martes, 30 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 6.37-50

37 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.
39 E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.
40 De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
42 E diziam: Não é este Jesus, o filho de José? Acaso, não lhe conhecemos o pai e a mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu?
43 Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.
44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
45 Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.
46 Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto.
47 Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.
50 Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça.
O Salvador que nos ama promete: "O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (v. 37). Vá ao encontro do Senhor caso você ainda não o fez; saiba que Ele nunca o recusará.

Mas, para vir ao Senhor Jesus, é necessário que o Espírito de Deus opere no coração. O homem não pode dar um passo em direção a Deus sem que Ele o traga; é o que o Senhor afirma no verso 44. Alguém dirá, talvez: - Não é minha culpa, pois, se não sou convertido. Pelo contrário, você é plenamente responsável por deixar que essa obra divina se realize em seu coração. Neste mesmo instante, Deus está lhe atraindo para Si. Não Lhe resista por mais tempo.

A graça que o Senhor Jesus demonstra ao pecador é a expressão de Seu próprio amor. Porém esta também é parte da vontade de Deus, cuja meta é dar vida à Sua criatura (v. 40). E o Senhor Jesus veio para cumprir essa vontade e nada mais fazer, como já havia profetizado o salmista. O apóstolo repete esta profecia: "Eis que estou para fazer, ó Deus, a tua vontade" (Hebreus 10:9; Salmo 40:7-8).

O homem tem um corpo e uma alma. Eis o porquê ele não pode viver só de pão, o qual somente alimenta o seu corpo. A sua alma também necessita de alimento e este só é encontrado na Palavra divina, o Pão celestial, Cristo mesmo (Lucas 4:4).

lunes, 29 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 6.22-36

22 No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do mar notou que ali não havia senão um pequeno barco e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, tendo estes partido sós.
23 Entretanto, outros barquinhos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, tendo o Senhor dado graças.
24 Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura.
25 E, tendo -o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui?
26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.
28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus?
29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.
30 Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu.
32 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá.
33 Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.
34 Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
35 Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.
36 Porém eu já vos disse que, embora me tenhais visto, não credes.
O Senhor não se deixa enganar. As multidões seguem-NO com um motivo muito material: eles esperam que Ele continue lhes dando pão. E é por isso que procura estimulá-los a trabalhar pelo céu (v. 27). Deveríamos nos perguntar a nós mesmos se o nosso trabalho tem como prioridade as coisas do alto que alimentam a nossa alma e que permanecem, ou as coisas do Mundo que estão destinadas a perecer.

Quer isso dizer que devemos ter obras para sermos salvos? Muitas pessoas na cristandade de hoje ainda crêem assim (compare v. 28). Mas a Palavra declara: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé... não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9). Deus só reconhece uma obra - e é Ele quem opera esta obra em nós: a de crer no Salvador que Ele nos tem dado (v. 29). Todas as coisas provêm dEle: a água viva (o Espírito Santo; 4:10) e o pão da vida (Cristo mesmo; v. 37). Por que, então, não estão nossas almas continuamente satisfeitas? Quebrou o Senhor as Suas promessas? (v. 35; 4:14). Certamente que não! Porém, por nossa parte, nem sempre cumprimos as condições: o Senhor Jesus diz "o que crê em mim, jamais terá sede". Necessitamos da fé para ser salvos, mas também dela necessitamos cada dia para que possamos nos satisfazer em toda a Sua plenitude.

domingo, 28 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 6.1-21
1 Depois destas coisas, atravessou Jesus o mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.
2 Seguia -o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.
3 Então, subiu Jesus ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos.
4 Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.
5 Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer?
6 Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer.
7 Respondeu-lhe Filipe: Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço.
8 Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus:
9 Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?
10 Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11 Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam.
12 E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.
13 Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido.
14 Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
15 Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.
16 Ao descambar o dia, os seus discípulos desceram para o mar.
17 E, tomando um barco, passaram para o outro lado, rumo a Cafarnaum. Já se fazia escuro, e Jesus ainda não viera ter com eles.
18 E o mar começava a empolar-se, agitado por vento rijo que soprava.
19 Tendo navegado uns vinte e cinco a trinta estádios, eis que viram Jesus andando por sobre o mar, aproximando-se do barco; e ficaram possuídos de temor.
20 Mas Jesus lhes disse: Sou eu. Não temais!
21 Então, eles, de bom grado, o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino.

As multidões têm seguido o Senhor Jesus. Mas, como muitos na cristandade, são mais atraídos por Seu poder que por Sua graça e perfeições morais; porém, uma coisa não pode ser separada da outra. Nesta cena da multiplicação dos pães, o Senhor uma vez mais manifesta essas virtudes juntas. O rapaz mencionado no v. 9 nos lembra que, por mais jovem que possamos ser, podemos fazer alguma coisa para o Senhor e para o bem dos outros. Parece ter sido o único a pensar em trazer alguma coisa para comer. Ao colocar o pouco que tinha à disposição do Senhor, ele veio a ser o meio para prover as necessidades de cinco mil homens. Quando o Senhor quer servir-Se de nós, nunca nos desculpemos dizendo que somos jovens demais, ou que não temos recursos suficientes; Ele mesmo saberá como servir-Se deles (Jeremias 1:6-7).
Depois desse milagre, o povo queria tomar o Senhor Jesus "para o proclamarem rei". Contudo, Ele não pode receber o reino das mãos dos homens (5:41), nem tampouco das mãos de Satanás (Mateus 4:8-10). É Deus somente que O fará rei (Salmo 2:6).
Finalmente ainda vemos outro em outra cena, também iluminada pelo Seu poder e graça. Vemo-LO ir ao encontro de Seus discípulos sobre o mar agitado e dissipar os seus temores.

sábado, 27 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 5.31-47

31 Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
32 Outro é o que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho que ele dá de mim.
33 Mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
34 Eu, porém, não aceito humano testemunho; digo-vos, entretanto, estas coisas para que sejais salvos.
35 Ele era a lâmpada que ardia e alumiava, e vós quisestes, por algum tempo, alegrar-vos com a sua luz.
36 Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou.
37 O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma.
38 Também não tendes a sua palavra permanente em vós, porque não credes naquele a quem ele enviou.
39 Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.
40 Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida.
41 Eu não aceito glória que vem dos homens;
42 sei, entretanto, que não tendes em vós o amor de Deus.
43 Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis.
44 Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?
45 Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança.
46 Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito.
47 Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?
O Senhor Jesus contesta a incredulidade dos judeus ao invocar quatro testemunhos a Seu favor: o de João (v. 32-35), o de Suas próprias obras (v. 36); o de Seu Pai que, no rio Jordão, chamou atenção para Seu Filho amado (v. 37) e, finalmente, o das Escrituras (v. 39). Existem muitas referências ao Messias no livros de Moisés (v. 46; vide, por exemplo, Gênesis 49:10, 25; Números 24:17). Embora pretendessem reverenciar Moisés, os judeus não criam em suas palavras, já que recusavam Aquele a quem ele profetizou (v. 46; Deuteronômio 18:15). Em contraste, estão dispostos a, no futuro, receber o Anticristo (v. 43).

"Examinais as Escrituras", recomenda o Senhor Jesus. É através delas que podemos melhorar o nosso conhecimento de Sua infinita Pessoa.

Receber a glória dos homens e buscar a sua aprovação é uma forma de incredulidade (v. 44). Pois Deus declara que não somos nada (Gálatas 6:3) e que não há nada em nós de que possamos nos gloriar (2 Coríntios 10:17). Porém, ao invés de crer nEle, muitas vezes preferimos nos comprazer no bem que os demais podem pensar de nós! O Senhor Jesus não buscava nenhuma glória da parte dos homens (v. 41; compare Paulo em 1 Tessalonicenses 2:6). E nós deveríamos ser capazes de imitá-LO, se tivermos em nós o amor de Deus e o desejo de agradá-LO (compare v. 42).

viernes, 26 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 5.15-30
15 O homem retirou-se e disse aos judeus que fora Jesus quem o havia curado.
16 E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
17 Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
19 Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.
20 Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis.
21 Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.
22 E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento,
23 a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.
24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.
25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.
26 Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.
27 E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.
28 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:
29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
30 Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou.

O ódio dos judeus dá ao Senhor Jesus uma oportunidade de manifestar ainda mais algumas de Suas glórias:
(1) Sua obra de amor para tirar o pecado do Mundo (v. 17; 1:29). Confrontado pela ruína de Sua criação, o Filho, como o Pai, não poderia descansar.
(2)A infinita afeição do Pai para com Seu Filho, com o Qual compartilha todos os Seus conselhos (v. 20; 3:25).
(3) O poder da vida que está nEle (vs. 21, 26), através do qual dá agora vida eterna aos que crêem em Seu nome (v. 24). Ele exercitará esse poder num tempo ainda futuro, para ressuscitar aos mortos (vs. 28, 29).
(4)O juízo que Lhe tem sido dado na Sua qualidade de Filho do homem (vs. 22, 27).
 Finalmente, nos versículos 19 e 30, a Sua perfeita obediência! Que valor tem essa obediência quando realizada precisamente por Aquele que tem o direito à obediência de toda criatura! (v. 23). Se o Senhor fala de Suas próprias glórias, é porque elas estão estreitamente ligadas com as de Seu Pai. Não honrar o Filho é uma ofensa para com Aquele que O enviou (v. 23; vide 1 João 2:23).
Diante de todas as perfeições de nosso Salvador, não nos resta mais, queridos amigos, que nos maravilharmos (final do v. 20) e adorá-LO.

jueves, 25 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 5.1-14

1 Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém.
2 Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões.
3 Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos
4 esperando que se movesse a água. Porquanto um anjo descia em certo tempo, agitando -a; e o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água, sarava de qualquer doença que tivesse.
5 Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos.
6 Jesus, vendo -o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?
7 Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8 Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
9 Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado.
10 Por isso, disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito.
11 Ao que ele lhes respondeu: O mesmo que me curou me disse: Toma o teu leito e anda.
12 Perguntaram-lhe eles: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito e anda?
13 Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, por haver muita gente naquele lugar.
14 Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.
O tanque de Betesda (que significa casa da misericórdia) era uma figura da antiga aliança de Deus com o povo de Israel. Os enfermos deveriam ter força para atirar-se na água curadora, e, a fim de terem essa força, eles teriam que já estar curados! Igualmente a Lei só pode dar vida à pessoa que pode cumprir as suas demandas e ninguém é capaz disso. Alguém pode perguntar por quê, entre essa multidão de inválidos, de cegos e de coxos, o Senhor Jesus parece estar interessado somente nesse paralítico. Isso é porque, para beneficiar-se de Sua graça, duas condições são necessárias: a pessoa deve experimentar tanto o desejo como a necessidade. Estes dois sentimentos são ressaltados pela pergunta do Senhor: "Queres ser curado?" e a resposta do infortunado: "Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque". Alguém sempre descia antes dele; toda a sua miserável vida tem sido uma decepção após outra decepção. Sem dúvida que ele havia alguma vez contado com a sua família ou com os seus amigos para ajudá-lo, mas isso foi há muito tempo atrás. Depois de trinta e oito anos, ele perdeu suas últimas ilusões. Agora que não tem ninguém para ajudá-lo, ele pode contar com o Senhor Jesus. Meu amigo, se você ainda não se converteu, não espere mais tempo para compreender que só o Senhor Jesus pode te salvar. Mas, você realmente deseja ser salvo?

miércoles, 24 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 4.39-54

39 Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito.
40 Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias.
41 Muitos outros creram nele, por causa da sua palavra,
42 e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
43 Passados dois dias, partiu dali para a Galiléia.
44 Porque o mesmo Jesus testemunhou que um profeta não tem honras na sua própria terra.
45 Assim, quando chegou à Galiléia, os galileus o receberam, porque viram todas as coisas que ele fizera em Jerusalém, por ocasião da festa, à qual eles também tinham comparecido.
46 Dirigiu-se, de novo, a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum.
47 Tendo ouvido dizer que Jesus viera da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele e lhe rogou que descesse para curar seu filho, que estava à morte.
48 Então, Jesus lhe disse: Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis.
49 Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce, antes que meu filho morra.
50 Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive. O homem creu na palavra de Jesus e partiu.
51 Já ele descia, quando os seus servos lhe vieram ao encontro, anunciando-lhe que o seu filho vivia.
52 Então, indagou deles a que hora o seu filho se sentira melhor. Informaram: Ontem, à hora sétima a febre o deixou.
53 Com isto, reconheceu o pai ser aquela precisamente a hora em que Jesus lhe dissera: Teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa.
54 Foi este o segundo sinal que fez Jesus, depois de vir da Judéia para a Galiléia.
Jesus permanece dois dias com esses samaritanos que, como Ele mesmo, eram desprezados pelos judeus (vide cap. 8:48). E esse povo creu nele, não apenas por causa do testemunho da mulher, senão como um resultado do contato pessoal que tiveram com "o Salvador do mundo" (v. 42; 1 João 4:14). Querido amigo, não se contente em conhecer o Senhor através da experiência que os outros têm dEle. Assegure-se ter com Ele um encontro pessoal e decisivo.

Em seguida o Senhor Jesus vai à Galiléia. Encontra ali um oficial do rei que, afligido porque o seu filho está gravemente enfermo, insiste em que o Mestre vá curá-lo. Esse homem está longe de ter a grande fé do centurião romano daquela mesma cidade de Cafarnaum, que não se considerava digno da visita do Senhor e se contentava com apenas uma palavra para curar o seu servo (Lucas 7:7). O Senhor Jesus começa por dizer a esse preocupado pai que a fé consiste simplesmente em crer na Sua palavra, e não tem necessidade de ver qualquer coisa (v. 48; compare cap. 2:23). Assim, é para provar a esse homem que o Senhor não desce à sua casa. E o poder da morte é derrotado pelo poder da vida que veio do alto (1 João 5:12).

martes, 23 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 4.19-38

19 Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.
20 Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22 Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.
23 Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
24 Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
25 Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas.
26 Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.
27 Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela?
28 Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
29 Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!
30 Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele.
31 Nesse ínterim, os discípulos lhe rogavam, dizendo: Mestre, come!
32 Mas ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
33 Diziam, então, os discípulos uns aos outros: Ter-lhe-ia, porventura, alguém trazido o que comer?
34 Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.
36 O ceifeiro recebe desde já a recompensa e entesoura o seu fruto para a vida eterna; e, dessarte, se alegram tanto o semeador como o ceifeiro.
37 Pois, no caso, é verdadeiro o ditado: Um é o semeador, e outro é o ceifeiro.
38 Eu vos enviei para ceifar o que não semeastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
É uma coisa notável que o primeiro ensino do Senhor a esta pobre mulher samaritana não diz respeito ao seu comportamento, mas sim à adoração, a qual é o serviço maravilhoso de todos os crentes.

Onde, quando e como deve o louvor ser ministrado ao Senhor? A religião de formas e cerimônias tem sido colocada de lado; a hora é chegada - e é agora - de adorar em espírito e em verdade. A quem e por quem deve a adoração ser rendida? Não mais a Jeová, o Deus de Israel, mas ao Pai, em conformidade com uma relação completamente nova entre Deus e homem. Daqui por diante compete-lhes apresentar esse louvor. Eles são chamados verdadeiros adoradores. Você que tem sido procurado por Deus com esse propósito em vista, negará agora o fruto do trabalho do Senhor?

Assim que ela ouviu isso, abandona o seu cântaro e se apressa a dizer a todos na cidade sobre a Pessoa que conheceu. No tocante aos discípulos, eles se mostram incapazes de entrar nos pensamentos do Mestre. O Senhor Jesus extrai a Sua força e o gozo da comunhão com o Seu Pai (v. 34) e das perspectivas que estiveram diante dEle. Ele já estava discernindo a colheita futura: a multidão dos que Ele ia redimir (v. 35; compare Salmo 126:6).

lunes, 22 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 4.1-18

1 Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João
2 (se bem que Jesus mesmo não batizava, e sim os seus discípulos),
3 deixou a Judéia, retirando-se outra vez para a Galiléia.
4 E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria.
5 Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José.
6 Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta.
7 Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos.
9 Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?
10 Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12 És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?
13 Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede;
14 aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.
16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá;
17 ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido;
18 porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
Deus não enviou o Seu Filho unigênito somente para gente respeitável como Nicodemos. Esse maravilhoso "dom de Deus" (v. 10) tem sido feito disponível gratuitamente para o mais miserável pecador. Que quadro temos aqui! Em Sua incompreensível humilhação, o Filho de Deus está sentado junto ao poço, verdadeiramente homem, que sente cansaço e sede; e, contudo, só pensa na salvação do ser que Ele criou. Uma mulher se aproxima dEle; veja como o Senhor Jesus trata de ganhar a sua confiança. Pede-lhe um favor e coloca-Se a seu nível, abordando assuntos que são do conhecimento dela. Desesperada por encontrar felicidade, essa mulher tinha bebido das muitas águas enganosas deste Mundo. Havia buscado a felicidade com cinco maridos, e sempre havia voltado a ter sede. Mas o Salvador chama a sua atenção para a "água viva", da qual Ele mesmo é a fonte (vs. 10, 13, 14; compare com Jeremias 2:13, 18; 17:13). Ela não entendeu a natureza disso; mas essa samaritana foi movida a perguntar-Lhe como ela poderia receber esse maravilhoso dom. Antes, é necessário que o Senhor ponha o dedo sobre o que não está certo na vida dessa mulher (v. 16-18), pois nenhum homem pode ser feliz a menos que a luz de Deus tenha penetrado na sua consciência. No Senhor Jesus, a graça é inseparável da verdade, (v. 17).

domingo, 21 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 3.22-36

22 Depois disto, foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judéia; ali permaneceu com eles e batizava.
23 Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e para lá concorria o povo e era batizado.
24 Pois João ainda não tinha sido encarcerado.
25 Ora, entre os discípulos de João e um judeu suscitou-se uma contenda com respeito à purificação.
26 E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro.
27 Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada.
28 Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor.
29 O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim.
30 Convém que ele cresça e que eu diminua.
31 Quem vem das alturas certamente está acima de todos; quem vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do céu está acima de todos
32 e testifica o que tem visto e ouvido; contudo, ninguém aceita o seu testemunho.
33 Quem, todavia, lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro.
34 Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida.
35 O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos.
36 Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
Os discípulos de João sentem um pouco de ciúmes ao ver que seu mestre perde sua importância e uma outra pessoa vem a ser mais importante (v. 26; 4:1). Com exceção de dois deles (uma era André), que deixaram João e seguiram o Senhor Jesus (1:37), esses homens não haviam entendido o que exatamente era a missão do precursor. Ele era o amigo do Esposo - aquilo que provocava descontentamento a seus discípulos, pelo contrário, o enchia de gozo (v. 29). Tinha gozo em sair de cena em benefício do Senhor. A sua maravilhosa resposta deveria ser um lema bem gravado também em cada um de nossos corações: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (v. 30). Estas palavras dão a João a oportunidade de exaltar o Senhor Jesus: Ele está acima de todos os homens, não por causa da autoridade que a multidão nEle reconheceu, mas sim porque "vem das alturas" (v. 31). E não vem do alto como um anjo, mas como sendo o objeto de toda a afeição do Pai, o Seu herdeiro (Hebreus 1:2).

Tal visita pôs toda a raça humana à prova e a dividiu em dois grupos: primeiro, aqueles que crêem no Filho - esses têm vida eterna. Por último, aqueles que não crêem - que terrível pensamento! -, a ira de Deus permanece sobre eles. Em qual grupo você se encontra? (vide cap. 20:31).

viernes, 19 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 2.13-25

13 Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém.
14 E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados;
15 tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas
16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.
17 Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.
18 Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?
19 Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.
20 Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?
21 Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
22 Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
23 Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome;
24 mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos.
25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
De Cafarnaum o Senhor Jesus sobe a Jerusalém. A páscoa dos judeus está próxima. Essa festa já perdera a característica das "festas fixas do Senhor", nem de uma "santa convocação" (Levítico 23:2; Cf. João 7:2). O templo está cheio de mercadores vendendo os diferentes animais necessários para os sacrifícios. O Senhor, indignado com esse vergonhoso comércio, purifica a casa de Seu Pai (v. 16).

Amigo cristão, o seu corpo é o templo do Espírito Santo. Se você tem-se permitido ser invadido e ser dominado por hábitos e pensamentos impuros, deve deixar que o Senhor coloque tudo em ordem e o santifique. É interesse dEle que você ame o Seu Pai.

As pessoas de quem se fala nos versículos 23-25 criam em Jesus com as suas mentes, sem que os seus corações fossem verdadeiramente tocados. Reconheciam o Seu poder para realizar milagres, mas isso não era fé, e o Senhor Jesus não se comprometeu com eles. Porque "a fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo" (compare v. 22 com Romanos 10:17). O perfeito conhecimento que o Senhor Jesus tem do coração humano é uma prova de Sua divindade (v. 25; leia Jeremias 17:9, 10). Mas o Seu amor não se tem esfriado por isso. Seu motivo para amá-los provém dEle mesmo e não do amor que o homem Lhe retribui.

jueves, 18 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 2.1-12
1 Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus.
2 Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.
3 Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho.
4 Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5 Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser.
6 Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas.
7 Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.
8 Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram.
9 Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo
10 e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.
11 Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
12 Depois disto, desceu ele para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.

O Senhor Jesus foi convidado para um casamento. Porém, observem que esta cena tem lugar fora da sala onde aconteceu a festa e nada nos é dito a respeito dos que casaram. Tudo que sabemos sobre eles é que tiveram a feliz idéia de convidar Jesus e Seus discípulos para as bodas. Queridos amigos, estamos aptos a incluir o Senhor em todas as nossas atividades? Estaria Ele sempre livre para associar-se às nossas celebrações familiares e às nossas diversões? Ele é o único que pode nos assegurar o verdadeiro gozo, do qual o vinho é uma figura na Palavra de Deus. Contudo, é a água destinada à purificação que produz esse vinho de gozo. Esse será o caso com Israel nos tempos da restauração, como é o caso da Igreja também. Apenas experimentamos o gozo espiritual conforme a medida em que primeiro praticamos o auto-juízo.
A atitude do homem é servir "primeiro o bom vinho" (v. 10). Desde a sua juventude o homem se apressa a gozar de tudo que a vida pode lhe oferecer, porque, com os anos, pouco a pouco virão as preocupações, as penas, o declínio e a morte; por isso o bom vinho é apresentado primeiro. O Senhor Jesus age diferente. Ele tem reservado para os Seus eterno gozo, o qual não se compara de nenhum modo com as vãs felicidades desta Terra. Não desejemos qualquer outra coisa que isso.

miércoles, 17 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 1.35-51

35 No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos
36 e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus!
37 Os dois discípulos, ouvindo -o dizer isto, seguiram Jesus.
38 E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes?
39 Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima.
40 Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus.
41 Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo),
42 e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
43 No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galiléia e encontrou a Filipe, a quem disse: Segue-me.
44 Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45 Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.
46 Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.
47 Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!
48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
49 Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!
50 Ao que Jesus lhe respondeu: Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás.
51 E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.
O que preenche o coração de João com gozo e convicção é o procedimento do Senhor Jesus (e não apenas o sinal do alto: v. 32-33). Este sentimento é contagiante e fala a outros também. Os dois discípulos de João ouvem o que ele diz e se ajuntam ao Senhor Jesus. Eles O seguiram e se alegraram em Sua presença, tal como hoje, segundo a Sua promessa, também podemos fazer (Mateus 18:20). André nos dá ainda outro exemplo. Ele leva o "seu próprio irmão, Simão", ao Senhor Jesus. Antes de pensarmos em qualquer tipo de atividade para o Senhor, recordemos os nossos próprios parentes que ainda não conhecem Jesus. André é um discreto discípulo. Mas o seu serviço naquele dia veio ter grandes conseqüências, já que Simão veio a ser o apóstolo Pedro. Filipe ouve o chamado do Senhor e logo fala a Natanael sobre esse Nazareno que é o Messias prometido. Mas nenhum argumento tem o peso desse simples convite: "Vem, e vê".

Nesse capítulo vemos alguns dos magníficos nomes e títulos que exaltam as glórias eternas do Senhor Jesus Cristo: Verbo, Vida, o Deus unigênito no seio do Pai, o Cordeiro de Deus, Mestre, Messias ou Cristo, Nazareno, Filho de Deus, Rei de Israel e Filho do homem.

martes, 16 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 1.19-34

19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu?
20 Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
21 Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não.
22 Disseram-lhe, pois: Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes a respeito de ti mesmo?
23 Então, ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
24 Ora, os que haviam sido enviados eram de entre os fariseus.
25 E perguntaram-lhe: Então, por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
26 Respondeu-lhes João: Eu batizo com água; mas, no meio de vós, está quem vós não conheceis,
27 o qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias.
28 Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
29 No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
30 É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim.
31 Eu mesmo não o conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, batizando com água.
32 E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele.
33 Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
34 Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus.
Não foi o peso de seus pecados que conduziu os sacerdotes e os levitas a João Batista, mas antes a curiosidade e o desejo de formar uma opinião; talvez eles também sentissem alguma ansiedade. Contudo, suas perguntas dão a João a oportunidade de entregar a sua mensagem (Cf. 1 Pedro 3:15). Mas, não é acerca de si mesmo que ele tem alguma coisa a dizer (v. 22); ele é somente uma voz. Ele era "um homem enviado por Deus... para que testificasse a respeito da Luz" (v. 6-8). Não nos esqueçamos de que todos os redimidos são chamados a dar testemunho da luz, sobretudo ao andar "como filhos da luz" (Efésios 5:8). Em si mesmos não são nada, apenas instrumentos através dos quais Cristo, a Luz moral do Mundo, deve ser manifestado.

Deus disse de antemão a Seu servo como reconhecer Aquele que ele era responsável por anunciar. "Eis o Cordeiro de Deus", clamou João quando viu o Senhor Jesus. Deus providenciou para Si mesmo uma santa Vítima para tirar o pecado do Mundo. Vítima esperada desde a queda do homem e anunciada pelos profetas tanto quanto tipificada no Antigo Testamento (Isaías 53; Êxodo 12:3). Que Vítima! O Cordeiro de Deus não é outro senão o próprio Filho de Deus (v. 34).

lunes, 15 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

João 1.1-18

1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
4 A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.
5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
6 Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.
7 Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.
8 Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz,
9 a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
10 O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
15 João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.
16 Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.
17 Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.

"O Deus unigênito", dando a conhecer o Pai - tal é o sumário deste Evangelho (v. 18; vide 1 João 4:9). Já o primeiro versículo, no qual cada palavra é importante, no-LO apresenta como o Verbo (ou a Palavra), uma Pessoa eterna, distinta de Deus e, contudo, ao mesmo tempo, Deus. Tão longe quanto possamos imaginar regressar ao tempo, o Verbo já existia (Salmo 90:2). Mas essa Palavra criadora, única fonte de vida e de luz, não se dirigiu a nós desde as alturas celestiais, senão que veio ao Mundo (v. 9), sujeitando-Se aos nossos limites no tempo e no espaço. É um mistério insondável: o Verbo se fez carne (v. 14; 1 Timóteo 3:16). O verbo não veio como um mensageiro repentino que retorna imediatamente Àquele que O enviou. Ele habitou (literalmente levantou a sua tenda) entre nós, contudo sem jamais deixar de estar "no seio do Pai" (v. 18). Tudo o que Deus é em Sua natureza veio a nós e brilhou nesta maravilhosa Pessoa: amor e luz (graça para o coração e verdade para a consciência do pecador). Porém as trevas morais do homem não entenderam a verdadeira Luz (v. 5). O Mundo não conheceu o seu Criador e o Seu próprio povo não receberam o seu Messias (v. 11). E você, leitor, O tem recebido? Em caso afirmativo, você é então um filho de Deus (v. 12; Gálatas 3:26).

domingo, 14 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 24.36-53

36 Falavam ainda estas coisas quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco!
37 Eles, porém, surpresos e atemorizados, acreditavam estarem vendo um espírito.
38 Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração?
39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
40 Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma coisa que comer?
42 Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel.
43 E ele comeu na presença deles.
44 A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
45 Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;
46 e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia
47 e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.
48 Vós sois testemunhas destas coisas.
49 Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
50 Então, os levou para Betânia e, erguendo as mãos, os abençoou.
51 Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu.
52 Então, eles, adorando -o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo;
53 e estavam sempre no templo, louvando a Deus.
O Senhor poderia ter subido ao céu no momento de Sua ressurreição. Mas Ele desejava encontrar os seus queridos discípulos novamente (João 16:22); queria dar-lhes prova de que não só estava vivo, mas que permanecia Homem para sempre, o homem Jesus Cristo, o mesmo que eles haviam conhecido, seguido e servido aqui na Terra. Queridos amigos crentes, Aquele que nós veremos no céu não é somente um "espírito", nem tampouco um estranho para os nossos corações. Ele é o Senhor Jesus dos Evangelhos, o Filho do homem, o qual Lucas nos tem apresentado, o terno Salvador que aqui na Terra temos aprendido a conhecer e amar.

Por quatro vezes neste capítulo insiste-se que todo o decreto de Deus havia de cumprir-se nos sofrimentos de Cristo, mas também em Suas glórias (v. 7,26,44,46).

O Senhor levou os Seus discípulos para Betânia, lugar que escolheu para despedir-Se dos Seus. Com isso, e visando o tempo de Sua ausência, ele figurativamente os estabeleceu sobre um novo terreno "fora" do sistema judaico, uma nova base, que é a vida nova e a comunhão (do que Betânia é figura: João 12:1-2).

A última palavra do Senhor é uma promessa (v. 49), Seu gesto, uma bênção (v. 50). Ele se foi, mas os corações de Seus discípulos transbordavam de alegria e louvor. Objetos do mesmo amor, celebremos nós também ao nosso Deus, ao nosso Pai, e regozijemo-nos em nosso perfeito Salvador.

Lição Bíblica

Lucas 24.36-53

36 Falavam ainda estas coisas quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco!
37 Eles, porém, surpresos e atemorizados, acreditavam estarem vendo um espírito.
38 Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração?
39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
40 Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma coisa que comer?
42 Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel.
43 E ele comeu na presença deles.
44 A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
45 Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;
46 e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia
47 e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.
48 Vós sois testemunhas destas coisas.
49 Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
50 Então, os levou para Betânia e, erguendo as mãos, os abençoou.
51 Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu.
52 Então, eles, adorando -o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo;
53 e estavam sempre no templo, louvando a Deus.
O Senhor poderia ter subido ao céu no momento de Sua ressurreição. Mas Ele desejava encontrar os seus queridos discípulos novamente (João 16:22); queria dar-lhes prova de que não só estava vivo, mas que permanecia Homem para sempre, o homem Jesus Cristo, o mesmo que eles haviam conhecido, seguido e servido aqui na Terra. Queridos amigos crentes, Aquele que nós veremos no céu não é somente um "espírito", nem tampouco um estranho para os nossos corações. Ele é o Senhor Jesus dos Evangelhos, o Filho do homem, o qual Lucas nos tem apresentado, o terno Salvador que aqui na Terra temos aprendido a conhecer e amar.

Por quatro vezes neste capítulo insiste-se que todo o decreto de Deus havia de cumprir-se nos sofrimentos de Cristo, mas também em Suas glórias (v. 7,26,44,46).

O Senhor levou os Seus discípulos para Betânia, lugar que escolheu para despedir-Se dos Seus. Com isso, e visando o tempo de Sua ausência, ele figurativamente os estabeleceu sobre um novo terreno "fora" do sistema judaico, uma nova base, que é a vida nova e a comunhão (do que Betânia é figura: João 12:1-2).

A última palavra do Senhor é uma promessa (v. 49), Seu gesto, uma bênção (v. 50). Ele se foi, mas os corações de Seus discípulos transbordavam de alegria e louvor. Objetos do mesmo amor, celebremos nós também ao nosso Deus, ao nosso Pai, e regozijemo-nos em nosso perfeito Salvador.

sábado, 13 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 24.13-35

13 Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.
14 E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas.
15 Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles.
16 Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer.
17 Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos.
18 Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias?
19 Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo,
20 e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.
22 É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo;
23 e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive.
24 De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram.
25 Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?
27 E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.
28 Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante.
29 Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles.
30 E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou -o e, tendo -o partido, lhes deu;
31 então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles.
32 E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?
33 E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles,
34 os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão!
35 Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão.
Dois discípulos caminham tristemente pela estrada que leva a Emaús. Havendo perdido suas esperanças terrenas de um Messias para Israel, estão agora de regresso para seus campos e negócios (Marcos 16:12). Mas o misterioso estrangeiro que se une a eles mudará completamente o curso de seus pensamentos. A primeira coisa que faz é admirar-Se da falta de entendimento e descrença deles (v. 25). Essas duas coisas freqüentemente vão juntas. Quão repetidas vezes a nossa ignorância é proveniente de nossa descrença! (Hebreus 11:3). Daí o Senhor abre as Escrituras a Seus dois companheiros de viagem e lhes faz descobrir "o que a seu respeito constava em todas" elas (v. 27). Não esqueçamos nunca que a chave para o Antigo Testamento, e especialmente para as profecias, consiste em buscar ali o Senhor Jesus.

Observemos como o Senhor Se deixa constranger por estes que d'Ele precisam: Ele "entrou para ficar" com os dois discípulos. Que nós também possamos ter esta experiência! Em particular, quando estamos desanimados e as circunstâncias têm tomado um rumo diferente daquele que esperávamos, aprendamos em Sua presença a aceitar as coisas como elas são. A "consolação das Escrituras" fará então que os nossos pensamentos sejam dirigidos a um Salvador vivo e o resultado é que os nossos corações arderão dentro de nós (leia Romanos 15:4).

viernes, 12 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 23.50-56

50 E eis que certo homem, chamado José, membro do Sinédrio, homem bom e justo
51 (que não tinha concordado com o desígnio e ação dos outros), natural de Arimatéia, cidade dos judeus, e que esperava o reino de Deus,
52 tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus,
53 e, tirando -o do madeiro, envolveu -o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado.
54 Era o dia da preparação, e começava o sábado.
55 As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado.
56 Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.

Lucas 24.1-12

1 Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.
2 E encontraram a pedra removida do sepulcro;
3 mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4 Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes.
5 Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive?
6 Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia,
7 quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia.
8 Então, se lembraram das suas palavras.
9 E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os mais que com eles estavam.
10 Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos.
11 Tais palavras lhes pareciam um como delírio, e não acreditaram nelas.
12 Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro. E, abaixando-se, nada mais viu, senão os lençóis de linho; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido.
A intervenção de José de Arimatéia mostra-nos que a graça havia alcançado este homem, um dos ricos dos quais repetidas vezes é feito menção no Evangelho de Lucas (18:24; Mateus 27:57) e que também era um dos principais do povo. Este discípulo fora especialmente preparado para o serviço que agora realiza: o de sepultar o corpo do Senhor, segundo Isaías 53:9. Em seguida, o Espírito apresenta-nos essas mulheres devotas e repete-nos que elas acompanharam o Senhor desde a Galiléia (v. 49, 55). Estiveram presentes no Calvário. Depois, com mais amor do que entendimento, prepararam aromas para ungir o corpo d'Ele. Por último, na manhã do primeiro dia da semana, vemo-las indo ao sepulcro, onde ocorre um maravilhoso encontro. Dois anjos estão ali para lhes anunciar que os preparativos são desnecessários: Aquele que elas buscam já não está mais no túmulo; Ele ressuscitou.

A experiência cristã de muitos filhos de Deus não vai além da cruz. A estranha pergunta do versículo 5 poderia ser feita a eles também: "Por que buscais entre os mortos ao que vive?" Queridos amigos, alegremo-nos! O Senhor Jesus não é somente um Salvador que morreu na cruz pelos nossos pecados. Ele está vivo para todo o sempre (Apocalipse 1:18), e nós vivemos com Ele (João 14:19).

jueves, 11 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 23.33-49

33 Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.
34 Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes.
35 O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.
36 Igualmente os soldados o escarneciam e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo:
37 Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.
38 Também sobre ele estava esta epígrafe em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.
40 Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu -o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença?
41 Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.
42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.
43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
44 Já era quase a hora sexta, e, escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.
45 E rasgou-se pelo meio o véu do santuário.
46 Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.
47 Vendo o centurião o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Verdadeiramente, este homem era justo.
48 E todas as multidões reunidas para este espetáculo, vendo o que havia acontecido, retiraram-se a lamentar, batendo nos peitos.
49 Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia permaneceram a contemplar de longe estas coisas.
O Senhor Jesus é levado ao sinistro lugar chamado Caveira, onde é crucificado entre dois malfeitores. "Pai, perdoa-lhes...". Esta é a Sua sublime resposta a todo o mal que os homens Lhe fazem (compare com 6:27). Se eles se arrependessem, o seu crime - o maior da história da humanidade - seria expiado pela Sua própria morte.

Na cruz onde todos estão presentes, desde as autoridades (v. 35) até o malfeitor (v. 39), revela-se descaradamente toda a maldade do coração humano: olhares cínicos, provocações, injúrias, grosserias... mas é ali que surge um maravilho diálogo entre o Salvador crucificado e o outro malfeitor que está convencido de seu pecado (v. 41). Iluminado por Deus, ele discerne no Homem maltratado, coroado com espinhos, que vai morrer ao seu lado, uma vítima santa, um Rei glorioso (v. 42). E recebe uma promessa de valor inestimável (v. 43). Assim, na própria cruz, o Senhor já pôde gozar do primeiro fruto do terrível trabalho de Sua alma.

Depois das três últimas horas de trevas impenetráveis, o Senhor Jesus reata com Deus a comunhão interrompida durante o abandono que acaba de atravessar. E em plena serenidade Ele entrega Seu espírito nas mãos de Seu Pai. A morte do Justo é para Deus a oportunidade de dar um último testemunho por meio do centurião romano (v. 47).

miércoles, 10 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 23.13-32

13 Então, reunindo Pilatos os principais sacerdotes, as autoridades e o povo,
14 disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo -o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais.
15 Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte.
16 Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei.
17 E era-lhe forçoso soltar-lhes um detento por ocasião da festa.
18 Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás!
19 Barrabás estava no cárcere por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio.
20 Desejando Pilatos soltar a Jesus, insistiu ainda.
21 Eles, porém, mais gritavam: Crucifica -o! Crucifica -o!
22 Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei.
23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E o seu clamor prevaleceu.
24 Então, Pilatos decidiu atender-lhes o pedido.
25 Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou -o à vontade deles.
26 E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado Simão, que vinha do campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus.
27 Seguia -o numerosa multidão de povo, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam.
28 Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!
29 Porque dias virão em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram, nem amamentaram.
30 Nesses dias, dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!
31 Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco?
32 E também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com ele.
Mais embaraçado do que nunca, Pilatos reúne os principais sacerdotes, as autoridades e o povo e afirma-lhes três vezes que nada verificou contra Ele para que seja digno de morte. Mas seu desejo de libertá-LO só faz aumentar a insistência do povo para exigir a Sua crucificação. Uma multidão é facilmente induzida a ser covarde e cruel, porque sob a cobertura do anonimato pode dar livre curso aos instintos mais baixos. Neste caso, ela é tanto mais cruel, pois são os seus próprios líderes que a estão instigando. Finalmente os seus gritos prevalecem e, em troca da liberdade do homicida Barrabás, faz com que Jesus seja entregue "à vontade deles" (v. 25). Para Pilatos, homem sem escrúpulos, uma vida humana tem menos valor do que o favor do povo.

Entre os que acompanharam ao inocente que foi condenado, muitos foram acometidos de compaixão e choraram. Mas a emoção não é uma prova da obra de Deus em um coração; pois, do contrário, essas mulheres teriam de chorar sobre si mesmas e sobre a perversa cidade, como fez o Senhor Jesus no capítulo 19, versículo 41. Muitas pessoas são tocadas sentimentalmente pela bondade do Senhor, indignadas pela injustiça da qual Ele foi objeto. Mas elas não consideram que, devido aos seus próprios pecados, carregam também uma responsabilidade pessoal por Sua morte (Isaías 53:6).

martes, 9 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 23.1-12

1 Levantando-se toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos.
2 E ali passaram a acusá-lo, dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei.
3 Então, lhe perguntou Pilatos: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes.
4 Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum.
5 Insistiam, porém, cada vez mais, dizendo: Ele alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.
6 Tendo Pilatos ouvido isto, perguntou se aquele homem era galileu.
7 Ao saber que era da jurisdição de Herodes, estando este, naqueles dias, em Jerusalém, lho remeteu.
8 Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal.
9 E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia.
10 Os principais sacerdotes e os escribas ali presentes o acusavam com grande veemência.
11 Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou -o com desprezo, e, escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos.
12 Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.
Foi fácil manifestar oposição contra o Senhor Jesus. Os principais do povo levantaram-se unânimes para conduzi-LO a Pilatos, o único que tem o poder de condenar à morte. De que acusam o seu prisioneiro? De perverter a nação, de conduzi-la ao mal - Ele que só havia trabalhado para reconduzir o coração do povo a Deus. Acusam-No de proibir dar tributos a César, quando Ele na realidade lhes havia dito o contrário: "Dai, pois, a César o que é de César..." (20:25). Mas essas mentiras não têm sobre Pilatos o efeito que os judeus esperavam. Em seu embaraço, o governador busca um recurso para livrar-se de sua responsabilidade. Faz com que O levem a Herodes, que tem para com o Senhor uma mistura de temor (9:7), ódio (13:31) e curiosidade (v. 8). Mas como esta curiosidade não havia sido satisfeita, toda a baixeza moral deste homem que ocupa um importante cargo no governo vem à luz: se compraz em humilhar um prisioneiro indefeso, embora tivesse ouvido falar de Seus milagres de amor! Daí, decepcionado, envia-O de volta a Pilatos.

Ao contemplá-LO tão maltratado, vituperado e menosprezado, o nosso coração se regozija ao pensar no momento em que Ele aparecerá em Sua glória e quando cada um terá de reconhecer que Ele é Senhor, para a glória de Deus, o Pai (Isaías 53:3; Filipenses 2:11).

lunes, 8 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 22.54-71

54 Então, prendendo -o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe.
55 E, quando acenderam fogo no meio do pátio e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles.
56 Entrementes, uma criada, vendo -o assentado perto do fogo, fitando -o, disse: Este também estava com ele.
57 Mas Pedro negava, dizendo: Mulher, não o conheço.
58 Pouco depois, vendo -o outro, disse: Também tu és dos tais. Pedro, porém, protestava: Homem, não sou.
59 E, tendo passado cerca de uma hora, outro afirmava, dizendo: Também este, verdadeiramente, estava com ele, porque também é galileu.
60 Mas Pedro insistia: Homem, não compreendo o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo.
61 Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo.
62 Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente.
63 Os que detinham Jesus zombavam dele, davam-lhe pancadas e,
64 vendando-lhe os olhos, diziam: Profetiza-nos: quem é que te bateu?
65 E muitas outras coisas diziam contra ele, blasfemando.
66 Logo que amanheceu, reuniu-se a assembléia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o conduziram ao Sinédrio, onde lhe disseram:
67 Se tu és o Cristo, dize-nos. Então, Jesus lhes respondeu: Se vo-lo disser, não o acreditareis;
68 também, se vos perguntar, de nenhum modo me respondereis.
69 Desde agora, estará sentado o Filho do Homem à direita do Todo-Poderoso Deus.
70 Então, disseram todos: Logo, tu és o Filho de Deus? E ele lhes respondeu: Vós dizeis que eu sou.
71 Clamaram, pois: Que necessidade mais temos de testemunho? Porque nós mesmos o ouvimos da sua própria boca.

Pobre Pedro! Enquanto o Senhor Jesus orava, ele dormia; enquanto Ele permitia que O prendesse como um "manso cordeiro, que é levado ao matadouro" (Jeremias 11:19; Isaías 53:7), Pedro saca a espada ferindo o servo do sumo sacerdote (v. 50; João 18:10). Por fim, enquanto o Senhor testemunhava a verdade diante dos homens, ele por três vezes mentiu e O negou! Assentou-se no pátio entre os que acabavam de prender o seu Mestre e agora falavam contra Ele (Salmo 69:12; Salmo 1:1b). Como ele poderia testemunhar para o Senhor Jesus nesta condição?

Um simples olhar do Senhor quebra o coração do pobre discípulo e o atinge mais profundamente do que qualquer repreensão. Oh, que olhar! Penetra sua consciência e começa ali uma obra de restauração. Esta negação, tão dolorosa para o Senhor, vem somar-se a todos os escárnios que sofreu (v. 63-65).

Os homens perversos, diante dos quais Ele está agora, são obrigados a reconhecer por si mesmos, que "o Filho do homem" (v. 69) é ao mesmo tempo "o Filho de Deus" (v. 70). Eis por que o Senhor Jesus pôde responder-lhes: "Vós dizeis que eu sou". É por isso também que eles são infinitamente mais culpáveis por tê-LO condenado depois de tais palavras!

domingo, 7 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 22.39-53

39 E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam.
40 Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação.
41 Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava,
42 dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.
43 Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava.
44 E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.
45 Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza,
46 e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.
47 Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar.
48 Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?
49 Os que estavam ao redor dele, vendo o que ia suceder, perguntaram: Senhor, feriremos à espada?
50 Um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita.
51 Mas Jesus acudiu, dizendo: Deixai, basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.
52 Então, dirigindo-se Jesus aos principais sacerdotes, capitães do templo e anciãos que vieram prendê-lo, disse: Saístes com espadas e porretes como para deter um salteador?
53 Diariamente, estando eu convosco no templo, não pusestes as mãos sobre mim. Esta, porém, é a vossa hora e o poder das trevas.
Este solene relato da cena no Getsêmani contém detalhes que só Lucas dá. Aqui nós vemos que o Senhor Jesus se ajoelha (v. 41); e que um anjo Lhe aparece do céu para fortalecê-LO (v. 43). A angústia deve-se ao cerrado combate em que estava engajado, e sabemos qual inimigo Ele haveria de enfrentar. O conflito é tão intenso que em certo momento Seu suor passa a ser como gotas de sangue! Mas até mesmo a angústia demonstra-nos a perfeição d'Ele, pois o mal muitas vezes nem impressiona os nossos endurecidos corações, enquanto, para este Homem perfeito, o pensamento de carregar o pecado Lhe enchia de horror e terror.

Depois o Senhor Jesus foi ter com os Seus discípulos, os quais acabaram dormindo. Tal como estavam carregados de sono no monte da transfiguração, na presença de Sua glória (9:32), assim também aqui diante de Seu sofrimento. Ele lhes havia ensinado a pedir: "Não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal" (11:4; Mateus 6:13). Se ao menos tivessem orado assim nesta hora em que o inimigo se aproximava!

Agora Judas aparece com a multidão. É maravilhoso ver o Senhor Jesus, que momentos antes havia passado pelo mais terrível dos combates, mostrando agora paciência, graça e uma perfeita calma a esses homens.

sábado, 6 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 22.24-38

24 Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior.
25 Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores.
26 Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve.
27 Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve.
28 Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.
29 Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio,
30 para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.
31 Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo!
32 Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos.
33 Ele, porém, respondeu: Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte.
34 Mas Jesus lhe disse: Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante.
35 A seguir, Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Nada, disseram eles.
36 Então, lhes disse: Agora, porém, quem tem bolsa, tome -a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma.
37 Pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado com os malfeitores. Porque o que a mim se refere está sendo cumprido.
38 Então, lhe disseram: Senhor, eis aqui duas espadas! Respondeu-lhes: Basta!

Esta é a última conversa do Mestre com os Seus discípulos. Mas o que eles fazem durante este santo momento? Disputam sobre qual deles será estimado o maior! Com que paciência e doçura o Senhor lhes repreende! Pela última vez recorda-lhes (e a nós também) que a verdadeira grandeza consiste em servir aos demais. Isto é o que Ele mesmo nunca deixou de fazer (compare com v. 27; 12:37). Mas Ele não lhes dirige palavras de censura, pelo contrário, expressa o Seu reconhecimento à devoção e fidelidade deles: "Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações" - disse-lhes. Contudo, outras tentações ainda sobreviriam a esses fracos discípulos, colocando em perigo a sua fé. Por causa disso o Senhor Jesus revela a maneira que Ele desde agora passaria a servir aos Seus: Sua intercessão precederá as provas de sua fé e os sustentará quando estiverem passando por elas (João 17:9, 11, 15). Enquanto estava com eles, não tiveram necessidade de nada; Ele cuidava de tudo e os protegia. Agora que vai deixá-los, terão de lutar por si próprios, mas não com armas carnais (v. 38; 2 Coríntios 10:4) nem "contra o sangue e a carne" (Efésios 6:12). É nesta hora que Satanás se aproxima - ele é um inimigo muito mais temível (1 Pedro 5:8)

viernes, 5 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 22.1-23

1 Estava próxima a Festa dos Pães Asmos, chamada Páscoa.
2 Preocupavam-se os principais sacerdotes e os escribas em como tirar a vida a Jesus; porque temiam o povo.
3 Ora, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze.
4 Este foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes entregaria a Jesus;
5 então, eles se alegraram e combinaram em lhe dar dinheiro.
6 Judas concordou e buscava uma boa ocasião de lho entregar sem tumulto.
7 Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava comemorar a Páscoa.
8 Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para que a comamos.
9 Eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?
10 Então, lhes explicou Jesus: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem com um cântaro de água; segui -o até à casa em que ele entrar
11 e dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde é o aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?
12 Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado; ali fazei os preparativos.
13 E, indo, tudo encontraram como Jesus lhes dissera e prepararam a Páscoa.
14 Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos.
15 E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento.
16 Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus.
17 E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós;
18 pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus.
19 E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim.
20 Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.
21 Todavia, a mão do traidor está comigo à mesa.
22 Porque o Filho do Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por intermédio de quem ele está sendo traído!
23 Então, começaram a indagar entre si quem seria, dentre eles, o que estava para fazer isto.
Os líderes do povo tinham dificuldades em realizar os seus desejos criminosos, porque sabiam que "todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele", O Senhor Jesus (19:48). Mas Satanás vem ao auxílio deles. Ele preparou o seu instrumento, Judas; e agora entra nele, assumindo o controle da vontade desse miserável discípulo. E Judas não demora para levar adiante a sua terrível transação.

Quando se trata de celebrar a Páscoa - que hoje corresponde ao partir do pão (à Ceia) - nada é deixado à iniciativa dos discípulos. O Senhor Jesus pede-lhes que a preparem, mas Ele também espera que peçam Sua orientação sobre onde ela terá lugar. Quantos cristãos, em vez de fazerem esta pergunta ao Senhor, escolhem por si mesmos o lugar de reunião! Não obstante, tudo é muito simples! Basta deixarmo-nos ser conduzidos por este homem que leva o cântaro de água, figura do Espírito Santo apresentando a Palavra (na Bíblia a água muitas vezes simboliza a Palavra de Deus). O espaçoso cenáculo mobiliado sugere que ali onde o Senhor Jesus está presente, há lugar para todos os crentes. "Tenho desejado ansiosamente..." disse Ele aos Seus quando chegada a hora. Que amor! O Senhor fala não de um favor que lhes faz, mas sim de uma necessidade de Seu próprio coração, como quem, tendo de deixar a sua família, deseja ter ainda com ela uma reunião de despedida.

jueves, 4 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 21.25-38

25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas;
26 haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.
27 Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória.
28 Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.
29 Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores.
30 Quando começam a brotar, vendo -o, sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo.
31 Assim também, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.
32 Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça.
33 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.
34 Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço.
35 Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra.
36 Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem.
37 Jesus ensinava todos os dias no templo, mas à noite, saindo, ia pousar no monte chamado das Oliveiras.
38 E todo o povo madrugava para ir ter com ele no templo, a fim de ouvi-lo.
A partir do versículo 25, os sinais anunciados se referem aos eventos futuros. Serão tempos terríveis. As coisas mais estáveis sofrerão uma reviravolta e as almas dos homens ficarão conturbadas. Aliás, já hoje o medo paira sobre o mundo. Os homens tentarão escapar escondendo-se em refúgios (Apocalipse 6:15). Mas para os fiéis daquele tempo, a salvação (chamada de "a vossa redenção" no v. 28) virá do alto; esta será a vinda do Senhor em glória. Porém, o que nós, os crentes de hoje, esperamos, é a Sua vinda entre as nuvens - uma promessa certa! Sim, porque passará o céu e a Terra, mas as Suas palavras não passarão (v. 33)

Geralmente as pessoas não consideram a glutonaria um grave pecado. Contudo, ela está mencionada aqui junto com a embriaguez, porque contribui para deixar o coração inerte (v. 34). Ela fomenta o egoísmo; faz esquecer as necessidades que nos rodeiam (16:19). A alegre espera pela vinda do Senhor desaparece num coração assim amortecido (v. 34); as preocupações deste mundo o invadem. Por esta razão, as exortações para vigiarmos e para sermos sóbrios são, com freqüência, mencionadas em conjunto nas epístolas (1 Tessalonicenses 5:6-7; 1 Pedro 1:13; 4:7; 5:8); e aqui é o Senhor Quem nos adverte: "Acautelai-vos por vós mesmos... Vigiai, pois, a todo tempo, orando" (v. 34-36).

miércoles, 3 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 21.10-24

10 Então, lhes disse: Levantar-se -á nação contra nação, e reino, contra reino;
11 haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.
12 Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome;
13 e isto vos acontecerá para que deis testemunho.
14 Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder;
15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
16 E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós.
17 De todos sereis odiados por causa do meu nome.
18 Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça.
19 É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma.
20 Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação.
21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que se encontrarem dentro da cidade, retirem-se; e os que estiverem nos campos, não entrem nela.
22 Porque estes dias são de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito.
23 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande aflição na terra e ira contra este povo.
24 Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.
Já no capítulo 17, o Senhor Jesus havia prevenido os Seus discípulos dos repentinos castigos que sobreviriam a Israel e ao mundo por terem-No rejeitado. Porém, mesmo dentre um povo sobre o qual já foi proferida a sentença do juízo, o Senhor sempre soube distinguir os que pertencem a Ele. Como no capítulo 12, Ele de antemão lhes adverte e lhes anima acerca desses tempos difíceis (compare v. 14-15 com 12:11-12). "É na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas" (v. 19). Esta exortação vale para todos nós. "Sede, pois, irmãos, pacientes...", recomenda Tiago, "pois a vinda do Senhor está próxima" (Tiago 5:7-8). Deus é paciente (18:7) e deseja que Seus filhos manifestem este mesmo caráter.

Os versículos 20 e 21 cumpriram-se ao pé da letra antes da destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C. Havendo ocupado pela primeira vez suas posições ao redor das muralhas, os exércitos agressores levantaram o cerco sem nenhuma razão aparente e marcharam em direção ao norte. Daí os cristãos, recordando-se das palavras do Senhor, aproveitaram este tempo de trégua para abandonar a cidade, antes que as legiões romanas voltassem a atacá-la. O versículo 24 corresponde ao período que se seguiu, o qual dura já quase dois mil anos.

martes, 2 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 20.41-47

41 Mas Jesus lhes perguntou: Como podem dizer que o Cristo é filho de Davi?
42 Visto como o próprio Davi afirma no livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
43 até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés.
44 Assim, pois, Davi lhe chama Senhor, e como pode ser ele seu filho?
45 Ouvindo -o todo o povo, recomendou Jesus a seus discípulos:
46 Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes;
47 os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.

Lucas 21.1-9

1 Estando Jesus a observar, viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio.
2 Viu também certa viúva pobre lançar ali duas pequenas moedas;
3 e disse: Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos.
4 Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento.
5 Falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas;
6 então, disse Jesus: Vedes estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.
7 Perguntaram-lhe: Mestre, quando sucederá isto? E que sinal haverá de quando estas coisas estiverem para se cumprir?
8 Respondeu ele: Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu! E também: Chegou a hora! Não os sigais.
9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo.
O Senhor Jesus tratou com os ricos e os pobres, com os instruídos e os ignorantes, com os lisonjeiros e os opositores. Em Sua perfeita sabedoria, Ele discerne os motivos e os sentimentos de todos, e ante cada um toma uma atitude que convém ao seu estado espiritual. Ele denuncia a vaidade e a avareza dos líderes do povo e previne os que poderiam ser enganados por eles. Ele vê como as viúvas acabam sendo as presas da ganância dos escribas; e por isso sublinha a oferta de uma dentre as mais pobres. Ao colocar seus últimos recursos no gazofilácio, ela deposita toda a sua confiança em Deus, mostrando que depende unicamente d'Ele (1 Timóteo 5:5; 2 Coríntios 8:1-5). O Senhor não considera tanto o que cada um dá, mas o que cada um guarda para si. Ele não conta da mesma maneira que nós (v. 3) e isto é um alento para todos os que não podem dar muito (2 Coríntios 8:12). Quantas "moedas" serão fortunas no tesouro celestial! (Compare 12:13 e 18:22).

Alguns se encantam pelas belas pedras e ornamentos do templo. Mas aqui também o Senhor Jesus julga de modo diferente. Ele conhece o interior do templo e o compara a uma cova de ladrões (19:46). Declara-lhes então qual será a sorte dessas coisas que o homem tanto considera e admira (v. 6).

lunes, 1 de noviembre de 2010

Lição Bíblica

Lucas 20.19-40

19 Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo.
20 Observando -o, subornaram emissários que se fingiam de justos para verem se o apanhavam em alguma palavra, a fim de entregá-lo à jurisdição e à autoridade do governador.
21 Então, o consultaram, dizendo: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente e não te deixas levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a verdade;
22 é lícito pagar tributo a César ou não?
23 Mas Jesus, percebendo-lhes o ardil, respondeu:
24 Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição? Prontamente disseram: De César. Então, lhes recomendou Jesus:
25 Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
26 Não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, admirados da sua resposta, calaram-se.
27 Chegando alguns dos saduceus, homens que dizem não haver ressurreição,
28 perguntaram-lhe: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém, sendo aquele casado e não deixando filhos, seu irmão deve casar com a viúva e suscitar descendência ao falecido.
29 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem filhos;
30 o segundo e o terceiro também desposaram a viúva;
31 igualmente os sete não tiveram filhos e morreram.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Esta mulher, pois, no dia da ressurreição, de qual deles será esposa? Porque os sete a desposaram.
34 Então, lhes acrescentou Jesus: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento;
35 mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento.
36 Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.
37 E que os mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
38 Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem.
39 Então, disseram alguns dos escribas: Mestre, respondeste bem!
40 Dali por diante, não ousaram mais interrogá-lo.
À traiçoeira pergunta desses "agentes secretos" o Senhor Jesus responde, como de costume, falando às suas consciências. Devemos dar a cada um o que lhe é devido, e, acima de tudo, obediência e honra a Deus (Romanos 13:7).

Quanto aos saduceus, o Senhor lhes prova a realidade da ressurreição simplesmente pela menção do título que Deus dá a Si mesmo: "O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó" (v. 37; Êxodo 3:6). Quando o Senhor falou dessa maneira a Moisés, já fazia muito tempo que esses patriarcas haviam deixado a Terra. Contudo, Ele continuou declarando ser o "Deus deles". Para Ele, portanto, suas almas ainda estavam vivas e haveriam de ressuscitar. Esses homens de fé tinham colocado o olhar nas "coisas prometidas" para além da vida presente e mostraram que as esperavam com certeza. "Por isso" - enfatiza o escritor - "Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus" (Hebreus 11:13-16).

Crentes, também nós nos dediquemos a mostrar aos que estão ao nosso derredor que temos uma esperança viva!

Os fariseus e os saduceus são típicos representantes de duas tendências religiosas que em todos os tempos estiveram presentes: de um lado, o formalismo legalista (o apego às tradições), e, do outro, o racionalismo (ou o modernismo) que lança dúvida à Palavra de Deus e às suas verdades fundamentais.