sábado, 4 de setiembre de 2010

Lição Bíblica

Marcos 15.1-21

1 Logo pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos.
2 Pilatos o interrogou: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes.
3 Então, os principais sacerdotes o acusavam de muitas coisas.
4 Tornou Pilatos a interrogá-lo: Nada respondes? Vê quantas acusações te fazem!
5 Jesus, porém, não respondeu palavra, a ponto de Pilatos muito se admirar.
6 Ora, por ocasião da festa, era costume soltar ao povo um dos presos, qualquer que eles pedissem.
7 Havia um, chamado Barrabás, preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio.
8 Vindo a multidão, começou a pedir que lhes fizesse como de costume.
9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus?
10 Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado.
11 Mas estes incitaram a multidão no sentido de que lhes soltasse, de preferência, Barrabás.
12 Mas Pilatos lhes perguntou: Que farei, então, deste a quem chamais o rei dos judeus?
13 Eles, porém, clamavam: Crucifica -o!
14 Mas Pilatos lhes disse: Que mal fez ele? E eles gritavam cada vez mais: Crucifica -o!
15 Então, Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás; e, após mandar açoitar a Jesus, entregou -o para ser crucificado.
16 Então, os soldados o levaram para dentro do palácio, que é o pretório, e reuniram todo o destacamento.
17 Vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça.
18 E o saudavam, dizendo: Salve, rei dos judeus!
19 Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiam nele e, pondo-se de joelhos, o adoravam.
20 Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe a púrpura e o vestiram com as suas próprias vestes. Então, conduziram Jesus para fora, com o fim de o crucificarem.
21 E obrigaram a Simão Cireneu, que passava, vindo do campo, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar-lhe a cruz.
Como é característico da narrativa deste evangelho, até mesmo a obra de morte deve ser realizada "logo" (v. 1). Agitados pela aproximação da Páscoa e em sua pressa por acabar com este prisioneiro que lhes enche de temor, as autoridades do povo não perdem tempo. Conduzem o Senhor Jesus perante Pilatos, não sem antes amarrar aquelas mãos que haviam curado tantas enfermidades e nunca haviam feito senão o bem. Diante do governador romano, o Salvador novamente guardou silêncio, do qual os Salmos 38:1-15; 39:9 e Lamentações 3:28 revelam os maravilhosos motivos. A Sua oração neste momento é: "Pois em ti, Senhor, espero; tu me atenderás, Senhor Deus meu"; "porque tu fizeste isto".

Pressionado pelos principais sacerdotes, todo o povo, em sua louca cegueira, reclama em coro a liberdade do assassino Barrabás e a crucificação de seu Rei. Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, liberta o criminoso e condena o Homem que sabe ser inocente. Veja até onde pode chegar o desejo de agradar aos homens! (João 19:12).

Os cruéis soldados zombam dEle fingindo submeter-se Àquele que está em seu poder (porém Ele Se entregou voluntariamente). E o homem coroa o seu Criador com espinhos que a terra passou a produzir em conseqüência do pecado do homem (Gênesis 3:18).

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