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viernes, 24 de diciembre de 2010

Natal

Natal

1 - O Enigma da Babilônia

Conforme descrito em Gen. 3:15, ADONAI Elohim anunciou ao casal culpado no jardim do Eden a "semente" da mulher, o Salvador da humanidade que apareceria, e que destruiria "a Serpente". Depois do dilúvio, quando a raça humana estava centralizada na planície de Bavel (Babel/Babilônia), Satan lutou para desviar os homens do plano de redenção de Deus ao produzir um falso messias. Ele encontrou uma ferramenta mais do que pronta para isto, uma mulher ambiciosa, chamada Semiramis, a viúva de Nimrod, "o poderoso caçador perante ADONAI" (Gen. 10:9), o qual havia morrido de forma violenta. Nimrod havia sido endeusado como o libertador da ameaça das feras. Sua esposa, procurando perpetuar a adoração a ele, e também procurando controlar os homens, iludiu o povo com a crença de que ela havia, através de uma concepção milagrosa, dado a luz a um filho, a quem ela chamou de Tammuz, o qual ela alegava ser a reencarnação de Nimrod. Aqui estava então a falsificação de Satan para a "Semente" da mulher. Esta mulher com seu filho ilegítimo foi daí em diante adorada como sendo "a mãe de (um) deus", a Madonna, isto é, a "rainha do céu". Começou aí a antiquíssima religião do "enigma da Babilônia", a fonte de toda a idolatria que se alastrou pelo mundo. Todo ídolo mencionado na Bíblia, e também na mitologia, tendo tido variações de nomes em diferentes partes do mundo, pode ter sua origem traçada até esta fonte.

2 – O Natal e a Adoração Pagã

Alexander Hislop, em seu trabalho monumental, AS DUAS BABILÔNIAS, mostrou claramente que a adoração papal nada mais é do que a adoração de Nimrod e de sua esposa, mascaradas com uma roupagem de Cristianismo. A respeito da festa de Natal, Hislop escreve:

"O Natal era originalmente uma festã pagã sem sombra de dúvida. A época do ano, as cerimônias com as quais ele é celebrado, provam sua origem. No Egito, o filho de Isis (Isis é o título egípcio para a "rainha do céu") nasceu nesta exata época, por volta do chamado "solstício de inverno". O próprio nome pelo qual o Natal é popularmente conhecido entre nós - Yule Day [Nota do tradutor: este nome se refere à cultura inglesa] - prova sua origem outrora pagã e babilônica. "Yule" é o nome caldeu para "criança"; e como o dia 25 de Dezembro era chamado pelos nossos ancestrais anglo-saxônicos de "Yule day" ou "dia da criança", e a noite após esta era chamada de "Noite-mãe", muito antes do nosso contato com o Cristianismo, isto é prova suficiente da sua natureza verdadeira. Este "aniversário" era comemorado nas entranhas das dimensões do paganismo(AS DUAS BABILÔNIAS, Alexander Hislop; p. 93)

3 – Incorporando Costumes Pagãos

É facilmente demonstrado que Yeshua nasceu não no inverno, mas durante as Festas de Outono. Uma vez que ADONAI, em sua Palavra, não autorizou a celebração do Natal, então o mesmo foi introduzido por homens. Mas como isso aconteceu? Desde cedo no primeiro século, Paulo já condenava os gentios que estavam tentando incorporar seus "dias, e meses e estações do ano" pagãos em sua nova fé (Gal. 4:8-11). Por volta do ano 230, o "pai da igreja" cristã gentílica, Tertuliano, escreveu:

Por nós [gentios cristãos] que somos estrangeiros aos Shabbatot judaicos, e luas novas, e festivais, uma vez aceitos por Deus, a Saturnália, as festas de Janeiro, a Brumália, e a Matronália estão sendo frequentados, com presentes sendo dados e recebidos.

4 – A Origem do Termo ‘Natal’

Uma vez que Tammuz era adorado como um deus-encarnado, isto também significava que ele era a encarnação do "senhor dos céus", o sol, e uma vez que o sol começava a ficar notoriamente mais forte por volta do dia 25 de Dezembro, esta data começou a ser reconhecida não só como o renascimento de Nimrod mas também do próprio sol. Na Roma antiga, este dia era conhecido como "Natalis Invicti Solis" - o Dia do Sol Invicto. Luzes eram acesas para brilhar até o dia 6 de Janeiro (Epifania). A festa da Saturnália, que durava cerca de uma semana, era realizada durante a época do solstício de inverno, acompanhada de muita alegria, festanças e brincadeiras.

5 – O Papa e o Sincretismo Religioso

Para obter mais adeptos ao Catolicismo Romano, era a política do papa misturar os festivais pagãos com coisas da Cristandade. O papa Gregório escreveu o seguinte a Agostinho, o primeiro missionário às Ilhas Britânicas (597 DC):

Não destrua os templos dos deuses ingleses; mude-os para igrejas cristãs. Não proíba costumes "inofensivos" que têm sido associados a outras religiões; consagre-os ao uso cristão.

Assim Roma manteve uma forma pagã para o Natal, mas não conseguiu restringir seu espírito pagão - que existe até os dias de hoje.

Sir James Fraser, em "O Ramo Dourado", escreve:

Portanto parece que a Igreja Cristã escolheu celebrar o aniversário do seu fundador no dia 25 de Dezembro para transferir a devoção dos pagãos do sol para aquele que era chamado de Sol da Justiça. Se foi este o caso, não pode haver improbabilidade intrínseca na conjectura de que motivos da mesma natureza possam ter conduzido as autoridades eclesiásticas a assimilar na Páscoa, festival da morte e ressurreição do Senhor deles, o festival da morte e ressurreição de um outro deus asiático, que caia na mesma estação.

Já vimos a origem do nome Natal (de "Natalis Invicti Solis"). A origem do nome "Christmas", no inglês, apareceu cerca de 450 DC quando o papa Julius decretou que todos os católicos deveriam celebrar o aniversário de cristo no mesmo dia em que os pagãos celebravam a Saturnália. Foi designado como "Christe-masse", ou a "missa de Cristo".

6 – A Origem da Árvore de Natal

Poucos sabem que a chamada "árvore de Natal" tem suas origens na religião do "enigma da Babilônia", onde era usada para representar Tammuz (cujo nome quer dizer "broto"). É justamente a falsificação de Satan para "O Ramo" (Hebraico: NETSER; ramo; ou broto) -- o Messias, que era profeticamente chamado de "A raiz saída do solo seco" (Is. 11:1; 53:2; Jer. 23:5; Zc 6:12 -- "Eis o homem cujo nome é O Ramo"). Moedas antigas já foram encontradas mostrando um toco de árvore (representando a morte de Nimrod) e uma pequena árvore crescendo próxima (Tammuz). Os Egípcios usavam uma palmeira; os Romanos um pinheiro. A "árvore de Natal" de israelitas idólatas é descrita em Jer. 10:1-4, onde a árvore moderna é representada vividamente. O visco e o azevinho eram proeminentes na adoração à árvore da cultura druida anglo-saxônica.

7 – O que um Seguidor de Yeshua deve fazer?

Um crente de coração sincero não pode contribuir para a perpetuação do Natal observando-o de qualquer forma, mas deve se abster horrorizado de celebrações nascidas do paganismo e reverenciadas por um mundo que recebeu o Messias sob a espada de Herodes, cheirando a sangue dos bebês de Belém, e que por fim o crucificou em ódio mortal. A profecia de Apocalipse 11:10 pode em breve ser cumprida, quando as duas testemunha de ADONAI serão mortas, e então "os que habitam sobre a terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão; e mandarão presentes uns aos outros."

"e não vos associeis às obras infrutíferas das trevas, ao invés disto, condenai-as;"
(Efésios 5:11)


O nascimento de "Jesus" é lembrado a cada ano, mas Yeshua é desdenhosamente relegado ao esquecimento.

A Torah nos lembra:

"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;" (Shemot / Êxodo 23:2)

E o próprio Yeshua disse:

"porque o que entre os homens é elevado, perante Elohim é abominação" (Lucas 16:15)

Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de Deus:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre o Mashiach e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Elohim com demônios? Pois nós somos santuário de Elohim vivo, como Elohim disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Elohim e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)

E ainda da recomendação dele:

"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Elohim." (Romanos 12:2)

sábado, 15 de mayo de 2010

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO JOÃO


AUTOR
João, filho de Zebedeu, “O discípulo a quem Jesus amava”. Pescador com boa situação, já que era dono do barco. Era irmão de Tiago. Sua mãe era Salomé, seguidora de Jesus (Mc 15.40; Jo 19.25).  João devia ter uns 25 anos quando Jesus o chamou. Tinha sido seguidor de João Batista. No governo de Domiciano, João foi exilado na ilha de Patmos, onde recebeu a revelação do Apocalipse. Depois voltou a Éfeso e se tornou pastor daquela igreja. Foi durante esse período em Éfeso que ele escreveu o este evangelho. João também é autor das três cartas de João e do Livro de Apocalipse.

João era um dos apóstolos de grande destaque na Igreja Primitiva, mas não é mencionado por nome nesse evangelho. O autor conhece bem a vida judaica, como se vê nas suas referencias às especulações do povo acerca do Messias (1.20,21; 7.40-42), à hostilidade que havia entre judeus e samaritanos (4.9) e aos costumes judaicos, como o dever de circuncidar o filho ao oitavo dia ter precedência sobre a proibição do trabalho no sábado (7.22). Conhecia bem a geografia da Palestina, localizando Betânia a cerca de 15 estádios (quase 4 km) de distancia de Jerusalém (11.18) e citando Caná, aldeia da Galiléia não mencionada em nenhum escrito anterior que se tenha conhecimento (2.1; 21.2). O autor afirma ter sido testemunha ocular do ministério de Jesus (1.14; 19.35; 21.24-25).

Somente uma testemunha ocular dentre o circulo mais intimo dos seguidores de Jesus como João, poderia fornecer tantos detalhes particulares como os que são citados nesse livro. Relatos especiais e algumas vezes indiretos da presença ou participação de João são argumentos que comprovam sua autoria (1.37-40; 19.26; 20.2,4,8; 21.20,24). Os pais da Igreja, como Irineu e Tertuliano, declaram que João escreveu esse evangelho.

O fragmento de uma antiga cópia (datada do II século), indica que o original é bem mais antigo e pertence seguramente ao período em João vivia.

Clemente de Roma, um dos pais da Igreja escreveu sobre João em sua obra intitulada: “Que Rico Se Salva?”: “Depois que morreu o tirano João foi da Ilha de Patmos para Éfeso. Ia, ao ser convidado, às regiões vizinhas dos gentios, ora para estabelecer bispos, ora para organizar Igrejas inteiras, ora para escolher como clérigo um dos designados pelo Espírito”.

DATA
De modo geral, defendem-se duas opiniões da datação desse evangelho: O conceito mais tradicional situa-o próximo ao fim do século I, por volta de 85 d.C. ou posteriormente. Mais recentemente, alguns estudiosos tem apresentado como possibilidade uma data anterior, talvez na década de 50 e não depois de 70 d.C.

O primeiro conceito baseia-se numa declaração de Clemente de Alexandria de que João teria escrito para suplementar relatos dos demais evangelhos. Essa informação encontra-se na História Eclesiástica, de Eusébio de Cesaréia. Também se afirma que a teologia aparentemente mais desenvolvida do quarto evangelho revela sua origem posterior.

O segundo conceito encontra apoio porque mais recentemente se tem acreditado que João escreveu de modo independente dos demais evangelhos. Isso não contradiz a declaração de Clemente, acima referida. Além disso os que sustentam esse conceito ressaltam que uma teologia mais elaborada não é necessariamente um argumento a favor de uma origem em data posterior. A declaração em 5.2, de que há um tanque perto da “Porta das Ovelhas” talvez mostre a possibilidade de uma data anterior a 70, data da destruição de Jerusalém. Outros estudiosos, no entanto entendem que João em outros textos, às vezes empregava o tempo presente ao se referir ao passado.

RELAÇÃO COM OS EVANGELHOS SINÓTICOS
João suplementa os evangelhos sinóticos e possivelmente os relaciona em uma séria de pontos, embora muitos pensem que ele não os tenha conhecido. Os sinóticos destacam o ministério de Jesus na Galiléia, suas parábolas e o tema Reino de Deus. João destaca o ministério de Jesus na Judéia, omite as parábolas e pouco fala sobre o Reino, substituindo tudo isso por longos discursos e pelo tema da vida eterna. João também suplementa os evangelhos sinóticos ao esclarecer que o ministério público de Jesus durou consideravelmente mais tempo que seria de supor simplesmente pela leitura isolada dos evangelhos sinóticos. Os evangelistas sinóticos mencionam somente a última Páscoa, quando Jesus morreu. Mas João identifica três Páscoas, e talvez até quatro, durante o ministério de Jesus, de modo que seu ministério durou pelo menos mais de dois anos e talvez até de três anos e meio.

O ESTILO DO EVANGELHO DE JOÃO
Ao longo de todo quarto evangelho, muitos temas teológicos importantes aparecem e reaparecem em diferentes combinações. João expõe esses temas mediante uma habilidosa alternância entre narrativas e discursos, de tal maneira que as palavras de Jesus explicitam o sentido mais interior de suas obras. Grande proporção das ações constantes nesse evangelho, portanto reveste-se de papel simbólico. Por exemplo, o ato de lavar os pés dos discípulos, por parte de Jesus significa purificação de pecados. João também apresenta um Jesus às vezes irônico, como na pergunta feita aos judeus: “Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?” (10.32).

TEMAS
Os ensinamentos de Jesus registrados em João tendem a ser longas considerações de um simples tema, em contraste com os ditos piedosos, no estilo de provérbios encontrados nos outros evangelhos. O material de ensino é frequentemente embutido de conversações, na medida em que Jesus interage em debates com pessoas ou grupos. Quase não há parábolas nesse evangelho.

O evangelho de João faz uso de contrastes bem definidos:
- Luz e trevas (1.4.9)
- Amor e ódio (15.17,18)
- Do Céu e da Terra (8.23)
- Vida e Morte (6.57,58)
- Verdade e falsidade (8,32-47)

João usa constantemente para Jesus o termo “EU SOU”.

João destaca de vários modos a realidade do pecado, mas especialmente pela ênfase da nossa total dependência de Deus para a salvação.

O PRÓLOGO
Uma das características mais marcantes do Evangelho de João é o prólogo (1.1-18) que apresenta Jesus como a Palavra, aquele que revela o Pai porque compartilha da divindade do Pai.

Jesus não teve princípio; ele é o próprio princípio, Ele é eterno. Cristo era antes de todas as coisas; por conseguinte Ele não é parte da criação, é o Criador (Cl 1.16; Hb 1.2).

O Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus”, Ele é a segunda pessoa da Trindade. É chamado de “o Verbo”. Cristo expressa, manifesta e mostra Deus. Jesus disse a Felipe: “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto” (14.7).

A seguir vem a maravilhosa declaração que não deixa dúvidas sobre a divindade de Jesus: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (1.3-4). Confirmando: “O Verbo se fez carne a habitou entre nós” (1.14). Essas são afirmações completas de que Cristo é o Deus Verdadeiro, a Luz do mundo, o que revela o Pai, o Batizador com o Espírito Santo.

PROPÓSITO
Para alguns intérpretes o propósito de João era propor uma versão da mensagem cristã que fosse atraente aos pensadores gregos. Outros detectam o desejo de combater alguma forma de heresia contra a divindade de Jesus. Mas o próprio autor declara seu propósito principal: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (20.31). É possível que tivesse em mente, sobretudo aos leitores gregos, alguns dos quais estavam em contato com influências heréticas, mas sua intenção primordial era evangelística.

Desde o prólogo do livro, com a afirmação do autor: “vimos a sua Glória” (1.14), até a confissão de Tomé: “Meu Senhor e meu Deus” (20.28), o leitor é constantemente motivado a render-se incondicionalmente em adoração sincera e absoluta a Deus. O Senhor Jesus cristo surge como mais do que um simples homem sábio e poderoso, um profeta, como querem alguns, mas sim como Deus na terra, que se fez carne e habitou entre os homens.

Com tudo isso os judeus ainda necessitavam de uma prova indiscutível de que esse Jesus era o Messias prometido nos profetas. E João preocupado que a ninguém faltasse essa convicção e a mensagem principal do evangelho, apresenta essa provas em muitos momentos do livro. Os milagres, ensinos e pregações selecionadas durante o ministério público de Jesus são publicadas com o objetivo de comprovar a posição de Jesus como o inconteste Filho de Deus. Vários de seus milagres realizados revelam não somente o seu poder divino, mas igualmente assim atestam sua glória como o “EU SOU” (nome de Deus em hebraico).

DECLARAÇÕES DE JESUS QUE SURPREENDERAM
1 - Afirmou ser igual a Deus: chama Deus “meu Pai” (5.7). Os judeus sabiam o que Ele queria dizer. “Está se fazendo igual a Deus”, disseram. Sabiam que considerava Deus como seu Pai num sentido em que não era Pai de nenhum outro homem.
2 – Afirmou ser a luz do mundo: “Eu Sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas; mas terá a luz da vida” (8.12).
3- Afirmou ser eterno como Deus: “Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, EU SOU” (8.55). Essa afirmação de ser eterno como Deus era inconfundível. Ou Ele era filho de Deus ou um enganador. Por isso os judeus pegaram em pedras para apedrejá-lo.

CONCLUSÃO
João encerra seu evangelho com uma declaração de testemunha ocular de tudo que Jesus fez em seus três anos de ministério: “Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém”. (21.24-25)

ESBOÇO
Prólogo 1.1-8

I. O ministério público de Jesus 1.19-12.50
Preparação 1.19-51
As bodas em Caná 2.1-12
Ministério em Jerusalém 2.13-3.36
Jesus e a mulher de Samaria 4.1-42
A cura do filho de um oficial do rei 4.43-54
A cura de um paralítico em Betesda 5.1-15
Honrando o Pai e o Filho 5.16-29
Testemunhas do Filho 5.30-47
Ministério na Galiléia 6.1-71
Conflito em Jerusalém 7.1-9.41
Jesus, o bom Pastor 10.1-42
Ministério em Betânia 11.1-12.11
Entrada triunfal em Jerusalém 12.12-19
Rejeição final: descrença 12.20-50

II. O ministério de Jesus aos discípulos 13.1-17.26
Servir— um modelo 13.1-20
Pronunciamento de traição e negação 13.21-38
Preparação para a partida de Jesus 14.1-31
Produtividade por submissão 15.1-17
Lidando com rejeição 15.18-16.4
Compreendendo a partida de Jesus 16.5-33
A oração de Jesus por seus discípulos 17.1-26

III. Paixão e ressurreição de Jesus 18.1-21.23
A prisão de Jesus 18.1-14
Julgamento perante o sumo sacerdote 18.15-27
Julgamento perante Pilatos 18.28-19.16
Crucificação e sepultamento 19.17-42
Ressurreição e aparições 20.1-21.23

Epílogo 21.24-25
 

FONTES:
História Eclesiástica – Eusébio de Cesaréia – Ed. Paulos
Novo Testamento King James – Soc. Bíblica Ibero-Americana
Estudo Panorâmico da Bíblia – Ed. Vida
Bíblia de Estudo NVI – Ed, Vida
Bíblia de Estudo de Genebra – Ed. Soc. Bíblica do Brasil
Dicionário Bíblico – Ed. Didática Paulista
Panorama do Novo Testamento – Ed. Vida Nova

viernes, 14 de mayo de 2010

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO LUCAS
 

AUTOR
Desde os primeiros cânones da Bíblia Sagrada, como o Cânon Muratório (170-180 d.C.), que é uma das listas mais antigas que se conhece do Novo Testamento, que o Terceiro Evangelho é reconhecido como de autoria de Lucas. Irineu, um dos pais da Igreja, já citava o Evangelho Segundo Lucas em seus escritos, por volta do ano 180 d.C.

Esse Evangelho forma um par com o livro de Atos dos Apóstolos, e a linguagem e a estrutura desses livros mostram que ambos foram escritos pela mesma pessoa. São endereçados ao mesmo indivíduo, Teófilo, e a segunda obra faz referência à primeira (At 1.1).

QUEM ERA LUCAS

Lucas era companheiro e grande amigo do apóstolo Paulo. Único autor gentio incluído entre os escritores do Novo Testamento. Embora não tenha sido testemunha ocular do ministério terreno de Jesus, o escritor nos informa no prefácio do livro que investigou cuidadosamente os fatos e que ouviu aqueles que foram testemunhas oculares e servos do Senhor (1.1-3).

Lucas era um médico (Cl 4.14), que se converteu ao cristianismo e se tornou colaborador permanente do apóstolo Paulo. Culto, dominava o grego clássico.

Com relação à cidade em que nasceu, existe uma polêmica. Alguns teólogos e historiadores defendem que Lucas nasceu em Antioquia da Síria e outros acham que foi em Filipos.

DATA E OCASIÃO

Lucas pode ter sido escrito por volta de 63. Alguns intérpretes argumentam a favor de uma data entre 75 e 85 d.C., afirmando que algumas passagens de Lucas pressupõem a destruição de Jerusalém, fato ocorrido em 70 d.C. (ex. 19.43; 21.20,24). Mas essas passagens falam daquilo que era costumeiro quando um exército sitiava uma cidade da época, e não se podem acrescentar novas conclusões além daquilo que foi profetizado por Jesus. Jesus profetizou que as políticas em vigência levariam à ruína da nação no devido tempo. Alguns poucos críticos argumentam a favor de uma data no século II, mas parece não haver boas razões para isso. Com as informações que dispomos a data mais razoável é no inicio dos anos 60.

DESTINATÁRIO E PRÓPOSITO

Esse Evangelho tem um destinatário específico, Teófilo (1.3). Esse nome se refere a uma pessoa e o emprego do adjetivo “excelentíssimo” junto com o nome revela que se trata de alguém de posição importante. Teófilo Era possivelmente o patrocinador de Lucas, responsável por mandar copiar e distribuir seus escritos. Dedicatórias como essa da abertura do livro de Lucas eram comuns naquela época.

Teófilo, no entanto, era mais que um patrocinador. A mensagem desse Evangelho visava à instrução não só daqueles entre os quais o livro iria circular, mas também ao próprio Teófilo (1.4). O fato desse Evangelho ter sido inicialmente dirigido a Teófilo não reduz nem limita o seu propósito. Foi escrito para fortalecer a fé de todos os crentes e para reagir aos ataques dos incrédulos contra Jesus. O Evangelho de Lucas foi apresentado para substituir relatórios desconexos e infundados a respeito de Jesus. Lucas queria demonstrar que o lugar ocupado pelo gentio convertido ao Reino de Deus baseia-se nos ensinos de Cristo. Queria recomendar a pregação do Evangelho ao mundo inteiro, não apenas aos judeus.

ESTILO LITERÁRIO

Lucas tinha notável domínio da língua grega. Seu vocabulário é amplo e rico, e seu estilo muitas vezes se aproxima do grego clássico, ao passo que em outras ocasiões é bem semítico, sendo muitas vezes semelhante à Septuaginta, tradução do Antigo Testamento em grego. Seu vocabulário parece revelar sensibilidade geográfica e cultural, por variar conforme o país ou povo a ser tratado. Quando Lucas se refere a Pedro num contexto judaico, emprega mais linguagem semítica que quando se refere a Paulo num contexto helenístico.

COMPARAÇÃO COM A GENEALOGIA DE JESUS EM MATEUS

A genealogia de Jesus em Lucas é dada em conjunto com seu batismo, e não com o seu nascimento (3.23). Há consideráveis diferenças entre a genealogia de Lucas e de Mateus.
- Em Mateus temos a genealogia real do filho de Davi, já que Mateus apresenta Jesus como Rei e da família de Davi.
- Em Lucas a genealogia de Jesus é traçada pelo lado de Maria.
- Em Mateus a genealogia é traçada desde Abraão até José.
- Em Lucas ela vai de José até Adão.
- Mateus quer mostrar a relação de Jesus com os judeus, por isso só vai até Abraão, pai da nação judaica.
- Em Lucas, Jesus aparece relacionado com a raça humana, daí sua genealogia chegar até Adão, pai da humanidade.
- Em Lucas, a linha ancestral de Jesus recua até Adão e é sem dúvida, a linha ancestral de Maria.

A grande importância nas duas genealogias é que elas afirmam que Jesus é da descendência de Davi, para se cumprir as profecias que diziam que o Messias seria filho e herdeiro de Davi (1Sm 7.12-13). Ele deveria ser literalmente descendente de carne e sangue da raiz de Davi. Daí Maria e José serem membros da casa de Davi (1.27).

CARACTERÍSITICAS E TEMAS

Diferentemente dos outros três Evangelistas Mateus, Marcos e João, Lucas é o único que inicia seu texto com um prólogo, ou seja, fornece os dados prévios que nortearam a elaboração de seu trabalho. Lucas se comporta como um historiador, incluindo fatos e acontecimentos da época para poder situar a história de Jesus em um momento que possa vir a ser comprovado (3.1-2).

Graças às pesquisas e investigações citadas por Lucas, podemos conhecer fatos importantes a respeito do nascimento de João Batista e de Jesus, bem como a única informação confiável sobre a infância de Jesus (Caps. 1 e 2). Apenas Lucas registra os cânticos de Zacarias e Maria. Apenas Lucas narra a visita dos pastores, a circuncisão e apresentação de Jesus no templo de Jerusalém.

Nesse evangelho aprendemos que, como menino Jesus se desenvolveu naturalmente (2.40-52). Como criança Jesus era sujeito a seus pais (2.51). Somente Lucas narra a visita de Jesus ao templo aos 12 anos.

Temos aqui o primeiro registro das primeiras palavras de Jesus: “E ele lhes disse: Por que é que me procuravam? Não sabem que me convém tratar dos negócios do meu Pai?(2.49). É a primeira vez que Jesus revela sua divindade. Depois desse fato seguem-se dezoito anos de silêncio sobre a vida de Jesus.

O Evangelho de Lucas apresenta as obras e os ensinos de Jesus sempre apontando para o caminho da salvação. Sua abrangência é completa, desde o nascimento de Cristo até sua ascensão. É um relato ordenado na sua disposição e tem atrativos para os judeus e gentios igualmente. A redenção se caracteriza pela excelência literária, por pormenores históricos e pelo modo caloroso e sensível de apresentar e Jesus e os que com Ele conviviam.

Lucas enfatiza a importância da oração e registra que Jesus orou antes de ocasiões cruciais de seu ministério. Nove orações de Jesus são incluídas nos Evangelhos, sete das quais são encontradas somente em Lucas. Acrescente-se ainda parábolas sobre oração que são encontradas somente em seu Evangelho.

Como os Evangelhos sinóticos relatam muitos dos mesmos episódios da vida de Jesus, seria mesmo de se esperar muita semelhança em seus relatos. As diferenças revelam a ótica característica de cada autor. Entre os temas próprios de Lucas estão:
1-    Universalidade – o reconhecimento dos judeus e gentios no plano de Deus.
2-    A importância da oração.
3-    Alegria ao anunciar o Evangelho.
4-    Preocupação especial com o papel desempenhado pelas mulheres.
5-    Interesse especial pelos pobres (alguns ricos se achavam entre os seguidores de Jesus, mas Ele parecia mais próximo dos pobres).
6-    Preocupação com os pecadores (Jesus era amigo de pessoas dominadas pelo pecado).
7-    Destaque ao circulo familiar.
8-    Uso repetido do título “Filho do Homem”
9-    Realce dispensado ao Espírito Santo.

Lucas é o evangelho dos desprezados. Ele nos conta sobre o bom samaritano (10.33-37), do publicano (18.13), do filho pródigo (15.11-32), de Zaqueu (19.2-10) e do ladrão na cruz (23.39-43). O Evangelho de Lucas dá grande destaque as mulheres, algo incomum na época. Ele nos revela que eram as mulheres que sustentavam financeiramente o ministério de Jesus (8.2,3). É o Evangelho do misericordioso Filho de Deus, que oferece Salvação a toda humanidade (19.10). Apenas neste evangelho está registrado que Jesus chorou quando contemplou a cidade de Jerusalém. Só ele menciona o Filho de Deus suando sangue no Getsêmani; sua misericórdia dirigida ao ladrão moribundo na cruz ao lado (23.39-43).

É o Evangelho mais longo e inclui grande quantidade de informações não encontradas em outros textos.

PARA QUEM FOI ESCRITO

O Evangelho de Lucas foi escrito para os gregos, por isso Jesus é apresentado como o Homem Perfeito, já que os gregos sempre buscaram a perfeição.

Os gregos inventaram a matemática, a ciência e a filosofia; foram os primeiros a escrever histórias em lugar de meros anais; especularam livremente sobre a natureza do mundo e as finalidades da vida, sem que se achassem acorrentados a qualquer ortodoxia herdada. Foi para esses intelectuais que Lucas descreveu a vida e a obra de Cristo, o Homem e o Salvador Perfeito. Lucas o descreveu como um homem cheio de simpatia para com toda a humanidade, Salvador de todos os homens, sem distinção de qualquer espécie.

Embora os Evangelhos fossem destinados em última análise à totalidade da raça humana, parece que Mateus tinha em vista os judeus, Marcos os romanos e Lucas os gregos. Lucas escreveu especialmente para o povo grego, símbolo da cultura, da filosofia, da sabedoria e da educação, a fim de apresentar a gloriosa beleza e perfeição de Jesus, o Homem Perfeito.  

VERSÍCULO CHAVE

O versículo chave de Lucas está no capítulo 19.10 “Porque o Filho do Homem veio para buscar e salvar o que se havia perdido”.

ESBOÇO DE LUCAS

I. Prólogo 1.1-4
II. A narrativa da infância 1.5-2.52
Anúncio do nascimento de João Batista 1.5-25
Anúncio do nascimento de Jesus 1.26-38
Visita das duas mães 1.39-56
O nascimento de João Batista 1.57-80
O nascimento de Jesus 2.1-40
O menino Jesus no templo 2.41-52
III. Preparação para o ministério público 3.1-4.13
O ministério de João Batista 3.1-20
O batismo de Jesus 3.21-22
A genealogia de Jesus 3.23-38
A tentação 4.1-13
IV. O ministério galileu 4.14-9.50
Em Nazaré e Cafarnaum 4.14-44
Do chamamento de Pedro ao chamamento dos doze 5.1-6.16
O Sermão da Montanha 6.17-49
Narrativa e diálogo 7.1-9.50
V. A narrativa de viagem (no caminho para Jerusalém) 9.51-19.28
VI. O ministério de Jerusalém 19.29-21.38
Acontecimentos na entrada de Jesus em Jerusalém 19.29-48
História de controvérsias 20.1-21.4
Discurso escatológico 21.5-38
VII. A paixão e glorificação de Jesus 22.1-24.53
A refeição de Páscoa 22.1-38
A paixão, morte e sepultamento de Jesus 22.39-23.56
A ressurreição e a ascensão 24.1.53.



FONTES:
História Eclesiástica – Eusébio de Cesaréia – Editora Paulos
Bíblia de Estudos NVI – Editora Vida
Bíblia de Estudos de Genebra – Editora Cultura Cristã
Novo Testamento King James – Edição de Estudos – Editora Bíblica
Estudo Panorâmico da Bíblia - Henrieta Mears - Editora Vida
Módulo I de teologia da FTB
Jesus – Juanribe Pagliarin – Editora Landscape
Evangelhos – Apostila do ITQ

lunes, 10 de mayo de 2010

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO MARCOS

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO MARCOS

Prof. Anísio Renato de Andrade


AUTORIA
João Marcos, um judeu. João é nome hebraico que significa "graça de Deus". Marcos vem do latim e significa "martelo grande".
O parecer favorável à autoria de João Marcos conta com o testemunho de Papias, bispo de Hierápolis, conforme registro de Eusébio: "Marcos era intérprete de Pedro." Escreveu de acordo com as informações e ensinos de Pedro. Irineu diz que Marcos era discípulo de Pedro e escreveu em Roma. Teríamos então nesse evangelho a mão de Marcos e a voz de Pedro. Observe o resumo do evangelho no sermão de Pedro em At.10.36-43, inclusive a ordem dos fatos.
CITAÇÕES SOBRE MARCOS
Mc. 14.51-52 – Supõe-se que o moço que foge nu seja o próprio Marcos. A omissão do nome e a exclusividade da narrativa são elementos que levam alguns comentaristas a julgarem que o autor está falando de uma experiência pessoal.
At.12.12 – A casa de Maria, mãe de Marcos, era um dos locais utilizados pelos apóstolos para suas reuniões em Jerusalém. Pedro, ao sair da prisão, foi direto para lá, sabendo que encontraria os irmãos. Tal fato demonstra a normalidade das reuniões cristãs naquela casa.
At.12.25 – Viagem de Marcos, com Paulo e Barnabé, de Jerusalém para Antioquia.
At.13.5 – Participação na primeira viagem missionária de Paulo (Selêucia, Chipre, Salamina).
At.13.13 – Enquanto Paulo vai para Perge, Marcos abandona a missão e volta para Jerusalém.
At.15.37-39 – Devido à deserção recente, Paulo não quis levar Marcos em outra viagem, motivo pelo qual houve grande contenda com Barnabé, o qual decide viajar com Marcos para Chipre.
O nome de Marcos não aparece mais em Atos dos Apóstolos. Evidentemente, isso se deve ao fato de ter abandonado a equipe missionária. Entretanto, as epístolas paulinas nos mostram que Marcos voltou a trabalhar com o apóstolo Paulo. Parece ter havido um amadurecimento do jovem Marcos e o perdão por parte de Paulo, o qual chega a fazer declarações positivas e raras a respeito do companheiro de ministério.
Col.4.10 – Marcos encontra-se em companhia de Paulo na prisão em Roma. Aquele que havia abandonado o trabalho cristão agora está em situação de risco. Não estava preso mas se submetia ao risco de prisão estando junto de Paulo. Este versículo apresenta diferença entre as versões bíblicas. Em uma encontramos a informação de que Marcos era primo de Barnabé. Outra nos informa que Marcos era sobrinho. Esta última versão tem sido mais aceita.
II Tm.4.11 – Marcos estava com Timóteo em Éfeso. Paulo pede que ambos se dirijam ao lugar onde ele se encontra, pois, de acordo com as palavras de Paulo, Marcos lhe era "muito útil para o ministério."
I Pd.5.13 – Marcos encontra-se com Pedro na Babilônia. Há quem diga que se trata de uma referência à cidade de Roma. Pedro se refere a Marcos como filho. Tal tratamento tem sido normalmente entendido como uma indicação de que Marcos era discípulo de Pedro, conforme escreveu Irineu, ou ainda, que Marcos tinha se convertido pela pregação de Pedro.
Fm. 23-24 – Novamente Marcos aparece como cooperador de Paulo.
Observamos a relação estreita que Marcos teve com os apóstolos e outros líderes da igreja primitiva. Por isso, ele teve acesso a fontes primárias de informações sobre a vida de Cristo. Seu evangelho é, portanto, um relato tomado diretamente das testemunhas oculares dos fatos narrados.
A tradição cristã nos informa que Marcos foi para Alexandria, onde fundou a igreja local, tornando-se bispo. Nessa mesma cidade seria martirizado.
DESTINATÁRIOS – Cristãos gentios, provavelmente romanos. Alguns detalhes do livro nos mostram que Marcos não estava escrevendo para judeus.
- Ao contrário de Mateus, ele não se preocupa prioritariamente em demonstrar o cumprimento do V.T. Marcos explica termos aramaicos e costumes judaicos nas seguintes passagens: 3.17; 5.41; 7.1-4,11 (corbã – Hb.); 7.34; 10.46 14.36; 15.22,34. Informa a localização do monte das Oliveiras em 13.3. Ele tem em mente destinatários que não possuíam conhecimento desses elementos. Portanto, não eram judeus.
IDIOMA – O evangelho de Marcos foi escrito em grego. Alguns teólogos argumentam a favor de um original em aramaico. Isto se deve à freqüência de termos aramaicos no livro. Contudo, tal hipótese não foi comprovada e não conseguiu grande aceitação.
DATA – Foi o primeiro evangelho a ser escrito. Data provável: ano 55. As datações dos comentaristas oscilam entre os anos 50 e 69.
FONTE – Suas informações se originaram principalmente da pessoa de Pedro. Hipótese não comprovada: existência de uma fonte complementar em aramaico.
VERSÍCULO CHAVE: 10.45 – "Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos."
LOCAL E CONTEXTO DO AUTOR – Marcos escreveu em Roma numa época de grande perseguição à igreja e conflitos violentos. Tudo isso parece interferir nas características do livro.
PALAVRA CHAVE - imediatamente (40x), ou "logo" dependendo da versão. "Em seguida" também aparece com freqüência, indicando movimento constante e urgente.
CARACTERÍSTICAS
Urgência, rapidez, texto simples, resumido, prático, vívido, dinâmico.
Conteúdo breve mas rico em detalhes. Demonstra testemunho ocular (de Pedro).
Mostra efeitos das palavras de Jesus sobre as multidões e os discípulos - 1.22-27; 2.12; 6.56 etc.
Marcos é mais narrativo. Apenas para fins de entendimento, vamos comparar o livro de Marcos ao script de uma peça teatral, enquanto que Mateus poderia ser comparado a um livro didático. Assim como o texto de uma peça, encontramos em Marcos mais detalhes dos fatos observados.
Não tem ordem cronológica rigorosa, mas é mais ordenado do que Mateus.
Apresenta Jesus como servo (Compare com Filipenses 2.5-11).
Marcos apresenta apenas 4 parábolas (Mateus tem 15, e Lucas, 23). Conta 19 milagres (Mateus e Lucas têm 20). Enfatiza as obras e não as palavras de Jesus. – 1.35-37; 3.20,21; 6.31-34.
Jesus, que foi apresentado por Mateus como rei, é apresentado por Marcos como servo. Temo então um Rei-servo. Isso parece uma contradição. Contudo, é a realidade. O rei Jesus se humilhou a ponto de servir a todo tipo de pessoas, chegando até a lavar os pés aos seus discípulos. Tal contraste pode também ser observado em nossas vidas. Somos chamados reis e sacerdotes (I Pd.2.9). Porém, não podemos deixar de ser servos (Rm.6.18). Como disse Salomão: "príncipes como servos sobre a terra" (Ec.10.5-7).
ESBOÇO
I – O Servo do Senhor prepara-se para servir – 1.1-13.
Sem genealogia – a ninguém interessa genealogia de um servo. Interessa sua capacidade para o trabalho.
Narrativas sobre João Batista, o batismo e a tentação de Cristo.
Em destaque: a necessidade de preparação para servir bem – o melhor para Deus. Até mesmo a tentação, as provações, as dificuldades fazem parte do processo de preparação do homem para o propósito divino.
II – O Servo do Senhor trabalha – (Não apenas teoria).
   1.    Na Galiléia – 1.14 a 9.50. Diante do seu trabalho surgem: oposição, rejeição, perseguições. O servo serve, nada ganha e ainda é perseguido.
  1. Na Peréia (Judéia) – 10.1-34. (Ao leste do Jordão) (Indo para Jerusalém).
  2. Em Jerusalém (Judéia) – 10.35 a 13.37 (Entrada, purificação do templo, exortações, monte das Oliveiras)
III – O Servo do Senhor obediente até a morte – 14.1 a 15.47.
A palavra "até" inclui a idéia de perseverança, persistência.
Até onde iremos com o Senhor? Seguir a Jesus é muito bom enquanto ele opera milagres, curas, multiplica pães e peixes. Porém, no meio deste caminho existe uma cruz. Vida cristã não é apenas prosperidade e êxito. É também renúncia e morte (Lc.9.23; Col.3.5). Sem morte não pode haver ressurreição e sem ressurreição não haverá glória. "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." Apc.2.10. "Aquele que perseverar até o fim será salvo" Mt.24.13.
IV – O Servo do Senhor ressuscitado e recebido no céu – 16
A recompensa aguarda o servo no céu. Queremos recompensa aqui? Na terra temos algum adiantamento, mas não o nosso galardão.  
POLÊMICA SOBRE O EPÍLOGO DE MARCOS
O texto de Marcos 16.9-20 é apontado por alguns críticos como adição posterior. Tal trecho é encontrado em alguns manuscritos e não em outros. Contudo, verificou-se a presença desses versículos no manuscrito mais antigo entre os que foram comparados. Sua ausência em alguns manuscritos pode ter sido causada pelo próprio desgaste daqueles escritos devido ao uso excessivo e à má conservação. Nessas condições é compreensível que se perca a última página ou um pedaço final de uma obra.
Sem o texto citado, o livro de Marcos terminaria de forma brusca em 16.8, o que não seria natural. Verifica-se em 16.20 um término mais convincente. O versículo dá idéia de conclusão em que o autor termina falando sobre a pregação do evangelho em toda parte.
COMPARAÇÃO COM ISAÍAS
Assim como Marcos apresenta Jesus com o servo, o profeta Isaías escreve sua profecia referindo-se ao Messias como "O Servo do Senhor".
Exaltação: 52.13-15
Rejeição - 53.1-2
Dores - 53.3
Expiação - 53.4-6 -Referência evidente a Jesus. Qualquer servo do Senhor poderia sofrer e morrer, mas só a morte de Cristo poderia ter valor expiatório.
Sofrimento - 53.7
Morte - 53.8-9
Triunfo - 53.10-12 - Referência evidente a Jesus. Qualquer homem poderia morrer, mas somente Jesus teria triunfo após a morte. A profecia alcança então o tema ressurreição.



BIBLIOGRAFIA
SÁNCHEZ, Tomás Parra, Os Tempos de Jesus - Ed. Paulinas.
GONZÁLEZ, Justo L., Uma História Ilustrada do Cristianismo - Volume 1 - Ed. Vida Nova.
PACKER, J.I., TENNEY, Merril C., WHITE JR., William, O Mundo do Novo Testamento - Ed. Vida.
MORACHO, Félix, Como Ler os Evangelhos - Ed. Paulus.
TURNER, Donald D., Introdução do Novo Testamento - Imprensa Batista Regular.
THOMAS, W. H. Griffith, Como Estudar os Quatro Evangelhos - Casa Editora Presbiteriana.
CULLMANN, Oscar, A Formação do Novo Testamento - Ed. Sinodal.
GIBERT, Pierre, Como a Bíblia Foi Escrita - Ed. Paulinas.
ELWELL, Walter A. , Manual Bíblico do Estudante - CPAD.
HOUSE, H. Wayne, O Novo Testamento em Quadros - Ed. Vida
JOSEFO, Flávio, A História dos Judeus - CPAD
DOUGLAS, J.D., O Novo Dicionário da Bíblia – Ed. Vida Nova
Apostila do SEBEMGE – Pastor Delmo Gonçalves
Bíblia de Referência Thompson - Tradução de João Ferreira de Almeida - Versão Contemporânea - Ed. Vida

sábado, 8 de mayo de 2010

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO MATEUS

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO MATEUS

AUTOR
Desde o segundo século da era cristã, a tradição da Igreja atribui ao apóstolo Mateus a autoria do Evangelho que aparece em primeiro lugar no Novo Testamento.

Eusébio de Cesaréia, em sua obra História Eclesiástica, do início do século IV, já trazia citações de Papias, bispo do século II, de Irineu, bispo de Leão e de Orígenes, grande pensador cristão do século II. Enfim, todos os pais da Igreja concordam em afirmar que este Evangelho foi escrito por Mateus. Afirmam também que este Evangelho foi escrito primeiramente em aramaico e depois traduzido para o grego. Apesar de muitas evidencias sobre a existência do original em aramaico, todas as buscas e pesquisas arqueológicas somente encontraram fragmentos e cópias em grego. Mesmo assim os principais estudiosos e teólogos do mundo não duvidam que o texto grego que dispomos hoje em dia é o mesmo que circulou entre as igrejas a partir da segunda metade do primeiro século depois de cristo.

QUEM ERA MATEUS
Mateus, que tinha por sobrenome Levi, e cujo nome significa “dádiva do Senhor” era cobrador de impostos em Cafarnaum a serviço do Império Romano, mas abandonou sua carreira profissional e uma vida de riquezas para seguir a Jesus (Mt 9.9-13). No Evangelho de Marcos e Lucas, Mateus é chamado de Levi. A única referencia que o autor faz a seu próprio respeito é chamar-se de “publicano”, termo pejorativo na época. Os outros evangelhos falam da grande festa que ele deu para Jesus e registram o fato significativo de ter deixado tudo para seguir o Mestre. E ele era sem dúvida um homem de recursos.

DATA E OCASIÃO
A natureza judaica do evangelho de Mateus pode fazer supor que tenha sido escrito na Palestina, embora muitos pensem que foi gerado em Antioquia da Síria. Alguns com base em suas características judaicas sustentam que foi escrito no período da Igreja Primitiva, possivelmente no começo da década de 50 d.C., quando a Igreja era em sua maioria composta por judeus e o evangelho era pregado quase que somente ao povo da Judéia. Os que dizem que Mateus aproveitou muitos trechos do Evangelho de Marcos atribuem-lhe data posterior. Por isso alguns acreditam que Mateus foi escrito no final da década de 50 ou no começo dos anos 60.

DESTINATÁRIOS E PROPÓSITO
Mateus pode ser considerado o Evangelho da transição, ou seja, é uma ponte que liga o Antigo ao Novo Testamento. Até por isso se entende que sua posição entre o Antigo e Novo Testamento, é estratégica.

Muitos elementos do livro de Mateus dão a entender que ele foi escrito para os judeus. Ele se preocupa muito com o cumprimento do Antigo Testamento usando a frase “para que se cumprisse”. Nesse Evangelho há mais citações e alusões ao Antigo Testamento do que qualquer outro dos escritores dos evangelhos. Ele inicia a genealogia de Jesus em Abraão, mostrando assim que Jesus era filho do pai da fé. Não perde tempo em explicações sobre costumes judaicos, ao contrário dos outros Evangelhos. Isso demonstra que ele escreveu para uma comunidade que conhecia esses costumes. Emprega a terminologia judaica “Reino dos Céus” e “Pai Celestial”, realça o papel de Jesus como filho de Davi (1.1; 9.27; 12.23; 15.22; 20.30,31; 21.9,15; 22.41-45). Mesmo assim não podemos dizer que Mateus restringiu seu evangelho aos judeus. Ele registra a visita dos magos do Oriente, para adorar o menino Jesus (2.1-12), bem como apresenta na íntegra a Grande Comissão (28.18-20). Esse texto revela que embora o Evangelho de Mateus seja judaico, sua visão é universal.

Mateus conhecia bem a história e os costumes judaicos. Nas sete parábolas do capítulo 13, ele fala sobre agricultura, pesca e hábitos caseiros do povo. Sabia que essas referências provocariam uma reação favorável dos judeus.

O propósito principal de Mateus é provar a seus leitores judeus que Jesus é o Messias por eles esperado. Seu método de narração consiste primordialmente em demonstrar que Jesus por sua vida, ministério, morte e ressurreição, cumpriu as profecias do Antigo Testamento. Mais do que qualquer dos outros evangelhos, ele cita com frequência o Antigo Testamento. Aparecem 29 citações. Em 13 delas, ele diz que o acontecimento se deu para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas.

Mateus nos liga com o Antigo Testamento. Em cada página ele procura relacionar o evangelho com os profetas e mostrar que todos os ensinos deles estão se cumprindo na pessoa de Jesus Cristo.

PROPÓSITO APARENTE
Mostrar que Jesus de Nazaré era o Rei Messias da profecia hebraica.

ESTRUTURA
Por meio de um chavão, o autor apresenta seu material numa disposição lógica e sistemática. Esses chavões são encontrados em cinco partes distintas de sua obra, a saber: 7.28; 11.1; 13.53; 19.1. 26.1: “Aconteceu que, concluindo Jesus este discurso...”. Examine minuciosamente o material que antecede estas palavras e logo verá que ele é compreendido de narrativa seguida de discurso. Portanto, essa disposição ordenada revela alguma estrutura proposital à sua obra.

Mateus deixa claro que deseja apresentar em ordem histórica os acontecimentos na vida de Jesus: nascimento, ministério, paixão e ressurreição. Para tanto ele reúne os fatos em cinco grandes discursos proferidos pelo Senhor: o chamado Sermão do Monte (5.1 a 7.27); a comissão aos apóstolos (10.5-42); as parábolas (13.1-53); o ensino sobre a humildade e o perdão (18.1-35), e a palavra profética (24.1 a 25.46). Mateus cita várias passagens e profecias extraídas do Antigo Testamento e, de fato, interpreta essas profecias como tendo absoluto e certeiro cumprimento em Jesus Cristo.

Essa divisão em cinco partes pode deixar prever, também que Mateus usou o Pentateuco como modelo da estrutura do seu livro. É ainda possível que esteja apresentando o evangelho como uma nova Tora. A comparação que ele faz entre Jesus e Moisés transparece em alguns momentos, como por exemplo, na versão de Mateus para o Sermão do Monte, o próprio Jesus apresenta seus ensinos numa série de afirmativas que ocorrem ao lado de trechos da Lei mosaica: “Ouvistes o que foi dito aos antigos...” segue-se uma citação do Pentateuco e depois: “Eu porém vos digo...” (5.21,27,31,33,38,43).

A GENEALOGIA DE JESUS
Mateus agrada seus leitores judeus ao começar seu evangelho com uma genealogia de Jesus que remonta ao Antigo Testamento, destaca Abraão, pai do povo judeu, e o rei Davi, protótipo do rei messiânico esperado pelos judeus, passa pelos descendentes régios de Davi e ressalta a identidade de Jesus como o Cristo. A comparação com o Antigo Testamento mostra que Mateus intencionalmente omite gerações de reis davídicos para obter três sequencias com catorze gerações cada uma. A ocorrência incomum de quatro mulheres na lista antes de Maria reforça as características judaicas com um elemento gentílico, pois elas eram gentias (Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba, apesar de Mateus não citar o nome dessa, preferindo citá-la como: “da que foi mulher de Urias”). Esses elementos gentílicos preconizam o discipulado de todas as nações no final de Mateus: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. (28.18-20).

O PROBLEMA SINÓTICO
Estudiosos em geral concordam que tanto Mateus quanto Lucas se apoiaram no evangelho de Marcos para escrever seus próprios evangelhos. Entretanto Mateus e Lucas não seguem Marcos em todos os detalhes relativos à ordem dos acontecimentos da vida de Jesus, ou a ordem de seus ensinamentos. Mateus e Lucas tem algum material em comum não encontrado em Marcos, mas aí eles também diferem um do outro na colocação disso dentro do ministério de Jesus.

Para entendermos a cronologia dos evangelhos, é importante notar que o próprio relato de Marcos não é um diário completo. João registra que Jesus visitou Jerusalém várias vezes durante um período de cerca de três anos, enquanto que em Marcos os acontecimentos são apresentados de maneira tal que parecem ter ocorrido no período de um ano, culminando com uma única visita de Jesus a Jerusalém. Em outras palavras, o Espírito Santo já havia guiado Marcos na seleção e na apresentação dos acontecimentos do ministério de Jesus de uma maneira particular.

Os evangelhos não apresentam apenas um quadro das atividades de Jesus, nem tampouco são apenas biografias técnicas e modernas, que seguem métodos desconhecidos em seus dias. Os três Evangelhos Sinóticos são escritas pessoais e complementares; não são três tentativas incompletas da mesma tarefa. São livros espirituais que juntamente com o evangelho de João, oferecem a todas as gerações Jesus Cristo, o Verbo encarnado.

ESBOÇO DE MATEUS

Prólogo: Genealogia e narrativa da infância 1.1-2.23
Genealogia de Jesus 1.1-17
O nascimento 1.18-25
A adoração dos magos 2.1-12
Fuga para o Egito e matança nos inocentes, a volta para Israel 2.13-13

I. Parte um: Proclamação do Reino dos Céus 3.1-7.29
Narrativa: Início do Ministério de Jesus 3.1-7.29
Discurso: O Sermão da Montanha 5.1-7.29

II. Parte Dois: O ministério de Jesus na Galiléia 8.1-11.1
Narrativa: Histórias dos dez milagres 8.1-11.1
Discurso: Missão e martírio 9.35-11.1

III. Parte Três: Histórias e parábolas em meio a controvérsias 11.2-13.52
Narrativa: Controvérsia que se intensificam 11.2-12.50
Discurso: Parábolas do Reino 13.1-52

IV. Parte Quatro: Narrativa, controvérsia e discurso 13.53-17.27
Narrativa: Vários episódios precedentes à jornada final de Jesus em Jerusalém 13.53-17.27
Discurso: Ensino sobre a igreja 18.1-35

V. Parte Cinco: Jesus na Judéia e em Jerusalém 19.1-25.46
Narrativa: A jornada final de Jesus e a instauração do conflito 19.1-23.39
Discurso: Os ensinos escatológicos de Jesus 24.1-25.46
A narrativa da Paixão 26.1-27.66
A narrativa da ressurreição 28.1-20

FONTES:
Bíblia de Estudo de Genebra – Sociedade Bíblica do Brasil
Bíblia de Estudos NVI – Vida
Novo Testamento King James – Edição de Estudos – Sociedade Bíblica Ibero-Americana
Módulo de Teologia – FTB – Betesda
Estudo Panorâmico da Bíblia – Vida
Panorama do Novo Testamento - Vida Nova