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Em tempos de novas "regras" no movimento tradicionalista, me recordo da preocupação sincera de alguns em preservar nossas danças populares, com respeito aos trajes, à musicalidade de época, ao contexto social da geração em vigor do motivo coreografico, assim como um fator muitíssimo importante nos dias atuais, a responsabilidade social da divulgação das danças tradicionais gauchas. E aí é que temos que pensar em devolver o folcore morto, revitalizando-o sem modismos nem deturpações oportunistas, e o oportunismo existe em grande escala no nosso movimento, e me animo a dizer que no "1º" escalão do MTG! Não digo que tudo o que esta sendo regrado seja inútil, mas que existe muita hipocrisia, isso sim. Os mesmos problemas vão continuar, a exaltação nos concursos de prendas e peões, a uniformização estúpida dos trajes das "invernadas", a limitação do músico de temas folclóricos, ou a liberação irresponsável ( dai não só no enart), aliás, esse tema, "música folclórica", merece muitas linhas, mas fica pra outra oportunidade. Fico realmente triste quando vejo que a preocupação mais urgente esta em outros pontos que não perturbam tanto a caminhada cultural do nosso movimento, como seria de se preocupar com atitudes nada compatíveis com os gauchos, cabeças duras e egocêntricas, são essas que deveriam ser as preocupações!
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