viernes, 24 de diciembre de 2010

Natal

Natal

1 - O Enigma da Babilônia

Conforme descrito em Gen. 3:15, ADONAI Elohim anunciou ao casal culpado no jardim do Eden a "semente" da mulher, o Salvador da humanidade que apareceria, e que destruiria "a Serpente". Depois do dilúvio, quando a raça humana estava centralizada na planície de Bavel (Babel/Babilônia), Satan lutou para desviar os homens do plano de redenção de Deus ao produzir um falso messias. Ele encontrou uma ferramenta mais do que pronta para isto, uma mulher ambiciosa, chamada Semiramis, a viúva de Nimrod, "o poderoso caçador perante ADONAI" (Gen. 10:9), o qual havia morrido de forma violenta. Nimrod havia sido endeusado como o libertador da ameaça das feras. Sua esposa, procurando perpetuar a adoração a ele, e também procurando controlar os homens, iludiu o povo com a crença de que ela havia, através de uma concepção milagrosa, dado a luz a um filho, a quem ela chamou de Tammuz, o qual ela alegava ser a reencarnação de Nimrod. Aqui estava então a falsificação de Satan para a "Semente" da mulher. Esta mulher com seu filho ilegítimo foi daí em diante adorada como sendo "a mãe de (um) deus", a Madonna, isto é, a "rainha do céu". Começou aí a antiquíssima religião do "enigma da Babilônia", a fonte de toda a idolatria que se alastrou pelo mundo. Todo ídolo mencionado na Bíblia, e também na mitologia, tendo tido variações de nomes em diferentes partes do mundo, pode ter sua origem traçada até esta fonte.

2 – O Natal e a Adoração Pagã

Alexander Hislop, em seu trabalho monumental, AS DUAS BABILÔNIAS, mostrou claramente que a adoração papal nada mais é do que a adoração de Nimrod e de sua esposa, mascaradas com uma roupagem de Cristianismo. A respeito da festa de Natal, Hislop escreve:

"O Natal era originalmente uma festã pagã sem sombra de dúvida. A época do ano, as cerimônias com as quais ele é celebrado, provam sua origem. No Egito, o filho de Isis (Isis é o título egípcio para a "rainha do céu") nasceu nesta exata época, por volta do chamado "solstício de inverno". O próprio nome pelo qual o Natal é popularmente conhecido entre nós - Yule Day [Nota do tradutor: este nome se refere à cultura inglesa] - prova sua origem outrora pagã e babilônica. "Yule" é o nome caldeu para "criança"; e como o dia 25 de Dezembro era chamado pelos nossos ancestrais anglo-saxônicos de "Yule day" ou "dia da criança", e a noite após esta era chamada de "Noite-mãe", muito antes do nosso contato com o Cristianismo, isto é prova suficiente da sua natureza verdadeira. Este "aniversário" era comemorado nas entranhas das dimensões do paganismo(AS DUAS BABILÔNIAS, Alexander Hislop; p. 93)

3 – Incorporando Costumes Pagãos

É facilmente demonstrado que Yeshua nasceu não no inverno, mas durante as Festas de Outono. Uma vez que ADONAI, em sua Palavra, não autorizou a celebração do Natal, então o mesmo foi introduzido por homens. Mas como isso aconteceu? Desde cedo no primeiro século, Paulo já condenava os gentios que estavam tentando incorporar seus "dias, e meses e estações do ano" pagãos em sua nova fé (Gal. 4:8-11). Por volta do ano 230, o "pai da igreja" cristã gentílica, Tertuliano, escreveu:

Por nós [gentios cristãos] que somos estrangeiros aos Shabbatot judaicos, e luas novas, e festivais, uma vez aceitos por Deus, a Saturnália, as festas de Janeiro, a Brumália, e a Matronália estão sendo frequentados, com presentes sendo dados e recebidos.

4 – A Origem do Termo ‘Natal’

Uma vez que Tammuz era adorado como um deus-encarnado, isto também significava que ele era a encarnação do "senhor dos céus", o sol, e uma vez que o sol começava a ficar notoriamente mais forte por volta do dia 25 de Dezembro, esta data começou a ser reconhecida não só como o renascimento de Nimrod mas também do próprio sol. Na Roma antiga, este dia era conhecido como "Natalis Invicti Solis" - o Dia do Sol Invicto. Luzes eram acesas para brilhar até o dia 6 de Janeiro (Epifania). A festa da Saturnália, que durava cerca de uma semana, era realizada durante a época do solstício de inverno, acompanhada de muita alegria, festanças e brincadeiras.

5 – O Papa e o Sincretismo Religioso

Para obter mais adeptos ao Catolicismo Romano, era a política do papa misturar os festivais pagãos com coisas da Cristandade. O papa Gregório escreveu o seguinte a Agostinho, o primeiro missionário às Ilhas Britânicas (597 DC):

Não destrua os templos dos deuses ingleses; mude-os para igrejas cristãs. Não proíba costumes "inofensivos" que têm sido associados a outras religiões; consagre-os ao uso cristão.

Assim Roma manteve uma forma pagã para o Natal, mas não conseguiu restringir seu espírito pagão - que existe até os dias de hoje.

Sir James Fraser, em "O Ramo Dourado", escreve:

Portanto parece que a Igreja Cristã escolheu celebrar o aniversário do seu fundador no dia 25 de Dezembro para transferir a devoção dos pagãos do sol para aquele que era chamado de Sol da Justiça. Se foi este o caso, não pode haver improbabilidade intrínseca na conjectura de que motivos da mesma natureza possam ter conduzido as autoridades eclesiásticas a assimilar na Páscoa, festival da morte e ressurreição do Senhor deles, o festival da morte e ressurreição de um outro deus asiático, que caia na mesma estação.

Já vimos a origem do nome Natal (de "Natalis Invicti Solis"). A origem do nome "Christmas", no inglês, apareceu cerca de 450 DC quando o papa Julius decretou que todos os católicos deveriam celebrar o aniversário de cristo no mesmo dia em que os pagãos celebravam a Saturnália. Foi designado como "Christe-masse", ou a "missa de Cristo".

6 – A Origem da Árvore de Natal

Poucos sabem que a chamada "árvore de Natal" tem suas origens na religião do "enigma da Babilônia", onde era usada para representar Tammuz (cujo nome quer dizer "broto"). É justamente a falsificação de Satan para "O Ramo" (Hebraico: NETSER; ramo; ou broto) -- o Messias, que era profeticamente chamado de "A raiz saída do solo seco" (Is. 11:1; 53:2; Jer. 23:5; Zc 6:12 -- "Eis o homem cujo nome é O Ramo"). Moedas antigas já foram encontradas mostrando um toco de árvore (representando a morte de Nimrod) e uma pequena árvore crescendo próxima (Tammuz). Os Egípcios usavam uma palmeira; os Romanos um pinheiro. A "árvore de Natal" de israelitas idólatas é descrita em Jer. 10:1-4, onde a árvore moderna é representada vividamente. O visco e o azevinho eram proeminentes na adoração à árvore da cultura druida anglo-saxônica.

7 – O que um Seguidor de Yeshua deve fazer?

Um crente de coração sincero não pode contribuir para a perpetuação do Natal observando-o de qualquer forma, mas deve se abster horrorizado de celebrações nascidas do paganismo e reverenciadas por um mundo que recebeu o Messias sob a espada de Herodes, cheirando a sangue dos bebês de Belém, e que por fim o crucificou em ódio mortal. A profecia de Apocalipse 11:10 pode em breve ser cumprida, quando as duas testemunha de ADONAI serão mortas, e então "os que habitam sobre a terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão; e mandarão presentes uns aos outros."

"e não vos associeis às obras infrutíferas das trevas, ao invés disto, condenai-as;"
(Efésios 5:11)


O nascimento de "Jesus" é lembrado a cada ano, mas Yeshua é desdenhosamente relegado ao esquecimento.

A Torah nos lembra:

"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;" (Shemot / Êxodo 23:2)

E o próprio Yeshua disse:

"porque o que entre os homens é elevado, perante Elohim é abominação" (Lucas 16:15)

Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de Deus:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre o Mashiach e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Elohim com demônios? Pois nós somos santuário de Elohim vivo, como Elohim disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Elohim e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)

E ainda da recomendação dele:

"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Elohim." (Romanos 12:2)

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