miércoles, 31 de marzo de 2010

Lição Bíblica

1 Pedro 1.13-25

13 Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo.
14 Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância;
15 pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento,
16 porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
17 Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação,
18 sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,
19 mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,
20 conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós
21 que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.
22 Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente,
23 pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.
24 Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor;
25 a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.

A verdade, tal qual apresentada pelo apóstolo nestes versículos, não apenas nos diz respeito, mas também nos afeta. Ela é o cinto que firma e fortalece nosso entendimento e controla nossos pensamentos (v. 13; Efésios 6:14). Ela é também a verdade à qual devemos obediência (v. 22). Nós que outrora éramos "filhos da desobediência" (Colossenses 3:6-7) nos tornamos filhos obedientes (v. 14). Esta obediência não deve ser apenas a Cristo, mas também de Cristo (v. 2), ou seja, semelhante à Sua obediência, motivada pelo amor ao Pai (João 8:29; 14:31). Além disso, aqui tudo está em contraste com o Velho Testamento. Nem dinheiro nem ouro, nada pode redimir-nos (Êxodo 30:11-16; Número 31:50) a não ser o precioso sangue de Cristo. Ao contrário de um israelita, o nascimento natural não nos qualifica a herdar os direitos e privilégios do povo de Deus. Ninguém deve se considerar filho de Deus pelo fato de ser filho de pais cristãos! Nós nascemos de novo pela Palavra de Deus que é incorruptível, viva e eterna. A santidade que é necessária em nossa conduta é resultado de nossa nova natureza; nós chamamos o santo Deus de Pai (vv. 15-17). A santidade é também conseqüência do grande valor que Deus reconhece no sacrifício do Cordeiro perfeito.

martes, 30 de marzo de 2010

Lição Bíblica

1 Pedro 1.1-12

1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.
3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
4 para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros
5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
6 Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações,
7 para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;
8 a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória,
9 obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.
10 Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada,
11 investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam.
12 A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.

Mesmo antes de Pedro negá-LO, o Senhor já lhe havia dito: "Tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos" (Lucas 22:32). O apóstolo exerce esta tarefa nesta epístola. Ele nos faz lembrar de nossos inestimáveis privilégios: a salvação da alma (v. 9) e uma herança incorruptível no céu (v. 4). Deus não apenas guarda a herança para Seus herdeiros, mas também guarda os herdeiros para Sua herança. Os herdeiros já podem provar o gosto da herança mesmo agora no presente: "alegria indizível e cheia de glória". Esta herança tem como base a esperança viva que eles possuem na pessoa viva de Jesus Cristo, ressurreto dentre os mortos (v. 3); a fé (vv. 5, 7); o amor por Aquele que ainda não foi visto pelos remidos, mas que é bem conhecido no coração deles (v. 8). Quanto mais amarmos o Senhor, mais sentiremos que não O amamos suficientemente.

Justamente por causa do grande valor que Deus dá à fé, é que Ele nos purifica por meio da efervescência de várias provações. Todavia, temos a segurança de que Ele só faz assim "se necessário".

Esta é, caros amigos, a abençoada realidade que nos foi proposta, a respeito da qual os profetas indagaram e inquiriram e que os anjos anelam perscrutar. Seremos pois os únicos a não nos interessar por ela?

lunes, 29 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 5.7-20

7 Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas.
8 Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima.
9 Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas.
10 Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor.
11 Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo.
12 Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo.
13 Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores.
14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo -o com óleo, em nome do Senhor.
15 E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
17 Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu.
18 E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos.
19 Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter,
20 sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.


O outono é a estação de trabalho árduo. São necessários de oito a dez meses de frio e calor, chuva e sol alternados até que chegue a hora da nova colheita. Isto exige muita paciência do agricultor. Assim como o agricultor, nós também precisamos ser pacientes, "pois a vinda do Senhor está próxima". Precisamos fazer uso dos recursos que estão à nossa disposição: em tempo de alegria, cânticos; em tempo de tribulações (assim como em todas as situações), a oração fervorosa da fé. Será que já descobrimos as grandes coisas que a oração pode operar? ("a oração do justo pode muito" - veja final do versículo 31 de João 9). Os versículos 14 a 16, usados para justificar todo tipo de prática errada no cristianismo, são verdadeiros apenas se as condições mencionadas forem mantidas. Todavia, um cristão dependente de Deus nem sempre se achará na liberdade de pedir cura; pelo contrário, este orará com outros irmãos para aceitar a vontade de Deus em paz.

O final da epístola enfatiza o cuidado fraterno em amor: a confissão de pecados uns aos outros (não de um crente para um sacerdote), a oração uns pelos outros, o cuidado com os necessitados. Há pouco espaço para doutrina nesta epístola. Por outro lado, há grande ênfase à prática da vida cristã. Que Deus não permita que nem um de nós seja "ouvinte negligente, mas operoso praticante" (1:25).

domingo, 28 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 4.13-17

13 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros.
14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.
15 Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.
16 Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.
17 Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.

Tiago 5.1-6
13 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros.
14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.
15 Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.
16 Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.
17 Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.
1 Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão.
2 As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça;
3 o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias.
4 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
5 Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança;
6 tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência.

As mesmas pessoas que fazem planos egoístas (vv. 13-15; Isaías 56:12) freqüentemente também procuram (Lucas 12:18, 19) amealhar riquezas terrenas (5:16). Elas desconhecem a vida de fé. Planejar o futuro independentemente é substituir a vontade de Deus por sua própria. Esta é uma atitude própria da incredulidade - uma demonstração de que não cremos no retorno eminente do Senhor. É tolice colocar a confiança em riquezas nestes "últimos dias". Os riscos inerentes às fortunas: perda, roubo, desvalorização... servem para nos mostrar que são riquezas corruptíveis, ouro e prata corrompidos (ver Salmo 52:7). Por isso, o Senhor ordena: "fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome" (Lucas 12:33). O apego aos bens materiais pode contribuir para o endurecimento do coração - primeiramente com Deus, pois daí perdemos o senso de dependência dEle e o senso das verdadeiras necessidades da alma (Apocalipse 3:17); em seguida, com o próximo, tornando-se mais difícil nos colocar no lugar daqueles que sofrem necessidade (Provérbios 18:23).

sábado, 27 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 4.1-12

1 De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?
2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;
3 pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.
4 Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?
6 Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.
9 Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza.
10 Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.
11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.
12 Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?
As disputas entre os filhos de Deus revelam de forma evidente os desejos carnais de ambas as partes. O Senhor nos ensina que isto é, na verdade, um obstáculo para que nossas orações sejam respondidas (leia Marcos 11:25). Existem duas razões para não obtermos resposta: a primeira é porque não pedimos, "pois o que pede, recebe" (Mateus 7:8); a segunda razão é porque pedimos mal. Isto não se refere, contudo, à forma desajeitada de proferir nossas orações (de qualquer modo, "não sabemos o que havemos de pedir como convém" - Romanos 8:26), mas sim a finalidade destas orações. Oramos para glorificar o Senhor ou para satisfazer nossos próprios desejos? Estes são princípios conflitantes. Amar o mundo é trair a causa de nosso Deus, pois o mundo declarou guerra contra Ele ao crucificar Seu Filho; não há espaço para a neutralidade (Mateus 12:30).

A inveja e a luxúria são os ímãs com os quais o mundo nos atrai. Todavia, aos que Lhe pertencem, Deus dá graça infinitamente maior do que o mundo pode oferecer (v. 6; Mateus 13:12). Dela desfrutam os que aprenderam a ser mansos e humildes com o Salvador (Mateus 11:29). Mas, para provar as virtudes da graça devemos primeiramente reconhecer nossa própria miséria (vv. 8-9; veja também Joel 2:12-13).

viernes, 26 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 3.1-18

1 Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.
2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.
3 Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.
4 Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro.
5 Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!
6 Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.
7 Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano;
8 a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.
9 Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
10 De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.
11 Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?
12 Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.
13 Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras.
14 Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade.
15 Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca.
16 Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins.
17 A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.
18 Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.
Do mesmo modo que a fé, quando verdadeira, se manifesta através de obras, assim também a impureza do coração, cedo ou tarde, se manifesta através de palavras. Cada locomotiva possui uma válvula de escape por meio da qual libera o excesso de pressão interna. Se deixarmos esta pressão crescer dentro de nós sem tratá-la, ela invariavelmente nos trairá em palavras que não conseguiremos refrear. Portanto, o Senhor nos chama a atenção para a impureza de nossos lábios (Isaías 6:5) e nos mostra que ela procede da abundância do nosso coração (Mateus 12:34; 15:19; Provérbios 10:20). Todavia, Ele nos convida a refletir e a separar "o precioso do vil", de forma que possamos ser como Sua boca (Jeremias 15:19).

Existem muitos tipos de sabedoria. A verdadeira sabedoria, que vem do alto, como toda boa dádiva, descende do Pai da luzes (1:17). Nós a reconhecemos por seus motivos, que são sempre puros, benignos e livres de egoísmo.

Devemos reler estes versículos todas as vezes que estivermos prestes a fazer mau uso de nossa língua: brigando, mentindo (v. 14), maldizendo outros (4:11), vangloriando-nos (4:16), resmungando (5:9), falando obscenidades ou tolices (5:12; Efésios 4:29; 5:4). Infelizmente, isto significa repetir esta leitura várias vezes por dia!

jueves, 25 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 2.14-26

14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano,
16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?
17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.
19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.
20 Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?
21 Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque?
22 Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou,
23 e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.
24 Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente.
25 De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho?
26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.
Algumas pessoas acreditam haver uma contradição entre o ensino de Tiago e o de Paulo (Romanos 4). Na verdade, cada ensino apresenta um aspecto distinto da verdade. Paulo demonstra que a fé é suficiente para sermos justificados diante de Deus. Tiago explica que, para sermos justificados ante os olhos dos homens, as obras são necessárias (v. 24; 1 João 3:10). Não é a raiz, mas sim o fruto que comprova a qualidade de uma árvore (Lucas 6:43, 44). A fé interior não pode ser manifestada para outros a não ser por meio das obras. Não podemos ver a eletricidade, mas o funcionamento de uma lâmpada ou de um motor nos confirma a presença de corrente no fio elétrico. A fé é um princípio ativo (v. 22), uma energia interior que coloca as engrenagens do coração em movimento. Paulo e Tiago ilustram seus ensinamentos usando o mesmo exemplo de Abraão, ao qual comparamos também com o exemplo de Raabe. Pela moral humana, o primeiro foi um pai criminoso e a segunda foi uma mulher de má reputação que traiu seu povo. As ações de ambos demonstraram claramente o resultado da fé deles, a qual os levou a fazer os maiores sacrifícios por Deus.

Amigo, talvez algum dia você já tenha dito que tem fé. Mas será que você já demonstrou sua fé também?

miércoles, 24 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 2.1-13

1 Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
2 Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso,
3 e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés,
4 não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos?
5 Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam?
6 Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais?
7 Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado?
8 Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem;
9 se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores.
10 Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.
11 Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.
12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade.
13 Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.
Somos influenciados pelos valores mundanos, por exemplo: dinheiro, condição social etc., muito mais que imaginamos. Até mesmo Samuel precisou ser advertido disto: "O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração". (1 Samuel 16:7). Você sabe o que a "acepção de pessoas" levou o mundo a fazer? A desprezar e rejeitar o Filho de Deus, porque Ele veio à terra como um homem pobre (2 Coríntios 8:9). Hoje o gracioso nome de Cristo, invocado pelos cristãos, ainda é objeto de zombaria e blasfêmia. Entretanto, aqueles que levam Seu nome, os pobres que o mundo despreza, são chamados herdeiros do reino pelo Senhor (v. 5; Mateus 5:3). A eles é imposta "a lei régia", que é a lei do rei (v. 8). Quebrar o mandamento do amor é transgredir toda a lei, assim como quebrar um elo em uma corrente é suficiente para rompê-la por inteiro. De modo que éramos todos culpados, condenados pelo pecado. Mas Deus achou maior glória na misericórdia do que no julgamento. Esta misericórdia nos colocou sob uma "lei" bem diferente, a lei da liberdade - a liberdade de uma nova natureza que encontra seu prazer na obediência a Deus (1 Pedro 2:16).

martes, 23 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 1.13-27

13 Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta.
14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.
15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.
16 Não vos enganeis, meus amados irmãos.
17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.
18 Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.
19 Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
20 Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.
21 Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.
22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural;
24 pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.
25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.
26 Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.
27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.
Nos versículos 2 e 12, a palavra tentação significa uma prova externa, a qual Deus permite acontecer para nosso bem e, ao final, para nosso gozo. No versículo 13, ser tentado possui um significado diferente: a palavra supõe o mal. Interiormente, somos atraídos às tentações por nossa própria concupiscência. Como poderia Deus ser a causa disto? Não há trevas no "Pai das luzes" (vide 1 João 1:5). Aquele que nos enviou Seu próprio Filho nos dá juntamente com Ele "toda boa dádiva" (Romanos 8:32). A fonte do mal se encontra em nós mesmos: pensamentos malignos que dão origem a palavras e ações más. Todavia, não basta apenas ter consciência disto, caso contrário, seremos semelhantes àquele que vê sua face suja em um espelho mas não a lava logo. A palavra de Deus é o espelho. Ela mostra o homem tal como ele é; ela o ensina a fazer o bem (4:17) - mas não pode fazê-lo em seu lugar.

Em que consiste a "pura religião" reconhecida por Deus, o Pai? Não são os cerimoniais vazios aos quais o homem chama de "religião". Ela nasce de duas posições que o Senhor deixou a Seu povo: no mundo - para manifestar o Seu amor; não do mundo - preservando-se puro de sua influência (v. 27; João 17:11, 14, 16).

lunes, 22 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Tiago 1.1-12
1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações.
2 Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,
3 sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.
4 Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.
5 Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça -a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe -á concedida.
6 Peça -a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento.
7 Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa;
8 homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos.
9 O irmão, porém, de condição humilde glorie-se na sua dignidade,
10 e o rico, na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva.
11 Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto; assim também se murchará o rico em seus caminhos.
12 Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.
Nesta epístola, Tiago se dirige aos seus irmãos cristãos que saíram do judaísmo, mas que não tinham ainda abandonado todos os seus vínculos. Ele os convida a suportar provações com "toda alegria", dois estados que estão em aparente conflito. Entretanto, alguns dos cristãos hebreus já haviam vivido tal situação. Suas experiências endossavam a declaração de Paulo: "Mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz [cultiva] a perseverança," (Romanos 5:3; vide também Colossenses 1:11). Outra aparente contradição encontra-se no fato de que a perseverança implica aguardar por algo que ainda não temos; contudo, Tiago acrescenta, "para que não sejais... em nada deficientes". O que verdadeiramente nos faz falta não são os bens do mundo, mas a sabedoria. Logo, peçamos ao Senhor sabedoria conforme exemplo do jovem Salomão (1 Reis 3:9).

O cristão, mesmo pobre, não é em nada deficiente porque este já tem o Senhor Jesus. Por outro lado, o rico também pode gozar, com humildade, da comunhão com Aquele que a si mesmo se esvaziou e se humilhou, tornando-se obediente até a morte de cruz. Invejaremos, pois, aqueles que passarão como a flor do campo? Tenhamos em vista a coroa da vida. Ela será a recompensa daqueles que suportarem tribulações com paciência, ou seja, será daqueles que amam ao Senhor (final do versículo 12).

domingo, 21 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 13.17-25

17 Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.
18 Orai por nós, pois estamos persuadidos de termos boa consciência, desejando em todas as coisas viver condignamente.
19 Rogo-vos, com muito empenho, que assim façais, a fim de que eu vos seja restituído mais depressa.
20 Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança,
21 vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!
22 Rogo-vos ainda, irmãos, que suporteis a presente palavra de exortação; tanto mais quanto vos escrevi resumidamente.
23 Notifico-vos que o irmão Timóteo foi posto em liberdade; com ele, caso venha logo, vos verei.
24 Saudai todos os vossos guias, bem como todos os santos. Os da Itália vos saúdam.
25 A graça seja com todos vós.
Tivemos líderes fiéis, portanto respeitemos a memória deles, imitando sua fé - e lendo seus escritos (v. 7). Hoje também Deus coloca líderes sobre nós (vv. 17, 24). Qual é o nosso dever para com eles? Obedecer-lhes, orar por eles (v. 8) e atuar de modo que eles possam cumprir o serviço com alegria, uma vez que velam por nossa alma. Devemos também aceitar as palavras de exortação que eles nos dirigem (v. 12). Acima de tudo, não permitamos que o comportamento do obreiro do Senhor faça com que percamos de vista o "grande Pastor das ovelhas". Somente Ele deu Sua vida por elas e agora as conduz para fora do acampamento da religião humana. A partir desse momento, todos os cristãos formam um único rebanho que tem por cabeça um único Pastor (João 10:4, 16).

Neste capítulo, os elementos do judaísmo são eliminados um por um e substituídos pelas gloriosas verdades cristãs, resumidas em Cristo Jesus. Finalmente, esta é a obra que Deus está realizando em nós (v. 21): Ele quebra todos os vínculos do passado, e despoja-nos de todo formalismo a fim de que possamos nos apegar a Seu Filho ressurreto e glorificado. Enquanto esperamos Sua vinda iminente, que esta epístola nos ensine agora a fixar nossos olhos nEle pela fé (12:2).

sábado, 20 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 13.1-16

1 Seja constante o amor fraternal.
2 Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando -a, sem o saber acolheram anjos.
3 Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados.
4 Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.
5 Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.
6 Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?
7 Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram.
8 Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.
9 Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam.
10 Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo.
11 Pois aqueles animais cujo sangue é trazido para dentro do Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote, como oblação pelo pecado, têm o corpo queimado fora do acampamento.
12 Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.
13 Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério.
14 Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.
15 Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.
16 Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz.
O amor fraternal pode ser exercido de várias formas: a hospitalidade que abençoa quem a pratica (v. 2); a empatia que se identifica com os que sofrem (v. 3; 10:34); a beneficência na qual Deus tem prazer (v. 16).

Infelizmente, a avareza tem muitas faces. Podemos amar não somente o dinheiro que possuímos, mas aquele que esperamos possuir. Aprendamos a estar contentes com o que temos agora. E para as necessidades e os perigos de amanhã, apoiemo-nos "confiadamente" na fidelidade do Senhor (v. 6; Mateus 6:31-34). Ele, que é nosso Ajudador, não muda. "Tu, porém, és o mesmo" (1:12). O versículo 8 do capítulo 13 conclui com uma afirmação de insondável alcance: "Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre". Se Ele é suficiente para nós, as "doutrinas várias e estranhas" do versículo 9 não nos enredarão. Estejamos prontos a abandonar o acampamento da mera formalidade religiosa (Êxodo 33:7) e ir até o Senhor Jesus somente, ao lugar onde Sua presença está prometida. Ele ofereceu o supremo sacrifício. Nosso privilégio, em troca, é oferecer a Deus, não apenas aos sábados, mas continuamente, um sacrifício de louvor, o fruto de nossos lábios que primeiro amadurece em nosso coração (Salmo 45:1).

viernes, 19 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 12.18-29

18 Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade,
19 e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais,
20 pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado.
21 Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo!
22 Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia
23 e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados,
24 e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.
25 Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte,
26 aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu.
27 Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam.
28 Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;
29 porque o nosso Deus é fogo consumidor.
Novamente aqui é ressaltada a diferença entre o que a lei oferecia e o que o cristão possui em Cristo. Em vez do terrível Sinai, a graça que Deus manifestará em Sião no reino vindouro do Messias (Salmo 2:6). Mas os filhos de Deus são conduzidos a uma classe mais elevada de bênçãos. Eles são convidados a escalar a montanha da graça, a entrar pela fé na "cidade do Deus vivo", a Jerusalém celestial, e a saudar seus habitantes. Ali encontrarão muitos milhares de anjos, depois a "congregação dos primogênitos", ou seja, a Igreja. Ao final, o próprio Deus, o "Juiz de todos", os receberá como redimidos por Seu Filho. Voltando à base da montanha, aos fundamentos de toda essa glória, encontrarão os espíritos dos que foram "aperfeiçoados" (capítulo 11), e o Senhor Jesus, "o Mediador da nova aliança" selada com Seu próprio sangue.

Certo cântico diz que "o céu é nossa casa". Se todas as coisas terrenas são mutáveis e passageiras, o cristão recebe um reino inabalável; tem o nome escrito nos céus (Lucas 10:20). E a mesma graça que nos dá acesso a tudo isso, também nos permite servir ao Deus santo - não da maneira que é aceitável a nós, mas a Ele. A reverência e o temor de desagradar ao Senhor nos manterão no caminho de Sua vontade.

jueves, 18 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 12.4-17

4 Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue
5 e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado;
6 porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe.
7 É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?
8 Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.
9 Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos?
10 Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.
11 Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.
12 Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos;
13 e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado.
14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
15 atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados;
16 nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura.
17 Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.
No seio familiar, a criança está sujeita à disciplina paterna que pode causar-lhe algumas lágrimas, mas quando for adulta certamente agradecerá a seus pais por tal correção. Se somos filhas e filhos de Deus, é impossível não experimentarmos Sua disciplina (v. 8), pois o Deus santo deseja que Seus filhos correspondam à Sua própria imagem (v. 10).

Contudo, esta disciplina poderia levar-nos a duas reações opostas: primeiramente, poderíamos desprezá-la e não lhe dar o devido valor. Porém, temos de ser "exercitados" nela ; ou seja, temos de nos julgar diante de Deus, indagando o motivo pelo qual o Senhor permitiu tal provação (Jó 5:17). A outra reação perigosa é o desânimo (v. 5; Efésios 3:13). Se este for o caso, lembremo-nos como o crente sob disciplina é chamado: "porque o Senhor corrige a quem ama" (v. 6). Sigamos "a paz com todos", desde que não tenhamos de abrir mão da santidade (v. 14). Não esqueçamos que nós mesmos somos objeto da graça e arranquemos definitivamente de nosso coração as raízes de amargura (literalmente "germes de veneno"). A princípio ocultas, elas mais cedo ou mais tarde se manifestarão se não forem julgadas imediatamente (Deuteronômio 29:18).

Esaú, que não pôde ter seu nome junto ao de outros membros de sua família no capítulo anterior, é mencionado aqui para vergonha eterna. Que nenhum de nós seja igual a ele!

miércoles, 17 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 11.32-40

32 E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas,
33 os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões,
34 extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
35 Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição;
36 outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões.
37 Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados
38 (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.
39 Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa,
40 por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.

Hebreus 12.1-3
1 Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,
2 olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.
3 Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma.

A partir do versículo 32, estamos na terra de Canaã. Ali encontramos juízes, reis, profetas, enfim, uma grande nuvem de testemunhas nos cerca, as quais nos precederam e esperam que sejamos habilitados a tomar posse das promessas (vv. 39 e 40). Durante os tempos tenebrosos, a tocha da fé passou de mão em mão sem jamais se apagar. Somente Deus conhece a lista desses mártires e a mantém atualizada. Cada crente tem sua própria página no livro da fidelidade. O exército conta com batedores (capítulo 11) e com um maravilhoso Capitão; nós somos a retaguarda. Atualmente, é a nossa vez de estar nesta "corrida de revezamento". O que devemos fazer para correr bem? Não podemos estar sobrecarregados nem engodados. Comecemos por jogar fora qualquer peso e bagagem inútil. Afastemo-nos do pecado, essa rede que nos faz tropeçar tão facilmente! Mas isso não é tudo! Precisamos de um objetivo que, semelhante a um forte ímã, nos atraia. Fixemos nossos olhos no Senhor Jesus, o Guia e Exemplo de uma vida de fé, seu Autor e Consumador. Ele também tinha um objetivo diante de Si, mais poderoso que a cruz, a vergonha e o sofrimento: era a "plenitude de alegria" que deveria coroar a vida daquele que tem fé, segundo o Salmo 16:11.

martes, 16 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 11.17-31

17 Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas,
18 a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência;
19 porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou.
20 Pela fé, igualmente Isaque abençoou a Jacó e a Esaú, acerca de coisas que ainda estavam para vir.
21 Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou.
22 Pela fé, José, próximo do seu fim, fez menção do êxodo dos filhos de Israel, bem como deu ordens quanto aos seus próprios ossos.
23 Pela fé, Moisés, apenas nascido, foi ocultado por seus pais, durante três meses, porque viram que a criança era formosa; também não ficaram amedrontados pelo decreto do rei.
24 Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
25 preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado;
26 porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão.
27 Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível.
28 Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas.
29 Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando -o os egípcios, foram tragados de todo.
30 Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias.
31 Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias.
O sacrifício de Isaque provou que Abraão cria na ressurreição (Romanos 4:17) e que ele amava mais a Deus do que a seu único filho. A longa história de Jacó é contada pelo seu bordão, que era um instrumento de pastor, o apoio do peregrino e do coxo e, finalmente, do adorador (v. 21). Poderia-se pensar que o discernimento de Isaque foi muito tardio e que haveria outro fato mais memorável acerca de José que a simples recomendação que ele fez a respeito de seus ossos. Mas cada um desses patriarcas proclama, à sua maneira, a esperança inabalável nas coisas futuras. Moisés recusou... preferiu... considerou... pois seus olhos contemplavam o galardão (10:35). Ele abandonou... não temeu... permaneceu firme... porque viu Aquele que é invisível.

A fé é o único instrumento que nos permite medir o real valor e a duração relativa de todas as coisas. Ao mesmo tempo, a fé é a energia interior que nos dá a habilidade de triunfar tanto sobre os obstáculos - a ira do Faraó, o mar Vermelho, Jericó -, como sobre os desejos egoístas: os prazeres do pecado e as riquezas do Egito. Sim, a fé é dinâmica e duradoura. E se o exemplo de Moisés parecer muito elevado, encorajemo-nos com o de Raabe. Sejam quais forem as circunstâncias, Deus procura pelos frutos visíveis da nossa fé.

lunes, 15 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 11.8-16

8 Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia.
9 Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa;
10 porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.
11 Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa.
12 Por isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar.
13 Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra.
14 Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria.
15 E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar.
16 Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.

Mais uma vez na Bíblia, Abraão e sua família são escolhidos por Deus, desta vez para nos ensinar o que é a fé. "Abraão, quando chamado, obedeceu." Obedecer a alguém sem conhecer suas intenções é prova de inteira confiança. Quando é Deus que manda, a fé é capaz de "ir" (v. 8), mas também de ficar (v. 9).

O patriarca decidiu "habitar em Harã" (Atos 7:4) quando deveria ter ido para Canaã; decidiu descer ao Egito quando deveria ficar na terra onde morava (Gênesis 12:10). Mas Deus preferiu não levar em conta estes erros, da mesma maneira que preferiu permanecer em silêncio sobre o riso de Sara, sobre o triste fim da história de Isaque e sobre a triste partida de Jacó. Da vida de Seu povo, Ele lembra somente o que pode glorificá-lo, e isto apenas a fé pode fazer.

É impossível ter duas pátrias ao mesmo tempo. Por isso, a promessa de uma cidade celestial fez de Abraão e de sua família estrangeiros neste mundo. Eles não temeram confessar tal coisa (v. 13; Gênesis 23:4), mostrando claramente esse fato ao habitarem em tendas (2 Coríntios 4:18; 5:1). Não tiveram vergonha de seu Deus, razão pela qual Deus não teve vergonha deles. Ele identifica-se como o "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó" (Êxodo 3:6; Marcos 12:26). Querido leitor, você tem o direito de chamá-lo de "meu Deus"?

domingo, 14 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 10.32-39

32 Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos;
33 ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos co-participantes com aqueles que desse modo foram tratados.
34 Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.
35 Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.
36 Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.
37 Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará;
38 todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.
39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.

Hebreus 11.1-7
1 Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.
2 Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.
3 Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.
4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.
5 Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus.
6 De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
7 Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé.
Os hebreus cristãos haviam aceitado - alegremente - a perda de seus bens terrenos (Mateus 5:12). Qual era o segredo deles? A fé que se apropriava de bens mais excelentes, os quais estavam fora do alcance dos perseguidores. Mas a fé não é apenas necessária nos dias maus ou para a conversão; é o princípio vivo e vital do justo. Ela faz o futuro ser presente e o invisível visível. Aqueles que não têm fé não são capazes de perseverar. Eles retrocedem e Deus não se agrada dos tais (v. 38; 4:2; 1 Coríntios 10:5). Sem fé - repete o versículo 6 do capítulo 11 - é impossível agradar a Deus. Ele agora nos mostrará algumas pessoas nas quais tem muito prazer (Salmo 16:3).

O capítulo 11 ilustra diferentes aspectos da fé na vida de várias testemunhas do Antigo Testamento. Em Abel, vemos a fé se apropriar da redenção ao oferecer a Deus um sacrifício aceitável. Em Enoque, ela caminha em direção ao alvo celestial. Em Noé, ela condena o mundo e prega a justiça divina.

A fé caracteriza toda a vida cristã. E quando se chega aos últimos passos deste andar pela fé, não é tempo de perder a confiança. "Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá" (v. 37). Esta afirmação é suficiente. O Senhor Jesus é aquele que vem; nós somos os que o aguardam (9:28).

sábado, 13 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 10.19-31

19 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,
20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne,
21 e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22 aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
23 Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
24 Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.
25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.
26 Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados;
27 pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.
28 Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés.
29 De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?
30 Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
31 Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
A obra da graça findou-se. Aquele que a cumpriu foi feito "mais alto do que os céus" (7:26). Seguindo Seus passos, somos convidados a entrar pelo novo e vivo caminho, aberto definitivamente para o adorador. O sangue do Senhor Jesus, o véu rasgado, a intercessão do Sumo sacerdote por nós, tudo oferece total segurança à nossa fé. Aproximemo-nos, irmãos, com plena liberdade. Que nada nos impeça de entrar no Santo dos Santos... nem de comparecer às reuniões dos filhos de Deus (v. 25). Não nos convertemos para viver isolados, como egoístas. Encorajemos uns aos outros ao amor e à devoção.

O final do capítulo é particularmente solene. Pecar voluntariamente era, para os judeus que professavam o cristianismo, voltar à lei, pisotear o Santo Filho de Deus, envilecer Seu precioso sangue e desprezar Sua graça. Isso pode ser aplicado à vida dos filhos de pais cristãos que rejeitam as instruções recebidas na infância e deliberadamente escolhem os caminhos do mundo. Amigos jovens que possuem tais privilégios, o caminho do céu não estará sempre aberto para vocês. Aproximem-se dele agora (João 6:37)!

viernes, 12 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 10.1-18

1 Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.
2 Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados?
3 Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos,
4 porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.
5 Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo me formaste;
6 não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado.
7 Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade.
8 Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com isto te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei),
9 então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo.
10 Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.
11 Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados;
12 Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,
13 aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés.
14 Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados.
15 E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito:
16 Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei,
17 acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre.
18 Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.

A repetição infindável dos sacrifícios da antiga aliança demonstrava que eles eram ineficientes. Na verdade, eram apenas recordações dos pecados (v. 3). A justiça divina não estava satisfeita e, além disso, Deus não se agradava deles. Então Alguém se apresentou para liquidar esta questão. O Pai agradava-se somente do Senhor Jesus, portanto só Ele poderia ser o sacrifício aceitável, a Vítima santa oferecida para sempre. Enquanto os sacerdotes se mantinham de pé, pois o serviço deles nunca cessava, Cristo assentou-se à destra de Deus, prova cabal de que Sua obra estava terminada. E o que se assentou para sempre nos aperfeiçoou para sempre. Sim, perfeitos, pois é assim que Deus nos vê quando nossos pecados estão remidos. E não se trata de algo futuro: esta já é uma questão resolvida e definitiva.

Mas não esqueçamos que obra feita por nós é acompanhada por uma obra feita em nós. O Senhor deseja colocar Seu amor e Seus mandamentos em nosso coração (v. 16; 8:10). Jesus disse ao Pai, quando estava prestes a entrar no mundo: "Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei" (v. 7, 9; Salmo 40:6-8). E esta é a vontade que o Senhor Jesus anseia que também esteja na vida de cada um de Seus redimidos.

jueves, 11 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 9.16-28

16 Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador;
17 pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador.
18 Pelo que nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue;
19 porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamentos segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e aspergiu não só o próprio livro, como também sobre todo o povo,
20 dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu para vós outros.
21 Igualmente também aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os utensílios do serviço sagrado.
22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.
23 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores.
24 Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus;
25 nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio.
26 Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.
27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo,
28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.
"Sem derramamento de sangue, não há remissão" (v. 22; Levítico 17:11). O que cada sacrifício da antiga aliança proclamava, e que Abel já havia entendido pela fé (11:4), é confirmado aqui categoricamente. "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23) e o sangue derramado na terra é a prova cabal de que a dívida fora paga (Deuteronômio 12:23-24). O sangue de Cristo foi "derramado em favor de muitos, para remissão de pecados" (Mateus 26:28). Quem são estes muitos? Todos os que crêem! O precioso sangue de Jesus, eternamente contemplado por Deus, os protege da ira divina, pois "aos homens está ordenado morrerem uma só vez...". A reencarnação não é possível.

Todavia, nem tudo acaba com a morte, e ela representa pouca coisa quando comparada ao que segue. O que há depois da morte? Uma palavra basta para revelar o mistério: "... depois disto, o juízo" (2 Timóteo 4:1; Apocalipse 20:12). A pessoa sem Deus tem diante de si duas terríveis realidades: morte e julgamento. Mas o redimido possui duas maravilhosas certezas: o perdão de todos os seus pecados e a volta do Senhor para a libertação final (v. 28). Que cada um de nossos leitores esteja entre os que "o aguardam para a salvação".

miércoles, 10 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 9.1-15

1 Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre.
2 Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar;
3 por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
4 ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança;
5 e sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente.
6 Ora, depois de tudo isto assim preparado, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados;
7 mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo,
8 querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido.
9 É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto,
10 os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma.
11 Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação,
12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.
13 Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne,
14 muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!
15 Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.
Os capítulos 35 a 40 de Êxodo relatam como o tabernáculo foi construído. O livro de Levítico dá instruções acerca dos sacrifícios (capítulos 1 a 7), e, portanto, aos sacerdotes (capítulos 8 a 12). Porém, todas estas ordenanças do culto terreno demonstram sua terrível ineficiência. O tabernáculo estava dividido por um véu intransponível. O sacerdote, pecador, era obrigado a oferecer um sacrifício por seus próprios pecados (v. 7; 5:3). Finalmente, os sacrifícios de bezerros e bodes eram "no tocante à consciência, ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto" (v. 9).

Deus, então, nos fala do "maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos" (v. 11; 8:2). Mas de que ele serviria se não houvesse um sacerdote capaz de ministrar? E de que nos serviria um sacerdote perfeito (capítulos 5 a 8) se o sacrifício fosse imperfeito? (capítulos 9 a 10). Para nossa completa segurança, o Senhor Jesus é, ao mesmo tempo, um e outro. Como sacrifício, Ele nos dá paz de consciência. Como sacerdote, Ele nos dá paz de coração e nos mantém em comunhão com Deus. Sob a antiga aliança, tudo era incerto e condicional. Agora tudo é eterno: tanto nossa redenção (v. 12; 5:9) quanto nossa herança (v. 15). Nada e ninguém pode tirá-las de nós e nem mesmo questioná-las.

martes, 9 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 8.1-13

1 Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus,
2 como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.
3 Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer.
4 Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei,
5 os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte.
6 Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.
7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.
8 E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá,
9 não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.
10 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
12 Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
13 Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.
A antiga aliança do Sinai fora quebrada pelo pecado de Israel. Uma nova aliança, predita em Jeremias 31:31, é feita com este povo. Provas cabais têm sido dadas de que o homem é incapaz de cumprir as promessas feitas a Deus, portanto, nesta nova aliança, não há mais condições que o homem tenha de satisfazer (Romanos 11:27). Ela é baseada unicamente no sangue de Cristo, também chamado de "o sangue da [nova] aliança" (Mateus 26:28). Quatro aspectos a caracterizam:

Os mandamentos do Senhor estarão escritos no coração dos homens - haverá um chamamento ao amor.

Israel voltará a seu relacionamento como povo do Senhor (v. 10; Zacarias 8:8).

O conhecimento do Senhor será comum a todos (v. 11; Isaías 54:13).

Deus não se lembrará mais nem dos pecados nem das iniqüidades (v. 12).

Os cristãos, por sua vez, não estão sob um pacto, pois que necessidade há de um pacto entre pai e filho? Mas eles desfrutam de todas as bênçãos prometidas a Israel, e de muito mais. A Palavra divina está implantada neles (2 Coríntios 3:3). Eles são filhos de Deus agora. Conhecem a Deus por meio do Espírito Santo que habita neles. Têm total segurança de que seus pecados foram apagados para sempre.

Querido leitor, esses privilégios também são seus?

lunes, 8 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 7.18-28

18 Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade
19 (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.
20 E, visto que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes,
21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre);
22 por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.
23 Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar;
24 este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável.
25 Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
26 Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus,
27 que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.
28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre.
Até que fosse feito "mais alto do que os céus", Jesus não podia ser nosso Sumo Sacerdote. Para que fosse capaz de nos representar diante de Deus, era necessário que, em primeiro lugar, Ele oferecesse a si mesmo por nós. Acima de tudo, precisávamos de um Redentor. Mas agora o Salvador de nossa alma é também Aquele que nos salva perpetuamente, ou seja, o que cuida de nós até que entremos em Sua glória. E como vive para sempre, temos a plena segurança de que Ele nunca nos faltará. De fato, "nos convinha um sumo sacerdote com este". Sua perfeição moral, expressa de todas as formas, e Sua posição gloriosa diante de Deus nos levam a exclamar: "Olha, ó Deus... e contempla o rosto do teu ungido" (Salmo 84:9).

Em breve, não teremos mais necessidade de Sua intercessão. Ela cessará quando todos os redimidos chegarem ao final da peregrinação. Por que, então, repete-se a frase "Tu és sacerdote para sempre"? (5:6; 6:20; 7:17,21). Porque é o sacerdote que também conduz o louvor - um serviço eterno que nosso amado Salvador não exercerá mais sozinho. Ele será acompanhado daqueles que salvou inteiramente, e que permanecerão a Seu lado para sempre na glória (2:12).

domingo, 7 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 7.1-17

1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou,
2 para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz;
3 sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente.
4 Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos.
5 Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão;
6 entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.
7 Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior.
8 Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive.
9 E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão.
10 Porque aquele ainda não tinha sido gerado por seu pai, quando Melquisedeque saiu ao encontro deste.
11 Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?
12 Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.
13 Porque aquele de quem são ditas estas coisas pertence a outra tribo, da qual ninguém prestou serviço ao altar;
14 pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes.
15 E isto é ainda muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro sacerdote,
16 constituído não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel.
17 Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
O autor da epístola tinha muitas coisas a dizer sobre Melquisedeque (5:11). Esta personagem misteriosa atravessa a história de Abraão (Gênesis 14), atuando como mediador, abençoando Abraão por parte do Deus Altíssimo, e, em seguida, bendizendo ao Deus Altíssimo por parte de Abraão. Entretanto, tudo o que concerne à sua pessoa e à sua origem é envolto em sombras. E podemos entender a razão. O que interessa ao Espírito de Deus não é o homem, mas, sim, a sua obra. Como rei e sacerdote, Melquisedeque é um símbolo do Senhor Jesus: Ele reinará em justiça e será sacerdote em Seu trono. O sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque é, em muitos aspectos, superior ao de Arão:

Seu titular é mais excelente que Abraão, uma vez que este patriarca deu o dízimo a Melquisedeque e foi abençoado por ele.

Foi estabelecido antes do surgimento da nação de Israel, não era exercido somente em favor deste povo, mas de todo crente.

Por último, é intransferível, pois o que está a cargo deste serviço permanece vivo para sempre (Romanos 8:34).

Muitas pessoas na cristandade pensam que é necessário recorrer a intermediários, "santos", sacerdotes etc. Esta epístola ensina que Deus nos concedeu um Sumo Sacerdote, perfeito e suficiente por toda a eternidade (10:21-22).

sábado, 6 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 6.1-20

1 Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus,
2 o ensino de batismos e da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.
3 Isso faremos, se Deus permitir.
4 É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,
5 e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro,
6 e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo -o à ignomínia.
7 Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus;
8 mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada.
9 Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira.
10 Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos.
11 Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança;
12 para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas.
13 Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,
14 dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei.
15 E assim, depois de esperar com paciência, obteve Abraão a promessa.
16 Pois os homens juram pelo que lhes é superior, e o juramento, servindo de garantia, para eles, é o fim de toda contenda.
17 Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento,
18 para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;
19 a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu,
20 onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.

vancemos agora até a maturidade espiritual. Não nos contentemos, como estes cristãos que abandonaram o judaísmo, em conhecer algumas verdades elementares. O Senhor Jesus quer ser para nós mais que um Salvador de obras mortas; Ele deseja ser nosso Senhor, nosso Exemplo, nosso Melhor Amigo...

Os versículos de 4 a 6 são usados freqüentemente pelo diabo para perturbar os filhos de Deus. Na realidade, estes versículos foram escritos para aqueles que se dizem cristãos sem de fato o serem. No estado moral descrito aqui, não se pode achar nenhum traço da vida divina comunicada à alma do verdadeiro crente. Isso acontece porque, infelizmente, é possível viver em meio aos privilégios cristãos sem ter passado por uma conversão genuína! Isso era verdade para certos judeus; e talvez também o seja para filhos de pais cristãos. Verdadeiros cristãos nunca podem perder a salvação. Mas correm sério risco de perder o zelo. Tal como o trabalho de amor que Deus não esquece, a fé e a esperança não podem ser negligenciadas (vv. 10, 11, 12). Elas são alimentadas pelas promessas divinas. O cristão conhece seu porto de chegada mesmo quando não consegue vê-lo; sua âncora está ali. Por mais agitado que seja o mar desta vida, a fé é a corda que une firmemente o resgatado ao imutável lugar celeste onde está o Objeto de sua esperança.

viernes, 5 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 5.1-14

1 Porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados,
2 e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas.
3 E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como de si mesmo.
4 Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão.
5 Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei;
6 como em outro lugar também diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
7 Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade,
8 embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu
9 e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,
10 tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
11 A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir.
12 Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.
13 Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança.
14 Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.

Que contraste há entre o santo Filho de Deus e o sacerdote escolhido entre os homens e forçado a ser tolerante por causa de suas próprias fraquezas. O versículo 8 expõe outra diferença. No que se refere a nós, precisamos aprender a obedecer porque somos essencialmente desobedientes. O Filho de Deus teve de aprender a obediência por uma razão completamente distinta. Como soberano Criador, Ele não estava sujeito a ninguém. Obedecer era uma experiência totalmente nova para Ele. E neste aspecto, Ele é o exemplo e o modelo de obediência "para todos os que lhe obedecem" (v. 9).

Em qualquer grupo, o líder investido da maior autoridade é aquele que primeiro executou, nas condições mais difíceis, as tarefas que delega posteriormente aos seus liderados. Aprendamos a obedecer na escola do Senhor Jesus. Mas que tipo de aprendizes nós somos? Será que a expressão do versículo 11, "tardios para ouvir", não se aplica a nós? A Palavra de Deus aqui não é, como no versículo 4, a espada que discerne os pensamentos do coração, mas, sim, o sólido alimento que fortalece os filhos de Deus e os capacita a reconhecer o bem e o mal por si mesmos. Tornar-se cada vez mais sensível ao que agrada e ao que não agrada ao Senhor é um grande avanço para qualquer cristão.

jueves, 4 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 4.8-16

8 Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia.
9 Portanto, resta um repouso para o povo de Deus.
10 Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas.
11 Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência.
12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.
13 E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.
14 Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.
15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
16 Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.


Até que, como filhos de Deus, entremos no descanso do Senhor, ainda teremos de enfrentar a dura lida do nosso caminhar, do servir e do combater. Mas não somos deixados sem recursos. O primeiro recurso que este capítulo menciona é a Palavra de Deus. Hoje ouvimos Sua voz... Esta Palavra cuida do nosso estado interior. Ela é viva: ela nos traz à vida; eficaz: ela faz a obra em nós (Efésios 6:17, por outro lado, a apresenta como arma de guerra). E, finalmente penetrante - permitamos que ela perscrute toda a nossa vida.

Além do pecado, que a Palavra de Deus expõe e condena, há em nós debilidade e fraquezas. Deus providenciou dois outros recursos para combatê-las. Ele nos deu um grande Sumo Sacerdote, cheio de misericórdia e compaixão. Como Homem, Cristo experimentou toda espécie de sofrimento, a fim de em "ocasião oportuna", mostrar Seu multiforme amor para com Seus fracos redimidos.

Em segundo lugar, Ele nos abriu o caminho ao trono da graça. Somos exortados a nos aproximar deste trono com tamanha confidência e liberdade, porque é ali que encontramos nosso amado Salvador. É ali, e somente ali, que procuramos ajuda? (Salmo 60:11).

miércoles, 3 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 3.16-19

16 Ora, quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito por intermédio de Moisés?
17 E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto?
18 E contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes?
19 Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade.

Hebreus 4.1-7
1 Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado.
2 Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram.
3 Nós, porém, que cremos, entramos no descanso, conforme Deus tem dito: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Embora, certamente, as obras estivessem concluídas desde a fundação do mundo.
4 Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera.
5 E novamente, no mesmo lugar: Não entrarão no meu descanso.
6 Visto, portanto, que resta entrarem alguns nele e que, por causa da desobediência, não entraram aqueles aos quais anteriormente foram anunciadas as boas-novas,
7 de novo, determina certo dia, Hoje, falando por Davi, muito tempo depois, segundo antes fora declarado: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.


O descanso de Deus no sétimo dia após a criação foi logo perturbado pelo pecado do homem. E desde então a obra do Pai e do Filho para a redenção nunca cessou (João 5:17). Mas aprendemos aqui que:

Deus sempre tem em vista Seu descanso.

Este descanso é futuro e não pode ser confundido com o estabelecimento do povo em Canaã sob a liderança de Josué. Israel desfrutará do descanso terreno no milênio, enquanto a Igreja o desfrutará na glória celeste.

Apesar de Deus desejar compartilhar Seu descanso com Suas criaturas, nem todas entrarão nele.

Como outrora, no deserto, a incredulidade (3:19) e a desobediência (4:6) impedem o acesso à promessa. João 3:36 nos mostra, além disso, que aquele que desobedece é semelhante ao que não crê. E a obra de Deus é crer "naquele que por ele foi enviado" (João 6:29). Infelizmente, a condição de Israel era a mesma de milhões hoje em dia: "a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé" (4:2 e Romanos 10:17).

É unicamente a obediência ao Senhor que nos permite entrar agora na obra de Sua graça e que nos prepara para desfrutar do descanso do Seu amor no futuro (Sofonias 3:17).

martes, 2 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 3.1-15

1 Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus,
2 o qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus.
3 Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a estabeleceu.
4 Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus.
5 E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas;
6 Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança.
7 Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz,
8 não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto,
9 onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos.
10 Por isso, me indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no coração; eles também não conheceram os meus caminhos.
11 Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso.
12 Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo;
13 pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado.
14 Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos.
15 Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação.

A epístola aos Hebreus tem sido chamada de "a epístola dos céus abertos". E a quem contemplamos nos céus? Ao Senhor Jesus, o Apóstolo - ou seja, o porta-voz de Deus diante dos homens - e o Sumo Sacerdote - o porta-voz dos homens diante de Deus. Ao escrever para os cristãos hebreus, o autor mostrará, baseado na própria história deles, como o Senhor Jesus encerra e excede em si mesmo as glórias que os judeus tanto honravam: as de Moisés (cap. 3), as de Josué (cap. 4) e as de Arão (cap. 5). Mas não podemos conhecer o Senhor sem, ao mesmo tempo, reconhecer a perversidade do coração humano. Deus o chama de "perverso coração de incredulidade" (v. 12), e nos lembra de que ele é a raiz de todos os nossos males. "Estes sempre erram no coração" (v. 10 e Marcos 7:21).

Esta á a razão pela qual aquele que ouve a voz do Senhor (e quem ousa dizer que nunca a ouviu?) é solenemente exortado em três ocasiões a não endurecer o coração (vv. 7; 15; 4:7). Geralmente limitamos estas exortações ao evangelho da cruz. Porém, os que são cristãos têm a oportunidade diária de ouvir a voz do Senhor em Sua Palavra. Que possamos nos guardar de toda forma de endurecimento, quaisquer que sejam Suas exigências para nós hoje!

lunes, 1 de marzo de 2010

Lição Bíblica

Hebreus 2.10-18

10 Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles.
11 Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos,
12 dizendo: A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
13 E outra vez: Eu porei nele a minha confiança. E ainda: Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu.
14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,
15 e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.
16 Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão.
17 Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.
18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.

Convinha a Deus aperfeiçoar "por meio de sofrimentos, o Autor da salvação". "Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar", registra Isaías 53:10. E com que propósito? Para trazer muitos filhos à glória. "Quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade", acrescenta o profeta. Estes filhos que Deus deu a Cristo a fim de que sejam Seus companheiros na glória são os amados redimidos. "Por isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos" (v. 11). Mas para que pudesse tratar das causas destes, Ele mesmo teve de se tornar semelhante a eles, assumindo a forma de Homem (v. 14). O capítulo 2 nos dá algumas razões inestimáveis para esse grande mistério:

(1) O Senhor Jesus entrou em nossa natureza para glorificar a Deus e permitir-lhe cumprir todos os Seus propósitos em relação à humanidade.

(2)Ele se encarnou para que pudesse morrer e assim triunfar sobre o príncipe da morte na própria fortaleza do inimigo.

(3) Jesus revestiu-se da nossa humanidade a fim de penetrar nas aflições e compreendê-las do ponto de vista do coração humano. Sua própria experiência do sofrimento permite-lhe simpatizar totalmente com nossas provações como fiel e misericordioso Sumo Sacerdote que é. Que grande consolo para os aflitos!