sábado, 20 de noviembre de 2004

O Rochedo de Behistun, Chave de Língua Babilônica

Em 1835, Sir Henry Rawlinson, oficial do exército inglês, notou no
monte Behistun, 322 Kms, ao norderte de Babilônia, na estrada para
Ecbatana e na fronteira de Média, grande rocha isolada, que se erguia
abruptamente 520 ms. Acima da planície, e, na superfície desse
rochedo, num alcantil perpendicular, 132 ms. Acima da estrada, uma
superfície alisada, com gravações. Investigou e descobriu que era uma
inscrição esculpida em 516 a.C. por ordem de Dario, rei da Pérsia,
522-486 a.C., o mesmo Dario sob cujo governo o Templo de Jerusalém
foi reconstruído, como se diz no livro de Esdras, inscrição gravada
no mesmo ano em que o templo foi acabado.

A escrita entalhada, nas línguas persa, elamita e babilônica,
fornecia longo relato das conquistas de Dario e das glórias do seu
reinado. Rawlinson já possuía algum conhecimento da lígua persa e,
entendendo que se tratava de um relato só , em três linguas
diferentes, com admirável pertinácia e em constante perigo de vida,
durante mais de 4 anos galgava o rochedo e, de pé, numa beirada de
uns 30 cms. de largura na parte inferior da inscrição, com o auxílio
de escadas, lançadas de baixo, e de balanços, da parte de cima, tirou
moldes das inscrições.

Em mais 14 anos suas traduções, estavam concluídas. Havia achado a
chave do antigo idioma babilônico, desvendando assim para o mundo os
vastos tesouros da literatura da Babilônia antiga.

Até há poucos anos cria-se, geralmente, que a escrita fora
desconhecida nos primórdios da história do Antigo Testamento. Era
essa uma das bases da teoria da crítica moderna, segundo a qual
alguns livros do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos
fatos por eles relatados , de sorte que continham apenas tradição
oral. Hoje, porém, a pá dos arqueólogos vem-nos revelar que registros
ESCRITOS de importantes acontecimentos foram feitos desde a alvorada
da história.

A origem Antediluviana da Escrita

Beroso relatou uma tradição, segundo a qual Xisutro, o Noé
Babilônico, enterrou os Sagrados Escritos antes do dilúvio, em placas
de barro cozido, em Sipar, e depois os desenterrou. Havia uma
tradição entre árabes e judeus de que Enoque fora o inventor da
escrita, e que deixara alguns escritos. Antigo rei babilônico deixou
registrado que "gostava de ler os escritos da época do dilúvio."
Assurbanipal, fundador da grande biblioteca de Nínive, referiu-se a "
escrições de antes do dilúvio".

Livros Antediluvianos

Têm sido encontradas algumas incrições de antes do dilúvio. A placa
pictográfica , encontrada pelo Dr. Langdon em Quis, sob um sedimento
do dilúvio. A sinetes encontrados pelo Dr. Schmidt, em Fara, sob uma
camada sedimentada do dilúvio. O Dr. Woolley achou em Ur sinetes de
antes do dilúvio.

Os sinetes foram as formas mais primitivas de escrita; representavam
o nome de uma pessoa, identificavam uma propriedade, serviam de
assinatura de cartas, contratos, recibos e várias espécies de
escritura. Cada pessoa possuía seu próprio sinete. Este era gravado
em pedacinhos de pedra ou metal pro meio de serras ou brocas
muitíssimo delicada. Usava-se para impressão em placas de barro,
enquanto ainda úmidas.

A Escrita Pictográfica

A escrita aparece pela primeira vez na narrativa bíblica quando Deus
pôs uma " marca " ou "sinal" em Caim. Essa marca representava uma
idéia. Assim, "marcas" , "sinais", "figura" passaram a ser usadas
para registrar idéias , palavras e combinações de palavras. Essas
figuras eram pintadas ou insculpidas em cerâmicas ou placas de barro.
De tal espécie é a escrita nas camadas mais profundas das cidades pré-
históricas da Babilônia. Os escritos mais antigos que se conhecem são
figuras em placas de barro.

O Âmbito Primitivo da Escrita

Parece que a escrita, quando quer que ela tenha sido inventada, foi
usada, a princípio, e por certo tempo, apenas pelos escribas nos
principais centros de população. Quando tribos e famílias migravam de
comunidades sedentárias para novos territórios não colonizados, aí se
desenvolvia, fora da esfera dos fatos anotados, nas nações a
crescerem e a se afastarem sempre das normas conhecidas, tôda espécie
de tradições grosseiras, panteísticas, idolátricas e absurdas,
baseadas no que tinha sido a verdade primitiva.

A Escrita Cuneiforme

A princípio, certa espécie de marca representava uma palavra inteira,
ou uma combinação de palavras. Desenvolvendo-se a arte de escrever,
passou a haver " marcas" que representavam partes de palavras, ou
sílabas. Era este o gênero de escrita em uso da Babilônia no
alvorecer do período histórico. Havia mais de 500 marcas diferentes,
com umas 30.000 combinações. Geralmente, essas marcas se faziam em
tijolos ou placas de barro macio ( úmido ) , medindo de dois a 50
centímentos de comprimentos, uns dois terços de largura, e escritos
de ambos os lados; depois eram secados ao sol ou cozidos no forno.
Por meio dessas inscrições cuneiformes, em placas de barro, é que
chegou até nós a vasta literatura dos primitivos babilônios.

A Escrita Alfabética

Já foi outro avanço: as "marcas " passaram a representar partes de
sílabas , ou letras, forma grandemente simplificada de escrita, na
qual, com 26 marcas diferentes podia-se expressar todas as diferentes
palavras que, no sistema cuneiforme , eram expressar por 500 marcas.
A escrita alfabética começou antes de 1500 a.C,.

Material de Escrita

Palavras tais como " escrita"., "livro", "tinta" são comuns a todos
os ramos da língua semítica , o que parece indicar que a escrita ,
num livro com tinta, devia ser sido conhecida dos primitivos semitas
antes de se separarem nas suas várias raças. Na Babilônia era , o
mais das vezes, em placas de barro que se escrevia. Os egípcios
usavam pedra, peles e papiro. Este, o precursor do papel, fazia-se de
canas de cresciam em brejos, de § a 7 centímetros de diâmetro , e de
3 a 4 m de altura. Tais canas eram abertas em fatias, que se punham
transversalmente, em camadas alternadas; eram umedecidas, prensadas e
reduzidas a folhas, ou rolos, comumente de uns 30 cm de largura, por
30 cm a 3 m de extensão. Algumas vezes se usava cerâmica quebrada
para escrever.

Livros Pré-Abraâmicos

Os centros de população mais antigos, após o dilúvio, como é dito nas
páginas 84 e 85, ficavam na Babilônia (país) , em Quis, Ereque,
Lagás, Acade, Ur, Babilônia (cidade) , Eridu, Nipur, Larsa e Fara.

Nas ruínas destas cidades encontram-se milhares de livros, escritos
em pedra ou em placas de barro, antes da época de Abraão. Cinco dos
mais famosos são aqui apresentados.

A Placa da Fundação de Anipada

É uma placa de mármore, 7 por 10 centímetros. Foi achada por Wooley
(1923) na pedra angular de um templo em Obeide, 6 Km a oeste de
Ur.Tem esta inscrição: Anipada, rei de Ur, filho de Messanipada,
construiu este para sua senhora Nin-Kharsag " (Deusa-Mãe). Essa placa
acha-se agora no Museu Britânico. Uma reprodução sua encontra-se no
Museu da Universidade de Pensilvânia.

A escrição foi proclamada como " O Documento Histórico mais Antigo"
que já se havia descoberto. Uma profusão de placas mais velhas tinha
sido descoberta, mas esse era o REGISTRO ESCRITO mais antigo de um
EVENTO COMTEMPORÂNEO. Assinala a linha divisória, nos anais
babilônicos, entre os períodos "histórico" e "pré-histórico'.

Retrato da Familia de Ur-Nina, o rei de Lagás, seus filhos e servos;
avô de Eanatum, com inscrições explicativas.

Estela de En-hedu-ana, filha de Sargão, com inscrição dizendo que era
sacerdotisa da deusa Lua em Ur.

Estela dos Abutres de Eanatum , Achada em Lagás, por Sarzec. Encontra-
se hoje no Louvre, em Paris. Registra suas vitórias sobre os elamitas
e descreve seu método de combate: comandava seus guerreiros formados
à maneira de cunha, armados de lanças , escudos e capacetes.

Estela de Ur-Namur, Uma lage de pedra calcária, 3,1 m de altura 1,65
m de largura. Achada no piso do Palácio da Justiça , em Ur. Está
agora no Museu da Universidade da Pensilvânia. Descreve a construção
do Zigurate, no auge da glória de Ur. É chamada "Estela dos Anjos
Voadores ", porque se vêem esculpidos anjos que adejam sobre a cabeça
do rei. Tudo isto tem sua relação com a autoria humana dos primeiros
livros da Bíblia. Mostra que a praxe de registrar eventos importantes
era comum desde o alvorecer da história, dando como certo que os
primeiros eventos de livro de Gênesis podiam Ter sido registrados em
documentos contemporâneos, o que é muitíssimo verossímil, tornando
mais e mais crível que, desde o principio, Deus preparou o núcleo de
Sua Palavra e superintendeu a sua transmissão e desenvolvimento
através das eras.

Livros e Bibliotecas da Primitiva Babilônia

A Babilônia foi o berço da raça humana, local do Jardim do Éden,
cenário do começo da história bíblica, centro da área do diluvio, lar
de Adão. Noé e Abraão. Os primórdios de sua história são do mais alto
interêsse para os estudantes da Bíblia.

Situava-se na foz do Tigre, e do Eufrates, media 402 km de extensão,
e 80 km de largura; formara-se de sedimentos aluviais dos dois rios;
terras de pântanos drenados,; de fertilidade incrível ; por muitos
séculos centro de população densa . Hoje , na maior parte, são terras
êrmas.

Acade

Também chamada Sipar, Akkad, Agade, Abu-Haba. Uma das cidades de
Ninrode, Gên. 10:10. Capital do 8.º rei de antes do dilúvio, Capital
do império de Sargão , 48 km a noroeste da Babilônia (cidade) . Um
dos lugares onde as leis de Hamurabi foram colocadas . "Sirpar", um
de seus nomes, significa "Cidade dos Livros"., a indicar que era
famosa por suas bibliotecas. Era a localidade onde, segundo a
tradição , os Sagrados Escritos foram enterrados antes do dilúvio e
depois desenterrados. Suas ruínas foram escavadas por Rassam ( 1881)
e por Scheil (1894) . 60.000 placas foram encontradas, entre as quais
tôda uma biblioteca de 30.000 volumes.

Lagás

Também chamada Telo , Shirpurla. A 80 kms. Ao norte de Ur. Capital de
um dos primeiros reinos de após o dilúvio. Escavada por Sarzec .
Centro de grandes bibliotecas. Encontraram-se mais inscrições aí do
que em qualquer outra parte.

Nipur

Chamou-se também Nufar, Calné . 80 kms. A sudeste de Babilônia (
cidade) . Uma das cidades de Ninrode. Escavada sob os auspícios da
Universidade da Pensilvânia e sob a direção de Peters, Haynes e
Hilprecht, a intervalos, entre 1888 e 1900 , os quais encontraram
50,000 placas com inscrições feitas no 3.º milênio a.C., inclusive
uma biblioteca de 20.000 volumes; arquivos reais ; escolas com
grandes cilindros de consultas montados em estantes giratórias,
dicionários, enciclopédias, obras completas de direito, ciência,
religião e literatura. A figura 9 mostra uma ruína onde se acharam
vastas bibliotecas.

Jemdet Nasr

Cidade anterior ao dilúvio, 40 kms. A nordeste de Babilônia (
cidade) . Destruída por incêndio cêrca de 3500 a.C., nunca foi
reconstruída. Escavada em 1926 pela expedição do Museu Field, da
Universidade de Oxford. Aí o Dr. Langdon encontrou inscrições
pictográficas, que lhe indicaram o primitivo monoteísmo.

O Prisma Dinástico de Weld

O Primeiro Esbôço conhecido da História Universal , Escrito em 2170
a. C. Por um escriba que se assinava Nur-Ninsubur, ao fim da dinastia
de Isin, fornece uma lista inteira de reis desde os primórdios da
raça até aos seus dias, incluindoos 10 reis longevos de antes do
dilúvio. É um belo prisma de barro cozido. Foi conseguido pela
Expedição Weld-Blundell (1922) , em Larsa, poucos kms. Ao norte de
Ur.Acha-se hoje no Museu Ashmoleano de Oxford,. Já existia há mais de
cem anos antes de Abraão, a poucos kms. Do seu lar.

Escritos do Tempo de Abraão

Foi em obeidem uns 7 kms a oeste de Ur, que Wololley achou
o "documento histórico mais antigo . E assim fica-se sabendo que a
comunidade de Abraão fora um centro de cultura literária durante
gerções, antes que o Patriarca nascessse.

O Código de Hamurabi

Foi esta uma das mais importantes descobertas ;arqueológicas que já
se fizeram. Hamurabi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece
ser 1972 - 1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com
o "Anrafel" de Gên . 14 , um dos reis que Abraão perseguiu para
libertar Ló. Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis
babilônios.Fez seus ecribas coligir e codificar as leis do seu reino;
e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas
principais cidades. Uma dessas pedras originalmente colocada na
Babilônia , foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá
por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12
a.C.) por uma expedição francesa dirigida Por M. J. De Morgan. Acha-
se hoje no Museu do Louvre , em Paris. Trata-se de um bloco
lindamente polido de duro e negro diorito, de 2 m 60 cm de altura,
60cm de largura, meio metro de espessura , um tanto oval na forma,
belamente talhado nas quatro faces, com gravações cuneiformes da
língua semito-babilônica ( a mesma que Abraão falava). Consta de
u;mas 4.000 linhas, equivalendo, quanto à matéria , ao volume médio
de um livro da Bíblia ; é a placa cuneiforme mais extensa que já se
descobriu. Representada Hamurabi recebendo as leis das mãos do rei
sol Chamás: leis sobre o culto dos deuses nos templos, a
adminsitração da justiça , impostos, salários, juros, empréstimos de
dinheiro, disputa sobre propriedades, casamento, sociedade comercial,
trabalho em obras públicas, iserção de impostos , construção de
canais, a manutenção dos mesmos, regulamentos de passageiros e
serviços de transporte pelos canais e em caravanas, comércio
internacional e muitos outros assuntos.

Temos aí um livro, escrito em pedra, não uma cópia, mas o próprio
autógrafo original , feito nos dias de Abraão, ainda existente hoje
para testemuunhar não só a favor de u;m sistema bem desenvolvido de
jurisprudência, senão, também , do fato de que já nos dias de Abraão
a capacidade literária do homem havia atingido um grau notável de
adiantamento.

Bibliotecas do Tempo de Abraão

Em Ur, cidade natal de Abraão, em Lagás, Nipur, Sipar, aliás em cada
cidade importante do país de Babilônia, havia , em conexão com
escolas e templos , bibliotecas com milhares de livros : dicionários,
gramáticas, obras de consultas, enciclopédias, anais oficiais,
compêmdios de matemática, astronomia , geografia, religião e
política. Foi aquele um período de grande atividade de literária;
produziu muitas das obras-primas que Assurbanipal mandou que fossem
copiadas por seus escribas, destinadas à sua grande biblioteca em
Nínive.

Quando Abraão visitou o Egito, havia aí , aos milhões, inscrições em
monumentos de pedra, em papiro e pele. Em Canaã, perto de Hebrom,
cidade de Abraão, havia uma cidade chamada "Quiriate-Séfer", que
significa " cidade de escribas", a indicar que seu povo tinha gosto
pelas letras.

Uma Escola do Tempo de Abraão

Em Ur, na camada subterrânea correspondente à época de Abraão Woolley
descobriu uma sala de aulas , com 150 placas de exercícios escolares,
textos sobre matemática, medicina, história e mitologia; uma grande
placa com colunas paralelas, apresentando a conjugação completa de um
verbo sumeriano e seu equivalente em semita; também uma placa com §
diferentes classes de temas verbais, com explicações. Abraão deve Ter
freqüentado uma escola deste tipo.

Abraão e os Escritos Sagrados

Sem dúvida, Abraão recebeu de Sem a história da criação , da queda do
homem e do dilúvio. Ele proprio recebera de Deus uma chamada direita
para tornar-se fundador de uma nação, mediante a qual um dia toda a
raça humana seria abençoada. Vivia numa sociedade de cultura, de
livros e bibliotecas. Reis contemporâneos conservavam os anis de suas
nações nos arquivos dos templos. Abraão era homem de convicções e
qualidades de líder . Por certo deve Ter tirado cópias cuidadosas de
narraçòes e registros recebidos de seus ancestrais; a esses registros
acrescentou a historia de sua própria vida e das promessas que Deus
lhe fizera, em placas de barro, na língua cuneiforme, destinadas ao
anais da nação que ia fundar.

No Egito

Napoleào , em sua expediçào ao Egito (1798), levou consigo u;ma
centena de sábios. Estes trouxeram de volta relatórios que
despertaram o interesse dos homens de ciência . J.G. Wilkinson,
inglês , foi a Tebas, morou ali , e copiou inscrições dos grandes
monumentos (1821-33) . É chamado "Pai da Areuologia Egípcia". E
algumas de suas obras ainda são um padrão de autoridade no assunto.
Lepsius, alemão, produziu (1842) a primeira grande obra científica
sobre arqueologia egípcia. Desde então a iniciativa tem alcançado
proporções enormes.

A pedra de Roseta

É chave de língua egípcia antiga. A língua do antigo Egito era
hieroglífica, escrita de figuras, um símbolo para cada palavra. Pelo
ano 700 a.C. uma forma mais simples de escrita entrou em uso,
chamada "Demótica", mais aproximada do sistema alfabético, e que
continuou com língua do povo até aos tempos dos romanos. No quinto
século d.C. ambas caíram em desuso e foram esquecidas . De sorte que
tais inscrições se tornaram ininteligíveis, até que se achou a chave
de sua tradução. Essa chave foi a Pedra de Roseta.

Achou-a. M. Boussard, um dos sábios franceses Qua acompanharam
Napoleão ao Egito ( 1799), numa cidade sobre a foz mais ocidental do
Nilo , chamada Roseta. Encontra-se joje no Museu Britânico . É de
granito negro, cerca de 1,30 m de altura, 80 cm de largura , 30 de
espessura, com três incrições, uma acima da outra, em grego, egípcio
demótico e egípcio hieroglifico. O grego era conhecido . Tratava-se
de um decreto de Ptolomeu V, Epífanes, feito em 196 a. C., nas três
línguas usadas então em todo o pais, para ser colocado em várias
cidades. Um sábio francês, de nome Champollion, depois de quatro anos
(1818-22) de trabalho meticuloso e paciente, comparando os valores
conhecidos das letras gregas com os caracteres egípcios
desconhecidos, conseguiu deslindar os mistérios da língua egípcia
antiga.

A atividade Literária do Antigo Egito

Durante mil anos antes dos dias de Moisés, a profissão das letras já
era importante n ao só em Babilônia como também no Egito. Tudo o que
era de valor , era registrado. No Egito escrevia-se em pedra, pele e
papiro. Usava-se pele ao tempo da 4.ª dinastia. As proezas de tutmés
III (1500 a.C.), na Palestina, foram registradas em rolos de velo
muito delicado. Já na época de 3000 a.C. empregava-se o papiro. Mas
os registros em pedra eram os mais duráveis; cada Faraó tinha os
anais do seu reinado insculpidos nas paredes do seu palácio e em
monumentos. Havia amplas bibliotecas de documentos do governo; e
fartura de monumentos recobertos de inscrições requintadas. A.Fig. 14
mostra inscrições na base do famoso Obelisco da Rainha Hatsepsute, em
Tebas . A Fig. 15 é a estátua de u;m escriba profissional dia §ª
dinastia, séculos antes de Moisés nascer.

As Placas de Tel-el-Amarna

Em 1888 acharam-se nas ruínas de Amarna, a meio caminho de Mênfis a
Tebas, umas quatrocentas placas de barro, que tinham sido parte dos
arquivos reais de Amenotepe III e Amenotepe IV , os quais reinaram em
1400 a.C. mais ou menos. A maior parte dessas placas acha-se hoje nos
Museus de Londres e do Cairo. Medem de § a 8 cm de largura por 8 a 23
de comprimento, contendo inscrições de ambos os lados. Contêm
correspondência oficial de vários reis da Palestina e Síria, escrita
no sistema cuneiforme babilônico, para esses dois Faraós do Egito.
Quanto do volume Gênesis e Êxodo juntos . Tal como a placa de pedra
de Hamurabi, constituem uma das mais importantes descobertas
arqueológicas dos últimos tempos.

Na Palestina e Regiões Vizinhas

Quantidades enormes de inscrições cuneiformes da antiga Babilônia e
incrições hieroglíficas do antigo Egito têm sido descobertas, porém,
poucas, compratativamente, da antiga Palestina . Tem sido isto uma
das bases para a teoria da crítica moderna de que muitos dos livros
do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos acontecimentos
neles referidos, e, assim , encerram em si apenas tradição oral. Pode
Ter havido muitas razões pelas quais os reis hebreus não erigiam
grande número de monumentos com inscrições que perpetuassem sua
gloria, como os outros fizeram. Contudo , nos ultimos tempos,
apareceram muitas evidências de que os hebreus eram um povo que sabia
escrever.

Siquém. Aqui, Sellin achou placas cuneiformes cananéias do período
pré-israelita, documentos particulares, indicativos de que o comum do
povo conhecia e usava a escrita.

O Mais Primitivo Escrito Alfabético. Num templo semita, em Serabite,
próximo às minas de turquesas, no Sinai , Flinders Petrie, em 1905,
achou juntamente com inscrições hieroglíficas egípcias, uma inscrição
em linguagem alfabética, o mais primitivo escrito alfabético que se
conhece, feito aproximadamente em 1500 a.C. Isto aconteceu na região
onde Moisés passou 40 anos , e essa inscrição foi feita uns poucos
anos antes de Moisés.

Gezer. Aqui Garstang (1929) achou uma asa de jarro do período 2000
16000 a.C., com inscrição em letras da escrita sinaítica, indicando
assim que a escrita em alfabeto sinaítico, já nesse tempo, se usava
na Palestina.

Bete-Semes. O Prof. Elihu Grant, da Exedição Arqueológica do
Haberford College (1930),encontrou aí um fragmento de jarro de barro,
de cerca de 1800 a.C., usado como memorando, com cinco linhas no
sistema alfabético semítico, à tinta, similar à escrita sinaítica.

Laquis. Aí, em 1934 , J.L. Starkey , da Expedição Arqueológica
Wellcome, achou um jarro para água com inscriçào, datando de cerca de
15000 a.C., no mesmo sistema alfabético sinaítico . Laquis foi uma
das cidades que Josué destruiu ao tempo em que "o sol se deteve"., e
aí está um livro , escrito em cerâmica , desta cidade antes de ser
destruida por Josué.

Ras Shamra (Ugarite),ao norte de sidom, perto de antioquia, cidade
fenícia, porto de mar ligado o Eufrates ao Mediterrâneo, onde
civilizações se encontravam e se misturavam . Uma Expedição francesa,
em 1929, encontrou aí uma Biblioteca de templo, escola de escribas,
espécie de seminário teológico , com quantidade enormes de placas ,
dicionários e obras de consultas em 8 línguas; babilônio , hebraico,
egípcio, hitita, sumeriano antigo, algumas línguas desconhecidas, a
escrita sinaítica e um alfabeto de 27 letras muito mais antido do que
outro qualquer que se conheça; muitos datando do meado do segundo
milênio a.C.

Boghaz Jeui, na Ásia Menor , primitivo centro hitita. Achou-se aí
u;ma biblioteca em cuneiforme e outras placas, classificadas e
dispostas em compartimentos de arquivo; em sumeriano, acadiano,
hitita , midianita e outras linguas, com algumas placas bilíngües em
cuneiforeme e hitita. Assim sendo, é certo que a escrita era de uso
comum na Palestina, Sinai, S;iria e Fenícia durante séculos antes de
Moisés. O Dr. W.F. Albright, principal autoridade em arqueologia
palestinense, diz " Só uma pessoa muito ignorante pode propor hoje a
idéia de que a escrita ( em muitas formas ) não era conhecida na
Palestina e regiões imediatamente circunvizinhas durante todo o
segundo milênio a.C.," (Boletim n.º 60 das Escolas

Americanas de Pesquisas Orientais, dez. 1935 ). Em face disto , não
há razão para que os eventos dos primeiros livros da Bíblia deixassem
de ser registrados por seus contemporâneos. Por que, então se
perderam esses registros, enquanto vastas quantidades de registros
egípcios e babilônicos foram preservados ? Por causa da naturzea
deteriorável do material usado na escrita: papiro e pele. No Egito
também , os registros escritos em papiro e pele, com poucas exceções,
se deterioraram. O Pentateuco, mesmo se tivesse sido escrito
originalmente em placas de cuneiforem, como alguns têm sugerido , foi
logo transliterado para o hebraico e copiado em peles. Os dez
mandam;entos, nucleo da Lei, foram gravados em pedras, mas o resto
foi escrito em "livros", Êx. 17 14. Assim, logo cedo os hebreus
tomaram o hábito de empregar peles e papiro, que tinham de ser
copiados de novo, quando as cópias mais velhas se estragavam pelo
uso. A Autoria do Pentateuco A opinião tradicional é a de que Moisés
escreveu o Pentateuco substancialmente como o possuímos, exceto
poucos versos do final , onde se relata a sua morte, e interpolações
ocasionais feitas por copistas, para efeito de elucidação , e que é
fiel à verdade histórica.

A opinião da crítica moderna é a de que se trata de uma obra
heterogênea, produto de várias escolas de sacerdotes, feita desde o
8.º século a.C., com objetivos sectaristas, baseada em tradições
orais, sendo os principais documentos chamados "J" , "E" E "P" .
Embora os críticos, entre si , divirjam largamente quanto às secções
que devam ser atribuídas a cada um desses documentos, apresentam a
teoria capciosamente como sendo "o resultado certo" a que
chegaram "eruditos modernos" . Segundo esse parecer, não se trata de
história verdadeira, porém de uma "colcha de retalhos, coletados de
um saco de farrapos de lendas esparsas". Que Diz a Arqueologia ? A
Arqueologia , ultimamente, vem falando tão alto que está causando uma
reação decidida em prol do ponto de vista conservador. A teoria de
que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi pelos ares,
de modo completo . E cada ano, no Egito, Palestina e Mesopotâmia,
estão se excavando evidências, tanto em inscrições como em camadas de
terra , de que as narrativas do Antigo Testamento tratam de
verdadeiros fatos históricos. E os "eruditos" decididamente, estão
tomando atitude de maior respeito para com a tradição referente à
autoria de Moisés. O Mínimo que se Comprova : Moisés podia Ter
escrito o Pentateuco. Instruiu-se no palácio de Faraó; foi educado em
toda a ciência dos egípcios", a qual incluía a profissão das letras .
Provavelmente ele conhecia mais acerca da história universal anterior
do que qualquer pessoa hoje. Foi líder e organizador de um movimento
que ele cria ser de imensa importância para todas as gerações
futuras. Seria ele tão ESTÚPIDO para confiar os anais e princípios do
seu movimento unicamente à TRANSMISSÃO ORAL ? Moisés de fato, fez uso
da escrita . Quanto as Gênesis, parece que ele usou registros que
vieram de gerações anteriores. Quanto a Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, todos estes se relacionavam com a própria vida dele e,
sem dúvida, foram escritos sob sua direção pessoal.Os fenômenos da
estratificação no relato se explicam abundantemente.

Estudo de História

O Rochedo de Behistun, Chave de Língua Babilônica

Em 1835, Sir Henry Rawlinson, oficial do exército inglês, notou no
monte Behistun, 322 Kms, ao norderte de Babilônia, na estrada para
Ecbatana e na fronteira de Média, grande rocha isolada, que se erguia
abruptamente 520 ms. Acima da planície, e, na superfície desse
rochedo, num alcantil perpendicular, 132 ms. Acima da estrada, uma
superfície alisada, com gravações. Investigou e descobriu que era uma
inscrição esculpida em 516 a.C. por ordem de Dario, rei da Pérsia,
522-486 a.C., o mesmo Dario sob cujo governo o Templo de Jerusalém
foi reconstruído, como se diz no livro de Esdras, inscrição gravada
no mesmo ano em que o templo foi acabado.

A escrita entalhada, nas línguas persa, elamita e babilônica,
fornecia longo relato das conquistas de Dario e das glórias do seu
reinado. Rawlinson já possuía algum conhecimento da lígua persa e,
entendendo que se tratava de um relato só , em três linguas
diferentes, com admirável pertinácia e em constante perigo de vida,
durante mais de 4 anos galgava o rochedo e, de pé, numa beirada de
uns 30 cms. de largura na parte inferior da inscrição, com o auxílio
de escadas, lançadas de baixo, e de balanços, da parte de cima, tirou
moldes das inscrições.

Em mais 14 anos suas traduções, estavam concluídas. Havia achado a
chave do antigo idioma babilônico, desvendando assim para o mundo os
vastos tesouros da literatura da Babilônia antiga.

Até há poucos anos cria-se, geralmente, que a escrita fora
desconhecida nos primórdios da história do Antigo Testamento. Era
essa uma das bases da teoria da crítica moderna, segundo a qual
alguns livros do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos
fatos por eles relatados , de sorte que continham apenas tradição
oral. Hoje, porém, a pá dos arqueólogos vem-nos revelar que registros
ESCRITOS de importantes acontecimentos foram feitos desde a alvorada
da história.

A origem Antediluviana da Escrita

Beroso relatou uma tradição, segundo a qual Xisutro, o Noé
Babilônico, enterrou os Sagrados Escritos antes do dilúvio, em placas
de barro cozido, em Sipar, e depois os desenterrou. Havia uma
tradição entre árabes e judeus de que Enoque fora o inventor da
escrita, e que deixara alguns escritos. Antigo rei babilônico deixou
registrado que "gostava de ler os escritos da época do dilúvio."
Assurbanipal, fundador da grande biblioteca de Nínive, referiu-se a "
escrições de antes do dilúvio".

Livros Antediluvianos

Têm sido encontradas algumas incrições de antes do dilúvio. A placa
pictográfica , encontrada pelo Dr. Langdon em Quis, sob um sedimento
do dilúvio. A sinetes encontrados pelo Dr. Schmidt, em Fara, sob uma
camada sedimentada do dilúvio. O Dr. Woolley achou em Ur sinetes de
antes do dilúvio.

Os sinetes foram as formas mais primitivas de escrita; representavam
o nome de uma pessoa, identificavam uma propriedade, serviam de
assinatura de cartas, contratos, recibos e várias espécies de
escritura. Cada pessoa possuía seu próprio sinete. Este era gravado
em pedacinhos de pedra ou metal pro meio de serras ou brocas
muitíssimo delicada. Usava-se para impressão em placas de barro,
enquanto ainda úmidas.

A Escrita Pictográfica

A escrita aparece pela primeira vez na narrativa bíblica quando Deus
pôs uma " marca " ou "sinal" em Caim. Essa marca representava uma
idéia. Assim, "marcas" , "sinais", "figura" passaram a ser usadas
para registrar idéias , palavras e combinações de palavras. Essas
figuras eram pintadas ou insculpidas em cerâmicas ou placas de barro.
De tal espécie é a escrita nas camadas mais profundas das cidades pré-
históricas da Babilônia. Os escritos mais antigos que se conhecem são
figuras em placas de barro.

O Âmbito Primitivo da Escrita

Parece que a escrita, quando quer que ela tenha sido inventada, foi
usada, a princípio, e por certo tempo, apenas pelos escribas nos
principais centros de população. Quando tribos e famílias migravam de
comunidades sedentárias para novos territórios não colonizados, aí se
desenvolvia, fora da esfera dos fatos anotados, nas nações a
crescerem e a se afastarem sempre das normas conhecidas, tôda espécie
de tradições grosseiras, panteísticas, idolátricas e absurdas,
baseadas no que tinha sido a verdade primitiva.

A Escrita Cuneiforme

A princípio, certa espécie de marca representava uma palavra inteira,
ou uma combinação de palavras. Desenvolvendo-se a arte de escrever,
passou a haver " marcas" que representavam partes de palavras, ou
sílabas. Era este o gênero de escrita em uso da Babilônia no
alvorecer do período histórico. Havia mais de 500 marcas diferentes,
com umas 30.000 combinações. Geralmente, essas marcas se faziam em
tijolos ou placas de barro macio ( úmido ) , medindo de dois a 50
centímentos de comprimentos, uns dois terços de largura, e escritos
de ambos os lados; depois eram secados ao sol ou cozidos no forno.
Por meio dessas inscrições cuneiformes, em placas de barro, é que
chegou até nós a vasta literatura dos primitivos babilônios.

A Escrita Alfabética

Já foi outro avanço: as "marcas " passaram a representar partes de
sílabas , ou letras, forma grandemente simplificada de escrita, na
qual, com 26 marcas diferentes podia-se expressar todas as diferentes
palavras que, no sistema cuneiforme , eram expressar por 500 marcas.
A escrita alfabética começou antes de 1500 a.C,.

Material de Escrita

Palavras tais como " escrita"., "livro", "tinta" são comuns a todos
os ramos da língua semítica , o que parece indicar que a escrita ,
num livro com tinta, devia ser sido conhecida dos primitivos semitas
antes de se separarem nas suas várias raças. Na Babilônia era , o
mais das vezes, em placas de barro que se escrevia. Os egípcios
usavam pedra, peles e papiro. Este, o precursor do papel, fazia-se de
canas de cresciam em brejos, de § a 7 centímetros de diâmetro , e de
3 a 4 m de altura. Tais canas eram abertas em fatias, que se punham
transversalmente, em camadas alternadas; eram umedecidas, prensadas e
reduzidas a folhas, ou rolos, comumente de uns 30 cm de largura, por
30 cm a 3 m de extensão. Algumas vezes se usava cerâmica quebrada
para escrever.

Livros Pré-Abraâmicos

Os centros de população mais antigos, após o dilúvio, como é dito nas
páginas 84 e 85, ficavam na Babilônia (país) , em Quis, Ereque,
Lagás, Acade, Ur, Babilônia (cidade) , Eridu, Nipur, Larsa e Fara.

Nas ruínas destas cidades encontram-se milhares de livros, escritos
em pedra ou em placas de barro, antes da época de Abraão. Cinco dos
mais famosos são aqui apresentados.

A Placa da Fundação de Anipada

É uma placa de mármore, 7 por 10 centímetros. Foi achada por Wooley
(1923) na pedra angular de um templo em Obeide, 6 Km a oeste de
Ur.Tem esta inscrição: Anipada, rei de Ur, filho de Messanipada,
construiu este para sua senhora Nin-Kharsag " (Deusa-Mãe). Essa placa
acha-se agora no Museu Britânico. Uma reprodução sua encontra-se no
Museu da Universidade de Pensilvânia.

A escrição foi proclamada como " O Documento Histórico mais Antigo"
que já se havia descoberto. Uma profusão de placas mais velhas tinha
sido descoberta, mas esse era o REGISTRO ESCRITO mais antigo de um
EVENTO COMTEMPORÂNEO. Assinala a linha divisória, nos anais
babilônicos, entre os períodos "histórico" e "pré-histórico'.

Retrato da Familia de Ur-Nina, o rei de Lagás, seus filhos e servos;
avô de Eanatum, com inscrições explicativas.

Estela de En-hedu-ana, filha de Sargão, com inscrição dizendo que era
sacerdotisa da deusa Lua em Ur.

Estela dos Abutres de Eanatum , Achada em Lagás, por Sarzec. Encontra-
se hoje no Louvre, em Paris. Registra suas vitórias sobre os elamitas
e descreve seu método de combate: comandava seus guerreiros formados
à maneira de cunha, armados de lanças , escudos e capacetes.

Estela de Ur-Namur, Uma lage de pedra calcária, 3,1 m de altura 1,65
m de largura. Achada no piso do Palácio da Justiça , em Ur. Está
agora no Museu da Universidade da Pensilvânia. Descreve a construção
do Zigurate, no auge da glória de Ur. É chamada "Estela dos Anjos
Voadores ", porque se vêem esculpidos anjos que adejam sobre a cabeça
do rei. Tudo isto tem sua relação com a autoria humana dos primeiros
livros da Bíblia. Mostra que a praxe de registrar eventos importantes
era comum desde o alvorecer da história, dando como certo que os
primeiros eventos de livro de Gênesis podiam Ter sido registrados em
documentos contemporâneos, o que é muitíssimo verossímil, tornando
mais e mais crível que, desde o principio, Deus preparou o núcleo de
Sua Palavra e superintendeu a sua transmissão e desenvolvimento
através das eras.

Livros e Bibliotecas da Primitiva Babilônia

A Babilônia foi o berço da raça humana, local do Jardim do Éden,
cenário do começo da história bíblica, centro da área do diluvio, lar
de Adão. Noé e Abraão. Os primórdios de sua história são do mais alto
interêsse para os estudantes da Bíblia.

Situava-se na foz do Tigre, e do Eufrates, media 402 km de extensão,
e 80 km de largura; formara-se de sedimentos aluviais dos dois rios;
terras de pântanos drenados,; de fertilidade incrível ; por muitos
séculos centro de população densa . Hoje , na maior parte, são terras
êrmas.

Acade

Também chamada Sipar, Akkad, Agade, Abu-Haba. Uma das cidades de
Ninrode, Gên. 10:10. Capital do 8.º rei de antes do dilúvio, Capital
do império de Sargão , 48 km a noroeste da Babilônia (cidade) . Um
dos lugares onde as leis de Hamurabi foram colocadas . "Sirpar", um
de seus nomes, significa "Cidade dos Livros"., a indicar que era
famosa por suas bibliotecas. Era a localidade onde, segundo a
tradição , os Sagrados Escritos foram enterrados antes do dilúvio e
depois desenterrados. Suas ruínas foram escavadas por Rassam ( 1881)
e por Scheil (1894) . 60.000 placas foram encontradas, entre as quais
tôda uma biblioteca de 30.000 volumes.

Lagás

Também chamada Telo , Shirpurla. A 80 kms. Ao norte de Ur. Capital de
um dos primeiros reinos de após o dilúvio. Escavada por Sarzec .
Centro de grandes bibliotecas. Encontraram-se mais inscrições aí do
que em qualquer outra parte.

Nipur

Chamou-se também Nufar, Calné . 80 kms. A sudeste de Babilônia (
cidade) . Uma das cidades de Ninrode. Escavada sob os auspícios da
Universidade da Pensilvânia e sob a direção de Peters, Haynes e
Hilprecht, a intervalos, entre 1888 e 1900 , os quais encontraram
50,000 placas com inscrições feitas no 3.º milênio a.C., inclusive
uma biblioteca de 20.000 volumes; arquivos reais ; escolas com
grandes cilindros de consultas montados em estantes giratórias,
dicionários, enciclopédias, obras completas de direito, ciência,
religião e literatura. A figura 9 mostra uma ruína onde se acharam
vastas bibliotecas.

Jemdet Nasr

Cidade anterior ao dilúvio, 40 kms. A nordeste de Babilônia (
cidade) . Destruída por incêndio cêrca de 3500 a.C., nunca foi
reconstruída. Escavada em 1926 pela expedição do Museu Field, da
Universidade de Oxford. Aí o Dr. Langdon encontrou inscrições
pictográficas, que lhe indicaram o primitivo monoteísmo.

O Prisma Dinástico de Weld

O Primeiro Esbôço conhecido da História Universal , Escrito em 2170
a. C. Por um escriba que se assinava Nur-Ninsubur, ao fim da dinastia
de Isin, fornece uma lista inteira de reis desde os primórdios da
raça até aos seus dias, incluindoos 10 reis longevos de antes do
dilúvio. É um belo prisma de barro cozido. Foi conseguido pela
Expedição Weld-Blundell (1922) , em Larsa, poucos kms. Ao norte de
Ur.Acha-se hoje no Museu Ashmoleano de Oxford,. Já existia há mais de
cem anos antes de Abraão, a poucos kms. Do seu lar.

Escritos do Tempo de Abraão

Foi em obeidem uns 7 kms a oeste de Ur, que Wololley achou
o "documento histórico mais antigo . E assim fica-se sabendo que a
comunidade de Abraão fora um centro de cultura literária durante
gerções, antes que o Patriarca nascessse.

O Código de Hamurabi

Foi esta uma das mais importantes descobertas ;arqueológicas que já
se fizeram. Hamurabi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece
ser 1972 - 1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com
o "Anrafel" de Gên . 14 , um dos reis que Abraão perseguiu para
libertar Ló. Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis
babilônios.Fez seus ecribas coligir e codificar as leis do seu reino;
e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas
principais cidades. Uma dessas pedras originalmente colocada na
Babilônia , foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá
por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12
a.C.) por uma expedição francesa dirigida Por M. J. De Morgan. Acha-
se hoje no Museu do Louvre , em Paris. Trata-se de um bloco
lindamente polido de duro e negro diorito, de 2 m 60 cm de altura,
60cm de largura, meio metro de espessura , um tanto oval na forma,
belamente talhado nas quatro faces, com gravações cuneiformes da
língua semito-babilônica ( a mesma que Abraão falava). Consta de
u;mas 4.000 linhas, equivalendo, quanto à matéria , ao volume médio
de um livro da Bíblia ; é a placa cuneiforme mais extensa que já se
descobriu. Representada Hamurabi recebendo as leis das mãos do rei
sol Chamás: leis sobre o culto dos deuses nos templos, a
adminsitração da justiça , impostos, salários, juros, empréstimos de
dinheiro, disputa sobre propriedades, casamento, sociedade comercial,
trabalho em obras públicas, iserção de impostos , construção de
canais, a manutenção dos mesmos, regulamentos de passageiros e
serviços de transporte pelos canais e em caravanas, comércio
internacional e muitos outros assuntos.

Temos aí um livro, escrito em pedra, não uma cópia, mas o próprio
autógrafo original , feito nos dias de Abraão, ainda existente hoje
para testemuunhar não só a favor de u;m sistema bem desenvolvido de
jurisprudência, senão, também , do fato de que já nos dias de Abraão
a capacidade literária do homem havia atingido um grau notável de
adiantamento.

Bibliotecas do Tempo de Abraão

Em Ur, cidade natal de Abraão, em Lagás, Nipur, Sipar, aliás em cada
cidade importante do país de Babilônia, havia , em conexão com
escolas e templos , bibliotecas com milhares de livros : dicionários,
gramáticas, obras de consultas, enciclopédias, anais oficiais,
compêmdios de matemática, astronomia , geografia, religião e
política. Foi aquele um período de grande atividade de literária;
produziu muitas das obras-primas que Assurbanipal mandou que fossem
copiadas por seus escribas, destinadas à sua grande biblioteca em
Nínive.

Quando Abraão visitou o Egito, havia aí , aos milhões, inscrições em
monumentos de pedra, em papiro e pele. Em Canaã, perto de Hebrom,
cidade de Abraão, havia uma cidade chamada "Quiriate-Séfer", que
significa " cidade de escribas", a indicar que seu povo tinha gosto
pelas letras.

Uma Escola do Tempo de Abraão

Em Ur, na camada subterrânea correspondente à época de Abraão Woolley
descobriu uma sala de aulas , com 150 placas de exercícios escolares,
textos sobre matemática, medicina, história e mitologia; uma grande
placa com colunas paralelas, apresentando a conjugação completa de um
verbo sumeriano e seu equivalente em semita; também uma placa com §
diferentes classes de temas verbais, com explicações. Abraão deve Ter
freqüentado uma escola deste tipo.

Abraão e os Escritos Sagrados

Sem dúvida, Abraão recebeu de Sem a história da criação , da queda do
homem e do dilúvio. Ele proprio recebera de Deus uma chamada direita
para tornar-se fundador de uma nação, mediante a qual um dia toda a
raça humana seria abençoada. Vivia numa sociedade de cultura, de
livros e bibliotecas. Reis contemporâneos conservavam os anis de suas
nações nos arquivos dos templos. Abraão era homem de convicções e
qualidades de líder . Por certo deve Ter tirado cópias cuidadosas de
narraçòes e registros recebidos de seus ancestrais; a esses registros
acrescentou a historia de sua própria vida e das promessas que Deus
lhe fizera, em placas de barro, na língua cuneiforme, destinadas ao
anais da nação que ia fundar.

No Egito

Napoleào , em sua expediçào ao Egito (1798), levou consigo u;ma
centena de sábios. Estes trouxeram de volta relatórios que
despertaram o interesse dos homens de ciência . J.G. Wilkinson,
inglês , foi a Tebas, morou ali , e copiou inscrições dos grandes
monumentos (1821-33) . É chamado "Pai da Areuologia Egípcia". E
algumas de suas obras ainda são um padrão de autoridade no assunto.
Lepsius, alemão, produziu (1842) a primeira grande obra científica
sobre arqueologia egípcia. Desde então a iniciativa tem alcançado
proporções enormes.

A pedra de Roseta

É chave de língua egípcia antiga. A língua do antigo Egito era
hieroglífica, escrita de figuras, um símbolo para cada palavra. Pelo
ano 700 a.C. uma forma mais simples de escrita entrou em uso,
chamada "Demótica", mais aproximada do sistema alfabético, e que
continuou com língua do povo até aos tempos dos romanos. No quinto
século d.C. ambas caíram em desuso e foram esquecidas . De sorte que
tais inscrições se tornaram ininteligíveis, até que se achou a chave
de sua tradução. Essa chave foi a Pedra de Roseta.

Achou-a. M. Boussard, um dos sábios franceses Qua acompanharam
Napoleão ao Egito ( 1799), numa cidade sobre a foz mais ocidental do
Nilo , chamada Roseta. Encontra-se joje no Museu Britânico . É de
granito negro, cerca de 1,30 m de altura, 80 cm de largura , 30 de
espessura, com três incrições, uma acima da outra, em grego, egípcio
demótico e egípcio hieroglifico. O grego era conhecido . Tratava-se
de um decreto de Ptolomeu V, Epífanes, feito em 196 a. C., nas três
línguas usadas então em todo o pais, para ser colocado em várias
cidades. Um sábio francês, de nome Champollion, depois de quatro anos
(1818-22) de trabalho meticuloso e paciente, comparando os valores
conhecidos das letras gregas com os caracteres egípcios
desconhecidos, conseguiu deslindar os mistérios da língua egípcia
antiga.

A atividade Literária do Antigo Egito

Durante mil anos antes dos dias de Moisés, a profissão das letras já
era importante n ao só em Babilônia como também no Egito. Tudo o que
era de valor , era registrado. No Egito escrevia-se em pedra, pele e
papiro. Usava-se pele ao tempo da 4.ª dinastia. As proezas de tutmés
III (1500 a.C.), na Palestina, foram registradas em rolos de velo
muito delicado. Já na época de 3000 a.C. empregava-se o papiro. Mas
os registros em pedra eram os mais duráveis; cada Faraó tinha os
anais do seu reinado insculpidos nas paredes do seu palácio e em
monumentos. Havia amplas bibliotecas de documentos do governo; e
fartura de monumentos recobertos de inscrições requintadas. A.Fig. 14
mostra inscrições na base do famoso Obelisco da Rainha Hatsepsute, em
Tebas . A Fig. 15 é a estátua de u;m escriba profissional dia §ª
dinastia, séculos antes de Moisés nascer.

As Placas de Tel-el-Amarna

Em 1888 acharam-se nas ruínas de Amarna, a meio caminho de Mênfis a
Tebas, umas quatrocentas placas de barro, que tinham sido parte dos
arquivos reais de Amenotepe III e Amenotepe IV , os quais reinaram em
1400 a.C. mais ou menos. A maior parte dessas placas acha-se hoje nos
Museus de Londres e do Cairo. Medem de § a 8 cm de largura por 8 a 23
de comprimento, contendo inscrições de ambos os lados. Contêm
correspondência oficial de vários reis da Palestina e Síria, escrita
no sistema cuneiforme babilônico, para esses dois Faraós do Egito.
Quanto do volume Gênesis e Êxodo juntos . Tal como a placa de pedra
de Hamurabi, constituem uma das mais importantes descobertas
arqueológicas dos últimos tempos.

Na Palestina e Regiões Vizinhas

Quantidades enormes de inscrições cuneiformes da antiga Babilônia e
incrições hieroglíficas do antigo Egito têm sido descobertas, porém,
poucas, compratativamente, da antiga Palestina . Tem sido isto uma
das bases para a teoria da crítica moderna de que muitos dos livros
do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos acontecimentos
neles referidos, e, assim , encerram em si apenas tradição oral. Pode
Ter havido muitas razões pelas quais os reis hebreus não erigiam
grande número de monumentos com inscrições que perpetuassem sua
gloria, como os outros fizeram. Contudo , nos ultimos tempos,
apareceram muitas evidências de que os hebreus eram um povo que sabia
escrever.

Siquém. Aqui, Sellin achou placas cuneiformes cananéias do período
pré-israelita, documentos particulares, indicativos de que o comum do
povo conhecia e usava a escrita.

O Mais Primitivo Escrito Alfabético. Num templo semita, em Serabite,
próximo às minas de turquesas, no Sinai , Flinders Petrie, em 1905,
achou juntamente com inscrições hieroglíficas egípcias, uma inscrição
em linguagem alfabética, o mais primitivo escrito alfabético que se
conhece, feito aproximadamente em 1500 a.C. Isto aconteceu na região
onde Moisés passou 40 anos , e essa inscrição foi feita uns poucos
anos antes de Moisés.

Gezer. Aqui Garstang (1929) achou uma asa de jarro do período 2000
16000 a.C., com inscrição em letras da escrita sinaítica, indicando
assim que a escrita em alfabeto sinaítico, já nesse tempo, se usava
na Palestina.

Bete-Semes. O Prof. Elihu Grant, da Exedição Arqueológica do
Haberford College (1930),encontrou aí um fragmento de jarro de barro,
de cerca de 1800 a.C., usado como memorando, com cinco linhas no
sistema alfabético semítico, à tinta, similar à escrita sinaítica.

Laquis. Aí, em 1934 , J.L. Starkey , da Expedição Arqueológica
Wellcome, achou um jarro para água com inscriçào, datando de cerca de
15000 a.C., no mesmo sistema alfabético sinaítico . Laquis foi uma
das cidades que Josué destruiu ao tempo em que "o sol se deteve"., e
aí está um livro , escrito em cerâmica , desta cidade antes de ser
destruida por Josué.

Ras Shamra (Ugarite),ao norte de sidom, perto de antioquia, cidade
fenícia, porto de mar ligado o Eufrates ao Mediterrâneo, onde
civilizações se encontravam e se misturavam . Uma Expedição francesa,
em 1929, encontrou aí uma Biblioteca de templo, escola de escribas,
espécie de seminário teológico , com quantidade enormes de placas ,
dicionários e obras de consultas em 8 línguas; babilônio , hebraico,
egípcio, hitita, sumeriano antigo, algumas línguas desconhecidas, a
escrita sinaítica e um alfabeto de 27 letras muito mais antido do que
outro qualquer que se conheça; muitos datando do meado do segundo
milênio a.C.

Boghaz Jeui, na Ásia Menor , primitivo centro hitita. Achou-se aí
u;ma biblioteca em cuneiforme e outras placas, classificadas e
dispostas em compartimentos de arquivo; em sumeriano, acadiano,
hitita , midianita e outras linguas, com algumas placas bilíngües em
cuneiforeme e hitita. Assim sendo, é certo que a escrita era de uso
comum na Palestina, Sinai, S;iria e Fenícia durante séculos antes de
Moisés. O Dr. W.F. Albright, principal autoridade em arqueologia
palestinense, diz " Só uma pessoa muito ignorante pode propor hoje a
idéia de que a escrita ( em muitas formas ) não era conhecida na
Palestina e regiões imediatamente circunvizinhas durante todo o
segundo milênio a.C.," (Boletim n.º 60 das Escolas

Americanas de Pesquisas Orientais, dez. 1935 ). Em face disto , não
há razão para que os eventos dos primeiros livros da Bíblia deixassem
de ser registrados por seus contemporâneos. Por que, então se
perderam esses registros, enquanto vastas quantidades de registros
egípcios e babilônicos foram preservados ? Por causa da naturzea
deteriorável do material usado na escrita: papiro e pele. No Egito
também , os registros escritos em papiro e pele, com poucas exceções,
se deterioraram. O Pentateuco, mesmo se tivesse sido escrito
originalmente em placas de cuneiforem, como alguns têm sugerido , foi
logo transliterado para o hebraico e copiado em peles. Os dez
mandam;entos, nucleo da Lei, foram gravados em pedras, mas o resto
foi escrito em "livros", Êx. 17 14. Assim, logo cedo os hebreus
tomaram o hábito de empregar peles e papiro, que tinham de ser
copiados de novo, quando as cópias mais velhas se estragavam pelo
uso. A Autoria do Pentateuco A opinião tradicional é a de que Moisés
escreveu o Pentateuco substancialmente como o possuímos, exceto
poucos versos do final , onde se relata a sua morte, e interpolações
ocasionais feitas por copistas, para efeito de elucidação , e que é
fiel à verdade histórica.

A opinião da crítica moderna é a de que se trata de uma obra
heterogênea, produto de várias escolas de sacerdotes, feita desde o
8.º século a.C., com objetivos sectaristas, baseada em tradições
orais, sendo os principais documentos chamados "J" , "E" E "P" .
Embora os críticos, entre si , divirjam largamente quanto às secções
que devam ser atribuídas a cada um desses documentos, apresentam a
teoria capciosamente como sendo "o resultado certo" a que
chegaram "eruditos modernos" . Segundo esse parecer, não se trata de
história verdadeira, porém de uma "colcha de retalhos, coletados de
um saco de farrapos de lendas esparsas". Que Diz a Arqueologia ? A
Arqueologia , ultimamente, vem falando tão alto que está causando uma
reação decidida em prol do ponto de vista conservador. A teoria de
que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi pelos ares,
de modo completo . E cada ano, no Egito, Palestina e Mesopotâmia,
estão se excavando evidências, tanto em inscrições como em camadas de
terra , de que as narrativas do Antigo Testamento tratam de
verdadeiros fatos históricos. E os "eruditos" decididamente, estão
tomando atitude de maior respeito para com a tradição referente à
autoria de Moisés. O Mínimo que se Comprova : Moisés podia Ter
escrito o Pentateuco. Instruiu-se no palácio de Faraó; foi educado em
toda a ciência dos egípcios", a qual incluía a profissão das letras .
Provavelmente ele conhecia mais acerca da história universal anterior
do que qualquer pessoa hoje. Foi líder e organizador de um movimento
que ele cria ser de imensa importância para todas as gerações
futuras. Seria ele tão ESTÚPIDO para confiar os anais e princípios do
seu movimento unicamente à TRANSMISSÃO ORAL ? Moisés de fato, fez uso
da escrita . Quanto as Gênesis, parece que ele usou registros que
vieram de gerações anteriores. Quanto a Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, todos estes se relacionavam com a própria vida dele e,
sem dúvida, foram escritos sob sua direção pessoal.Os fenômenos da
estratificação no relato se explicam abundantemente.

viernes, 22 de octubre de 2004

O APOCALIPSE

João atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu (Apocalipse 1:2).

O APOCALIPSE

Para muitas pessoas, o último livro da Bíblia parece fantasioso e irreal. A descrição de um Juiz representado por um cordeiro "como tendo sido morto" (Apocalipse 5:6) que, não obstante, está vivo e também a menção de "seres viventes" e a de um dragão "com sete cabeças" e "dez chifres" (Apocalipse 12:3) nos fazem pensar num mundo inacessível. Nisso está a chave para a compreensão desse livro. O apóstolo João, já idoso, recebe a revelação de acontecimentos futuros (veja 1:19) que se referem particularmente ao mundo imperceptível. A realidade dessas coisas invisíveis só pode ser revelada a nós, seres terrenos, mediante imagens tiradas de nossa terra, mas que nos dão a entender claramente que os acontecimentos desse mundo são essencialmente diferentes dos de nossa terra. Não esqueçamos que o que se diz a João é a Palavra de Deus e, por isso, absolutamente certo. O Apocalipse ou Revelação também tem o caráter de um testamento. É "o testemunho de Jesus Cristo" (1:2), o Filho de Deus. Apesar de falar da "ira do Cordeiro", também nos relata as glórias que com Ele compartilharão os crentes. Porém ainda vivemos numa época em que os pecadores podem-se achegar a Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, para obter a graça e a salvação eterna. "Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados [...] a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!" (Apocalipse 1:5-6).

Extraído do devocional "Boa Semente 2003"

martes, 21 de setiembre de 2004

O Único Caminho Para o Céu

Existem muitas teorias sobre a salvação, com novas idéias sendo promovidas em toda a parte - Como podemos separar a verdade da última moda?
Chega a ser estonteante usar um sistema de buscas na Internet e pesquisar as aparentemente intermináveis doutrinas que os homens concebem para obter a vida eterna. Se contarmos todas as sutis variações, esses planos e esquemas aparentemente piedosos chegam literalmente às centenas e aumentam cada vez mais! Todos são tão antigos quanto sujos, mas alguns parecem tão novos e brilhantes como uma moedinha recém-cunhada na Casa da Moeda. Não é maravilha que a confusão reine de um polo a outro e em todos os continentes à medida que o homem busca respostas, mas não sabe como discernir a verdade. Esse caos sectário crescente é precisamente o resultado desejado pelos grupos ocultistas, que investiram vários séculos planejando cuidadosamente como fazer isso acontecer. A proliferação de visões opostas foi concebida para gerar ódio e atrito entre os zelotes que estiverem determinados a avançar sua causa "justa" em particular, com milhões derramando seu sangue no processo e transformando muitos países para sempre. O plano diabólico prevê um dia em que a humanidade se tornará tão frustrada com suas próprias tentativas de trazer uma paz duradoura entre as facções em guerra santa, que elas concordarão com o estabelecimento de uma religião "tamanho único" que incorpore os elementos doutrinários mais elevados de cada uma para o benefício mútuo de todos. A remoção dos elementos exclusivistas dos pontos de vista oponentes eliminará (de acordo com o plano) o atrito sectário e trará uma "era dourada" de paz e prosperidade.

E, enquanto essa idéia ainda está fresca em nossas cabeças, você não acha muitíssimo interessante que o Grau 33 do Rito Escocês da Maçonaria tenha como divisa a expressão latina "ORDO AB CHAO", que literalmente significa "Ordem a partir do caos"? Agora, o que você acha que eles querem dizer com isso?

Por sua própria natureza, as crenças religiosas causam polarização entre os aderentes e aqueles que não crêem. E é um fato infeliz da história que alguns seguidores inevitavelmente tornam-se zelotes fanáticos determinados a forçar sua versão da verdade absoluta sobre os outros - como os muçulmanos fizeram durante as invasões na Europa. Então, de um modo similar, as cruzadas "cristãs" travaram uma guerra prolongada contra os muçulmanos para tentar libertar a Terra Santa do domínio deles - cada lado estava totalmente convencido que obedecia ao seu Deus! Mas, apesar de sérias e custosas em termos humanos que foram essas conflagrações, na verdade são pálidas em comparação com a enormidade do potencial atual para o desastre espiritual. As antigas batalhas foram basicamente entre o cristianismo e o islã, mas hoje o elemento judaico é novamente um fator importante, com o hinduísmo da Índia e o ateísmo da China comunista começando a flexionar seus músculos consideráveis em termos puramente numéricos. Enquanto isso, o cristianismo continua a se dividir em facções denominacionais e em seitas aparentemente intermináveis, devido às diferenças da interpretação bíblica misturada com uma grande dose de mundanismo. Essas diferenças de opinião estão fornecendo terreno fértil para a apostasia do final dos tempos - o grande afastamento predito em 2 Tessalonicenses 2:3. Os crentes genuínos em Jesus Cristo reconhecem os sintomas espirituais, mas por causa dos falsos mestres que se "infiltraram sorrateiramente" [Judas 1:4], a maior parte do rebanho está malpreparada para lidar com as realidades que estão diante das igrejas atualmente.

Ao contrário da suposição mantida por alguns, a Bíblia não ensina nem advoga a resistência física ativa contra o alastramento do mal. O Senhor nos disse em Mateus 5:39 para não resistirmos ao mal, mas "virar a outra face". As guerras em nome de Cristo como modo de deter a ampliação do islã e recuperar a Terra Santa durante a Idade Média não tiveram base nas Escrituras e também não têm base os protestos violentos e o assassinato dos médicos aborteiros. Em nenhum lugar a Palavra de Deus nos diz para queimarmos os heréticos na fogueira, como foi feito repetidamente séculos atrás, nem de forma alguma apóia a rebelião contra os governos - independente de quão ímpios e repressivos eles possam ser! No entanto, pastores ignorantes nos EUA continuam a louvar nossos "pais fundadores" por serem indivíduos piedosos quando, na realidade, os principais líderes eram rosa-cruzes e/ou maçons influenciados pela religião do gnosticismo (a busca pelo conhecimento e pela iluminação espiritual) e totalmente luciferianos! A rebelião é como o pecado da feitiçaria [1 Samuel 15:23] e nenhum raciocínio humano pode justificar a formação dos EUA por meio da guerra revolucionária liderada pelos maçons. E, nenhuma tentativa de tornar as coisas mais difíceis de compreender pode encobrir os fatos históricos se a pessoa estiver determinada a conhecê-los. As evidências indicam fortemente que Washington, Jefferson, e Franklin atuaram em conluio com seus irmãos maçons entre os britânicos para "ganhar a guerra" e estabelecer uma "Nova Atlântida" com base na premissa do livro visionário de sir Francis Bacon - o mais alto adepto na Sociedade Rosa-Cruz em seu tempo e, com toda a probabilidade, o fundador da Maçonaria do Rito Escocês moderno. A história da Atlântida, como originalmente contada em Timaeus, do filósofo grego Platão, é mantida pelas autoridades modernas como um conto mitológico sobre uma ilha - um grande império no meio do oceano Atlântico - cujos exércitos planejaram subjugar os países mediterrâneos e que foram supostamente bem sucedidos em partes da Europa e da África. No entanto, a cidade-estado grega Atenas os derrotou e os manteve à distância. Então, algum tempo mais tarde, grandes terremotos e inundações atingiram a ilha e em um único dia e noite de chuva, ela afundou no mar. Se essa história é um mito ou um fato real, é algo que é debatido há séculos, mas uma coisa é inegável - as organizações ocultistas a incorporam em suas doutrinas e os povos "arianos" associados com o "continente perdido" tiveram um papel muito importante no plano de Adolf Hitler para uma raça-mestre!

Há muito tempo David Bay escreveu artigos expondo os detalhes a respeito dos símbolos maçônicos na capital americana, Washington. Diversas gravuras mostram as ruas em ângulos ridículos, para formar a "cabeça do bode de Mendes" - uma estrela de cinco pontas com duas pontas para cima, o obelisco do Monumento a Washington, um símbolo fálico de Osíris, a estátua de um general confederado, Albert Pike, um maçom de Grau 33 e o autor de Morals and Dogma, a "bíblia" da Maçonaria do Rito Escocês, etc. No entanto, algo que não está incluído nesses artigos é o fato que Thomas Jefferson (nunca se provou que tenha sido maçom, mas obviamente tinha simpatias pela Sociedade Rosa-Cruz - se é que não foi um membro dela) considerava Francis Bacon como um dos três maiores homens na história da humanidade: "Bacon, Locke e Newton foram três dos maiores homens que já viveram, sem qualquer exceção, e por terem lançado as bases daquelas superestruturas que foram criadas nas ciências físicas e morais." Essa afirmação foi feita por Jefferson em sua carta de 15 de fevereiro de 1789 ao artista americano John Trumbull, ao encomendar cópias dos retratos dos três homens. O trabalho deles nas "ciências físicas e morais" foi instrumental na educação e cosmovisão de Jefferson. Por exemplo, as divisões de Bacon de conhecimento tornaram-se as divisões de Jefferson no catálogo de sua biblioteca. (Nota: Essa óbvia omissão de Jesus Cristo deve para sempre dissipar da cabeça dos cristãos qualquer noção que esse homem era temente a Deus!!!) E, quando olhamos a obra de arte na Sala de Leitura Jefferson da Biblioteca do Congresso, encontramos evidências circunstanciais adicionais do status de Bacon no que se refere ao terceiro presidente americano e as conexões maçônicas/rosa-cruzes no tema geral da capital do país não pode ser negado. O nome "BACON" em letras maiúsculas é mostrado de forma preeminente no teto como um dos grandes poetas da história. No entanto, uma das conexões menos reconhecidas encontra-se na ênfase repetida nas pinturas e estátuas de "Minerva" - não somente na sala de leitura, mas na abóbada do Congresso americano! Para aqueles de vocês que podem não conhecer muito sobre mitologia, a deusa Minerva era conhecida por esse nome pelos romanos. Os gregos, no entanto, a conheciam como "Palas Atenas" - a deusa do conhecimento - geralmente retratada vestindo um elmo e carregando uma lança, que ela brandia contra a ignorância! Shake her spear, agora, por que isso soa tão familiar? [Nota: Aqui há um jogo de palavras entre a expressão "Shakes her spear" ("Ela brande sua lança") e o nome Shakespeare - segundo algumas alegações, Francis Bacon teria sido o verdadeiro autor de algumas obras atribuídas a Shakespeare.] A coruja é universalmente considerada um símbolo do conhecimento e está intimamente associada com Palas Atenas (ou Minerva) - a origem dessa simbologia. Assim, se você vir uma coruja que está aparentemente fora de lugar em algum documento ou obra de arte do governo, sempre pense em sir Francis Bacon, pois ele tinha Palas Atenas como sua "musa", ou espírito-guia! E, falando nisso, você sabia que existe uma minúscula coruja na gravura frontal da nota de um dólar? Para vê-la distintamente, é necessário usar uma lente de aumento, mas ela está no canto superior direito, à esquerda da parte superior do algarismo 1. (Alguns sites na Internet mostram figuras ampliadas, de modo que você talvez se interesse em fazer uma pesquisa. Simplesmente digite "owl and one dollar bill" na caixa de pesquisa e encontrará várias indicações de sites para escolher. Parece que alguns funcionários do governo foram questionados a respeito da existência dessa coruja e disseram que o retratista apenas "fez uma travessura"! Se você acredita nessa explicação, tenho um terreno no meio do Saara que gostaria de lhe vender!)

Agora, deixe-me atiçá-lo um pouco mais! Eles provavelmente não admitem isso, mas os graus elevados da Maçonaria acreditam e ensinam a doutrina da reencarnação. (Sem qualquer dúvida, a Sociedade Rosa-Cruz, a "organização-mãe da Maçonaria" crê e ensina isso.). Diversas histórias sobre a assinatura da declaração de independência referem-se a um "senhor idoso misterioso" que foi visto conversando com Washington, Jefferson e Franklin, dando-lhes conselhos sobre o projeto da bandeira nacional. Fica subentendido nessas histórias - aparentemente de origens maçônicas - que o velho senhor era Francis Bacon encarnado! Faça pouco caso disso se quiser, mas por que um site maçõnico enorme, http://www.sirbacon.org/ dedica-se a promover Francis Bacon, e muito mais em colocar uma página para chamar a atenção dos irmãos ao verso da nota de um dólar? (O mesmo artista de quem Jefferson encomendou os retratos, John Turnbull, também pintou o famoso quadro da assinatura da Declaração de Independência - usado como modelo na gravura no verso da nota). A página no site mostra o verso da nota, com uma legenda que diz "Bacon 'visitando' a assinatura da declaração de independência"! Nenhuma explicação é dada e nada é destacado , pois o site sabe que "aqueles que compreendem" reconhecerão o significado. Bem, vamos dar uma olhada e ver o que encontramos. A cena diante de nós é o primeiro plano, sobre o qual encontra-se o documento a ser assinado, com homens de pé em volta dele. No fundo estão vários homens sentados e em pé formando um semicírculo. Uma olhada rápida nessa cena no Independence Hall, em Filadélfia, não revela nada ao observador comum, mas em uma inspeção mais atenta, vemos um homem no fundo vestindo um chapéu. Ah! vestir um chapéu dentro de uma casa era considerado deselegante naqueles dias e nenhum cavalheiro faria aquilo - a não ser, é claro, que fosse um "mestre venerável" em um recinto repleto de maçons! Francis Bacon!??? Eles acreditam nisso, independente se nós acreditamos ou não, e incluíram esse detalhe, juntamente com diversos outros símbolos ocultistas no nosso dinheiro como um testemunho do controle total que têm sobre a nação!

Essas evidências circunstanciais do papel da Maçonaria na fundação dos EUA são dadas como um princípio fundamental para alegações mais graves. Como mencionei anteriormente, a Sociedade Rosa-Cruz e a Maçonaria praticam a mesma antiga religião do gnosticismo - da palavra grega gnosis, ou "conhecimento". A "iluminação" espiritual tem sido a busca das sociedades secretas desde a aurora da civilização e essas são apenas duas entre muitas outras organizações aparentadas - todas as quais estão trabalhando em prol do mesmo objetivo de eventual domínio mundial, sendo elas a elite governante. A pirâmide com o "olho que tudo vê de Hórus", mostrada no verso da nota de um dólar mostra o ápice da pirâmide suspenso acima de uma base truncada - ainda não colocada. Uma pirâmide é o símbolo final para a estrutura empresarial - a cadeia de comando que vai do ápice à base - e quando a "Nova Ordem Mundial" deles finalmente estiver estabelecida, a visão futurística do "grande irmão", de George Orwell, finalmente se tornará uma realidade aterrorizadora e a vida para a humanidade nunca mais será a mesma. Somente o próprio Deus sabe o nível em que a Sociedade Rosa-Cruz e a Maçonaria, juntamente com outras sociedades secretas, influenciaram a vida de todos nós. Fomos, somos e, de acordo com a Bíblia, continuaremos a ser manipulados por tantas formas sutis, que "enganação" é um termo inadequado para expressar todo o engano. Francamente, acredito que o termo bíblico "mistério da iniqüidade" [2 Tessalonicenses 2:7] refira-se ao sistema ocultista e o calendário já vencido para revelar o "Cristo" deles está sendo frustrado e retardado pelo Espírito Santo - apenas para provar quem está sentado no trono! Quando ele quiser, e não antes, eles receberão a permissão para entrar na fase final de apresentar seu falso Cristo - o Anticristo - para um mundo incauto e despreparado.

O cristianismo genuíno é o maior obstáculo humano possível para aqueles que querem trazer um falso Cristo à cena mundial. O Espírito Santo habita nos crentes, os cristãos maduros conhecem bem a Bíblia e estão cientes das profecias específicas a respeito do aparecimento do homem do pecado, o filho da perdição. E isso, mais do que toda a outra lógica, fala claramente a respeito de um arrebatamento pré-tribulacional da igreja para remover as sentinelas! Quanto ao "sal da terra" [Mateus 5:13] - que inibe a putrefação espiritual - somos os verdadeiramente "iluminados" ao observarmos os eventos mundiais se desdobrarem, buscando os sinais das tribulações que estão por vir. O Anticristo aparecer diante de nós sem que o alarme seja soado é algo altamente improvável e nossa ausência parece ser indicada pelo grau do engano bem sucedido que encontramos nas palavras do Senhor em Mateus 24. Entretanto, os falsos cristãos (o joio no meio do trigo) morderão a isca, com o anzol e a linha, bem como o resto do mundo! Estamos convencidos que o lado das trevas está ansioso e preparado, aguardando com expectativa que Deus remova seus "atalaias posicionados na muralha" para que eles possam então entrar na fase final em sua busca pela imortalidade por meio de Lúcifer, o "portador da luz".

Satanás vendeu às religiões do mundo a noção totalmente sem base nas Escrituras que o homem é inerentemente bom e que, por pior que seja, ainda possui uma "centelha de divindade" dentro dele que pode ser transformada em uma chama por meio do esforço pessoal. A salvação é assim obtida por meio das boas obras e marque bem - isso é heresia, e em todas as suas muitas formas, é o fio comum encontrado em todo sistema falso de crenças na face da terra. O cristianismo, como apresentado na Bíblia - crentes genuínos lavados no sangue de Jesus Cristo, salvos pela graça de Deus - procura dizer a todos quantos queiram ouvir que somente Jesus Cristo salva e não temos nada que ver com isso. A graça é favor imerecido de Deus - receber a salvação sem merecê-la. É por isso que o Senhor disse em João 14:6, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." O cristianismo bíblico é o sistema de crença mais exclusivo que já foi revelado ao homem! Ou é o caminho estreito do Senhor, ou o caminho largo, por assim dizer. Ou você vem a ele por meio do novo nascimento, ou não vem absolutamente - é simples assim e todas as suas boas qualidades e boas intenções combinadas não lhe garantirão nada.

O dogma básico da Maçonaria é "A paternidade universal de Deus e a irmandade dos homens" e seu slogan mais ou menos oficial é "tornamos os homens bons melhores". A mentira monumental número um é que Deus é o Pai espiritual da humanidade. Sim, ele nos criou, mas o pecado de Adão alienou e destruiu totalmente o relacionamento espiritual Pai-filho e somente Deus pode restaurar esse relacionamento, se quiser fazer isso. Todos os homens são irmãos na carne, mas essa não é uma coisa boa! Vimos a este mundo como criaturas caídas e depravadas - mortos em ofensas e pecados [Efésios 2:1], escravos de Satanás [Efésios 2:2], incapazes de compreender as coisas espirituais [1 Coríntios 2:14], e se formos deixados por nossa própria conta, nunca buscaremos a Deus [Romanos 3:11]. Isso nos leva à mentira monumental número dois - tornar homens bons melhores. Mateus 19:17 e Romanos 3:12 dizem claramente que há somente um que é bom, e este é Deus. Um homem bom aos olhos de Deus é uma contradição em termos, sendo a única exceção o próprio Jesus Cristo - o Deus-homem, 100% Deus e 100% homem ao mesmo tempo! A mentira monumental número três é o conceito ridículo que uma pessoa pode merecer a salvação por seus próprios esforços. Deus, por sua própria natureza, é a Perfeição Personificada e não pode tolerar o mal. Para que alguém possa se suster em sua presença, precisa ser perfeito e desafio a qualquer maçom (ou qualquer outra pessoa) a me olhar direto nos olhos e dizer que a perfeição espiritual é obtida por meio de sua loja ou dos esforços pessoais. O único modo de qualquer mortal chegar aos céus é por meio de Jesus Cristo e da sua justiça que nos é imputada. Se ele escolher nos salvar (a escolha é dele e não nossa!), imputará sua perfeição e sua justiça na nossa "conta" espiritual e Deus nos aceitará como seus filhos, com base unicamente naquilo que Cristo fez em nosso favor. Este é o resumo, pessoal! EXCLUSIVO!!! e totalmente além das boas intenções do homem.

A religião da Maçonaria, como indicado anteriormente, é gnosticismo - a exaltação do conhecimento, ou "iluminação" - em que Jesus Cristo é tornado subordinado ao verdadeiro Deus e recebe um lugar secundário entre diversos outros seres, anjos, etc., como somente um membro da ponte entre Deus e os homens. Portanto, a obra redentora de Cristo na cruz é depreciada e não é considerada completa. No sistema de crença maçônico, Jesus é um grande profeta, um "mestre ascenso", mas ainda um homem comum - de forma muito similar como é visto pelo islã e apresentamos a você que ambas as visões têm uma origem comum! É por isso que "Deus" é constantemente invocado em seus escritos, mas o precioso nome de Jesus Cristo raramente, ou nunca é mencionado em uma "loja regularmente constituída"! Se você for um filho de Deus, nascido de novo e está em jugo desigual [2 Coríntios 6:14] com "irmãos" maçons, essas coisas devem alertá-lo para o erro e levá-lo a se desligar como membro, para nunca mais voltar! Se, por outro lado, você não se considera um cristão, nós o incentivamos a buscar o perdão e a salvação de Deus - mas o enfoque deste artigo não é basicamente dirigido a você.

O apóstolo Paulo freqüentemente encontrou o gnosticismo ao pregar e fundar igrejas em suas viagens missionárias. Em sua carta aos crentes em Colossos, que escreveu enquanto estava preso em Roma, ele tratou da filosofia e lhe deu um golpe esmagador. Em Colossenses 1:19 e 2:9, repetindo por uma questão de ênfase, ele diz que a plenitude (a palavra grega pleroma - era exatamente o mesmo termo que os gnósticos usavam para se referir às hostes de seres intermediários entre Deus e o homem) da divindade habita corporalmente em Jesus Cristo! Em outras palavras, Jesus Cristo é o próprio Deus - não apenas um bom homem ou um grande profeta. A deidade absoluta de Cristo é central no cristianismo ensinado na Bíblia e qualquer coisa menor do que isso é pura heresia. Da minha parte, não consigo compreender como um cristão regenerado possa professar salvação em Cristo por um lado e ao mesmo tempo colocar-se em jugo desigual com "irmãos" infiéis que negam a divindade de Cristo! Sim, o mistério da iniqüidade está operando intensamente e ganhando terreno a cada dia. Milhares de maçons ocupam cargos preeminentes no governo, nas forças armadas, nas empresas e nas nossas igrejas. Muitos, se não a maioria, são indivíduos decentes - mas a filosofia gnóstica da fraternidade é puro veneno e planeja a destruição final de tudo o que amamos no nosso país!

Frequentemente, somos acusados de sermos paranóicos, mas ontem mesmo à noite, um dos programas de maior audiência na televisão ("Judging Amy", na CBS) utilizou um cenário em que crianças ficaram em um impasse com a polícia e assistentes sociais por causa das crenças que tinham aprendido de sua mãe. Ela os tinha advertido acerca dos perigos da Nova Ordem Mundial e mostrado os símbolos ocultistas na nota de um dólar. A mãe tinha sido ferida em um acidente de automóvel e levada ao hospital, deixando as crianças sozinhas. Quando as autoridades tentaram informá-las a respeito do acidente e colocá-las sob a custódia do Estado, o filho adolescente as ameaçou com uma arma. Logicamente, "todos viveram felizes para sempre" na ficção, mas precisamos nos dar conta que a ridicularização é uma arma poderosa em dissuadir as massas e o conhecimento amplo (e crescente) do que se passa entre os internos do hospício está deixando algumas pessoas nervosas! Mas, para que não sejamos malcompreendidos, tomem nota que não defendo nenhum projeto social - não incentivo a compra de armas, passeatas, nada desse tipo! Esta é uma guerra espiritual e que está sendo travada por meio das orações intercessórias do povo de Deus, acoplada com um caminhada constante com Jesus Cristo. O Senhor nos diz em Apocalipse 22:20 que está vindo sem demora - e o desejo do nosso coração é ecoado pelas palavras finais do apóstolo João: "Ora vem, Senhor Jesus".

jueves, 26 de agosto de 2004

"E o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio"

A Bíblia fala claramente a respeito da ascensão do Anticristo e seu subseqüente domínio em todos os aspectos da vida na Terra. Por que a sociedade secular adorará um rei-sacerdote? Qual é a fonte de seu poder? Ele realmente contornará a soberania de Deus? A tecnologia moderna já permite o controle das forças da natureza, como das condições climáticas? Deus permitirá que as forças do mal destruam sua criação? Essas e outras questões são discutidas neste artigo.


Nas horas finais da fria noite de outono, uma pequena multidão de pessoas, todas aparentando desespero e miséria, agrupou-se na escuridão nas encostas de uma colina situada a poucos quilômetros daquilo que era antes a cidade de Chattanooga, no Tennessee. Eles não se reuniam ali para celebrar alguma festividade ou praticar algum ritual. Ao contrário, vieram desejando, rezando e esperando ansiosamente que as promessas do Grande Homem se cumprissem em breve. Rezavam para que o sol logo aparecesse e iluminasse a paisagem escura, despertando a todos daquele pesadelo que tomara suas vidas com absoluto terror. O pesadelo começara apenas dez dias antes. Há apenas dez dias, mas que pareciam uma eternidade no passado, suas vidas estavam ocupadas com a rotina cotidiana do trabalho, da diversão, do cuidado, do amor e vivendo do modo como desejavam. Isso tudo mudou completamente sem aviso prévio, às 11:00h daquela fatídica manhã de domingo, quando o impensável aconteceu. Subitamente, num abrir e piscar de olhos, milhões de pessoas, inclusive todos os bebês e as crianças pequenas, simplesmente desapareceram da face da Terra. O caos, pânico, e horror daquele momento foi exponencialmente multiplicado em algumas poucas horas por terríveis terremotos, vulcões e ondas marítimas gigantes no mundo inteiro. Para os sobreviventes do caos, a vida como eles conheciam antes estava terminada. A poeira e as cinzas vulcânicas permeavam a atmosfera da Terra ao ponto de obscurecer totalmente a luz do sol. Essa condição significava uma ameaça à vida em todo o planeta.

Entretanto, na hora mais sombria, quando todas as esperanças pareciam perdidas, a imagem do Grande Homem apareceu no céu escuro, para todos verem. Essa imagem apareceu como um holograma projetando a imponente figura de um homem muito atraente montado em um magnífico cavalo branco. Ele não falava audivelmente, mas comunicava-se telepaticamente com todas as pessoas. Explicou que o planeta entrara em um "ciclo de purificação" para excluir todos os "elementos indesejados" que impediam o alvorecer da "Era de Ouro". Confortou os corações dos pais das crianças desaparecidas, garantindo-lhes que extraterrestres amigos tinham resgatado as crianças do terror atual e que as devolveriam seguras após um breve período de treinamento intensivo. Finalmente, anunciou que ele somente possuia o poder de controlar as funções da Terra e do céu. Decretou o fim do caos e uma limpeza milagrosa na atmosfera ao amanhecer.

À medida que o dia começou a nascer, um raio de luz solar penetrou nas trevas - depois outro, e outro, até que a claridade apareceu no céu. A crescente celebração e júbilo que correu de um lado a outro logo tornou-se um silêncio soberbo de reverência e de assombro. A imagem do Grande Homem reapareceu, tendo agora ao fundo um céu azul. Quem, senão o longamente aguardado Messias poderia possuir tal poder sobre a natureza? Quem teria o poder de questionar suas afirmações ou desafiá-lo para um debate? Quem seria mais qualificado para governar toda a humanidade na "Era de Ouro" de paz? Uma por uma, a vasta maioria das pessoas em todo o mundo caiu prostrada em adoração àquele que estava montado no cavalo branco.

Embora certas porções desse cenário possam ser especulação, aqueles que compreendem a profecia bíblica não podem questionar o resultado final. A Palavra de Deus ensina que esta presente época terá seu clímax com o período de sete anos conhecido como Tribulação. A Tribulação começará após a igreja (todos aqueles que creram pela fé no sacrifício cruento de Jesus Cristo e receberam o perdão dos pecados) for levada para os céus "num abrir e fechar de olhos" [1 Tessalonicenses 4:16-17; 1 Coríntios 15:52]. Surgirá então um líder mundial que a Bíblia chama de Anticristo, ou Besta [1 João 2:18, Apocalipse 13:1-10]. Esse líder da Nova Ordem Mundial será adorado por todos aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro [Apocalipse 13:18]. Ele aparecerá como o grande pacificador, e governará o mundo inteiro em nome da paz. Entretanto, essa paz será falsa e temporária, pelo curto período de três anos e meio. Durante esse período, Israel aceitará o Anticristo como seu longamente aguardado Messias, o Templo judaico será reconstruído, e o sistema levítico de sacrifícios será restabelecido. O Anticristo também será aceito por todas as outras religiões como o Santo profetizado (Quetzelcoatl, Imam Madi, Maitréia, Soshyant, Hirão-Abi, Krishna, etc.], estabelecendo uma nova religião global. O livro do Apocalipse o descreve deste modo:

"E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." [Apocalipse 13:4-8]

O livro de Daniel oferece maiores esclarecimentos:

"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." [Daniel 7:25]

Essas passagens revelam diversos fatos dignos de serem observados:

O Anticristo não somente desejará controlar toda a humanidade, mas também as forças da natureza. Isso pode ser visto claramente pelo seu desejo de procurar mudar os tempos (as estações) e a lei (os decretos).
Ele receberá o poder de uma fonte externa para realizar esses desejos por um período de tempo [tempo (1), tempos (2) e metade de um tempo (0,5) = três anos e meio].
Receberá o poder necessário para cumprir esses objetivos para o dragão, isto é, para Satanás. "E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder". [Apocalipse 13:4]
Como o poder de restrição do Espírito Santo será removido da Terra após o arrebatamento da igreja, a Nova Ordem Mundial será um regime de malignidade inimaginável sob o disfarce de uma paz enganosa. O Senhor Jesus Cristo afirmou que esse tempo será "como nos dias de Noé" [Mateus 24:37]. Sem entrar em detalhes sobre as características dos "dias de Noé", certamente não há dúvidas que naquele tempo a perversidade atingiu um nível tão elevado que o único recurso de Deus foi destruir todo o mundo por meio do Dilúvio. O mesmo nível de perversidade voltará a tomar conta da humanidade, e novamente culminará no derramamento da ira de Deus.

Esse cenário profético levanta algumas perguntas nas mentes daqueles que obtiveram uma clara compreensão do plano futuro de Deus para a humanidade.

O que fará o indivíduo secularizado comum da atual sociedade materialista adorar o Anticristo?
Como a Bíblia inquestionavelmente ensina a onipotência de Deus, como poderão Satanás e seus asseclas adquirirem tal poder assombroso?
Existe alguma evidência de tecnologias ou tendências que apoiem a ocorrência desses eventos?
Por Que Adorar o Anticristo?
Pense no indivíduo mais secularidado possível. Pode ser aquele sujeito que só pensa em mulher, em beber cerveja e em assistir partidas de futebol pela televisão. O que persuadiria essa pessoa a se prostrar e adorar um líder mundial? Quando esse indivíduo é considerado, subitamente o cenário apresentado na introdução deste artigo não parece tão distante. Outros ingredientes também poderiam ser acrescentados à seqüência de eventos conforme descritos. Considere o horror experimentado pela humanidade no filme Independence Day. Acrescente o desaparecimento de milhões de pessoas, mudanças climáticas radicais como precursoras de uma invasão de extraterrestres e uma milagrosa destruição deles por um único homem com poderes extraordinários. Isso faria o indivíduo mais secularizado esquecer seus vícios e adorar ao Grande Homem? Certamente que sim, O rei-sacerdote benevolente e salvador do planeta receberia a adoração de todos, exceto daqueles que não foram enganados pelos seus poderes satânicos.

Contornando a Onipotência de Deus
A onipotência de Deus é um dos ensinos mais fundamentais das Escrituras. Deus estabelece seu poder desde as páginas iniciais do Gênesis. O simples fato de ter criado os céus e a Terra ecoa sua soberania sobre toda a criação. Ele declarou a Abraão em Gênesis 17:1, "Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito." Também declarou a Jó seu total controle sobre sua criação:

"Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra? Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões, para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem; para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva? A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho? De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu? Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela. Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion? Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra? Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui? Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento? Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará, quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros? Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões, quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas? Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?" [Jó 38:24-41]

Deus mostrou sua onipotência a Jó. Entretanto, em um direto paradoxo referente a essas questões, Daniel (como mencionado anteriormente) revela que o Anticristo não somente procurará controlar os poderes da natureza, mas que esses poderes serão entregues em suas mãos por três anos e meio. Como pode ser? Deus não é soberano? As respostas a essas questões estão bem definidas no mesmo livro de Jó, que inicia com um relato da apresentação de Satanás diante de Deus para acusar os justos da Terra (somente isso já é um estudo muito revelador). Deus diz que Jó vivia acima de qualquer reprovação e que não havia nenhuma culpa nele. Satanás disse que Jó só era irrepreensível por causa das muitas bênçãos que Deus lhe concedia. Deus então deu a Satanás a permissão de testar a fidelidade de Jó com a seguinte frase:

"Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão." [Jó 1:12]

Satanás contornou a onipotência de Deus ao atacar Jó? Certamente que não. Deus reteve toda sua onipotência, bem como sua soberania ao permitir que Satanás atacasse Jó. Os futuros cenários proféticos também testemunharão essa atribuição ou concessão de poder a Satanás. Deus conferirá a Satanás tal poder pois deseja cumprir seus propósitos de acordo com sua divina soberania. Satanás então repassará esses poderes ao Anticristo e aos outros personagens malignos no drama do final dos tempos.

Como uma nota de advertência, é necessário exercer muito cuidado e SEMPRE CONSIDERAR O CONTEXTO ao interpretar as passagens proféticas. Por exemplo, quando interpretados no contexto de outras Escrituras, os "Quatro Cavaleiros do Apocalipse" revelados com o início dos quatro primeiros selos de Apocalipse 6, recebem de Satanás o poder de operar suas obras malignas. Esses eventos, como será discutido posteriormente, podem muito bem vir da manipulação tecnológica das "forças da natureza" por influência satânica. Entretanto, é preciso lembrar que esse poder somente será entregue ao Anticristo por três anos e meio. Nos três anos e meio seguintes, na segunda parte da Tribulação, a Grande Tribulação, o Anticristo perderá esse poder. "E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." [Daniel 7:25] O sexto e o sétimo selos ["Os Julgamentos das Trombetas"] da Grande Tribulação serão julgamentos sobrenaturais diretos de Deus, e não estarão baseados na manipulação enganosa das forças naturais por Satanás e por seus asseclas. O sexto selo é de particular interesse:

"E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?" [Apocalipse 6:12-17]

Quão assombrosa será essa demonstração do poder! Considere que esses homens que estão aterrorizados são aqueles que sobreviveram à carnificina do segundo, do terceiro e do quarto selo. Imaginamos que todos homens estarão esquecidos da destruição natural, da morte e do desastre por esse tempo. O que torna isso tão diferente? Essa exibição do poder será tão assombrosa e aterrorizadora que ninguém negará que é a ira do Deus Todo-Poderoso.

Evidências de um Julgamento
Falando resumidamente, os preparativos para o Anticristo (chamado anteriormente de Grande Homem) estão certamente sendo realizados. Desde o renascimento de Israel, em 1948, a humanidade testemunha a sutil montagem dos fundamentos que permitirão o estabelecimento do sistema global profetizado a partir das cinzas do Império Romano. Richard Gardner admitiu isso em 1974 quando escreveu na revista Foreign Affairs, do Conselho das Relações Estrageiras (CFR):

"Em resumo, a 'casa da ordem mundial' precisará ser construída de baixo para cima, e não de cima para baixo.. um fim na soberania nacional, erodindo-a parte por parte, realizará muito mais que o fora de moda ataque frontal ..." (6)



Isso é melhor evidenciado pela predileção da elite global em seguir a profecia bíblica ao pé da letra (logicamente, eles não querem usar a Bíblia como seu guia, mas sem saber, estão seguindo exatamente a seqüência predita por Deus, que está fora do domínio do tempo). Por exemplo, o livro de Daniel prediz que uma confederação de dez reinos dominará todo o mundo durante o período da Tribulação. Essa confederação estará sob o domínio final do Anticristo. O Clube de Roma em seu relatório de 17 de setembro de 1973, intitulado Modelo Regionalizado e Adaptativo do Sistema Global Mundial apresentou um modelo para exatamente esse sistema. O Clube de Roma é uma organização formada por cientistas, empresários e funcionários de alto escalão dos governos que planejam as estratégias para o governo global e enviam relatórios para os bilionários da "elite do poder" para implementação. [Informações sobre o Clube de Roma podem ser obtidas no site da organização, em http://www.clubofrome.org/.] Esse relatório em particular, que parece ter sido tirado diretamente dos escritos de Daniel, estabelece um plano do governo mundial com base na divisão de todo o mundo em dez reinos, controlados por um ditator mundial. (veja o mapa) (7).

Em concerto com esse plano, existe também no mundo hoje uma sociedade secreta que guarda os descendentes de uma "linhagem sangüínea real". Essa linhagem é erroneamente rastreada até o rei Davi de Israel - assim aparentemente estabelecendo um herdeiro para o reino sobre a terra a partir do Trono de Davi em Jerusalém. Muitos daqueles que estão envolvidos nos planos do Clube de Roma e de outros grupos globalistas procuram estabelecer um rei-sacerdote a partir dessa "linhagem sangüínea real" como o líder de seu sistema mundano. Com base nessa premissa, diversos homens poderosos proclamaram a si mesmos como herdeiros do título "Rei de Jerusalém". Essa é a estratégica satânica falsificada perfeita de enganar Israel e fazê-lo aceitar o Anticristo como seu longamente aguardado Messias.

Com todos esses acontecimentos (existem muitos outros para relacioná-los agora), existe uma propensão oculta para uma transferência de poder ao controle satânico à medida que o conhecimento da humanidade aumenta. Por exemplo, a tecnologia necessária para a implementação da "Marca da Besta" não existia em 1948. Entretanto, em 1998, não somente a tecnologia já existe, mas também a elite globalista já está incentivando a implantação de microcircuitos em crianças, o que facilitará as funções da "marca" conforme descrita no livro do Apocalipse. (8). A tecnologia para o controle do clima e os armamentos que provocam mudanças climáticas estão sendo desenvolvidos em programas governamentais como HAARP. Os avanços nas telecomunicações tornaram as transmissões via satélite uma prática corriqueira e que vemos diariamente. O desenvolvimento dessas tecnologias, o desejo de implementar um governo mundial, a construção de uma igreja global e os eventos em Israel e no Oriente Médio são mais do que convincentes que o final dos tempos está próximo. O cenário está armado, os atores estão preparados e a cortina está prestes a ser levantada para revelar o clímax do drama dos últimos 2.000 anos.

A cortina sobe no início de Apocalipse 6. Um exame atento desse capítulo revela que a abertura dos quatro primeiros selos estende o poder de Satanás para implementar seu programa enganoso. O quarto selo poderá muito bem indicar que o poder será dado de Satanás ao Anticristo para eliminar grande parte da população mundial. Os espíritos-guia demoníacos já revelaram aos autores de Nova Era que dois bilhões de pessoas precisam ser exterminadas:

"John Randolph Price, a principal força movimentadora que está por trás do "Instante Global de Cooperação" aprendeu de seu espírito-guia favorito, 'Asher', que 'a Natureza em breve entrará em um ciclo de purificação...' Esses indivíduos [dois bilhões de seres humanos que não têm o 'anel de proteção' em torno deles] com suas taxas vibratórias reduzidas serão removidas durante as próximas duas décadas.... John Randolph Price ficou inicialmente pasmado com as informações e questionou seu espírito-guia a esse respeito. 'O que estou ouvindo é horrível e esperançoso', ele disse. 'Sei que um dos problemas mais sérios que temos hoje é a superpopulação, mas eliminar mais de dois bilhões de pessoas da face da Terra é um pouco drástico, você não acha?' Asher respondeu, '... quem somos nós para dizer que essas pessoas não serão voluntárias para ser parte da destruição e regeneração para o propósito do amadurecimento da alma? Nunca se esqueça que cada indivíduo tem livre arbítrio e liberdade de escolha.'" (10)

John Randolph Price não é o único que defende essa linha, e o fato que essas informações foram publicadas certamente avançarão a natureza enganosa do plano de Satanás em algum ponto no futuro. Além disso, não somente os espíritos-guia demoníacos defendem essa doutrina, mas também os planejadores mundiais insistem que o "desenvolvimento sustentável" somente pode ser obtido se a população do mundo for reduzida drasticamente. Na verdade, a "Avaliação da Biodiversidade Global" (GBA) apresentou no "Encontro de Cúpula da Terra", em 1992, sugestões para os seguintes ajustes na população global:

"... controle radical da população de acordo com a GBA. A seção do documento que aborda o 'crescimento na população humana e o consumo dos recursos naturais' sugere três possíveis modelos de população para uma sociedade global 'sustentável': 1) Uma sociedade agrícola - 'em que a maior parte da população será formada por camponeses... deve suportar de 5 a 7 bilhões de pessoas...' 2) Uma sociedade típica do mundo industrializado - 'no padrão de vida norte-americano... seria 1 bilhão.'; 3) Sociedade semi-industrializada - como o padrão de vida europeu mais modesto - 2 a 3 bilhões seriam possíveis." (11)

Um estudo atento dos sete selos revela que o Anticristo conquistará no nome da paz. Daniel ajuda nessa interpretação dizendo "... destruirá a muitos que vivem em segurança." [Daniel 8:25] Entretanto, seu reino de paz terminará com a abertura do segundo selo. A abertura do segundo selo será próxima da marca de três anos e meio da Tribulação. Os detalhes da guerra que ocorre com a abertura desse selo são revelados na descrição do ataque da Rússia a Israel, descritos em Ezequiel 38-39.

A abertura do quarto selo é de grande interesse à luz desta discussão. Aqui é ilustrado a liberação do poder de Satanás para matar a quarta parte da população mundial por meio da guerra, da fome, das pestes e dos ataques das feras da Terra. Tudo isso é possível com a manipulação da ionosfera. O Projeto HAARP pode criar explosões, causar secas, fomes, enchentes, terremotos e incitar o ataque dos animais pulsando Freqüências Extra Baixas (ELF). O canal Discovery confirmou isso em um programa em 29/8/1998. O efeito da tecnologia da arma ELF sobre o psiquismo foi revelado. (13) Como essa tecnologia está sendo controlada secretamente pela elite global, uma estrutura de poder além da imaginação está sendo implementada. Essa transferência de poder ao controle satânico poderia secretamente dar ao Anticristo a tecnologia para obter o cenário exato mostrado no livro do Apocalipse.

De Volta a Chattanooga
A multidão desesperada foi tragicamente enganada. As pessoas cairam na mentira predita em 2 Tessalonicenses 2:11-12. Embora estejam encarando o novo dia com renovada esperança, todos aqueles que adorarem o Grande Homem morrerão no prazo de sete anos - os jovens e os velhos da mesma forma - todos os que adorarem o Anticristo perecerão. O próprio Grande Homem será lançado vivo no Lago de Fogo, e sua "Era de Ouro" se desintegrará em poucos anos. Deus está em controle e seu julgamento justo será exercido. Com a destruição da Nova Ordem Mundial e a derrota do Anticristo, o Senhor Jesus Cristo estabelecerá seu reino prometido na Terra. Os santos que foram arrebatados antes da Tribulação retornarão com Jesus Cristo e reinarão como reis e sacerdotes com ele durante 1.000 anos. [Apocalipse 20:6]

Deus colocou tudo o que Jó tinha em sujeição ao poder de Satanás. Satanás quis usar esse poder para destruir Jó. Deus, entretanto, em sua soberania, usou a trágica situação na vida de Jó para conformá-lo mais de acordo com sua perfeita vontade. Da mesma forma, Deus concederá a Satanás todo o poder que ele precisa para o engano máximo no final desta época presente para facilitar seu justo julgamento. O processo de transferência desse poder pode ser visto atualmente pelos avanços da tecnologia que está agora nas mãos daqueles que estão conduzindo o mundo rumo à Nova Ordem Mundial. As peças estão agora se alinhando e o quebra-cabeças está quase completo. Você está preparado para enfrentar a crescente enganação? Já conhece Jesus Cristo como seu Salvador? Sua família está segura em Cristo? O tempo está curto. Prepare seu coração ainda hoje.

Notas de Referências
Richard Gardner, "The Hard Road to World Order", Foreign Affairs, abril de 1974, pg 558
David J. Smith, "Ten Kingdoms Along With the Beast", Newswatch Magazine, novembro de 1988, pg 11
Dr. Carl Sanders, "The Microchip and the Mark of the Beast", www.zianet.com/wblase/endtimes/motb.htm
Dr. Nick Begich and Jeane Manning, Angels Don't Play This HAARP, Earthpulse Press, 1995, pg 9
Johanna Michaelson, Like Lambs to the Slaughter
Grace Wilson, "UN Agenda 21 Dissolves United States Sovereignty", The Sierra County Sentinel, Truth or Consequences, vol 31, no. 1585, pg 1