sábado, 30 de abril de 2011

Lição Bíblica

2 Coríntios 1.12-24

12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco.
13 Porque nenhuma outra coisa vos escrevemos, além das que ledes e bem compreendeis; e espero que o compreendereis de todo,
14 como também já em parte nos compreendestes, que somos a vossa glória, como igualmente sois a nossa no Dia de Jesus, nosso Senhor.
15 Com esta confiança, resolvi ir, primeiro, encontrar-me convosco, para que tivésseis um segundo benefício;
16 e, por vosso intermédio, passar à Macedônia, e da Macedônia voltar a encontrar-me convosco, e ser encaminhado por vós para a Judéia.
17 Ora, determinando isto, terei, porventura, agido com leviandade? Ou, ao deliberar, acaso delibero segundo a carne, de sorte que haja em mim, simultaneamente, o sim e o não?
18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não é sim e não.
19 Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que foi, por nosso intermédio, anunciado entre vós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas sempre nele houve o sim.
20 Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.
21 Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus,
22 que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.
23 Eu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemunha de que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto;
24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porquanto, pela fé, já estais firmados.
Não era costume de Paulo dizer sim e pensar não (v. 17). Os coríntios podiam confiar nele: não havia no apóstolo nenhum traço de dissimulação, e ele dava prova de sua sinceridade tanto nos seus atos e no seu cotidiano como na pregação de um Evangelho não falsificado (2:17; 4:2). Quão importante isso é! Se um filho de Deus falta com a verdade, os que o observam podem até mesmo pôr em dúvida a Palavra de Deus. Paulo manifestava absoluta retidão tanto em suas relações com o mundo como em suas relações com outros cristãos (v. 12). Afinal, ele não era o mensageiro dAquele que é "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira", o Fiador de todas as promessas de Deus? (v. 20; Apocalipse 3:14).

Os versículos 21 e 22 nos fazem recordar de três características do dom do Espírito Santo: através dEle, Deus nos "ungiu", ou seja, nos consagrou para Si mesmo e nos deu o poder de penetrar em Seus pensamentos. Ele nos "selou", ou, em outras palavras, nos marcou como Sua possessão. Finalmente, Ele nos "deu o penhor" de nossa herança celestial, ao nos conceder ao mesmo tempo uma prova inicial dessa realidade e o meio para dela desfrutar desde já "em nossos corações".

viernes, 29 de abril de 2011

Lição Bíblica

2 Coríntios 1.1-11

1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto e a todos os santos em toda a Acaia,
2 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!
4 É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.
5 Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.
6 Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos.
7 A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação.
8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida.
9 Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos;
10 o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos,
11 ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos.
O apóstolo Paulo não havia escrito a primeira carta aos coríntios como um crítico ou severo juiz. Ele mesmo tinha sido humilhado e perturbado pelas notícias recebidas desta igreja e, ainda mais, pois elas haviam chegado em um momento de extrema aflição na cidade de Éfeso, na qual ele tinha muitos adversários (v. 8; 1 Coríntios 16:9).

Porém, tanta tribulação ainda pode ser motivo de dar graças, pois produz uma dupla e preciosa conseqüência. Primeiramente, faz o crente perder toda a autoconfiança (v. 9). Em segundo lugar, leva-o a entrar nas profundezas das simpatias do Senhor. A abundância de sofrimentos revelou ao apóstolo a abundância de consolação (v. 5). A consolação é sempre pessoal, mas aquele que é consolado pode compartilhar das dores dos outros e expressar genuína simpatia por eles. O fato de haver passado pelas provas com o sustento do Senhor qualifica o crente a falar aos que estão aflitos e dirigir-lhes os olhos ao "Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação!" (v. 3).

martes, 26 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 15.35-50

35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm?
36 Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer;
37 e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente.
38 Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado.
39 Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes.
40 Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres.
41 Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor.
42 Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória.
43 Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.
44 Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.
45 Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante.
46 Mas não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual.
47 O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.
48 Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais.
49 E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.
50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
Como será o novo corpo que o crente terá na glória? (v. 35). A Bíblia não satisfaz a nossa curiosidade. Se eu apresentar ao leitor uma semente desconhecida, não poderá dizer-me quase nada a respeito da planta que dela sairá. Igualmente, quando se vê uma lagarta repugnante e feia, nem se imagina a maravilhosa e colorida borboleta na qual ela se transformará.

Porém, para assistir aos pequenos milagres da germinação ou da metamorfose, é necessária a morte da semente (João 12:24) e o sono da crisálida. Do mesmo modo, o redimido que "dormiu" aparecerá vestido do corpo da ressurreição. Que futuro fantástico está preparado para este corpo feito do pó da terra, mero envoltório da alma! Ressuscitará "na incorrupção": a morte não terá mais poder sobre ele; "em glória" e "em poder": não mais sujeito às doenças ou à fraqueza; "corpo espiritual": definitivamente livre da carne e de seus desejos, instrumento perfeito do Espírito Santo. Finalmente será semelhante ao corpo do Cristo ressuscitado. Estes versículos nos dão bastantes e preciosas informações sobre o nosso futuro e mais razões ainda para glorificar a Deus desde agora em nosso corpo.

lunes, 25 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 15.20-34

20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.
22 Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.
23 Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
24 E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder.
25 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.
26 O último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou.
28 Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
29 Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?
30 E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora?
31 Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
32 Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
34 Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa.
O Cristo ressurreto precedeu os crentes "que dormem" e que ressuscitarão quando Ele vier. Os outros mortos somente serão "vivificados" depois, quando tiverem de comparecer perante o trono de juízo (Apocalipse 20:12). Então "todas as cousas" estarão definitivamente sujeitas a Cristo (v. 28).

Tendo fechado o glorioso parênteses dos versículos 20 a 28, o apóstolo mostra nos versículos 30 a 32 como o fato de crer ou não crer na existência de uma vida futura determina o comportamento de todos os homens, a começar pelo seu. Quantas pessoas infelizes existem cuja religião se resume a estas palavras: "Comamos e bebamos, que amanhã morreremos"? (v. 32). Elas tentam convencer a si mesmas de que não existe nada além da sepultura, para poderem aproveitar sem nenhum impedimento sua breve existência "como brutos irracionais" (2 Pedro 2:12). Mas, com relação ao crente, sua fé deve mantê-lo alerta (v. 34), preservá-lo de associar-se a companhias perigosas (v. 33; Mateus 24:49). Que a companhia do Senhor e do Seu povo nos seja suficientes até que Ele venha!

domingo, 24 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 14.20-40

20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos.
21 Na lei está escrito: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.
22 De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem.
23 Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?
24 Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado;
25 tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós.
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.
27 No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete.
28 Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.
29 Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem.
30 Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro.
31 Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados.
32 Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas;
33 porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos,
34 conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina.
35 Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.
36 Porventura, a palavra de Deus se originou no meio de vós ou veio ela exclusivamente para vós outros?
37 Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo.
38 E, se alguém o ignorar, será ignorado.
39 Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas.
40 Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.
O dom de línguas foi dado para a evangelização, não para a edificação da Igreja. "Edificação" é a palavra-chave deste capítulo, o que deve motivar todas as ações. Será que aquilo que eu me proponho a fazer ou dizer é realmente para o bem dos meus irmãos? (Efésios 4:29). Além disso, se eu realmente tenho em vista o bem dos outros, sempre encontrarei uma bênção para mim mesmo. Se, pelo contrário, eu pensar somente nos meus interesses ou em minha própria glória, tudo se perderá (1 Coríntios 3:15).

Duas outras condições regem a vida da Igreja: a ordem e a decência (v. 40). São as duas margens entre as quais o fluir do Espírito Santo deve estar contido. Elas impõem regras práticas relativas ao bom senso (vv. 26-33) ou à ordem divina (vv. 34-35). O apóstolo não quer que os coríntios sejam ignorantes (12:1). Contudo, se alguém negligencia o aprendizado das coisas relativas à Igreja, pois bem!, que continue ignorante (v. 38). Deus é um Deus de paz (v. 33) e quer que a Igreja, em resposta à Sua própria natureza, seja o lugar ao qual se possam levar os inconversos, e onde estes reconheçam Sua presença (vv. 24-25).

sábado, 23 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 14.20-40

20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos.
21 Na lei está escrito: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.
22 De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem.
23 Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?
24 Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado;
25 tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós.
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.
27 No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete.
28 Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.
29 Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem.
30 Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro.
31 Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados.
32 Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas;
33 porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos,
34 conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina.
35 Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.
36 Porventura, a palavra de Deus se originou no meio de vós ou veio ela exclusivamente para vós outros?
37 Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo.
38 E, se alguém o ignorar, será ignorado.
39 Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas.
40 Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.
O dom de línguas foi dado para a evangelização, não para a edificação da Igreja. "Edificação" é a palavra-chave deste capítulo, o que deve motivar todas as ações. Será que aquilo que eu me proponho a fazer ou dizer é realmente para o bem dos meus irmãos? (Efésios 4:29). Além disso, se eu realmente tenho em vista o bem dos outros, sempre encontrarei uma bênção para mim mesmo. Se, pelo contrário, eu pensar somente nos meus interesses ou em minha própria glória, tudo se perderá (1 Coríntios 3:15).

Duas outras condições regem a vida da Igreja: a ordem e a decência (v. 40). São as duas margens entre as quais o fluir do Espírito Santo deve estar contido. Elas impõem regras práticas relativas ao bom senso (vv. 26-33) ou à ordem divina (vv. 34-35). O apóstolo não quer que os coríntios sejam ignorantes (12:1). Contudo, se alguém negligencia o aprendizado das coisas relativas à Igreja, pois bem!, que continue ignorante (v. 38). Deus é um Deus de paz (v. 33) e quer que a Igreja, em resposta à Sua própria natureza, seja o lugar ao qual se possam levar os inconversos, e onde estes reconheçam Sua presença (vv. 24-25).

viernes, 22 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 14.1-19

1 Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.
2 Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.
3 Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.
4 O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja.
5 Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.
6 Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?
7 É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara?
8 Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha?
9 Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.
10 Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido.
11 Se eu, pois, ignorar a significação da voz, serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim.
12 Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja.
13 Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar.
14 Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera.
15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.
16 E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes;
17 porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
18 Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.
19 Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.
Muitos se queixam da fraqueza atual devida à ausência de dons nas igrejas. Mas será que estas pessoas os procuram intensamente como o versículo 1 nos instrui a fazer? O Senhor talvez tenha um dom para dar a você, mas Ele espera que haja um grande desejo em seu coração para recebê-lo. Peça-o... juntamente com a humildade que impedirá que você se vanglorie desse dom que não é para uso próprio, mas "para a edificação da igreja" (v. 12). Os coríntios usavam seus dons simplesmente para a autoglorificação, resultando num caos total. O apóstolo esclarece a questão, mostrando-lhes que o dom do qual mais eles se vangloriavam - o de línguas - na verdade era um dos menos importantes (v. 5). Ao contrário, o dom de profecia era - e permanece até hoje - particularmente desejável, pois "o que profetiza, fala aos homens, edificando, exortando e consolando" (v. 3).

O versículo 15 nos fala que, tanto para orar como para cantar, é necessário usar nossa inteligência. Freqüentemente nos distraímos na presença do Senhor, quando deveríamos pensar bem antes de expressar algo diante de Deus. Meditemos em quão sério é estar diante do Deus Criador de todas as coisas.

jueves, 21 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 13.1-13

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
12 Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.
Depois dos diferentes membros do corpo de Cristo citados no capítulo 12: pé, mão, orelha, olho; agora é como se o capítulo 13 mencionasse o coração. Sua função é a de dar vida e energia a todos os outros órgãos. Notemos que o amor não é um dom, como os do capítulo 12, mas a força que impulsiona o exercício de todos os dons. Do mesmo modo que um caminho é feito para que se ande por ele, o amor só se conhece verdadeiramente pela experiência. Por essa razão, este maravilhoso capítulo nos dá uma definição de amor; é uma lista - incompleta, mas suficiente para que nos humilhemos profundamente - do que o amor faz e do que o amor não faz. Esse foi o caminho de Cristo neste mundo; e notemos que Seu nome pode substituir a palavra "amor" neste capítulo sem alterar o sentido (1 João 4:7-8).

Nosso conhecimento acerca das coisas invisíveis é parcial, indefinido e precário. Mas logo veremos "cara a cara". Então nosso Salvador - que nos conhece a fundo - nos trará o completo conhecimento de Si mesmo (v. 12; Salmo 139:1), e assim o inabalável amor será perfeito e se verá eternamente satisfeito em nosso coração e no Seu.

martes, 19 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 12.1-13

1 A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2 Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.
3 Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo.
4 Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo.
5 E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.
6 E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.
7 A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.
8 Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento;
9 a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar;
10 a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las.
11 Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.
12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo.
13 Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.
Ao falar nas reuniões da igreja, o apóstolo deu prioridade à celebração da ceia (11:20-34). Somente depois é que ele trata dos dons e ministérios visando a edificação. Não esqueçamos que a reunião de adoração é a mais importante de todas as nossas reuniões.

Paulo relembra a esses antigos idólatras que eles foram outrora enganados por espíritos satânicos (v. 2). Que diferença! Agora é o Espírito de Deus que os dirige, agindo neles "como lhe apraz", através dos dons que Ele lhes dá (v. 11). O apóstolo enumera esses dons, enfatizando que eles são dados "visando a um fim proveitoso" (v. 7). E, para ilustrar a unidade da igreja e a diversidade de ministérios, Paulo toma o exemplo do corpo humano: mesmo sendo composto de muitos membros e órgãos - nenhum dos quais pode funcionar sem os demais -, constitui um único organismo dirigido por uma única vontade: a que a cabeça transmite a cada membro. Assim é o corpo de Cristo. Ainda que formado por muitos membros (todos os crentes que existem), é governado por um só Espírito para acatar a uma só vontade: a do Senhor, que é o Cabeça (Efésios 4:15-16). Não devemos, pois, escolher nossa atividade nem o lugar onde vamos exercê-la (v. 11), uma vez que "Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve" (v. 18).

lunes, 18 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 11.17-34

17 Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e sim para pior.
18 Porque, antes de tudo, estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio.
19 Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.
20 Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis.
21 Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague.
22 Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo.
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.
27 Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice;
29 pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.
30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.
31 Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32 Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
33 Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.
34 Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo. Quanto às demais coisas, eu as ordenarei quando for ter convosco.
Havia divisões entre os irmãos em Corinto, e isso se refletia nas reuniões. Os ricos deixavam os pobres envergonhados e provocavam sua inveja. E mais sério ainda: a ceia estava sendo confundida com o ágape (uma ceia de confraternização feita em conjunto na Igreja) e tomada indignamente por muitos. O apóstolo vale-se desta situação para recordar-lhes uma verdade que o Senhor lhe tinha revelado especialmente. A ceia do Senhor é uma santa recordação de Cristo, que se entregou por nós. É uma ceia memorial, que certamente fala ao coração de cada participante, mas também proclama a todos no mundo um fato de essencial importância: Aquele que é Senhor teve de morrer. E nós somos conclamados a anunciar esta morte do Senhor até o Seu retorno. Devemos fazê-lo tal como fomos instruídos, mediante essa linguagem tão nobre e ao mesmo tempo tão simples.

Por fim, esse memorial também fala à consciência do crente, pois a morte de Cristo significa a condenação do pecado. Tomar a ceia sem antes julgar a nós mesmos nos expõe aos efeitos dessa condenação (ainda que somente durante nossa vida neste mundo). Isso explicava a fraqueza de muitas pessoas em Corinto (e talvez entre nós), as doenças e a morte que alcançaram alguns (v. 30). Mas o temor não deve manter-nos afastados da ceia (v. 28). Antes, esse temor deve e pode associar-se a um ardente amor para com Aquele que disse: "Fazei isto em memória de mim" (vv. 24-25).

domingo, 17 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 11.2-16

2 De fato, eu vos louvo porque, em tudo, vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei.
3 Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.
4 Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça.
5 Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada.
6 Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu.
7 Porque, na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça, por ser ele imagem e glória de Deus, mas a mulher é glória do homem.
8 Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem.
9 Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem.
10 Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade.
11 No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher.
12 Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus.
13 Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?
14 Ou não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido?
15 E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha.
16 Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
Poucas porções da Bíblia foram objeto de tantas desavenças quanto os ensinamentos deste capítulo (v. 16). Porque o apóstolo - ou melhor, o Espírito Santo - trata de questões que aparentam ser de tão pouca importância como a instrução para que a mulher use cabelos longos ou não ore sem uma cobertura sobre cabeça?

Primeiro convém lembrar que o nosso cristianismo não consiste em alguns atos notáveis realizados ocasionalmente, mas em um conjunto de detalhes que constituem a nossa vida diária (Lucas 16:10). Por outro lado, Deus é soberano e não está obrigado a nos dar razões de tudo o que nos pede em Sua Palavra. Obedecer sem discutir, esta é a única e verdadeira obediência. Assim, podemos dizer que essas instruções se constituem num tipo de teste para cada moça ou mulher cristã. É como se o Senhor perguntasse: "Você faria isso por Mim? Você me ama o suficiente para expor a sua obediência e a sua sujeição mediante este sinal exterior, ou você dá preferência à moda ou à conveniência?".

Por fim, ainda há uma solene realidade que não deve ser esquecida: o mundo invisível dos anjos observa de que maneira os crentes respondem aos pensamentos de Deus (v. 10). O que eles têm visto em nossa vida?

viernes, 15 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 10.1-13

1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar,
2 tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés.
3 Todos eles comeram de um só manjar espiritual
4 e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.
5 Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.
6 Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.
8 E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil.
9 Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes.
10 Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.
11 Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.
12 Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.
13 Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
Apresentando o exemplo de Israel, Paulo nos faz considerar a tremenda responsabilidade dos que professam ser cristãos. Exteriormente, eles se tornaram participantes das mais excelentes bênçãos espirituais: Cristo, Sua obra, Seu Espírito, Sua Palavra (vv. 3-4). Mas Deus não tem como se agradar da maioria deles, pois lhes falta a fé (v. 5; Hebreus 10:38). Pela história deste povo no deserto, Deus nos dá aqui um triste exemplo do que nosso coração é capaz de produzir, mesmo sob o manto do cristianismo: cobiça, idolatria, murmurações... e nos adverte solenemente das conseqüências desses frutos da carne - ainda que a graça opere em favor do crente. O Tentador empreende tudo para fazer aflorar o mal que está em nós e ao qual buscamos dominar. Cuidado! O objetivo dele é nos derrubar. Principalmente quando pensamos estar firmes por nossas próprias forças (v. 12). Mas "Deus é fiel". Quão encorajador é pensar nisso! Ele conhece as nossas fraquezas e jamais permitirá que Satanás nos tente mais do que possamos suportar (Jó 1:12; 2:6). Deus de antemão preparou uma saída vitoriosa para quando a tentação nos acometer (v. 13). Apoiemo-nos nessas promessas sempre que nos depararmos com o Inimigo! Sim, "Deus é fiel"!

martes, 12 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 7

1 Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher;
2 mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.
3 O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.
4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
5 Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.
6 E isto vos digo como concessão e não por mandamento.
7 Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro.
8 E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo.
9 Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.
10 Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido
11 (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher.
12 Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone;
13 e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido.
14 Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.
15 Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz.
16 Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?
17 Ande cada um segundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um conforme Deus o tem chamado. É assim que ordeno em todas as igrejas.
18 Foi alguém chamado, estando circunciso? Não desfaça a circuncisão. Foi alguém chamado, estando incircunciso? Não se faça circuncidar.
19 A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus.
20 Cada um permaneça na vocação em que foi chamado.
21 Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade.
22 Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo.
23 Por preço fostes comprados; não vos torneis escravos de homens.
24 Irmãos, cada um permaneça diante de Deus naquilo em que foi chamado.
25 Com respeito às virgens, não tenho mandamento do Senhor; porém dou minha opinião, como tendo recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel.
26 Considero, por causa da angustiosa situação presente, ser bom para o homem permanecer assim como está.
27 Estás casado? Não procures separar-te. Estás livre de mulher? Não procures casamento.
28 Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca. Ainda assim, tais pessoas sofrerão angústia na carne, e eu quisera poupar-vos.
29 Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem;
30 mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem;
31 e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa.
32 O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor;
33 mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa,
34 e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido.
35 Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor.
36 Entretanto, se alguém julga que trata sem decoro a sua filha, estando já a passar-lhe a flor da idade, e as circunstâncias o exigem, faça o que quiser. Não peca; que se casem.
37 Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas domínio sobre o seu próprio arbítrio, e isto bem firmado no seu ânimo, para conservar virgem a sua filha, bem fará.
38 E, assim, quem casa a sua filha virgem faz bem; quem não a casa faz melhor.
39 A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor.
40 Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus.

1 Coríntios 8

1 No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor edifica.
2 Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber.
3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele.
4 No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus.
5 Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores,
6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.
7 Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se.
8 Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos.
9 Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.
10 Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?
11 E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
12 E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.
13 E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.
No capítulo 6 (vv. 13-20), o apóstolo advertiu o crente contra a impureza. Agora, no capítulo 7, ele fala sobre o caminho que se pode seguir com a aprovação do Senhor: o caminho do casamento. Nesta tão importante decisão o jovem cristão que tem observado seu caminho de acordo com a Palavra (Salmo 119:9) deve, mais do que nunca, descansar no Senhor e deixar-se conduzir por Ele.

No capítulo 8 o apóstolo fala das carnes vendidas no mercado, que muitas vezes tinham sido oferecidas nos altares pagãos antes de serem postas à venda. Muitos tinham problema de consciência com isto (comparar Romanos 14). Em nossos países esta questão não existe mais, porém essas exortações se aplicam a qualquer situação em que há o risco de sermos um "tropeço" para outros crentes (v. 9).

Quantas coisas os coríntios conheciam! O apóstolo repete continuamente: "Ou não sabeis...?" (6:2, 3, 9, 15, 19). Mas que uso eles fizeram desse conhecimento? Somente para se vangloriar. Corremos este mesmo risco, nós, que conhecemos tantas verdades por vezes só com o nosso intelecto, em vez de tê-las no coração. Para saber "como convém saber" (v. 2), temos de amar a Deus (v. 3). Amá-LO significa pôr em prática as coisas que temos o privilégio de conhecer (João 14:21-23).

lunes, 11 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 6.1-20

1 Aventura-se algum de vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não perante os santos?
2 Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas?
3 Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!
4 Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja.
5 Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade?
6 Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos!
7 O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
8 Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos próprios irmãos!
9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,
10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.
11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
13 Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo.
14 Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15 Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não.
16 Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne.
17 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.
18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.
19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.
Havia ainda outra desordem em Corinto. Alguns irmãos chegaram a ponto de levar suas diferenças diante dos tribunais deste mundo. Realmente um triste testemunho! O apóstolo censura tanto ao que cometeu a injustiça como ao que não a suportou. Em seguida, cita os vícios característicos dos pagãos e declara solenemente que não é possível ser salvo e continuar vivendo na prática do pecado.

"Tais fostes alguns de vós. Mas vejam o que Deus fez agora: Ele vos lavou, santificou e justificou!" Será que Deus fez isso para que mais uma vez vocês se sujassem com a podridão deste mundo?

À exceção do pecado, nada me é proibido... porém, se eu me descuidar, qualquer coisa pode dominar-me (v. 12). "O mal não está nas coisas em si mesmas, mas no amor pelas coisas que estão em meu coração", alguém escreveu.

Os versículos 13 a 20 tratam da pureza. Que estes versículos sejam gravados especialmente no coração do jovem cristão, pois ele está mais exposto às tentações da carne. O nosso próprio corpo já não nos pertence mais. Deus o comprou - e não esqueçamos o preço que Ele pagou! - com o propósito de nos tornar, para Cristo, um membro de Seu corpo (v. 15) e, para o Espírito Santo, um templo que deve ser santo como o é seu divino Hóspede (v. 19).

domingo, 10 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 5.1-13

1 Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai.
2 E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou?
3 Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja,
4 em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor,
5 entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.
6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?
7 Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.
8 Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.
9 Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros;
10 refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo.
11 Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.
12 Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro?
13 Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor.

O apóstolo agora aborda um assunto muito delicado. Além das lamentáveis divisões, havia na igreja de Corinto um grave pecado moral que contaminava a igreja inteira, apesar de cometido por um só indivíduo (comparar com Josué 7:13). Esse "fermento" de maldade, que devia levar os coríntios à dor, à aflição e ao abatimento, não os demoveu de ser arrogantes (de sua "jactância"; v. 6). É como se um homem leproso quisesse encobrir sua doença escondendo suas chagas debaixo de roupas luxuosas. Em nome do Senhor, o apóstolo clama por sinceridade e verdade (v. 8). Ele não hesita em expor esse mal, sem tentar agradar a ninguém. Antes de qualquer serviço ou testemunho cristão, é necessário que a consciência esteja em ordem. E a santidade requer que os crentes se abstenham do mal, não somente em sua própria vida, mas que também se mantenham afastados das que vivem em pecado, mesmo daqueles que se declaram filhos de Deus (v. 11). Qual é o principal motivo pelo qual devemos guardar-nos, individual e coletivamente, de toda a comunhão e de toda a indiferença no trato com o mal? Não é nossa superioridade em relação aos outros, mas sim o infinito valor do sacrifício dAquele que expiou os nossos pecados (v. 7).

viernes, 8 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 3.16-23

16 Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio.
19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles.
20 E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos.
21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
22 seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso,
23 e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.

1 Coríntios 4.1-5

1 Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
2 Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.
3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo.
4 Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor.
5 Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.
Além de autênticos obreiros que podem estar fazendo um trabalho deficiente (v. 15), ainda existem os falsos servos que corrompem o templo de Deus (v. 17). Que ninguém se engane acerca de si mesmo, do que é e do que está fazendo! (v. 18).

Cuidado também com os valores e raciocínios humanos. São referências enganosas! A sabedoria do mundo é loucura para Deus, a sabedoria de Deus é loucura para o mundo (v. 19). Dependendo do alvo que temos em vista, buscaremos orientação por uma dessas sabedorias. "O homem natural" sente pena do cristão que, em sua opinião, está sacrificando as vantagens e prazeres do presente por um futuro vago e incerto. Que bom seria se todos nós sofrêssemos deste tipo de loucura! O que são essas miseráveis vaidades em comparação com aquilo que nós, os cristãos, possuímos? Todas as coisas são nossas, afirma o apóstolo Paulo, e são nossas porque nós somos de Cristo, a quem tudo pertence. Sob Sua dependência, podemos dispor de tudo o que precisarmos a Seu serviço. Porém, o mais importante é que cada um seja "encontrado fiel" (4:2). Cada um, pequeno ou grande, é um administrador e receberá o seu louvor. Este não virá da parte do seu irmão, mas, sim, dAquele que conhece o coração do homem (v. 5; ver também 2 Timóteo 2:15).

jueves, 7 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 3.1-15

1 Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.
2 Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais.
3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?
4 Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens?
5 Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um.
6 Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus.
7 De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
8 Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.
9 Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós.
10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.
11 Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.
12 Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
13 manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
14 Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão;
15 se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo.
Visto que estavam tão ocupados com suas divisões, os coríntios não conseguiram fazer nenhum progresso. Eles pareciam àqueles alunos mais fracos que tolamente disputavam quem era o professor mais instruído ou a sala de aula mais bonita. Paulo declara que era imaturidade eles se ocuparem com o servo em vez de com seus ensinamentos. Resumindo: eles ainda eram carnais (vv. 2-3). Quantas vezes confundimos a verdade com aquele que a apresenta! Por exemplo, se formos ouvir um servo de Deus, pensando de antemão que ele não tem nada para nos oferecer, receberemos apenas o que esperamos, ou seja, nada!

Em seguida o apóstolo enfatiza a responsabilidade daquele que ensina. Na obra de Deus, comparada a uma lavoura ou a um edifício, cada obreiro tem sua própria atividade. Ele pode trazer diferentes materiais - quer dizer, diferentes aspectos da verdade - e edificar vidas ao apresentar-lhes a justiça de Deus (o ouro), a redenção (a prata) e as glórias de Cristo (as pedras preciosas). Ou então, aparentando fazer uma grande obra, pode também edificar com madeira, feno, palha.... e tal obra não resistirá ao fogo. Por isso, "cada um veja como" (e não quanto) "edifica" sobre o único e inabalável fundamento: Jesus Cristo.

miércoles, 6 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 1.1-16

1 Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria.
2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
3 E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.
4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder,
5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
6 Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada;
7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória;
8 sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória;
9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
10 Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.
11 Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.
12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.
13 Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém.
16 Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.
Sabemos que no mundo um belo discurso, certo carisma e "palavras persuasivas de sabedoria humana" podem ser suficientes para assegurar a vitória de qualquer causa. Mas Deus não usa essas habilidades humanas nem estratégias de propaganda para nos fazer conhecer a fé (vv. 4-5). Apesar de seu elevado nível de instrução, Paulo não brilhou em Corinto por sua sabedoria, cultura ou eloqüência. Isso seria uma contradição ao seu ensinamento, pois a cruz de Cristo que ele anunciava representa justamente o fim de tudo aquilo do qual o homem se orgulha. Mas, longe de sair perdendo com isso, o crente tem recebido as coisas invisíveis - aquilo "que por Deus nos foi dado gratuitamente" - e simultaneamente o meio para discerni-las e delas desfrutar: o Espírito Santo, o único agente que Deus utiliza para nos comunicar Seus pensamentos (v. 12). De que serviria uma partitura sem os instrumentos musicais para interpretá-la, ou um disco sem o aparelho para tocá-lo? Por outro lado, que efeito teria um belo concerto para uma platéia de pessoas surdas? Assim a linguagem do Espírito Santo é incompreensível ao "homem natural". Em contrapartida o "homem espiritual" pode apreciar as coisas espirituais por meio de recursos espirituais (vv. 13-15).

martes, 5 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 1.17-31

17 Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo.
18 Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
19 Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
20 Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.
22 Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria;
23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
24 mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;
27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;
28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;
29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.
30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,
31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.
"Para nós que somos salvos", a palavra da cruz é poder de Deus. Mas para as demais pessoas é tão somente loucura. Todo o significado da cruz (a morte de um Justo exigida pela justiça de Deus, o perdão gratuito para os pecadores, o renunciar a si mesmo) são verdades que conflitam com a razão humana. Se, por outro lado, forem oferecidos milagres e obras espetaculares, o requisito de um nobre ideal e um código moral que exige muitos esforços... bem, esse será o tipo de religião não choca ninguém. Mas oh! O versículo 18 classifica todos os sábios, todos os escribas e inquiridores, em resumo, poderosos intelectuais deste e dos demais séculos sob a mesma e espantosa designação: "os que se perdem".

É fato que entre os redimidos do Senhor não há muitos sábios, poderosos ou nobres (v. 26), pois estes têm mais dificuldade de tornar-se "como crianças" (Mateus 18:3, 11:25). Para Se glorificar, Deus escolhe o que é fraco, vil e menosprezado - e é essa a opinião que o mundo tem sobre os cristãos. Mas que importa seu próprio valor, uma vez que estão em Cristo e para eles Cristo se tornou tudo: poder, sabedoria, justiça e redenção (vv. 24 e 30)?

lunes, 4 de abril de 2011

Lição Bíblica

1 Coríntios 1.1-16

1 Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes,
2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
3 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
4 Sempre dou graças a meu Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus;
5 porque, em tudo, fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento;
6 assim como o testemunho de Cristo tem sido confirmado em vós,
7 de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo,
8 o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
10 Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.
11 Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós.
12 Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
13 Acaso, Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?
14 Dou graças a Deus porque a nenhum de vós batizei, exceto Crispo e Gaio;
15 para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
16 Batizei também a casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei algum outro.
Através do ministério de Paulo forma-se em Corinto uma numerosa igreja (Atos 18:10). Como Paulo não é somente um evangelista zeloso, mas também um pastor fiel, continua dedicando-se a ela em amorosa diligência (2 Coríntios 11:28). É de Éfeso que Paulo lhes escreve esta primeira carta, endereçando-a também a "todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Coríntios 1:2). Se você é um desses, esta carta também é destinada a você.

Paulo tinha recebido más notícias de Corinto. Várias desordens estavam acontecendo naquela igreja. Porém, antes de tratar de tais penosos assuntos, Paulo lembra a esses crentes as riquezas espirituais que eles possuíam em decorrência da graça de Deus (vv. 4-5). Procuremos enumerar os nossos inestimáveis privilégios como filhos de Deus! Isso será útil para sabermos medir a nossa responsabilidade e levar mais a sério a vida cristã. Não deixemos de agradecer a Deus por isso, como faz o apóstolo aqui.

A primeira reprovação dirigida à igreja de Corinto diz respeito às suas contendas. Eles estavam seguindo após homens (a Paulo, a Apolo, a Caifás e a Cristo apenas como um mestre melhor que os outros: João 3:2), em vez de estarem unidos na comunhão de "Jesus Cristo nosso Senhor", o Filho de Deus (v. 9). Queira Deus que sempre estejamos no gozo desta comunhão! (1 João 1:3).

domingo, 3 de abril de 2011

Lição Bíblica

Romanos 16.17-27
17 Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles,
18 porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos.
19 Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal.
20 E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco.
21 Saúda-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, Jasom e Sosípatro, meus parentes.
22 Eu, Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no Senhor.
23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto.
24 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!
25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos,
26 e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações,
27 ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!


Os motivos de alegria que Paulo encontrava nos crentes romanos (v. 19) não o faziam perder de vista os perigos a que eles estavam expostos. Antes de encerrar sua epístola, ele os alerta contra os falsos mestres, reconhecíveis pelo fato de que buscam agradar somente a si mesmos, servindo às suas próprias ambições e cobiças ("seu próprio ventre": v. 18; Filipenses 3:19). A solução não está em discutir com "esses tais", nem em estudar seus erros, mas sim em afastar-nos deles (Provérbios 19:27). Contudo, essas manifestações do mal nos afetam. É por essa razão que o Espírito, para nos encorajar, diz que o Deus da paz brevemente esmagará Satanás debaixo de nossos pés (v. 20).

Alguns parentes de Paulo estão entre os primeiros cristãos (vv. 11 e 21), sem dúvida, o fruto de suas orações (cap. 9:3; 10:1). Que isso estimule você a orar incessantemente por seus parentes ainda não convertidos!

O que Deus espera de nossa fé é a obediência (vv. 19 e 26), e o que nossa fé pode esperar dEle, mediante "nosso Senhor Jesus Cristo", é o poder (v. 25), a sabedoria (v. 27) e a graça (vv. 20 e 24). Juntamente com o apóstolo, glorifiquemos a Deus, expressando nossa adoração, mas, sobretudo, vivendo para agradar-Lhe.

viernes, 1 de abril de 2011

Lição Bíblica

Romanos 15.14-33
14 E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.
15 Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus,
16 para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.
17 Tenho, pois, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus.
18 Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras,
19 por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo,
20 esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio;
21 antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.
22 Essa foi a razão por que também, muitas vezes, me senti impedido de visitar-vos.
23 Mas, agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões e desejando há muito visitar-vos,
24 penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco e que para lá seja por vós encaminhado, depois de haver primeiro desfrutado um pouco a vossa companhia.
25 Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
26 Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.
27 Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais.
28 Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha.
29 E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo.
30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,
31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;
32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.
33 E o Deus da paz seja com todos vós. Amém!
O apóstolo tem a melhor das impressões dos cristãos de Roma (v. 14). Admitir o bem em nossos irmãos é ter confiança que Cristo está neles. É também estimulá-los a manter-se neste nível.

Com comovedora humildade, Paulo reconhece que eles eram capazes de exortar-se mutuamente, não precisando das exortações do apóstolo (v. 14). Ele tampouco escreve como se eles tivessem de sentir-se honrados com sua presença, mas, ao contrário, é Paulo que quer desfrutar da presença deles (v. 24). Finalmente, o grande apóstolo diz aos irmãos de Roma que ele necessita de suas orações (v. 30).

Impulsionado por seu zelo pelo Evangelho, Paulo a muito desejava ir a Roma; nos versículos 20 a 22, ele explica a razão de sua demora em visitar os crentes daquela cidade: "Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito. Essa foi a razão por que também muitas vezes me senti impedido de visitar-vos". Seu desejo, expresso no versículo 32 ("e possa recrear-me convosco"), foi cumprido, pois o autor de Atos dos apóstolos escreveu: "Vendo-os Paulo, e dando por isso graças a Deus, sentiu-se mais animado" (Atos 28:15).

Lição Bíblica

Romanos 14.19-23
19 Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.
20 Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo.
21 É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer.
22 A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.
23 Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.

Romanos 15.1-13
1 Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.
2 Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.
3 Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim.
4 Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
5 Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
6 para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
7 Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.
8 Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais;
9 e para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia, como está escrito: Por isso, eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome.
10 E também diz: Alegrai-vos, ó gentios, com o seu povo.
11 E ainda: Louvai aoEsses versículos continuam com o tema de nosso relacionamento com outros crentes. Além da advertência de não escandalizá-los, encontramos outras recomendações positivas:

(1) Seguir as cousas da paz e da edificação mútua (v. 19). As críticas, pois, tendem a produzir resultado inverso.

(2)Amparar, especialmente em oração, as imperfeições dos fracos (isso não significa de maneira alguma ser conivente com os pecados) recordando que nós mesmos também temos grande necessidade de ser amparados por nossos irmãos devido às nossas próprias fraquezas.

(3) Não buscar o que nos é agradável, mas o que será bom para o nosso próximo. Assim estaremos seguindo as pegadas do perfeito Exemplo (cap. 15:2-3). Jesus nunca fez nada para Si mesmo.

(4)Dedicar-se a cultivar um mesmo sentimento para que a comunhão na adoração não seja perturbada (vv. 5-6), e receber os outros com a mesma graça que Ele nos recebe (v. 7).

Notemos especialmente as expressões atribuídas no capítulo 15 ao "Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (v. 6). Ele é "o Deus de paciência e consolação" (v. 5), que nos dá essas coisas através da Sua Palavra (v. 4). Ele é também o "Deus da esperança" (v. 13) e quer que abundemos nela. Finalmente, o versículo 33 descreve-O como o Deus da paz que estará conosco "todos os dias até à consumação do século" (Mateus 28:20).  Senhor, vós todos os gentios, e todos os povos o louvem.
12 Também Isaías diz: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para governar os gentios; nele os gentios esperarão.
13 E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.