Marcos 9.14-32
 14 Quando eles se aproximaram dos discípulos, viram numerosa multidão ao redor e que os escribas discutiam com eles.
15 E logo toda a multidão, ao ver Jesus, tomada de surpresa, correu para ele e o saudava.
16 Então, ele interpelou os escribas: Que é que discutíeis com eles?
17 E um, dentre a multidão, respondeu: Mestre, trouxe-te o meu filho, possesso de um espírito mudo;
18 e este, onde quer que o apanha, lança -o por terra, e ele espuma, rilha os dentes e vai definhando. Roguei a teus discípulos que o expelissem, e eles não puderam.
19 Então, Jesus lhes disse: Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-mo.
20 E trouxeram-lho; quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o agitou com violência, e, caindo ele por terra, revolvia-se espumando.
21 Perguntou Jesus ao pai do menino: Há quanto tempo isto lhe sucede? Desde a infância, respondeu;
22 e muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o matar; mas, se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
23 Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.
24 E imediatamente o pai do menino exclamou com lágrimas: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!
25 Vendo Jesus que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai deste jovem e nunca mais tornes a ele.
26 E ele, clamando e agitando -o muito, saiu, deixando -o como se estivesse morto, a ponto de muitos dizerem: Morreu.
27 Mas Jesus, tomando -o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
28 Quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram em particular: Por que não pudemos nós expulsá-lo?
29 Respondeu-lhes: Esta casta não pode sair senão por meio de oração e jejum.
30 E, tendo partido dali, passavam pela Galiléia, e não queria que ninguém o soubesse;
31 porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão; mas, três dias depois da sua morte, ressuscitará.
32 Eles, contudo, não compreendiam isto e temiam interrogá-lo.
Tendo descido do monte, o Senhor    retoma o Seu serviço de amor, do qual o apóstolo Pedro, testemunha    de todas essas coisas, faria mais tarde um excelente resumo em Atos 10. "Jesus    de Nazaré", diz ele, "andou por toda parte, fazendo o bem e    curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (Atos 10:38).    O Senhor encontra uma numerosa multidão falando e discutindo entre eles    mesmos. O objeto de toda essa agitação é um pobre menino    que, apesar de sua tenra idade, sofria de terríveis crises nervosas provocadas    por um demônio. Em vão o pobre pai havia apresentado o caso de    seu único filho aos discípulos, pois eles não puderam expulsar    esse espírito imundo. Antes de o Senhor Jesus operar a libertação    do garoto, Ele apresenta a razão do fracasso deles: incredulidade; porque    "tudo é possível ao que crê". Então, com    lágrimas, esse homem se entrega ao Senhor. Compreende que não    se alcança a fé apenas com um esforço de vontade, e se    reconhece incapaz. Precisamos da ajuda divina não somente para a libertação    propriamente dita, mas até mesmo para pedir por ela. 
No versículo 26, o poder demoníaco    manifesta-se ainda uma vez, mas é apenas para que a vitória do    Senhor seja evidente. "Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu,    e ele se levantou" (v. 27).
jueves, 19 de agosto de 2010
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