc., tiene como casi todas las pilchas de su uso, origen en el viejo mundo y en antiguas culturas. En efecto: pueblos tan antiguos como los egipcios, los persas, los griegos, etc., usaron, para la guerra, anchos cintos de cuero, con o sin bolsillos, tachonados con chapas metálicas y cerrados o abrochados al frente, también con grandes rodetes o chapas de metal labrado. Una finalidad especial tenía este tipo de cinturón y era la de proteger la cintura y, sobre todo por delante, la zona blanda abdominal, de los golpes punzantes de las armas blancas de combate, espadas, lanzas, picas, etc.
Con el uso de las primitivas armas de fuego de pedernal, se hizo necesario que el soldado cargase una serie de implementas para su uso: la pólvora, que la llevaban en un cuerno; piedras de repuesto; metralla o balas, de plomo y de hierro. A estos últimos resultaba más adecuado llevarlos en amplios bolsillos de cuero, con tapa de abrochar, adosados o formando parte de un cinturón, que más que elemento de sujeción, era parte de su equipo de campaña.
Lo mismo, lógicamente, habría de ocurrir con los cazadores y colonizadores de tierras donde la posible agresión permanente de individuos nativos hostiles o de animales, exigiera el ir continuamente armado. Estos cintos de "tiradores", se llevaban tanto a la cintura o algo más abajo, como en bandolera. Se fabricaban generalmente de un cuero flexible o de una tela fuerte y en su cuerpo, o adosados a él; se formaban varios bolsillos, generalmente en número de tres, uno dorsal, que podía ser ventral haciendo girar el cinto y uno sobre cada flanco. Se ajustaban estos cintos con una abotonadura grande, una o varias hebillas con tirillas, o simplemente con tiras atadas. No caben dudas que fueron los soldados de la conquista y los elementos provincianos españoles, que trajeron este tipo de cintos al Río de la Plata.
Una antigua tradición peninsular, de origen arábigo, la de los finos trabajos en cuero curtido, conocidos precisamente, como marroquinería, con el agregado de verdaderos bordados en hilos de color (que aquí en el Plata y ya en plena Edad del Cuero del Siglo XVIII, serían sustituidos por finos tientos de cuero crudo de potrillo) daría bases artesanales de especial interés a los tiradores, hechos en cueros finos, tafiletes, gamuzas o ante, etc., de colores combinados, recortados y sobrepuestos y con dibujos finamente realizados con tientos también teñidos, siguiendo la mencionada tradición. A veces al cuero también se le pintaban, sobre todo, motivos fitomorfos (flores y hojas) en colores vivos.
Otra vertiente cultural, hispánica y provinciana, la de las pasamanería y arte del bordado, vino a coadyuvar en la espectacular confección de tiradores, cuyo fondo o respaldo era de cuero y se forraban en género fuerte, pero muchas veces rico (como seda, terciopelo); que decoraban, a veces pintados, las más con bordados y más tardíamente con aplicación de materiales tan delicados y llamativos como la mostacilla (en apariencia tan poco masculina). Poco a poco ambas técnicas se combinaron y complementaron: marroquinería y pasamanería, y el resultado fue una creciente transitar con ganados por la campaña, una hoja de papel con la marca certificada con sello y firma, de los ganados que se llevaban.
La ausencia casi total de bolsillos en el traje de nuestro hombre de campo, y el hecho de que la circulación monetaria era en la época, (siglo XVIII y comienzos del XIX) sólo en piezas metálicas, principalmente de plata, de tamaños varios, pero en su mayoría de cierto volumen, obligaron a nuestras gentes a aplicar otro antiguo , sistema para llevar, su generalmente exiguo capital sobre ellos, a la vez con el mínimo riesgo de robo. Las monedas se perforaban en su centro o luego se les soldaba una pequeña argollita en una de sus caras, de manera de poder coserlas con tientos finos a la cara exterior del cinto, o usarlas como botones para cerrar los bolsillos o para abrochar el cinto en sus extremos. Estos botones sui-generis, dieron origen, más tarde, a una industria imitativa en Europa, en la época que estamos estudiando, y a ello, como a la gran difusión de su uso en otras prendas, no sólo en los cinturones, habremos de dedicar un apéndice especial de este capítulo, bajo su adecuado título de "Botones Gauchescos".
Y aquí vino a sumarse otra condición cultural propia del medio, para justificar la hipertrofia en el uso de monedas "punteando" los tiradores y las complejas abotonaduras de cierre hechas con 2, 4 y muchas monedas, que colgando de cadenillas, recibieron el adecuado nombre de rastras y luego, justamente en la época que ahora nos ocupa, los plateros comenzaron a hacer grandes rodelas o chapas, enterizas o con calados, que con varios ramales y botones, llevaron también ese nombre. La condición cultural a que nos referimos es el uso del cuchillo, el riesgo permanente de ser agredido con arma blanca, facón, daga, etc., y la necesidad de batirse, que sumado al uso casi exclusivo de armas punzantes en la guerra: espadas, sables lanzas, facones, revivieron, con toda intensidad, el uso de los elementos metálicos en los cintos, como sistema protector, como lo señalamos en aquellas antiguas culturas del viejo mundo eurasiático y norafricano.
Vamos ahora a tratar de resumir la tipología, materiales y evolución del tirador, advirtiendo también aquí en forma muy especial, que toda generalización en este caso es arbitraria y que, naturalmente, pueden encontrarse variantes más o menos abundantes de estos tipos o formas intermedias, etc.
Originalmente, los cintos eran de ancho relativamente grande, unos 15 centímetros o algo más, en su parte central (dorsal), estrechándose claramente hacia los extremos. Tenían un gran bolsillo en aquella zona, con tapa también amplia, y otros dos menores a los lados. Se cerraban al frente con una, dos, o cuatro monedas, pasando por respectivos ojales abiertos en el propio material, a veces con 2 0 3 pequeñas hebillas en el extremo de correitas, que permitían graduar su circunferencia total. Se construían de una tela fuerte o de un cuero fino y blando (agamuzado, ante, ciervo), con dibujos en hilo de color o en tientos, o con bordados. Muchas veces tenía fleco en su borde. Los botones de las tapas de los bolsillos también eran monedas.
Otro tipo era de un ancho casi todo regular, apenas mayor atrás y al centro que en los extremos, los bolsillos estaban formados por un forro más liviano sobre un cuero fuerte, generalmente tela, de cierta riqueza (seda, terciopelo), con muchos bordados o con dibujos realizados en mostacilla (escudo, corazones, iniciales, flores). Los bolsillos resultan rectangulares, separados por franjas verticales de cuero fino (tafilete, charol) sobre los que se aplican monedas. También los dos extremos, son del mismo material. Todo, incluso las tapas de los bolsillos (que siguen siendo tres), va ribeteado de charol o de tafilete. En los extremos, 2 ó 3 ojales, en cada uno, sirven para abrochar los ramales de la rastra.
Un tercer tipo de cinto, es construido en cueros finos, tafilete de color vivo y charol, combinados, recortando un cuero sobre el otro, los bolsillos son los tres clásicos, algo más pequeños (el cinto es más angosto), y otro, más pequeño, adelante sobre el flanco izquierdo; sobre el derecho tienen una canana o pistolera. Se cierra al frente con 2 0 3 hebillas pequeñas, rastra, 0 2 patacones, o una hebilla grande.
Variantes sobre este mismo tipo se hicieron con cuero de gato montés y charol; nutria o lobito y charol; cuero de carpincho curtido.
Otro cinto es el que en todo su largo constituye un solo bolsillo, cuya boca está en uno de los extremos. Es en realidad una especie de larga bolsa, de ancho variable, cuya cara exterior es de cuero fuerte (cuero vacuno con pelo, con dibujos hechos en el mismo pelo, de tripe, etc. al que se puede cubrir con abundantes monedas. Se cierra con dos patacones o con una gran hebilla. En el Sur del Brasil, a este tipo de cinto se le llama guaiaca (guayaca en nuestras tierras fronterizas), que quiere decir, algo así como "boca abierta", derivado del verbo "guaiar", el llanto de los niños .
En los últimos años, en la Provincia de Buenos Aires, ha dado en usarse por domadores, reseros y nativistas, un cinto ancho de cuero fuerte, totalmente cubierto de monedas, aún de una especie de malla de escamas, plateadas y aún doradas, al que se llama escamoso .
Como todas las hipertrofias alentadas por un costumbrismo seudo-tradicionalista, es anti-funcional (pesa un disparate), antiestético y de un claro mal gusto. La rastra con que se cierra, es también grosera y charra, en dimensiones y diseño.

El Chanchero
Llamado así por estar hecho, de preferencia, en cuero de chancho o cerdo, de superficie graneada, que contribuye a su mejor aspecto, era un cinto de anchura variable, provisto de dos o tres bolsillos y adornado con monedas de plata -los patacones, reales y medios, que circulaban antiguamente- y también de oro, las onzas o pelucones, bolivianos, cóndores y, en modo especial, la libra esterlina inglesa, de curso corriente en nuestra campaña.

BOTONES GAUCHESCOS Y RASTRAS

Como se ha señalado reiteradamente, sobre el cinto o tirador, a modo de adorno, como protección metálica de las cuchilladas, y como manera práctica de llevar el gaucho sobre sí su pequeño capital en efectivo, retomando artefactos culturales muy antiguos entre los pueblos del Mediterráneo oriental y del Norte de Africa, (árabes, etc.) se cosieron, soldándoles a los efectos un eslabón, monedas de plata (patacones) de las que circulaban en la región, ya fueran de cuño español, chileno, peruano, boliviano y, hasta nacional. Otras monedas, de tamaño menor, a veces, se usaron como botones de camisa, de chaleco, chaqueta, etc. Los patacones pareados, uniéndolos mediante un largo eslabón, u "ocho" de plata, se usaron tanto como cierre del propio tirador, como abotonadura en el cuello de las chaquetas corraleras, para los puños (en monedas de menor tamaño), etc. Esta usanza, que alcanzó difusión universal, dio origen a una verdadera industria en Europa como los ponchos, los mates y las prendas del recado, a partir de la tercera década del pasado siglo. En efecto, fábricas de quincallería y de botones militares, tomaron como modelo los cuños de monedas de circulación sudamericana, que les eran enviadas por sus representantes aquí, en especial sus anversos con escudos, etc., y empezaron a fabricar, en serie, botones de latón o bronce que, plateados, resultaban iguales a los hechos con auténticas monedas de plata y que, por su bajo precio, incrementaron aún más su uso. También las casas de moneda de algunos países del continente, como la de Chile, fabricaron botones gauchescos, no monedas, aún de metal precioso (plata).

LA RASTRA.
La rastra o abotonadura especial del tirador, tiene su origen en los mencionados botones gauchescos. En efecto, aquel cierre de dos o cuatro patacones o chapones, pronto se fue haciendo más complicado, se alargaron las cadenas que los unían, se agregaron a éstas, nuevas monedas o botones hasta formar rastras, que pendían sobre el abdomen del usuario; muchas veces a falta o supliendo a las monedas, simplemente se le colgaban cadenillas con bolitas de plata o pequeñas borlas de hilo plateado, que justificaban ampliamente su nombre de "rastra". Poco a poco los plateros, siguiendo las apetencias del gusto de los propios usuarios, o sus propias inspiraciones, fueron aumentando las dimensiones de las rastras. Se las dotó de una pieza, chapa o florón central. Redondo, cuadrado, rectangular. Con figura~ en relieve: gaucho a caballo, gaucho a caballo bebiendo en un chifle; cabeza de caballo; escudo nacional; cabeza de mujer; motivos zoomorfos o fitomorfos (pájaros, flores, etc.); marca de estancia; monograma; etc..

La rastra, que cerraba su parte delantera, es una de las prendas gauchas que subsisten aún y quizá la que goza de mayor aceptación. Reemplaza la hebilla común de nuestro cinturón y consiste en una chapa de metal -níquel, plata u oro- de diversas formas, unas veces grabado y otras calado, monogramas hasta el nombre del dueño.
De argollitas soldadas en la parte inferior de la chapa, salen repartidas por mitades, a derecha e izquierda, ramales -cadenitas o trabas articuladas- terminados en una especie de botón que suele ser una moneda de plata o de oro, un escudo, una flor, etc.; estos botones se abrochan en los ojales correspondientes en los dos extremos del cinto, con lo que este queda sujeto y cubre el ceñidor o la faja.
Por lo que respecta al tamaño y el peso, hubo rastras de todas las magnitudes, de acuerdo con el gusto del interesado o con el volumen de su cuerpo.
Igual variedad debe anotarse en lo referente a los motivos decorativos de su labrado.

Lição Bíblica

Lucas 13.22-35

22 Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.
23 E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos?
24 Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
25 Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois.
26 Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas.
27 Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniqüidades.
28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora.
29 Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus.
30 Contudo, há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que serão últimos.
31 Naquela mesma hora, alguns fariseus vieram para dizer-lhe: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te.
32 Ele, porém, lhes respondeu: Ide dizer a essa raposa que, hoje e amanhã, expulso demônios e curo enfermos e, no terceiro dia, terminarei.
33 Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e depois, porque não se espera que um profeta morra fora de Jerusalém.
34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes!
35 Eis que a vossa casa vos ficará deserta. E em verdade vos digo que não mais me vereis até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!
Nunca vemos o Senhor satisfazendo a curiosidade dos homens. Quando Lhe é perguntado se são poucos os escolhidos, Ele faz disso uma oportunidade para falar à consciência deles, como se dissesse a cada um: "Não se preocupe com os outros; trate que você seja contado entre os escolhidos". É verdade, a porta é estreita, mas o reino é grande o suficiente para acolher todos os que desejam entrar nele. E se você não quer valer-se dessa porta estreita (v. 24), mais tarde somente encontrará uma porta fechada (v. 25). Haverá uma advertência mais solene do que essas batidas numa porta fechada, os vão gritos e a terrível resposta: "Não sei donde sois"!? Alguns dirão: "Deve ter sido um engano. Os meus pais foram cristãos, fui regularmente às reuniões, e eu li a minha Bíblia e cantei os hinos". Mas o Senhor só receberá no céu os que aqui na Terra O tiverem acolhido no coração.

Essas severas palavras o Senhor Jesus dirigiu especialmente à nação de Israel. Enquanto Herodes, esta cruel e astuta "raposa", estava causando uma devastação no "ninho" de Israel, o verdadeiro Rei buscava ajuntá-los (v. 34). Mas eles não quiseram nada com Ele, nem com a Sua graça, e agora o Senhor da glória, abandonando a Sua casa, os Seus que não O receberam (v. 35; João 1:11), prossegue a Sua marcha até à cruz.

domingo, 24 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 13.6-21

6 Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira
plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou.
7 Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira
e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a
terra?
8 Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa -a ainda este ano, até que eu escave ao
redor dela e lhe ponha estrume.
9 Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.
10 Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas.
11 E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já
dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se.
12 Vendo -a Jesus, chamou -a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua
enfermidade;
13 e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.
14 O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à
multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para
serdes curados e não no sábado.
15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da
manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber?
16 Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta
filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?
17 Tendo ele dito estas palavras, todos os seus adversários se envergonharam.
Entretanto, o povo se alegrava por todos os gloriosos feitos que Jesus
realizava.
18 E dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?
19 É semelhante a um grão de mostarda que um homem plantou na sua horta; e
cresceu e fez-se árvore; e as aves do céu aninharam-se nos seus ramos.
20 Disse mais: A que compararei o reino de Deus?
21 É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de
farinha, até ficar tudo levedado.
A história de Israel, representada por esta figueira estéril, é também a mesma
de toda a humanidade. Deus tentou todos os meios para conseguir algo bom de Sua
criatura. Mas o homem na carne, a despeito de suas pretensões religiosas (a bela
folhagem), é incapaz de trazer o menor fruto para Deus. Ele está ocupando
inutilmente a Terra e deve ser julgado. O paciente trabalho de Cristo em meio de
Seu povo era a tentativa suprema do divino "Viticultor" para obter o fruto.

O Senhor Jesus dá continuidade ao Seu ministério de graça e cura uma pobre
mulher enferma. Ele sabia há quanto tempo ela vinha cativa por esta prova (v.
16). Este milagre, que de novo é realizado no dia de sábado, serve de pretexto
para Seus adversários hipócritas. Mas Sua resposta envergonha-os a todos e lhes
faz lembrar do amor que deviam a uma irmã, uma filha de Abraão.

As duas curtas parábolas que seguem então descrevem o desenvolvimento grandioso
e visível que teria a cristandade aqui na Terra, sendo impregnada interiormente
pelo fermento das falsas doutrinas e tomada por homens cheios de cobiça (as aves
do céu são caracterizadas por sua voracidade). A grande árvore da cristandade
terá, no fim, a mesma sorte que a figueira de Israel (v. 9).

sábado, 23 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 12.49-59

49 Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder.
50 Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize!
51 Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão.
52 Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três.
53 Estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra.
54 Disse também às multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece;
55 e, quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece.
56 Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?
57 E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?
58 Quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te para te livrares desse adversário no caminho; para que não suceda que ele te arraste ao juiz, o juiz te entregue ao meirinho e o meirinho te recolha à prisão.
59 Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o último centavo.

Lucas 13.1-5

1 Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam.
2 Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas?
3 Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.
4 Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?
5 Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.
Até o batismo de Sua morte, o Senhor Jesus está angustiado. A cruz é necessária para expressar plenamente Seu amor e para que esse amor possa tocar os corações dos homens.

Sua vinda requer das pessoas uma decisão. No seio das famílias - cujos membros se achavam unidos na impiedade - Ele será recebido por alguns, contudo rejeitado por outros. Quantos lares são semelhantes ao mencionado aqui! (v. 52-53).

Depois, o Senhor se dirige uma vez mais aos judeus "hipócritas"... em verdadeiro amor pelas almas deles (v. 56). Não estranhemos a dureza com que Suas palavras às vezes se revestem. Está em concordância com a própria dureza do coração do homem. É necessário um martelo de ferro para quebrar a pedra (Jeremias 23:29).

Israel havia atraído sobre si a ira de Deus, O qual veio a se tornar seu "adversário" (v. 58). Mas Deus agora estava em Cristo, oferecendo reconciliação a Seu povo; porém este se recusou a aceitá-la e a discernir os sinais anunciadores do juízo (v. 56). Deus ainda hoje oferece a reconciliação a todo homem, antes que chegue o momento em que Ele somente poderá agir como implacável Juiz (2 Coríntios 5:19).

No capítulo 13:1-5, o Senhor Jesus menciona dois recentes e solenes acontecimentos e Se serve deles para exortar os Seus ouvintes ao arrependimento. Que nós também estejamos prontos para aproveitar as oportunidades que se dão para admoestar os que se encontram em nossa volta: "Reconciliai-vos com Deus"! (2 Coríntios 5:20b).

viernes, 22 de mayo de 2009

Máquina do tempo




Tive esses dias vontade de ter uma máquina do tempo.
Essas onde você imagina que entra e volta para o passado para corrigir alguns erros.
Quem nunca teve essa vontade um dia?
Eu já tive e acho que deve ser um desejo normal do ser humano depois de ter feito algo de maneira errada.
Apesar que de fato, nem sei se foi erro ou não.
Talvez, tenha sido porque a consciência pesou. E quando ela pesa, houve um erro. É o nosso sensor que diz: "Problema à vista!"
Mas, a idéia da máquina me perseguiu durante todo o dia, como se martelasse na minha cabeça. "Ah, se eu pudesse voltar no tempo!"
Nem imaginei como seria, ao certo, esta máquina. Poderia ser uma máquina mesmo, onde você entraria e apertaria alguns dispositivos, escolhendo qual seria a época que vc. queria que voltasse e pronto... voltava e consertava o erro.
Ou até mesmo, sem máquina, nada... você iria pra algum lugar que pudesse ficar sozinho, pensasse no momento que precisa ser consertado e pronto... igual a disciplina Temporis em Vampiro.
Melhor, se tivéssemos um dispositivo interno onde resolveríamos o erros sem muitos problemas.
É claro que esse dispositivo só seria acionado se o arrependimento fosse real, fosse verdadeiro.
Porque senão, seria muito fácil! A pessoa erraria de propósito, porque saberia que podia voltar no tempo.
Aí, acho que não vale...tinha que ser verdadeiro. O arrependimento tinha que ser verdadeiro.
O dispositivo acionava, você voltava no tempo, consertava o erro e pronto... voltava pro presente e estava tudo resolvido.
Seria muito bom!
Aquela história de que "Temos que nos arrepender do que não fizemos e não do que fizemos", não sou muito adepto dela. Como não se arrepender de algo que sabemos ter feito de maneira errada?
Seja qualquer coisa: uma palavra que foi dita de forma errada, uma situação que não devia ter acontecido, uma atitude sua que te deixou mal...
Tudo isso seria resolvido com a bendita máquina do tempo. Ela poderia voltar alguns momentos atrás, dias e até mesmo anos. Você poderia consertar algumas coisas que aconteceram e que te deixou marcas no presente.
Eu acredito que, na vida, trilhamos alguns caminhos e que de acordo com as nossas vivências, nossas escolhas, damos passos em direção de alguma coisa. Eu tenho sempre a sensação de que quando estou num dilema, aparece aquelas plaquinhas escrita: "Vire para a esquerda" e "vire para a direita" e você tem que escolher. Aí, chega em outro ponto da sua vida e você vê de novo outras placas da direita e da esquerda e assim por diante, até chegar no final da sua vida.
Sua vida é feita de escolhas, certas ou erradas, não sabemos. Só saberemos no final da nossa trajetória. Cabe a você escolher se vai pra direita ou pra esquerda.
Pensando bem, talvez o caminho que escolhemos e que achamos ter sido o errado, pode nos custar caro lá na frente.
É meio complexo esse meu pensamento, eu sei.
Mas, que eu queria uma máquina do tempo, ah, isso eu queria.

Chaleco






Originalmente, largo hasta más abajo de la cintura, muy entallado y con una pequeña faldeta, con bolsillos, muchas veces con tapa y botón para cerrarlos, siempre la espalda de una tela más liviana y de menor calidad, y el frente de la misma tela de los calzones y chaqueta, o de otra más fina (en calidad y grosor), generalmente seda o terciopelo, cuando no una simple bretaña, con bordados y aplicaciones de trencillas muy del gusto provinciano español. Cerraban muy alto y, a veces, se dejaban los dos botones superiores (tenían entre 8 y 10) desprendidos y esa parte abierta a guisa de solapas. Poco a poco, se fueron acortando, para uso más en la campaña y especialmente para que no molestara la faja o ceñidor y el cinto, y también se fueron haciendo más abiertos, con las variantes de la moda a poco iniciado eI siglo XIX.

Lição Bíblica

Lucas 12.1-12

1 Posto que miríades de pessoas se aglomeraram, a ponto de uns aos outros se atropelarem, passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
2 Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido.
3 Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados.
4 Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer.
5 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer.
6 Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus.
7 Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais.
8 Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus;
9 mas o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.
10 Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão.
11 Quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto às coisas que tiverdes de falar.
12 Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer.
Ainda havia uma outra forma em que a hipocrisia que caracterizava os fariseus podia se constituir num perigo para os discípulos: que os seguidores do Senhor Jesus escondam aos olhos do mundo sua relação com Ele. Eis por que o Senhor, na presença do povo, anima os Seus a confessá-LO abertamente diante dos homens sem temer as conseqüências. Sabemos que, de fato, terríveis perseguições esperavam os discípulos e os cristãos dos primeiros séculos. Com ternura o Senhor prepara os Seus amigos (v. 4) para esses dias difíceis e direciona os Seus pensamentos ao Pai celestial. Deus, que Se preocupa com um pardal de ínfimo valor, não teria cuidado de Seus filhos que passam por tribulação? E, ademais, quando eles fossem chamados a testificar, não deveriam se preocupar, porque o Espírito Santo lhes ensinaria as coisas que deveriam dizer.

Em nossos dias, na maioria dos países ocidentais, os crentes não são maltratados nem perseguidos até a morte. Mas, se são fiéis, serão, sim, odiados e menosprezados pelo mundo, algo que é sempre duro de suportar. Por isso estas exortações e as promessas que as acompanham também valem para nós. Peçamos ao Senhor que nos dê mais coragem para confessar o Seu precioso nome.

jueves, 21 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 12.32-48

32 Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
33 Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome,
34 porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
35 Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias.
36 Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram.
37 Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá.
38 Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.
39 Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.
40 Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.
41 Então, Pedro perguntou: Senhor, proferes esta parábola para nós ou também para todos?
42 Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?
43 Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
44 Verdadeiramente, vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
45 Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se,
46 virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e castigá-lo -á, lançando-lhe a sorte com os infiéis.
47 Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites.
48 Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.

O homem rico da parábola havia entesourado riquezas para si mesmo (v. 21) e no seu fim perdeu tudo, até sua alma. Agora o Senhor revela a Seus discípulos como eles podem fazer para si tesouros duradouros e livres de quaisquer riscos: Dar esmolas e repartir os seus bens, este é um seguro investimento no "Banco do Céu" (V. 33; compare 18:22). O coração certamente se atará a este tesouro celestial e por isso esperará com mais ardor pela vinda do Senhor (ler 1 Pedro 1:4). O Senhor Jesus está por voltar. Esta esperança tem alguma conseqüência prática em nosso viver diário? Que agora já possamos nos desvencilhar de um mundo que vamos deixar para trás; tornemo-nos puros "assim como ele é puro" (1 João 3:3). Estamos preenchidos do zelo pelo serviço a favor das almas? Temos alegria nisso? Pensemos também na alegria de nosso amado Salvador, que terá satisfeito o Seu amante coração! Na festa das bodas, Ele terá grande prazer em receber e servir aqueles que O serviram e por Ele esperaram na Terra (v. 37). O "mordomo fiel e prudente" receberá então a sua recompensa, e o servo que não fez segundo a vontade de seu Mestre - mesmo conhecendo-a (V. 47; Tiago 4:17) - receberá Seu solene castigo. "Àquele a quem muito foi dado..." - que cada um de nós possa avaliar o montante que recebeu e que isso nos induza a uma conclusão!

miércoles, 20 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 12.13-31

13 Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança.
14 Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?
15 Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.
16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância.
17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?
18 E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens.
19 Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.
20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
21 Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.
22 A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.
23 Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes.
24 Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!
25 Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
26 Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras?
27 Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
28 Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé!
29 Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações.
30 Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
31 Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.
O Senhor é indagado por alguém da multidão acerca da divisão de uma herança. Ele aproveita a questão para demonstrar a raiz de todas estas disputas: a avareza. "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males" (1 Timóteo 6:10). A parábola do homem rico e seus celeiros, sempre muito pequenos para ele, ilustra a paixão de amontoar os bens materiais. O afã de encher os bolsos, armazenar, calcular e fazer projetos antecipados, pode levar o nome de providência. Pois bem, mas tal atitude, pelo contrário, revela uma extrema falta de providência, pois significa descuidar e perder o que temos de mais precioso: ... a nossa alma! O homem rico, em sua loucura, cria que estava satisfazendo a sua alma ao oferecer a si mesmo "muitos bens" (v. 19). Mas a alma imortal necessita de um outro tipo de alimento. Sim, "insensato" é o nome que Deus atribui a esse homem; "e no seu fim será insensato" (Jeremias 17:11b). Sobre quantos túmulos se poderia escrever um tal epitáfio? (Salmo 52:7).

Em contrapartida, o Senhor Jesus ensina aos Seus que a verdadeira provisão consiste em colocar sua confiança em Deus. Toda ansiedade quanto a nossas necessidades diárias sucumbe quando se leva em conta esta verdade: "Vosso Pai sabe que necessitais delas" (v. 30). Se buscamos primeiro o Seu reino e os Seus interesses, Ele se encarregará inteiramente dos nossos. (Provérbios 23:4)

martes, 19 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 11.37-54

37 Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa.
38 O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer.
39 O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade.
40 Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior?
41 Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo.
42 Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas.
43 Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças.
44 Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!
45 Então, respondendo um dos intérpretes da Lei, disse a Jesus: Mestre, dizendo estas coisas, também nos ofendes a nós outros!
46 Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais.
47 Ai de vós! Porque edificais os túmulos dos profetas que vossos pais assassinaram.
48 Assim, sois testemunhas e aprovais com cumplicidade as obras dos vossos pais; porque eles mataram os profetas, e vós lhes edificais os túmulos.
49 Por isso, também disse a sabedoria de Deus: Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão,
50 para que desta geração se peçam contas do sangue dos profetas, derramado desde a fundação do mundo;
51 desde o sangue de Abel até ao de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e a casa de Deus. Sim, eu vos afirmo, contas serão pedidas a esta geração.
52 Ai de vós, intérpretes da Lei! Porque tomastes a chave da ciência; contudo, vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando.
53 Saindo Jesus dali, passaram os escribas e fariseus a argüi-lo com veemência, procurando confundi-lo a respeito de muitos assuntos,
54 com o intuito de tirar das suas próprias palavras motivos para o acusar.
Pela segunda vez, o Senhor Jesus é convidado a comer com um fariseu (compare capítulo 7:36). Desta vez o Seu anfitrião até ousa criticá-LO. Então, num discurso veemente, Aquele que conhece os corações dos homens denuncia a maldade e a hipocrisia desta classe que tinha responsabilidade diante do povo. Dando uma piedosa aparência aos olhos dos homens, esses escribas e fariseus escondiam um estado interior de corrupção e de morte, tal como os sepulcros sobre os quais as pessoas pisam sem dar-se conta.

Quem jamais ousaria falar desse modo com aquele que O convidou? Mas, o Senhor Jesus, segundo o testemunho dos próprios fariseus, era verdadeiro e não se importava com quem quer que fosse, porque não olhava a aparência dos homens (Mateus 22:16). Que exemplo para nós que sabemos cuidar tão bem de nossa reputação aplicando palavras amáveis (embora sempre sejam sinceras!). Esta pretensa cortesia, que no fundo é uma prova de falsidade e de formalismo, é o que o Senhor Jesus condenava nos fariseus.

Por não terem podido contradizer o Senhor, Seus adversários buscam surpreendê-LO nalguma falta. Algumas expressões do Salmo 119 nos dão a conhecer as Suas orações enquanto sofria tal oposição (Salmo 119:98, 110, 150...).

lunes, 18 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 11.21-36

21 Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens.
22 Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence -o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos.
23 Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
24 Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí.
25 E, tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada.
26 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro.
27 Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram!
28 Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!
29 Como afluíssem as multidões, passou Jesus a dizer: Esta é geração perversa! Pede sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas.
30 Porque, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, o Filho do Homem o será para esta geração.
31 A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com os homens desta geração e os condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão.
32 Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas.
33 Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz.
34 São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.
35 Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas.
36 Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz.
Somente o poder do Senhor Jesus, aquele que venceu o "valente", pode nos livrar do mal que está em nós. Do contrário uma paixão desalojada será fatalmente substituída por outra. A casa do versículo 25 é um quadro de nosso coração. De nada adianta varrê-la e adorná-la enquanto um novo hóspede - o Senhor Jesus - não vier primeiro habitá-la e governá-la.

O Senhor mais uma vez afirma que a bem-aventurança (a bênção) não depende de laços familiares (V. 27, 28; compare 8:21) nem dos privilégios de uma geração. Ela é prometida aos que ouvem e guardam a Palavra de Deus.

O versículo 33 repete o ensinamento do capítulo 8:16. O alqueire, uma unidade de medida, é o símbolo do comércio e dos negócios; a cama é o símbolo do sono e da preguiça. São duas coisas aparentemente opostas, mas ambas capazes de apagar a pequena chama de nosso testemunho. Em Mateus 5:15, a lâmpada devia alumiar "a todos que se encontram na casa". Aqui ela é acesa "a fim de que os que entram - as visitas - vejam a luz".

O olho mau (v. 34) é o que permite penetrarem em nosso interior as trevas do pecado. Tenhamos cuidado com o rumo que algumas vezes toma o nosso olhar (Jó 31:1) e também com certas leituras que mancham o nosso coração e seduzem a nossa imaginação! Purifiquemo-nos de toda impureza! (2 Coríntios 7:1).

domingo, 17 de mayo de 2009

Em obras



Olá! Não costumo dividir muito a intimidade de minha vida neste blog, mas ultimamente algumas pinceladas tenho passado aqui.
Bom, desde dia 20 de abril estamos com a chave de nossa casa na mão, desde dia 25 começamos as obras full no apartamento com ela praticamente concluída em 9 de maio. Mas o que tem de coisinha a fazer que ficou pra trás, e o pior, conosco dentro dele, é fogo!
Pior ainda é limpar toda a sujeira com a gente dentro, já tivemos experiência assim 3 anos atrás e não foi nada agradável, tentamos fazer tudo certinho pra entrar dentro de casa com ela toda pronta e tudo limpo, mas graças aos nossos queridos pedreiros, ficamos na mão só pra variar.
Isso me faz lembrar de uma piada do terça insana sobre pedreiro, que o cara prefere ter um filho viado do que um filho pedreiro... rssss, creio que devo concordar com ele em parte.

Abaixo link do vídeo pra rir um pouco, pelo menos disso eu posso rir...
http://www.youtube.com/watch?v=hqImLVWVzB4

Lição Bíblica

Lucas 11.1-20

1 De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
2 Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;
3 o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia;
4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação.
5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
6 pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer.
7 E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar;
8 digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.
9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos -á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos -á.
10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe -á.
11 Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?
12 Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião?
13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
14 De outra feita, estava Jesus expelindo um demônio que era mudo. E aconteceu que, ao sair o demônio, o mudo passou a falar; e as multidões se admiravam.
15 Mas alguns dentre eles diziam: Ora, ele expele os demônios pelo poder de Belzebu, o maioral dos demônios.
16 E outros, tentando -o, pediam dele um sinal do céu.
17 E, sabendo ele o que se lhes passava pelo espírito, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e casa sobre casa cairá.
18 Se também Satanás estiver dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Isto, porque dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
19 E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
20 Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.
Os discípulos estão impressionados pelo lugar que a oração ocupa na vida de seu Mestre. Façamos como eles: Peçamos ao Senhor que nos ensine a orar. Trata-se de recitar algumas frases decoradas? Pelo contrário, a parábola dos dois amigos nos ensina a expressar cada necessidade de maneira simples e sobretudo precisa: "Amigo, empresta-me três pães..." (v. 5). Talvez seja uma necessidade espiritual que sentimos e que, por assim dizer, bate à porta de nosso coração? Cuidemos para não rejeitá-la; pelo contrário, vamos considerá-la como a "um amigo de viagem" (v. 6). E se não tivermos nada a oferecer-lhe? Então vamos ao Amigo celestial, não precisamos ter medo de perturbá-LO. Deus, em Seu amor, tem prazer em atender a Seus filhos e jamais irá decepcioná-los. Pelo contrário, se em nossa ignorância e falta de sabedoria lhe tivermos pedido "uma pedra", Ele sabe como transformar a nossa petição em "boas dádivas" (v. 13).

Até que tenha encontrado o Senhor Jesus, o homem é tão mudo para Deus como o endemoniado do versículo 14. Salvo por Cristo, tendo recebido o dom do Espírito Santo (compare v. 13), pode, então, elevar livremente sua voz em louvor e em oração. Façamos uso deste privilégio imenso!

sábado, 16 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 10.25-42

25 E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas?
27 A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
28 Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?
30 Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando -o semimorto.
31 Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo -o, passou de largo.
32 Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo -o, também passou de largo.
33 Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo -o, compadeceu-se dele.
34 E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando -o sobre o seu próprio animal, levou -o para uma hospedaria e tratou dele.
35 No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar.
36 Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?
37 Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.
38 Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou -o na sua casa.
39 Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos.
40 Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me.
41 Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.
42 Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.
O Senhor Jesus responde à pergunta de um douto da lei com uma contrapergunta que visava atingir sua consciência. Para se esquivar, o doutor da lei tenta restringir o amplo significado da palavra "próximo". O Senhor lhe ensina que este próximo é em primeiro lugar Ele mesmo, Jesus (v. 36-37), e que seguindo Seu exemplo em amor, o redimido se torna o próximo de todos os seres humanos. Neste pobre homem, roubado e deixado semimorto, temos uma figura do pecador perdido e sem recursos; o sacerdote e o levita nos falam dos vãos recursos da religião; mas no bom Samaritano encontramos o Salvador que se acercou da nossa miséria e nos resgatou de nossa trágica condição. A hospedaria nos faz pensar na Igreja, onde aquele que foi salvo recebe o cuidado apropriado; o hospedeiro, por fim, é uma figura do Espírito Santo, que provê necessário cuidado valendo-Se da Palavra e da oração (os dois denários), temas dos versículos 34-35 e capítulo 11:1-13. Para concluir, o Senhor não disse: "Faze isto (a lei), e viverás" (v. 28), mas "Vai, e procede tu de igual modo" (v. 37).

A cena seguinte acontece numa casa amiga, onde o Senhor Jesus é recebido, servido, escutado e amado. Mas os "muitos serviços" ocupavam de tal modo os pensamentos de Marta, que ela precisou ser repreendida. O coração de Maria, aberto à Sua Palavra, é o que alegrava o coração do Senhor (1 Samuel 15:22).

viernes, 15 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 10.10-24

10 Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai:
11 Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros. Não obstante, sabei que está próximo o reino de Deus.
12 Digo-vos que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma do que para aquela cidade.
13 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido, assentadas em pano de saco e cinza.
14 Contudo, no Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós outras.
15 Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno.
16 Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou.
17 Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!
18 Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.
19 Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano.
20 Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.
21 Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.
22 Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
23 E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes.
24 Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.

O Senhor Jesus agora Se dirige solenemente às cidades onde Ele havia ensinado e realizado tantos milagres. E enfatiza a grande responsabilidade dos seus habitantes. O que Ele hoje teria a dizer de tantos jovens criados em famílias cristãs, muito mais privilegiados, e por isso também mais responsáveis que muitos outros?

Os setenta retornam possuídos de alegria. O fato de os demônios haverem se submetido a eles dirige os pensamentos do Senhor ao momento em que o próprio diabo será atirado do céu para a terra (Apocalipse 12:9). Mas o Senhor Jesus convida Seus discípulos a se alegrarem por outro motivo: seus nomes agora já estão arrolados nos céus.

O céu, uma vez purificado da presença de Satanás, se tornará a morada deles. Por Sua vez, o Senhor exulta com grande alegria, não pelo poder que tenha sido manifestado, mas pelos desígnios do Deus de amor. Agradou ao Pai dar-Se a conhecer por meio de Seu Filho. E a quem foi feito tal revelação? Em contraste ao que geralmente dizemos às crianças - "Quando você crescer, vai entender isto ou aquilo" -, ela justamente foi feita aos pequeninos, aos que como crianças têm simplicidade de fé e humildade. Preenchemos essas condições?

jueves, 14 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 9:57-62 e 10:1-9

57 E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor,
seguir-te-ei para onde quer que fores.

58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos,
mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: SENHOR, deixa que
primeiro eu vá a enterrar meu pai.

60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus
mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.

61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir
primeiro dos que estão em minha casa.

62 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para
trás, é apto para o reino de Deus.

1 E DEPOIS disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os
adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares
aonde ele havia de ir.

2 E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são
poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua
seara.

3 Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.

4 Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas; e a ninguém saudeis
pelo caminho.

5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta
casa.

6 E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa
paz; e, se não, voltará para vós.

7 E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois
digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa.

8 E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do
que vos for oferecido.

9 E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós
o reino de Deus.


É fácil dizer: "Seguir-te-ei para onde quer que fores" (v. 57). Mas o Senhor Jesus não ocultou o que se requer daqueles que querem segui-LO (vide v. 23). Os maiores obstáculos não se encontram no caminho, porém em nossos corações; e, para nos ajudar a descobri-los, o Senhor lança luz sobre as verdadeiras motivações do coração do homem. O pendor ao conforto (v. 58), isso ou aquilo a que nos apegamos, costumes e hábitos (v. 59, 61) podem facilmente tomar o lugar da obediência que devemos a Cristo. Essas coisas podem facilmente nos levar a lamentar, a olhar para trás e, talvez o que seria vergonhoso, a desistir de tudo.

No capítulo 10 o Senhor Jesus separa 70 obreiros, e Ele mesmo os envia à seara. Dão-lhes instruções e lhes envia "como cordeiros para o meio de lobos" (v. 3), pois devem evidenciar a humildade e a brandura d'Aquele que em meio desses mesmos lobos foi o Cordeiro.

Hoje, como antes, há poucos obreiros. Supliquemos, pois, com veemência ao Senhor da grande seara (2 Tessalonicenses 3:1). Ele é Aquele encarregado de designar, de formar e de enviar novos obreiros. Contudo, para poder orar com fervor e sinceramente por essa questão, precisamos nós mesmos estar dispostos a ser enviados, acatando a designação divina.

miércoles, 13 de mayo de 2009

Lição Bíblica

Lucas 9.37-56

37 No dia seguinte, ao descerem eles do monte, veio ao encontro de Jesus grande multidão.
38 E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único;
39 um espírito se apodera dele, e, de repente, o menino grita, e o espírito o atira por terra, convulsiona -o até espumar; e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.
40 Roguei aos teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam.
41 Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.
42 Quando se ia aproximando, o demônio o atirou no chão e o convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai.
43 E todos ficaram maravilhados ante a majestade de Deus. Como todos se maravilhassem de quanto Jesus fazia, disse aos seus discípulos:
44 Fixai nos vossos ouvidos as seguintes palavras: o Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens.
45 Eles, porém, não entendiam isto, e foi-lhes encoberto para que o não compreendessem; e temiam interrogá-lo a este respeito.
46 Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
47 Mas Jesus, sabendo o que se lhes passava no coração, tomou uma criança, colocou -a junto a si
48 e lhes disse: Quem receber esta criança em meu nome a mim me recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou; porque aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande.
49 Falou João e disse: Mestre, vimos certo homem que, em teu nome, expelia demônios e lho proibimos, porque não segue conosco.
50 Mas Jesus lhe disse: Não proibais; pois quem não é contra vós outros é por vós.
51 E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém
52 e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada.
53 Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém.
54 Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?
55 Jesus, porém, voltando-se os repreendeu e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.
56 Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E seguiram para outra aldeia.
Depois da cena da glória, na qual Ele tinha sido o centro, o Senhor Jesus agora se depara com uma terrível situação: o poder de Satanás sobre um garoto e a angústia de seu pai. O livramento que Ele realiza exalta a grandeza de Deus (v. 43).

Que inconsistência encontramos então nos discípulos! Seguem Aquele cuja humilhação voluntária O conduz à cruz. Mas ao mesmo tempo se ocupam em saber qual deles será o maior! (v. 46). Eles mesmos expulsaram os demônios em nome do Senhor, ainda que nem sempre tivessem êxito (v. 40). Mas proibiram um outro de fazê-lo (V. 49; compare Números 11:26-29). Finalmente, enquanto seu Mestre se dispõe a cumprir a obra da salvação dos homens (e a deles mesmos!), Tiago e João querem mandar descer do céu fogo de juízo sobre aqueles samaritanos por se recusarem a recebê-LO. Egoísmo, ciúme, falta de generosidade,, rancor e projetos de vingança, nisto reconhecemos o triste espírito que se aninha freqüentemente em nossos corações (v. 55).

O Senhor Jesus agora empreende Sua última viagem para Jerusalém em pleno conhecimento daquilo que Lhe espera ali, mas a faz com santa determinação. Ele "manifestou no semblante a intrépida resolução de ir para Jerusalém" (v. 51). O nosso amado Salvador não se deixa desviar do alvo que Seu amor Lhe tem proposto.

martes, 12 de mayo de 2009

Sweet home



Bah, finalmente as coisas vão entrando nos eixos em nosso apartamento...
Estou cansado, o corpo cansado, a cabeça latejando de dor, mas mesmo assim no íntimo do ser estou com uma ponta de felicidade por tudo que já foi feito.
Espero, tomara Deus, poder disfrutar agora de um bom descanso, e poder voltar a jogar ainda hoje.
Alguém encara um pvp em Ragnarok ou um desafio em Civilization 4?
rssss

Lição Bíblica

Lucas 9.18-36

18 Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu?
19 Responderam eles: João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas.
20 Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus.
21 Ele, porém, advertindo-os, mandou que a ninguém declarassem tal coisa,
22 dizendo: É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite.
23 Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.
24 Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la -á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará.
25 Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?
26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
27 Verdadeiramente, vos digo: alguns há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam o reino de Deus.
28 Cerca de oito dias depois de proferidas estas palavras, tomando consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de orar.
29 E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura.
30 Eis que dois varões falavam com ele: Moisés e Elias,
31 os quais apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém.
32 Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com ele estavam.
33 Ao se retirarem estes de Jesus, disse-lhe Pedro: Mestre, bom é estarmos aqui; então, façamos três tendas: uma será tua, outra, de Moisés, e outra, de Elias, não sabendo, porém, o que dizia.
34 Enquanto assim falava, veio uma nuvem e os envolveu; e encheram-se de medo ao entrarem na nuvem.
35 E dela veio uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi.
36 Depois daquela voz, achou-se Jesus sozinho. Eles calaram-se e, naqueles dias, a ninguém contaram coisa alguma do que tinham visto.
As multidões consideravam o Senhor Jesus como um profeta e não como Cristo, o Filho de Deus (v. 19). Isso leva o Senhor a falar de Seu caminho de rejeição e sofrimento, no qual convida os Seus a segui-LO. Este caminho não requer apenas que se abra mão de certas coisas, mas a negação de si mesmo e de sua própria vontade. Os cristãos estão mortos para o mundo e suas paixões (Gálatas 6:14), mas estão vivos para Deus e para o céu. Por outro lado, os que querem viver suas vidas aqui na Terra têm perante si a morte eterna. O que está em voga nesta escolha tão decisiva é a nossa alma, e ela é mais valiosa que o mundo inteiro!

Ao mesmo tempo em que revela este difícil caminho da cruz, o Senhor, para animar os Seus, deseja mostrar-lhes onde ele termina: na glória com Ele. Qual será o grande tema de conversação lá no monte da transfiguração? A morte do Senhor Jesus. Ele fala acerca dela com Moisés e Elias, visto não poder fazê-lo com os Seus discípulos (V. 22; Mateus 16:21-22). Mas, por maiores que sejam estas testemunhas do Antigo Testamento, devem desaparecer diante da glória do "Filho amado". A lei e os profetas chegaram ao seu fim; de agora em diante Deus fala através de Seu Filho. Escutemo-LO! (V. 35; Hebreus 1:2).