viernes, 6 de agosto de 2004

O que é arrebatamento?

No sentido original da palavra significa: arrancar, levar, tirar por força ou violência, mostra rapidez, urgência.

Conforme vimos no estudo sobre Sinais Da Vinda De Cristo a humanidade está para passar por um período de Grande Tribulação, assunto este que iremos tratar com mais especificação no próximo capítulo, mas Cristo Jesus querendo livrar aqueles que aceitaram a sua palavra irá arrebatá-los deste mundo antes que qualquer mal lhes aconteça, por isso a palavra arrebatamento, pois se fará necessário grande urgência, não perder tempo, o mundo estará em grandes apuros, na verdade Deus quer que estejamos em lugar seguro neste tempo, e não há lugar mais seguro do que estar ao lado do Senhor, João 17:24. E esta é a promessa de Cristo através do Apóstolo Paulo, livrar os seus escolhidos da grande tribulação ira futura I Tes 1:10, assim como Deus arrebatou a Enoque livrando-o da tribulação antes do dilúvio, e ao profeta Elias antes do cativeiro Babilônico II Rs 2:11, Rm 13:11, Tg 5:8, Deus irá livrar a igreja da tribulação, que também é chamada de ira futura, e a única maneira de livrar a igreja deste tempo terrível, é tirando-a deste mundo antes que a tribulação aconteça.

Embora acredite que a Igreja será arrebatada antes que se inicie a grande tribulação, quero apresentar de forma resumida as doutrinas mais comuns sobre o arrebatamento da igreja existente em nossos dias, visto que no ponto de vista teológico há pensamentos variados sobre o assunto.



Pré-tribulacionismo

A doutrina Pré-Tribulacionista defende a tese de que a Igreja de Cristo será arrebatada, retirada da terra antes que se inicie o período de grande tribulação, onde interpretam as profecias bíblicas de forma literal e têm grande base no dispensacionalismo (Dispensação), crendo que Israel e Igreja são dois grupos distintos, havendo um plano de Deus exclusivo tanto para Israel como para a Igreja, e que a Grande tribulação é uma dispensação onde Deus tem como objetivo trabalhar com Israel e não com a Igreja, que já teve o seu período de salvação na dispensação da graça.

Principais Características:

O Método de Interpretação é Literal. Crêem no Arrebatamento antes do período de tribulação (Cristo livra a Igreja de passar pela grande tribulação, também conhecida de Ira Futura. I Tes 1:10).
A Grande tribulação é a última das setentas semanas de anos de Daniel 9:24-27, portanto a grande tribulação terá a duração de sete anos.
As setentas Semanas de anos de Daniel 9:24-27 estão determinadas para Israel, e não para a Igreja, portanto a Igreja não passará pela grande tribulação.
O dispensacionalismo (Estudo das Dispensações) tem grande influência nas posições defendidas pelos Pré-Tribulacionistas, e pelos Pré-Milenistas, por crer que Deus não mistura as coisas, pelo contrário, ele tem um objetivo diferente em cada uma das Dispensações, e na grande tribulação seu maior objetivo é Repreender, castigar e educar a Israel com vara de juízo, preparando os Judeus para enfim aceitarem a Jesus Cristo como o Messias prometido, Ezequiel 20:37, Deuteronômio 4:30, visto que Israel não aceita a Jesus Cristo, mas fará acordo com o anticristo Isaías 28:15, João 5:43, II Tes 2:3-4.
A Grande Tribulação é conhecida como tempo da Ira de Deus, ou seja, o período em que Deus irá derramar a sua ira sobre os gentios que não aceitaram o amor de Cristo, oferecido durante a dispensação da graça, e castigar o povo Judeu que rejeitou e matou o Messias Jesus Cristo, I Tes 1:10 e 5: 9 e Apocalipse 6:16-17, e assim sendo, Deus não iria derramar a sua Ira sobre a Igreja, que aceitou o amor de Cristo, a ponto de ser comparada a sua noiva.


Pós-tribulacionismo

A doutrina do Pós-Tribulacionismo vem ganhando espaço entre os estudiosos da Escatologia, este movimento ensina que a Igreja continuará na terra durante a grande tribulação e até a Segunda vinda de Cristo, onde será arrebatada até as nuvens e se encontrará com Cristo, e retornará imediatamente a terra.

Principais Características:

Método de interpretação é alegórico.
A igreja passará pela grande tribulação, porém não estará sujeita a Ira de Deus, crêem que a ira de Deus será derramada sobre os gentios, e a igreja apenas passará por tribulações na grande tribulação.
Baseiam-se na negação do dispensacionalismo, onde só desta forma podem crer que a Igreja poderá passar pela Grande Tribulação, que de acordo com o estudo das Dispensações é um período chamado de angústia de Jacó, ou seja, a tribulação é para Israel e não para a Igreja, por esta razão negam o dispensacionalismo.
Não há distinção entre Israel e Igreja, crêem que as profecias dadas a Israel podem se cumprir com a Igreja, isto é, tanto a Igreja como Israel não serão poupados da Angústia de Jacó, Jr 30:7.
Negam o ensinamento à natureza e ao propósito do período de grande tribulação, que segundo os Pré-tribulacionistas o maior objetivo de Deus neste período será de disciplinar os Judeus preparando-os para aceitar o Messias, porém os Pós-tribulacionistas defendem apenas que Deus irá derramar um julgamento sobre o pecado.
Negam o cumprimento futuro das setentas semanas de anos de Daniel 9:24-27, alegando ser um cumprimento histórico, e sem grandes valores para a Escatologia, e que já se cumpriu em sua totalidade.
Um grande argumento desta doutrina é a promessa de tribulação dada a igreja tais como Lucas 23:27-31 e Mateus 24:9-11, Marcos 13:9-13, não diferenciando em nada e que estes textos na verdade são para Israel e não para a Igreja.
Não fazem distinção entre Tribulação e Grande Tribulação, e textos como Romanos 8:18, em que o apóstolo Paulo fala da tribulação do tempo presente, são interpretados como sendo a grande tribulação e não somente aquele período ruim que todo mundo passa a qualquer dia e o texto de I Tes 3:3, entendem que a igreja foi destinada para passar pela grande tribulação, quando na verdade o Apóstolo fala sobre o período presente de tribulação e não a grande tribulação visto que no versículo 2 do mesmo texto o mesmo apóstolo diz enviar Timóteo para confortar a igreja de Tessalônica que na ocasião muitas pessoas temendo estar tão próximo do arrebatamento chegaram até a deixar o trabalho para aguardar a vinda de Cristo. Aquela era uma tribulação momentânea, e não a grande tribulação.


Mid-tribulacionismo ou Meso-tribulacionismo

De acordo com a interpretação desta corrente doutrinária do arrebatamento, a igreja passará por parte da grande tribulação, ou seja, pela primeira parte, 42 meses, Ap 11:1-2 e 13:5, 1260 dias, Ap 12:6, ou tempos e um tempo e metade de um tempo Ap 12:14, que é o período em que não haverá o chamado derramamento da ira de Deus, e assim a Igreja não estaria exposta a nenhum juízo ou castigo divino, visto que foi socorrida a tempo.



Arrebatamento parcial

Esta corrente doutrinária não se aprofunda sobre quando acontecerá o arrebatamento da igreja, se no começo, no fim ou durante a grande tribulação, mas defende que nem todos os crentes serão arrebatados, mas apenas os que estiverem vigiando, e esperando por este acontecimento, a ponto de serem dignos de participarem deste evento de acordo com Lucas 21:36, Filipenses 3:20, Tito 2:13, II Tim 4:8, Hebreus 9:28.



Porque o arrebatamento

Para fazer diferença entre o justo e o injusto - Provérbios 11:8.
Para recompensar por todo trabalho feito a Deus - Apocalipse 22:12.
Para premiar os vitoriosos Apocalipse. 3:05 · Para não deixar a igreja na tribulação - I Tes 1:10 - I Tes 5:9 - Apocalipse 6:16 e 17.
Para vencer a morte (corrupção) - I Co 15:51-54.
Como demonstramos acima a igreja não passará pela grande tribulação, pois não faz nenhum sentido que isto venha a acontecer, por isso o apóstolo Paulo diz que Jesus Cristo irá nos livrar da irá vindoura (grande tribulação). Livrar não é o mesmo que ajudar a passar pelo mal, e sim livrar de não passar o mal, de acordo com o dicionário quer dizer: dar liberdade, tornar livre, preservar; isto mostra a intenção de nosso Deus, ele quer nos preservar de qualquer mal da tribulação, pois nesta ocasião será derramado a ira do cordeiro sobre aqueles que negaram seu amor, mas Cristo nos livra da ira vindoura porque Deus não nos destinou para a ira, I Tes 1:10 e 5:9, I Pedro 2:9-10.

Alguns argumentos que mostram que a igreja não passará pela grande tribulação estão no capítulo do estudo da grande tribulação a algumas páginas a seguir.



Quem será arrebatado

Os que crêem em Cristo e o seguem - João 3:18-21 e 6:47.
Os que ouviram a palavra e creram - João 5:24-29.
Os que receberam o batismo nas águas Marcos 16:15-16.
Os que confessam a fé em Cristo Romanos 10:9-13.
Os que amam a vinda de Cristo II Timóteo 4:8; Cantares 8:14.


Num abrir e fechar de olhos - I Coríntios 15:52

O arrebatamento da igreja não será um acontecimento visto por todos aqui na terra, e nem algo demorado, como pensam algumas pessoas, mas sim algo muito rápido. E nós não somos os únicos a esperar este dia maravilhoso, o próprio Senhor Jesus Cristo espera com ansiedade este dia em que virá buscar todos aqueles que aceitaram o convite da salvação, Mateus 11:28 , assim como é rápido um abrir e fechar de olhos assim também será rápido o arrebatamento da igreja, não dará tempo para despedidas, tchau, já estou indo, beijinhos, abraços, etc, pois tudo será muito rápido como um piscar de olhos, muitos se atrasam, mas Deus não.



Não precederemos os que dormem I Tes 4:16-17.

De acordo com I Tessalonicenses o apóstolo Paulo ensina que os que já dormiram no Senhor terão privilégios no arrebatamento da igreja, neste dia Deus dará a ordem para os anjos soarem a trombetas chamando inicialmente os mortos que em vida entregaram-se a Cristo, e estes ressuscitarão com um corpo incorruptível; neste dia se cumprirá a palavra que diz "tragada foi a morte na vitoria" Isaías 25:8, Hebreus 2:14-15, Ap 20:14, e logo após, nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados para junto do Senhor nas nuvens, então, o que era corruptível será revestido de incorruptibilidade, e como os que já morreram, teremos um corpo glorioso. I Coríntios 15:51-56 , Fp 3:20-21.



Um corpo incorruptível

De acordo com a leitura de I Coríntios 15:51 e 52 e Filipenses 3:21, todo aquele que for arrebatado e também aqueles que ressuscitarem em Cristo terão um corpo glorioso tal como aconteceu com o Senhor Jesus Cristo quando ressuscitou dos mortos, e com isso não mais sentiremos dor, e nem mais teremos qualquer complexo, pois este corpo possuirá grande beleza, é algo tão maravilhoso que não podemos nem imaginar o que poderemos fazer com este corpo, e isto será para sempre, até mesmo no reinado de Cristo no milênio, quando outras pessoas não possuirão tais bênçãos mas somente a igreja.



As vestes celestes - Ap. 19:8.

Como já demostramos acima os salvos em Cristo receberão um corpo incorruptível no momento do arrebatamento da igreja, e como Deus faz tudo muito completo, também receberemos vestes celestiais, algo muito lindo que nem mesmo os maiores estilistas do mundo inteiro pensaram um dia em confeccionar, a mais linda mulher não vestiu-se de tamanha beleza e preciosidade, nenhuma costureira obteve tecidos com tão grande valor e beleza, de fato Deus tem preparado o melhor para aqueles que o aceitam.

Estas vestes são algo de grande valor e beleza, porém de acordo com Apocalipse 19:8, estas vestes são os atos de justiça dos santos e, sendo assim, os santos no arrebatamento irão apenas se vestir daquilo que já possuem, a justiça que praticaram na terra se transformará em vestes celestiais, portanto se alguém é injusto, faz o que é errado diante de Deus e até mesmo dos homens, rouba na qualidade, no peso, na medida e em outros detalhes, este tal não poderá subir no arrebatamento da igreja Levítico 19:35 e 36.



O que acontecerá com a igreja após o arrebatamento?

O tribunal de Cristo - Rm. 14:10 II Co 5:10.

O tribunal de Cristo acontecerá depois do arrebatamento da igreja, e durante a grande tribulação, que estará acontecendo aqui na terra, que se dará em duas partes:

A: Purificação da Igreja

Todos os salvos, estarão frente a frente com o Senhor Jesus Cristo, e de acordo com a palavra de Deus que diz que não há nada encoberto que não seja revelado, Hebreus 4:13, Mateus 10:26, todos os participantes do arrebatamento terão suas vidas reveladas perante todo o Céu ou seja: pecados não confessados, erros não admitidos, pensamentos levianos, mal uso da liberdade Cristã, falta de amor etc. Imaginemos agora nossas vidas sendo mostrada perante os apóstolos, missionários, pastores..., imaginem só o cordeiro de Deus dizer publicamente os nossos erros, se hoje podemos esconder nossos maiores defeitos, naqueles dias nos sentiremos nus. É melhor seguirmos o conselho do apóstolo Paulo que diz: "Se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados I Co 11:31, Filipenses 4:5.

Quero lembrar o leitor, que todos nós somos pecadores, mesmo depois de aceitarmos a Cristo em nossos corações, ainda pecamos, e por isso o apóstolo Paulo escreveu aos Romanos a dizer no capítulo 7:19 "Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço", e o apóstolo João escreveu em sua primeira carta no capítulo 1:8 "Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós", e por esta razão, mesmos os crentes terão que passar pela purificação, pois existe pecado para a morte e pecado que não é para a morte I João 5:16.

B: A Recompensa por todo trabalho feito a Deus - I Co 3:10 a 16

Neste evento o Senhor Jesus Cristo irá recompensar as boas obras, ou seja, o Senhor irá retribuir grandiosamente aqueles que trabalharam em prol de sua obra aqui na terra. Serão recompensados os apóstolos, missionários, pastores, presbíteros, evangelistas, diáconos, professores, pedreiros, serventes, faxineiros, carpinteiros, pintores, motoristas, obreiros em geral, tesoureiros, secretários e membros..., desde que estes estejam trabalhando com amor na igreja ou em outro local, com o único objetivo: o crescimento da obra de Deus.

Existem pessoas hoje que para fazer algo na igreja, dão uma lista de direitos que dizem ser de DIREITO adquirido, não pensam que são voluntários, e se o fazem de outra forma a não ser voluntariamente e sem almejar algo em troca, sinto muito em dizer, suas obras serão todas queimadas, quando posta a prova, pois toda e qualquer obra, até mesmo a nossa ida aos cultos será provada pelo fogo, se alguém hoje faz a obra de Deus como quem está obrigado a fazer, saiba que não terá recompensa alguma por isso, e já está na hora de mudar este conceito, as obras de ouro possuem maior valor que as obras de palha ou de madeira, isto porque foram valorizadas por aqueles que o fizeram. Existem aqueles que não valorizam o que fazem, não gostam de ficar cuidando da igreja, limpando os bancos, cuidando da segurança da igreja e outros.

Deus valoriza a cada obra que fazemos, ele não faz acepção alguma, o homem sim é que faz acepção de boas obras ou más, mas tudo que se faz para Deus deve ser valorizado e quanto mais difícil for mais ainda devemos nos esforçar para realizá-lo para Deus, portanto a diferença entre obras de ouro com as de palha, é o valor que damos para o que fazemos, se valorizar-mos aqui na terra, Cristo nos dará uma recompensa do mesmo valor lá no céu.

O galardão que o Senhor dará como recompensa pelo trabalho feito a Deus será utilizado no reinado de Cristo aqui na terra, em Jerusalém, pois para que alguém precisará de coroa a não ser para participar de um reinado e isto fica muito claro se compararmos as promessas de Cristo como recompensa conforme abaixo:

E reinarão com ele mil anos - Apocalipse 20:6.
E lhe darei poder sobre as nações Apocalipse 2:26.
E concederei que se assente comigo no meu trono Apocalipse 3:21.
E dar-te-ei a coroa da vida Apocalipse 2:10.
De acordo com as promessas de Jesus acima relacionadas, aqueles que vencerem terão coroas, poder sobre nações, isto mostra a intenção de Cristo em colocar os seus servos como reis de países deste mundo, quando o próprio Senhor estiver reinando em Jerusalém; se meditarmos sobre esta posição, verificamos que se torna um tanto clara, pois o Senhor estará em Jerusalém reinando, e ele colocará servos de Deus para cuidarem dos demais países, sempre estando debaixo de sua autoridade, mas só estará nesta condição perante o Rei aqueles que trabalham em prol da obra de Deus com muita fidelidade. E quando Deus diz que sobre o muito te colocarei, este muito é muito mesmo, por exemplo, ser Presidente da América, Brasil, Argentina, França. É para isto que servirá os galardões. Servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, Mateus 25:23.


As bodas do cordeiro - Ct 2:4; Ap 19:7.

Quando Cristo celebrou a Ceia junto com os apóstolos, o Senhor revelou sua ansiedade de realizar a Grande Ceia Nos Céus, Mateus 26:29, ou seja, uma Ceia com a participação de todas as pessoas que aceitaram a Cristo Jesus. Isto e tão maravilhoso, que é também chamado de O Casamento De Jesus Cristo Com A Sua Igreja, a quem o apóstolo Paulo chama de Virgem Pura, II Co 11:2 e a chama como alguém que anela por vê-la, Ct 2:13. Neste dia todos estarão felizes, Deus nosso pai Celeste, Cristo Jesus nosso Senhor, o Santo Espirito de Deus, os Anjos, os apóstolos de Cristo, os Profetas e todos os demais, pois se hoje há quem goste de festa, onde existem muita beleza, imaginem uma festa nos Céus, sob a maravilhosa organização celeste. E se num casamento o noivo está muito elegante, imaginemos, então, o Senhor Jesus Cristo como estará? E se a noiva num casamento terreno é muito linda, como estará maravilhosa a igreja de Cristo, que estará com vestes brancas, puras, Ap 3:5, 7:9, 19:8. É bom lembrar o leitor que a beleza das vestes da igreja será conquistada aqui mesmo na terra, antes do arrebatamento, a qualidade está na Justiça Dos Santos, esta é a verdadeira roupa do Cristão, Levítico 19:35 e 36 e purificada no sangue do cordeiro Ap 14:4, I João 1:7 e quem poderá, então, perguntar se existem alguém contra, visto que Cristo morreu por amor a igreja e a igreja foi toda purificada no Tribunal De Cristo. De maneira alguma poderemos perder esta festa por falta de vigilância, Mateus 25:1-13.

Poderíamos colocar em questão o por que a noiva de Cristo não seria os Judeus ao invés da igreja, visto que a igreja é formada por gentios. Mas o que ocorre é que Israel é a nação escolhida de Deus, chamados filho de Abraão, e também temos que considerar que outros grandes homens de Deus se casaram com mulheres gentias.

José no Egito se casou com uma gentia - Gênesis 41:45.
Moisés casou-se com Zípora - Êxodo 2:21


Conclusão - Jr 8:20

Depois de saber como será difícil a vida na terra na grande tribulação, com o corpo humano sendo exposto a grandes doenças, criminalidade, falta de alimentos, calor insuportável, desemprego, domínio completo do anticristo e cidades sendo inundadas pelo oceano. E Também como será maravilhoso participar do arrebatamento da igreja, sendo nós mesmos a noiva de Cristo e estar na grande Santa Ceia, sendo a maior festa já existente. E o Senhor diz: "FELIZ QUEM É CHAMADO ÀS BODAS", Ap 19:8, 20:6. Será que poderia alguém rejeitar a salvação de Cristo, ou se já o aceitou, será que leva uma vida digna de ser arrebatada. Sabemos que muitas pessoas não estão preparadas para este dia, olhem para que este dia não lhes peguem desapercebidos Ap 3:3 e 16:15 e não venham a dizer a frase passou o inverno, findou o verão e nós não estamos salvos, pois é muito melhor dizer: " vem depressa amado meu", Ct 8:14.



As setentas semanas de Daniel

No capítulo nove de Daniel está uma das mais importantes Profecias que devemos estudar na Escatologia. Diz a respeito das SETENTAS SEMANAS DE Daniel. Para se fazer um estudo completo do Apocalipse, grande tribulação, ou qualquer outro assunto que fale sobre o tempo do fim, Daniel 8:17 é necessário primeiro estudar as setentas semanas de Daniel, pois esta é uma profecia indispensável a Escatologia.

Para quem está determinado as setenta semanas

Em Daniel 9:24 diz: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo (Israel), e sobre a tua santa cidade". Esta parte das escrituras afirma que este período de tempo irá se cumprir sobre o povo Judeu (O teu povo) e sobre a cidade de Jerusalém (a tua Santa Cidade). Portanto esta profecia é destinada toda ela para Israel, sendo assim lembramos o leitor: "Não se deve confundir Israel com Igreja".

Condições para a profecia se cumprir

Esta profecia de Daniel 9:24-27, está determinando condições para seu fiel cumprimento:

As setentas semanas estão determinadas para o povo Judeu. Os Judeus necessitam estar em Jerusalém (cidade Santa). Portanto se o povo Judeu saísse de Jerusalém, ou perdessem a posse da cidade santa, esta profecia seria interrompida, do mesmo modo os Judeus primeiramente necessitam ser um povo, uma nação, pelo contrário, esta profecia teria que ser interrompida. Deixamos bem claro as condições desta profecia, pois iremos analisar a mesma levando isto em consideração.

Setentas semanas de anos

Como todos sabem uma semana é constituída de sete dias, mas estas semanas que a profecia de Daniel se refere ao invés de DIAS, são ANOS, ou seja, para cada dia da semana se conta um ano, e desta forma para cada semana teremos sete anos no lugar de sete dias, formando assim uma semana de anos.

No Velho Testamento era comum o uso de semana de anos, Levítico 25:8, Ezequiel 4:6, Gênesis 29:20 a 28. Setenta semanas de dias comuns são iguais a 490 dias e, de acordo com o versículo 25 deste capítulo, as escrituras demonstram que desde a ordem para restaurar e edificar Jerusalém até o Messias (Cristo) teria 69 semanas, o que é relativo a 483 dias de semanas comuns, ou seja, semanas de 7 dias, e isto não aconteceu, pois da ordem para edificar Jerusalém até Cristo, teve uma duração maior de 400 anos, portanto é impossível que estas semanas sejam de dias comuns, o que deixa claro que esta profecia se refere a Semanas de Anos.

As 70 semanas tiveram seu início quando saiu a ordem para restaurar e edificar Jerusalém (Neemias 2), o que aconteceu aproximadamente no ano 445 a.C. Se contarmos a partir desta data até a morte de Cristo na Cruz, aconteceram aproximadamente 483 anos, o que nos leva a concluir com certeza que esta profecia se trata de semanas de anos, e nunca de semanas de dias.

As Três divisões das setentas semanas

De acordo com Daniel 9:24-27, as setentas semanas se dividem em três partes:

Sete Semanas Daniel 9:25 - 49 anos.
62 Semanas Daniel 9:25 - 434 anos.
01 Semana Daniel 9:27 - 7 anos.
A primeira divisão sete semanas 49 anos

De acordo com Daniel 9:25, Jerusalém seria edificada e restaurada da destruição que o império Babilônico causou à Santa Cidade (Dn 1:1, II Rs 24:1), esta ordem foi dada pelo Rei Ataxerxes a Neemias aproximadamente no ano 445 a.C., e nesta mesma data iniciou-se a contagem da primeira divisão e terminou aproximadamente no ano 397 a.C., o que é relativo a 49 anos (7 semanas de anos), onde no final deste período a Santa Cidade estava totalmente reconstruída, Daniel 9:25. Esta palavra se cumpriu literalmente no período previsto.

A Segunda divisão sessenta e duas semanas 434 anos

A segunda divisão tem início aproximadamente no ano 397 a.C. e vai até os dias da pregação dos apóstolos de Cristo (Messias). Neste período o Cristo iria nascer, morrer e logo após Jerusalém seria invadida e destruída pelo Império Romano, o que de fato acorreu de forma literal em todos os sentidos, Daniel 9:25-26.

A terceira divisão uma semana 7 anos

A terceira divisão, a última das setentas semanas de Daniel é ainda futura, ainda não se cumpriu, devido o povo Judeu não estar na Cidade Santa (Daniel 9:24) e, como já foi escrito, esta profecia irá se cumprir sobre o povo Judeu e este povo precisa estar na Cidade Santa e como mostramos na segunda divisão, os Romanos invadiram Jerusalém aproximadamente no ano 70 d.C e expulsaram os Judeus da Santa Cidade e os mesmos foram dispersos para muitas nações (Ez 36:19-20, Lc 21:24) e nesta data esta profecia teve de ser interrompida na sua semana, pois o povo Israelita não se encontrava na cidade de Jerusalém e para que esta profecia se cumpra é necessário que o povo do Profeta Daniel (Judeus) estejam em Jerusalém. Esta última semana não pode ter se cumprido em hipótese alguma, pois nesta última semana (7 anos) os Judeus iriam fazer um acordo com o assolador (anticristo) e este assolador seria destruído, porém, isto ainda não aconteceu, Israel ainda não fez este acordo com o inferno (Isaías 28:15-18) e muito menos o anticristo foi destruído. sendo assim, posso afirmar que esta última semana de Daniel ainda não se cumpriu, esta profecia permanece interrompida.

Esta última semana só irá iniciar quando acabar o Tempo dos Gentios (Lc 21:24), este período de que falou o Senhor Jesus Cristo é o tempo em que Deus separou para salvar os Gentios e convertê-los a Cristo sem pecado algum, mediante a morte do Senhor na Cruz. É o período em que a Graça de Deus é oferecida aos pecadores e se esta última semana não fosse interrompida, com certeza as setentas semanas de Daniel já estariam totalmente cumpridas e desta forma não haveria salvação para ninguém e este é o maior motivo pelo qual esta profecia foi interrompida. Cristo Jesus queria Salvar a todo aquele que nele Crer, antes do verdadeiro desastre que esta última semana trará ao mundo, antes que o anticristo venha assombrar a todos, isto mostra o amor de Deus em seu ponto máximo. E antes que esta última semana tenha seu início, o tempo dos Gentios irá se cumprir com o arrebatamento da igreja, com a salvação plena daqueles que aceitaram a Cristo, com um dos maiores propósitos de Deus sendo alcançado.

Como já foi escrito, Jerusalém foi invadida pêlos romanos aproximadamente no ano 70 d.C., e os Judeus foram dispersos para todas as nações da terra (Lc 21:24), mas no dia 14/05/48, os Judeus começaram a voltar para a Santa Cidade, neste mesmo dia se cumpriu a profecia de Isaías 66:8, que diz que num só dia a nação Judaica seria criada, a partir desta data centenas de Judeus retornam a sua Pátria mês a mês e vários recursos estão sendo criados para que em breve todos os Judeus estejam na santa cidade, para que se tenha início a última das setentas semanas e com isto a igreja de Cristo seja finalmente arrebatada aos Céus.

Na verdade os Judeus já residem na Cidade Santa, porém não tem o domínio de Jerusalém, os Judeus não tem posse de toda a cidade, eles a dividem com os palestinos que querem ter domínio de toda Jerusalém e em troca darão a paz que os Judeus procuram, guerras e mais guerras acontecem no oriente, pois satanás procura impedir que esta profecia se cumpra; e foi tentando impedir que os Judeus retornassem a Jerusalém que Hitler tentou exterminar o povo Judeu na segunda guerra mundial.

A última semana de Daniel terá a duração de 7 anos, que será dividida em duas partes de três anos e meio, Daniel 9:27, Apocalipse 11:1 a 3, Apocalipse 12:6 e 14, Apocalipse 13:5, onde:

Quarenta e dois meses é igual a três anos e meio.
Mil duzentos e sessenta dias é igual a três anos e meio.
Tempo e tempos e metade de um tempo é igual a três anos e meio.
Onde o assolador de Daniel 9: 27 é o anticristo, que fará um concerto com Israel por sete anos (uma semana), São João 5:43 e Isaías 28:15 a 18 , e na metade da semana (três anos e meio) irá quebrar o concerto com os Judeus.

A 70º Semana de Daniel também é chamada de grande tribulação (Mateus 24:21) que terá a duração de sete anos, dividida sem duas partes de três anos e meio) com isto reforçamos que a igreja não irá passar pela grande tribulação, pois como já foi escrito este período e para o povo Judeu e não para a igreja, como esta escrito: "Setentas semanas estão determinadas sobre o teu povo, e a tua santa cidade. "Daniel 9:24

domingo, 18 de julio de 2004

E A BÍBLIA TINHA RAZÃO




De novo é levantado um argumento que muitos anos atrás gerou grande controvérsia: a credibilidade da Bíblia. Entretanto, escavações arqueológicas efetuadas em numerosos locais da Palestina, da Síria e de outras terras bíblicas têm trazido à superfície muitas evidências que tem feito contribuições para uma melhor compreensão ou averiguação dos relatos bíblicos. O professor W. F. Albringht, uma autoridade no assunto, faz a seguinte observação sobre a arqueologia bíblica:

“Graças às pesquisas modernas, reconhecemos agora a historicidade essencial dela (A Bíblia). As Narrativas acerca dos Patriarcas, de Moisés, do Êxodo, da conquista de Canaã, dos Juízes, da monarquia, do exílio e da restauração foram todas confirmadas e ilustradas a um ponto que, quarenta anos (ou mais) atrás, seria considerado uma impossibilidade”.[1]

Apesar de tantas evidências a favor da Bíblia, a Revista Super Interessante do mês de julho trouxe como tema de capa o assunto: Bíblia o que é verdade e o que é lenda. Nesta matéria seu autor afirma que religião e a ciência disputam a posse da verdade há tempo. Utilizando-se da filologia (estudo da língua e dos documentos escritos), da arqueologia e da história chegou à conclusão que a Bíblia é “uma coleção de mitos, lendas e propaganda religiosa”.

Para o autor desta matéria a Bíblia contém 73 livros (pelo que entendemos ele incluiu os apócrifos que são no total 7 livros: Tobias após o livro canônico de Neemias, Judite após o livro de Tobias, Sabedoria de Salomão após o livro canônico de Cantares, Eclesiástico após o livro de Sabedoria, Baruque após o livro canônico de Lamentações, 1 Macabeu e 2 Macabeu após o livro canônico de Ester). A igreja Romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de 1546, para combater o movimento da reforma protestante, que se iniciava. Nessa época, os protestantes combatiam violentamente as novas doutrinas romanistas: do purgatório, da oração pelos mortos, da salvação mediante obras, entre outras. A igreja Romana via nos apócrifos bases para essas doutrinas, e, apelava para eles, aprovando-os como canônicos. Estes livros foram por um bom tempo ainda sendo publicado nas Bíblias, não porque fossem inspirados, mas por conter valor literário e histórico. Somente em 1629 os evangélicos os omitiram de vez nas Bíblias editadas, para evitar confusão entre o povo simples que muitas vezes não conseguia discernir entre um livro inspirado por Deus e um apócrifo (não inspirado).

MERECE CONFIANÇA O ANTIGO TESTAMENTO?

O autor da matéria ainda diz: “O Velho Testamento, aceito como sagrado por judeus, cristãos e mulçumanos, é composto de 46 livros que pretendem resumir a história do povo hebreu....”. Pelo que sabemos; os apócrifos somente são aceitos pela igreja Católica Romana e pela igreja Ortodoxa Grega como canônicos, para os judeus em qualquer época da história, a tanach (Antigo Testamento) era composto de 24 livros sendo 5 livros da Lei, 8 livros dos profetas, 11 escritos. Isto acontecia porque 1 e 2 Samuel eram um só livro, 1 e 2 Reis eram um só livro, 1 e 2 Crônicas eram um só livro, Esdras e Neemias eram um só livro, os Doze profetas menores eram um só livro, sendo que este 24 são os mesmo 39 que temos hoje. Flávio Josefo, historiador judeu os reduziu posteriormente a 22 livros, em correspondência às 22 letras do alfabeto hebraico, combinando Rute com Juizes e Lamentações com Jeremias.

Afirmar que os judeus aceitavam os apócrifos como regra de fé e conduta é chamar Jesus de mentiroso, pois ele citou a crença corrente entre seus conterrâneos ao afirmar: “convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44). Se houve algo em que os judeus foram fieis até a morte, foi em preservar os oráculos divino como temos hoje nos 39 livros do Antigo Testamento.

A VERACIDADE DA HISTÓRIA DO DILÚVIO

A revista começa questionando o dilúvio. Pelos numerosos relatos e narrativas mitológicas da Babilônia temos vários paralelos com os primeiros onze capítulos do livro de Gênesis. Afirmar que “a narrativa do Gênesis é uma apropriação do mito mesopotâmico” é desconhecer a causa. Não encontramos nenhum paralelo na Mesopotâmia, nem no Egito, com as descrições do Jardim do Éden, nem sobre a tentação e queda do homem a não ser na Bíblia. Um dos achados mais importantes da arqueologia é a décima primeira tábua da famosa Epopéia de Gilgamés. Nela e no mito de Atrahasis encontramos várias semelhanças com os relatos bíblicos, veja:

ÉPICO DE GILGAMÉS

“Outro achado importante que vem das escavações de Henry Layard foi um velho conto babilônico do dilúvio chamado Épico de Gilgamés. Quando o Épico de Gilgamés foi publicado pela primeira vez na Europa em 1872, ele causou uma sensação que rivalizava com as teorias de Darwin. Algumas pessoas o declaravam uma prova histórica do dilúvio do Gênesis, enquanto outros ainda desdenhavam da asseveração de que a Bíblia é singular e autentica. Em toda a literatura mesopotâmica, o conto do dilúvio no tablete 11 representa a principal correlação com o texto bíblico. Na história recontada aqui, Gilgamés é avisado sobre o dilúvio por Utnapishtim, um homem que ganhou a imortalidade, e como o Noé bíblico, também passou salvo pelas águas do dilúvio. Em seu relato do dilúvio, ele diz que o deus criador Ea favoreceu-o avisando-o sobre o dilúvio e ordenando-lhe que construísse um barco (cf. Gn 6.13-17). Neste barco ele levou sua família, tesouros e todas as criaturas vivas (cf. Gn 6.18-22; 7.1-16), escapando assim da tempestade enviada pelos céus que destruiu o restante da humanidade (cf. Gn 7.17-23). De acordo com seus cálculos, a tempestade acabou no sétimo dia, e a terra seca apareceu no décimo segundo dia (cf. Gn 7.24) quando o barco veio repousar sobre o monte Nisir, no Curdistão (ao invés do bíblico monte Ararate, na Turquia)”.[2]

O ÉPICO DE ATRAHASIS

“A descoberta do mais antigo texto mesopotâmico com paralelos com o Gênesis foi feito no século passado e chamado Épico de Atrahasis (Atrahasis é o principal personagem da narrativa). Apesar de ter sido primeiro publicado em 1876 por George Smith, do museu britânico, descobriu-se em 1956 que ele tinha erroneamente ordenado a destruição dos fragmentos do texto, e em 1965 que tinha somente um quinto do próprio texto! Foi então que o erudito inglês Alan Millard, assistente interino do Departamento de Antiguidade da Ásia Ocidental no Museu Britânico, pôde restaurar outros três quintos de texto dos fragmentos armazenados no porão do museu. Enquanto analisava um texto que tinha sido desenterrado mais de um século antes, ele notou que os escritos pareciam estranhamente como os do livro de Gênesis. Esta história épica estava preservada num tablete de mais de 1.200 linhas. O tablete em si provavelmente datava do século XVII a.C., mas a história que ele recontava remonta a séculos do período babilônico mais antigo. A história, apesar de apresentada de uma perspectiva teológica dos babilônicos, contém muitos detalhes que são semelhantes aos relatos bíblicos da criação e do dilúvio. No conto babilônico os deuses governavam a terra (cf. Gn 1.1). Eles fazem o homem do pó da terra misturado com sangue (cf. Gn 2.7; 3.19; Lv 17.11). Para tomar dos deuses inferiores a responsabilidade de cuidar da terra (cf. Gn 2.15). Quando os homens se multiplicam sobre a terra e se torna muito barulhento, um dilúvio é enviado (depois de uma série de pragas) para destruir a humanidade (cf. Gn 2.15). Um homem chamado Atrahasis, é avisado sobre o dilúvio e recebe ordens para construir um barco (cf. Gn 6.14). Ele constrói um barco e enche-o de comida, animais e pássaros. Por este meio ele é salvo enquanto o resto do mundo perece (cf. Gn 6.17-22). Muito do texto é destruído neste ponto, portanto não há registro da atracagem do barco. Contudo, como na conclusão do relato bíblico, a história termina com atrahasis oferecendo um sacrifício aos deuses e o deus principal aceitando a continuação da existência humana (cf. Gn 8.20-22)”.[3]

Além de a arqueologia confirmar o dilúvio, temos ainda a confirmação deste evento pela boca de ninguém menos que Jesus que o comparou com a sua segunda vinda: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.37-39). Veja que Jesus admitiu o dilúvio, então para nós é questão resolvida, pois duvidar de suas palavras é duvidar de Deus.

ABRAÃO, A ROTA E OS CAMELOS.

Ainda o autor cita um arqueólogo israelita, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel-aviv para confirmar seu artigo. Pode até parecer estranho, mas não é de hoje que alguns judeus se juntam aos seus colegas gentios para negarem a existência dos patriarcas. Outros também já se levantaram para elaborar teorias que provasse que a narrativa dos patriarcas no livro de Gênesis era historicamente impossível. A Arqueologia verificou a existência de quase todas as cidades mencionadas em conexão com as peregrinações de Abraão. Já ficou provada a existência das cidades de Siquém, Betel, Ai, Jerusalém, Gerar, Dotã e Berseba no tempo de Abraão. Além disso, se Abraão é apenas um fato histórico, a prática da circuncisão que os judeus praticam até o dia de hoje seria uma farsa. Mas este ato testifica para a comunidade judaica sua identificação com os patriarcas bíblicos; negar Abraão é negar a fé de milhares de judeus que ao nascerem seus pais os submetem a Aliança que o Eterno firmou com este hebreu. No Novo Testamento ele é chamado de “Pai de todos nós” (Rm 4.16) e os crentes em Cristo Jesus são chamados de “filhos” e descendentes dele “segundo a promessa” (Gl 3.7,29). Ainda vemos que Jesus e os apóstolos ratificam a historicidade dos patriarcas (Mt 1.1-2; 3.9; 8.11; Lc 13.28; 16.22-30; 20.37-38; Jo 8.39-58; At 3.13,25; 7.16-17; Hb 2.16; 7.1-9; 1 Pe 3.6).

Na revista ainda lemos: “Vejamos agora o caso de Abraão, o patriarca dos judeus. ...Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas de camelos... e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido domesticados” (Página 43). Como estudante de história, tenho certeza de uma coisa, é impossível, historicamente datar precisamente quando o homem passou a domesticar os animais. Entretanto, o autor da revista quer dar entender que os camelos não eram domesticados por volta de 1850 a.C., mas há outros historiadores que pensam diferente dele. Observou Kenneth Kitchen: “Com freqüência tem sido afirmado que a menção a camelos e sua utilização é um anacronismo no livro de Gênesis. Tal acusação simplesmente não esta ao lado da verdade, visto que existem evidências tanto filológicas quanto arqueológicas no tocante ao conhecimento e à utilização desse animal nos começos do segundo milênio a.C., e mesmo antes”. Prosseguiu ele em sua explanação: “Apesar de uma possível referência a camelos, em uma lista de rações de Alalakh (cerca do século 18 a.C.), ter sido disputada, as grandes listas léxicas mesopotâmicas, que se originaram no antigo período babilônico, mostram que o camelo era conhecido desde cerca de 2000 — 1700 a.C., incluindo sua domesticação. Outrossim, um texto sumério de Nipur, pertencente ao mesmo antigo período, fornece-nos uma clara evidência da domesticação do camelo nesse tempo, através de suas alusões a leite de camela. Ossos desse animal têm sido encontrados nas ruínas de casas em Mari, pertencente ao período anterior ao rei Sargão - séculos 25 e 24 a.C. Essas e uma grande variedade de evidências não podem ser descartadas levianamente. Quanto aos começos e aos meados do segundo milênio a.C., um uso limitado do camelo é pressuposto tanto por evidências bíblicas quanto evidências externas, até o século 12 a.C.”.[4]

Torna-se secundário esse questionamento sobre a domesticação do camelo, mesmo que não tivéssemos a opinião contrária de um outro pesquisador, a problemática em datar esses fatos já seria um ponto a favor da veracidade Bíblia.



O ÊXODO

A páscoa judaica comemora a saída da nação israelita do Egito. Nesta cerimônia os israelitas celebram por quase 3500 anos a saída da escravidão. Este evento foi o marco inicial da nação judaica, sendo até o dia de hoje lembrado entre os hebreus através da Seder (refeição tradicional) e da Hagaddah (história da saída do Egito). Mesmo assim existem vários eruditos judeus e cristãos que acreditam que o êxodo nunca aconteceu. Citarei alguns arqueólogos para solução das dúvidas levantadas:

O arqueólogo W. F. Albright ainda comenta acerca da exatidão das Escrituras: “Os dados do Pentateuco são, em geral, muito mais antigos do que a época em que foram finalmente copilados; novas descobertas continuam a confirmar a precisão histórica ou a antiguidade do texto em um detalhe após outro...Dessa maneira, é uma atitude exageradamente critica negar o caráter substancialmente mosaico da tradição do Pentateuco”.[5]

Sir Frederic Kenyon diz: “Portanto, é legitimo afirmar que, em relação àquela parte do Antigo Testamento contra a qual diretamente se voltou à crítica destruidora da segunda metade do século dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a autoridade do Antigo Testamento e, mais, têm aumentado o seu valor ao torná-lo mais inteligível através de um conhecimento mais completo de seu contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o aprofundar do conhecimento”.[6]

Foi um estudioso e administrador britânico. Foi depositário-assistente de manuscritos do Museu Britânico (1898-1909). Tornou-se diretor do museu, cargo que ocupou até 1930. Publicou numerosas obras, inclusive: a Paleografia dos Papiros Gregos, Nossa Bíblia e os Manuscritos Antigos, Manual da Critica Textual do Novo Testamento e a Bíblia e a Arqueologia.

Nelson Glueck, o renomado arqueólogo judeu, escreveu: “Pode-se afirmar categoricamente que até hoje nenhuma descoberta arqueológica contradisse qualquer informação dada pela Bíblia”. E prossegue comentando a “incrível fidelidade da memória histórica da Bíblia, especialmente quando corroborada pelas descobertas arqueológicas”.[7]

Merril Unger faz um resumo: “A arqueologia do Antigo Testamento tem redescoberto nações inteiras, tem ressurgido povos importantes e, de um modo bem surpreendente, tem preenchido vazios históricos, aumentando imensuravelmente o conhecimento do contexto histórico, social e cultural da Bíblia”.[8]

Bacharel em Ciências Humanas e Doutorado em Filosofia pela Universidade Johns Hopkins, e o Mestrado em Teologia e em Divindade pelo Dallas Theological Seminary.

Millar Burrows, da Universidade de Yale (nos Estados Unidos), comenta: “Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opiniões de críticos modernos. Ela tem demonstrado em vários casos que essas opiniões repousam sobre pressuposições falsas e esquemas irreais e artificiais de desenvolvimento da história. Essa é uma contribuição real, que não deve ser minimizada”.[9]

São infrutíferos os esforços de ridicularizar a Bíblia em detrimento de novas descobertas afloradas pela ciência moderna, porque a Bíblia leva na sua mensagem a sua própria defesa. Quando novos fatos científicos afloram de maneira criteriosa e exata, sempre vem a corroborar com as Escrituras Sagradas.



A CIÊNCIA E AS QUESTÕES BÍBLICAS

“O Gênesis, a história do dilúvio é uma das poucas que ainda alimenta o interesse dos cientistas, depois que os físicos substituíram a criação do mundo pelo Big Bang e Darwin substituiu Adão pelos macacos”(P.42). Sobre o gênesis e o dilúvio, isto é uma realidade, pois quando a ciência[10], chega à conclusão de suas pesquisas não há mais o que buscar a não ser trocar o certo pelo duvidoso. Vejamos um pouco mais sobre os assuntos citados.



SOBRE O BIG BANG

O ilustre divulgador da teoria do Big Bang, Doutor Hawking afirma o seguinte sobre tal tese: “Se encontrarmos a resposta para isso teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos atingido o conhecimento da mente de Deus”.[11] Ou seja, um dos mais brilhantes cientistas, defensor da idéia do Big Bang, teve a humildade de deixar o assunto em aberto, mas o jornalista concluiu o que nem os cientistas ainda concluíram – QUE O BIG BANG É FATO! As revistas, de modo geral, argumentam a favor e contra essa teoria, ainda não há um consenso.

O site www.ChristianAnswers.Net/portuguese relata alguns fatos interessantes a respeito do tema, vejam: Os Criacionistas sustentam que no princípio Deus falou e a Terra surgiu -- ele ordenou e os céus se firmaram (Sl. 33.9)! Todas as milhares de estrelas apareceram repentinamente e sobrenaturalmente no espaço. As Escrituras não indicam uma explosão, embora o universo deva ter experimentado uma entrada repentina, "explosiva" de energia ordenada. Talvez alguns dados astronômicos que pareçam apoiar a teoria do big bang, tais como radiações infravermelhas e residuais, precisem, pelo contrário, ser encarados como evidências de uma criação rápida. Uma primeira variação secular da teoria do big bang fazia referência a um big bang "inflacionário", sugerindo que o universo teria se desenvolvido e amadurecido muito rapidamente em seus primeiros instantes. Nessa teoria particular, a ciência secular parece ter tomado um passo na direção criacionista. Maiores progressos devem ser de interesse nessa área de teoria e pesquisa. O big bang como é entendido hoje é uma teoria inadequada. Há muitos problemas fundamentais que raramente são mencionados na literatura popular. Alguns dos "elos perdidos" na teoria são:

Origem Perdida: A teoria do big bang supõe uma concentração original de energia. De onde veio essa energia? Os astrônomos algumas vezes falam de uma origem a partir de uma "flutuação mecânica quântica dentro de um vácuo". No entanto, na teoria do big bang, não existia nenhum vácuo antes da explosão. De fato, não há nenhuma teoria secular consistente para a origem, desde que cada idéia é baseada na preexistência de matéria ou energia.

Detonador Perdido:O que acendeu a grande explosão? A concentração de massa proposta nessa teoria iria permanecer unida para sempre como um buraco negro universal. A gravidade iria impedi-la de se expandir ao redor.

Formação dos Astros Perdida: Nenhum modo natural foi encontrado para explicar a formação dos planetas, estrelas e galáxias. Uma explosão teria produzido, na melhor das hipóteses, uma pulverização de gás e radiação para o exterior. Este gás deveria continuar se expandindo, e não formar intrincados planetas, estrelas e galáxias inteiras.

Antimatéria Perdida: Algumas versões da teoria do big bang requerem igual produção de matéria e antimatéria. Contudo, apenas pequenos traços de antimatéria - positrons e antiprótons, por exemplo - são encontrados no espaço.

Tempo Perdido: Alguns experimentos indicam que o universo pode ser jovem, da ordem de 10 mil anos de idade. Se for verdade, então não há tempo suficiente para o desdobramento das conseqüências da teoria do big bang. Um curto espaço de tempo não levará em conta a evolução gradual das estrelas ou da vida na Terra.

Massa Perdida: Muitos cientistas assumem que o universo eventualmente irá parar de se expandir e começar a se contrair novamente. Então ele irá novamente explodir e repetir seu tipo oscilatório de movimento perpétuo. Esta idéia é um esforço para escapar de uma origem e um destino para o universo. Para que a oscilação ocorra, entretanto, o universo deve ter uma certa densidade ou distribuição de massa. Até agora, medições da densidade da massa são 100 vezes menores do que o esperado. De fato há indicações de que o universo está acelerando para fora em vez de diminuir a velocidade. O universo não parece estar oscilando. A massa necessária ou "matéria escura" está "desaparecida".

Vida Perdida: Em um universo em evolução, a vida deveria ter se desenvolvido em toda parte. O espaço deveria estar cheio de sinais de rádio de formas de vida inteligentes. Onde estão todos?

Neutrinos Perdidos: Essas pequenas partículas deveriam inundar a Terra a partir do processo de fusão do Sol. O pequeno número detectado levanta questões acerca da fonte de energia do Sol e do entendimento global do homem sobre o universo. Como então a ciência pode falar com alguma autoridade sobre as "origens"?

O Darwinismo já se tornou obsoleto e tão superado que em muitas faculdades dos EUA nem ensinar sobre esta teoria é permitido, mas o escritor do referido artigo vem tentar trazer como novidade, “as mais recentes descobertas”, teorias nem aceitas mais pela própria ciência! Sobre a questão “Teoria da Evolução” recomendo aos leitores que verifiquem a revista Defesa da Fé número 44.

UMA DAS CIDADES MAIS ANTIGA DA PALESTINA - JERICÓ

Sobre as muralhas de Jericó o artigo diz: “...na entrada de Jericó, o exército hebreu toca suas trombetas e as muralhas desabam, por milagre. Mas a ciência diz que Jericó nem tinha muralhas nessa época” (Página 46). Conhecendo os métodos de datação e como são cheios de falhas, fiquei pensando; quem foi o arqueólogo ou cientista que deduziu que a Muralha de Jericó não existia nessa época? Alguns séculos, dentro do contexto da historiografia, podem ser irrelevantes para a história de maneira geral. Por exemplo, quando queremos datar o segundo império Babilônico, temos grandes diferenças de ordem cronológica. Alguns historiadores corroboram com a Bíblia que seria sete séculos antes de Cristo. Entretanto, outros datam nove ou dez séculos antes de Cristo. A problemática é assim em toda a história, tudo pode ser possível, ou não, mas certas afirmativas, usadas pelo autor da matéria, são tendenciosas querendo arvorar um desfecho contrário a bibliologia. Gostaríamos de saber a fonte de tal informação, pois a matéria deixa muita coisa a desejar na bibliografia. Diferentemente da revista Super Interessante, a Barsa 2001 corrobora com os escritos bíblicos sobre Jericó. Vejamos:

“Segundo a tradição bíblica, depois que os hebreus deram sete voltas em torno de Jericó e os sacerdotes tocaram suas trombetas, os muros da cidade tombaram e ela foi ocupada pelas tribos de Josué. Jericó, cidade da Cisjordânia (margem ocidental do rio Jordão), é um dos agrupamentos urbanos mais antigos do mundo, pois remonta provavelmente ao nono milênio anterior à era cristã. Diversas expedições arqueológicas empreendidas a partir de 1950 localizaram os restos da cidade no monte Tall al-Sultan. Durante o neolítico, Jericó tinha construções em adobe e uma muralha defensiva de pedra. Seus habitantes dedicavam-se à agricultura e à pecuária. Os primeiros restos de cerâmica encontrados datam de 5000 a.C. Por volta de 2300 a.C., desenvolveu-se um poderoso núcleo urbano, habitado inicialmente pelos amorritas e logo em seguida pelos cananeus. Acredita-se que a chegada dos hebreus de Josué tenha ocorrido entre 1400 e 1260 a.C.”.

Arqueologia e a Bíblia.

Resolvemos, nessa continuação da matéria de refutação a Revista Super Interessante, iniciar o assunto falando sobre a arqueologia. Veremos o que significa e como pode ser útil na pesquisa Histórica.

O leitor precisa entender que quando um historiador faz um levantamento de um dado ou de vários dados históricos ele precisa utilizar várias ciências, Exemplo: Numismática (Estudos das Moedas), Paleografia (Estudo de manuscritos antigos), Heráldica (Estudo dos Brasões), Psicologia (Estudo do comportamento humano), Antropologia (estuda e classifica os diversos grupos em que se distribui o gênero humano, sob os aspectos biológico e cultural), Filologia (Ciência que tem por objeto o estudo da língua em toda a sua amplitude e a partir de todos os documentos escritos disponíveis)... Enfim, para que tenhamos uma razoável perspectiva da história, nós precisamos usar todas as ferramentas que a erudição nos disponibiliza. Entre essas ferramentas está a Arqueologia. A nossa abordagem tentara mostrar que o importante é o conjunto em prol de uma solução.

Definindo o Termo:

Arqueologia Do gr. archaiología. S. f. 1. O estudo científico do passado da humanidade, mediante os testemunhos materiais que dele subsistem. 2. O conjunto das técnicas de pesquisa e da interpretação do que resulta da arqueologia. (Dicionário Aurélio, Século 21 em CD Rom).

A Não Evidëncia Como Evidëncia

Uma coisa que muitos pesquisadores e arqueólogos tem feito é colocar a não evidëncia como evidëncia. Ou seja, se não se acha a ruína de uma torre de quatro mil anos, então ela não existiu. Erroneamente assim têm procedido alguns cientistas. Em minha humilde opinião, agir dessa maneira é falta de responsabilidade.

- “Não há registros arqueológicos ou históricos da existência de Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo...” (Página 43). Aqui a revista Super Interessante fala sobre Moisés e o Êxodo, colocando o personagem e os fatos dos relatos bíblicos como inexistentes devido à falta de evidëncia, (embora elas existam), ou seja, o autor está usando o princípio da falta de evidëncia para evidenciar alguma coisa. É essa gafe sem tamanho que quero que os leitores observem, pois falta de evidëncia arqueológica é apenas um ponto, precisamos perguntar as outras ciências para tirarmos todas as dúvidas – Por exemplo, o que nós diz a Numismática, a Paleografia, a Diplomática e a Filologia? Sem contar que as picaretas dos arqueólogos ainda não cessaram o seu labor, pode-se, a qualquer momento, mais evidëncias serem precipitadas corroborando com as escrituras.

Informa-nos o seguinte o Arqueólogo Price: “Deve ser lembrado que na arqueologia a ausência de evidëncia não é evidëncia de ausência. Como a história demonstrou, dando-se tempo, no fim a evidëncia dará apoio ao texto bíblico” (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, página 290).

Se relevarmos a questão da Paleografia, Heráldica, Filologia... Em relação à Bíblia, descobriremos que os manuscritos bíblicos são fartos e bastante confiáveis pelos parâmetros historiográficos. Os manuscritos do Mar Morto, com varias partes do Velho Testamento vieram à tona corroborando com os já existentes, detalhe, alguns manuscritos datam do I e II século antes de Cristo. O Novo testamento possui milhares de manuscritos, inclusive cópias do primeiro século, da época dos apóstolos. De acordo com o Dr. Metzger (Ph. D.) há do Novo Testamento 5.664 manuscritos em grego, milhares de outros manuscritos antigos em outras línguas, no total de 24 mil manuscritos. (Vide: Strobel, L., Em Defesa de Cristo, Editora Vida, 2001, São Paulo, Página 81).

Bem, já que temos um grande arsenal documental sobre a Bíblia, para que serve a arqueologia?

Contundentemente poderíamos afirmar que a arqueologia não serve para comprovar a Bíblia, mas para corroborar com os seus fatos históricos e geográficos. Digo isso, por que os acontecimentos miraculosos nunca poderão ser entendidos plenamente pela mente humana, colocando a arqueologia em deficiência nesse aspecto. No geral, entretanto, a arqueologia tem servido propositalmente à elevação da Bíblia como um documento histórico de alta confiabilidade!

“Muitas pessoas têm a idéia de que a arqueologia pode comprovar a Bíblia. Até certo ponto isso é verdade. A arqueologia pode ajudar a verificar certos eventos históricos que aconteceram no passado, mas a arqueologia só pode ir até onde aquela arqueologia talvez possa demonstrar a verdade de algum evento histórico, mas certamente não pode verificar o miraculoso” (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, página 297).

SAUL, DAVI E SALOMÃO
A matéria não nega a existência de Davi e Salomão, mas ofusca a realidade bíblica em relação ao que realmente foram esses dois grandes reis – “Há pouca dúvida de que Davi e Salomão existiram... Na verdade, Davi não teria sido o grande líder que a Bíblia afirma... Davi e Salomão teriam sido apenas líderes tribais de Judá...” (página 46).

Davi e Salomão foram e são os pilares históricos da Nação Israelita. A existência desses dois Reis se confunde com a própria existência da nação Judaica. Tirar Davi e Salomão da história apenas por que há poucas fontes seculares, é um “crime historiográfico” sem precedência, pois se acompanharmos essa linha de raciocínio, o que será do resto da nossa história? Homero, Heródoto, Sócrates, Heráclito, Pitágoras... Se o documento mais notório da história da humanidade – a Bíblia, não servir para termos noção historiográfica de homens como Davi e Salomão, o que pensarmos dos outros documentos históricos bem menos fiéis do que a Bíblia que preenchem as lacunas históricas? Esse radicalismo “científico/histórico” pode nos precipitar em uma grande crise de identidade histórica!

DAVI E A ARQUEOLOGIA

“Quanto a David, há pelo menos um achado arqueológico importante: em 1993 foi encontrada uma pedra de basalto datada do século IX a.C. com escritos mencionando um Rei David” (Revista Super Interessante, Página 46).

“Outrossim, enquanto que os documentos em papiro (que falavam sobre Davi) são perecíveis, os selos que outrora estavam colados nestes documentos ainda existem. Escavações na Cidade de Davi revelaram numerosos destes selos (ou bulas) de barro nas ruínas de casas que foram queimadas pelo exército invasor babilônico no fim do período do primeiro templo. Além disso, há excelentes exemplos de inscrições mais duráveis desde o início da monarquia e o período do Primeiro Templo... Em Deir Alá, localizado no vale do Jordão, foi descoberta uma inscrição aramaica de meados do século VIII, mencionando o profeta bíblico Balaão (Nm. 22-24)... Estas descobertas, entre outras, embora escassas e singelas, mostram os tipos de achados que podem ser esperados e indicam certamente há mais a ser encontrado...Os críticos estão sendo obrigados a rever suas considerações céticas sobre o Rei Davi devido as descobertas de 1993... Inscrições num monumento de quase 3.000 anos, escrito em basalto preto por dois inimigos estrangeiros de Israel. Descoberto no sítio de Tel Dã, norte de Israel, esta inscrição surpreendentemente traz as palavras CASA DE DAVI... O termo Casa de Davi é um título que implica que, se havia uma Casa de Davi, deveria ter havido um Rei Davi... Sob esta consideração, CASA DE DAVI implica que durante esse período os reinos de Israel e Judá eram, como a Bíblia descreve, tremenda ameaça tanto política quanto militar para as nações circunvizinhas. Os revisionistas, porém, concederam que Israel e Judá eram cidades-estados insignificantes na época de Davi e Salomão. Mas um poder estrangeiro dominante como a Síria teria erigido um monumento comemorativo da derrota de inimigos sem importância? ... Até esse dia, os pequenos fragmentos que temos já são suficientes para admoestar os céticos à não mitificar os personagens bíblicos, como Davi” (Adaptado de: Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Tópico “O Rei Davi” da Página 140 à 152).



EVIDÊNCIAS DO REINADO DE SAUL E O GOVERNO SALOMONICO

A Revista diz o seguinte: Sobre Saul: “Não há registros históricos ou arqueológicos da existência de Saul...” (Página 46). Sobre o período Salomonico: “Na verdade, o grande momento da história hebraica teria acontecido não no período salomonico, mas cerca de um século mais tarde...” (Página 46).

Ambas as questões são resolvidas de maneira objetiva pelo Dr. Josh Mcdowell. Sobre Saul, é comentada a escavação do seu palácio. Quanto a Salomão não ter sido o grande Rei que foi, os registros da invasão do Rei Sisaque, após a morte do monarca hebreu mostra a falácia dos argumentos de que ele não teria sido um poderoso imperador. Muitíssimos outros exemplos poderiam ser oferecidos sobre como as evidências arqueológicas têm projetado luz sobre os detalhes da narrativa bíblica. O despretensioso castelo de Gibeá, a residência do rei Saul, têm sido reencontrada... Os documentos assírios, em escrita cuneiforme, mencionam nove dos trinta e seis monarcas hebreus que reinaram durante o período do império assírio, oferecendo-nos muita informação valiosa sobre a história do reinado dividido de Israel e Judá. O Egito tem produzido uma bem acolhida cópia de evidências históricas, sob a forma tanto de documentos como de outro material. Há registros a respeito da invasão de Judá e de Israel pelo exército do rei Sisaque, após a morte de Salomão, registrada em dois livros do Antigo Testamento. Um vasto arquivo até hoje existente, que consiste em vintenas de documentos escritos em papiros, pelos judeus do período pós-exílio, tem esclarecido muitos pontos obscuros acerca daquele interessante período histórico sobre o qual colhemos alguns vislumbres nos livros de Esdras e de Neemias. A pá e a picareta dos arqueólogos têm produzido, em favor dos estudiosos da Bíblia, uma grande abundância de material auxiliar que capacita-nos a compreender e defender, muito melhor do que antes, as narrativas históricas das escrituras.

Teria o Pentateuco Sido Escrito e Manipulado no Século VII a.C. e Não Escrito no Século XV a. C. ?

A Revista Super Interessante, em uma argumentação falaciosa, argumenta que o Pentateuco teria sido manipulado no século VII a.C. e não elaborado por Moisés no século XV a. C. – “...A libertação dos hebreus, escravizados por um faraó Egípcio, foi incluída no Torá provavelmente no século VII a. C...” (Página 43).

“Grabriel Barkay descobriu em 1979, numa tumba do vale de Hinom, em Jerusalém, pequenos rolos de prata contendo um texto do Pentateuco – a benção de Arão (Nm. 6:24-26), datado de antes do exílio de Judá. O achado criou um problema para os eruditos que defendiam a autoria do Pentateuco como sendo de sacerdotes de época posterior ao exílio. Como resultado, suas teorias deverão ser abandonadas” (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Página 36).

Ainda nos informa o Historiador Jaguaribe: “O mais antigo documento escrito da Tohah, o chamado Documento J, data do décimo século a. C. A Torah, ou Pentateuco, contém cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio ...” (Jaguaribe, H., Um Estudo Crítico da História, Vol. 1, Editora Paz e Terra, 2001, São Paulo, Página 217).

Se há documentos com datas anteriores ao século VII a. C., a pergunta é óbvia, como então os sacerdotes judaicos teriam manipulado algo que já existia?

É importante também relevarmos nesse caso o respeito que os sacerdotes e escribas tinham pela Torá e sua mensagem, desrespeitar a ordenanças de Deus seria trazer sobre si maldição de morte, veja:

“Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá” (Dt. 18:20).

Será que os zelosos sacerdotes e escribas, conhecendo a maldição aos que inventassem palavras que Deus não havia dito, teriam ainda assim coragem de acrescer algo ao Torá de Deus? Presumir dessa maneira é, sem dúvida, desconhecer a exegese dos tempos bíblicos e desprezar a dedicação de um povo que preserva sua religião e fé até hoje!

Sinceramente, segundo pesquisas, concluímos que é totalmente descabida a idéia do Pentateuco ter sido elaborado ou acrescido na data proposta pela Revista Super Interessante.

Infâmias Contra Jesus Cristo

Pior do que as incongruências arqueológicas, que são até toleráveis, foram às infâmias proferidas contra a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Questionar eventos históricos e arqueológicos é obrigação dos pesquisadores da área, mas duvidar da fé alheia é outro assunto que foge da alçada de quem não tem o mínimo de preparo teológico. O autor da matéria afrontou e desrespeitou a fé de milhares de pessoas e, para piorar, com argumentos da pior qualidade científica e arqueológica.

A Onde Jesus Nasceu, Belém ou Nazaré?

A Revista, contrariamente ao que diz a Bíblia (Lc. 2), tentando argumentar que o nascimento de Cristo em Belém não passou de uma manobra para encaixá-lo na profecia real messiânica, arvora: ... é praticamente certo que Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém. A explicação que o texto de Lucas dá para a viagem de Jesus até Belém seria falsa. Os registros romanos mostram que Quirino (Aquele que teria feito o censo que obrigou a viagem a Belém) só assumiu no ano de 6 d. C. – 12 anos depois do ano de nascimento de Jesus...(Página 47).

O Dr. Hanegraaf nos informa: Na verdade, o censo de César Augusto é famoso – tão famoso, de fato, que os historiadores de crédito nem mesmo debatem a questão. O historiador Judeu Flávio Josefo, por exemplo, se refere a um censo Romano em 6 A.D. Considerando o alcance do censo, é lógico assumir que custou muito a ser completado. É razoável se inferir que começou com César Augusto por volta de 5 A.C., e que foi completado aproximadamente uma década depois. Lucas, um historiador meticuloso, nota que o censo foi primeiro completado quando Quirino era governador da Síria. De fato, como o historiador Paul Maier explicou – “Os Romanos demoraram 40 anos para completar o censo na Gália. Se considerarmos uma província na Palestina, a 1.500 milhas de Roma, se tomou uma década foi muito rápido. E visto que aquele censo finalmente veio até a administração de Quirino, Lucas pöde corretamente chamá-lo de seu censo”. (Extraído da Revista Defesa da Fé, n 41, página 37).

Jesus, Filho de um Relacionamento Espúrio?

Corroboramos com a afirmação da Revista Super Interessante de que Maria teve outros filhos após o nascimento de Jesus, mas afirmar que Ele é fruto de um relacionamento da jovem virgem com um soldado Romano, é faltar com a verdade dos fatos. Não podemos obrigar os sapientes jactanciosos da vida a acreditarem em milagres, agora inventar em detrimento do seu ceticismo, é faltar com a ética científica e historiográfica. Vejam o que diz a revista: Alguns textos apócrifos dos séculos II e III sugerem que Jesus é fruto de uma relação de Maria com um soldado romano. (Página 47).

O próprio Senhor Jesus insistiu que não foi gerado por José ou por qualquer homem, mas por Deus – Filho Unigênito de Deus (Jo. 1:18). Observe que Jesus não afirma ser simplesmente alguém que foi gerado por Deus. Antes, afirma ser a única pessoa nascida que foi gerada de tal maneira. Ele é o único Filho gerado de Deus. Ninguém mais chegou a nascer de uma virgem.

A Igreja Apostólica nunca teve dúvida sobre a questão de Jesus ter sido concebido por uma virgem. Os primeiros líderes da Igreja cristã, chamados de Pais da Igreja, corroboraram positivamente com os ensinos dos apóstolos. Em 110 A.D. Inácio escreveu: Pois nosso Deus Jesus Cristo... foi concebido no ventre de Maria... pelo Espírito Santo. Pois a virgindade de Maria e Aquele que dela nasceu... são os mistérios mais comentados em todo o mundo... Inácio recebeu a informação de seu mestre, o apóstolo João.

Um outro dos escritores pós-apostólicos, Aristides, em 125 A.D., fala dos nascimento virginal de Jesus: “Ele é o próprio Filho do Deus excelso que se manifestou pelo Espírito Santo, desceu dos céus e, nascido de uma virgem hebréia, se encarnou a partir da virgem...”

Em 150 A.D. Justino oferece muitas provas a favor da idéia do nascimento milagroso do Senhor: “Nosso mestre Jesus Cristo, que é o primogênito de Deus Pai, não nasceu como resultado de relações sexuais... O poder de Deus, descendo sobre a virgem, cobriu-a com sua sombra e fez com que, embora ainda virgem, concebesse...” (Apologia 1:21-33; Diálogo com Trifo, o Judeu).

O primeiro grande Cristão de fala latina foi o advogado convertido, Tertuliano. Ele nos informa que, em seus dias, (200 A.D.) existia não apenas um credo cristão estabelecido, sobre o qual todas as igrejas concordavam... Ele cita esse credo quatro vezes, o qual inclui as palavras ex virgine Maria,que significa – da Virgem Maria, dando a entender claramente que Cristo nascerá de uma mulher virgem. (Adaptado do Livro: Evidëncias Que Exigem um Veredicto, Vol.1)

As citações acima não são apenas de ordem teológica, mas, dentro de um contexto historiográfico, são documentos e evidëncias históricas mostrando que os cristãos sempre creram no nascimento virginal de Jesus Cristo. Agora, ter nesse fato um dogma de fé, é outra coisa, mas negar as provas documentais que giram em torno do nascimento virginal de Cristo, é desonestidade.

Quero que o leitor observe que a Revista Super Interessante alega que a idéia de Jesus ter sido gerado de um relacionamento espúrio é de uma fonte apócrifa. Seria uma fonte apócrifa confiável? O Dicionário Aurélio informa-nos o seguinte: [Do gr. apókryphos, pelo lat. tard. apocryphu.] Adj. - Diz-se de obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou. Ou seja, a revista usou uma obra sem autenticidade para querer comprovar fatos históricos contra as evidëncias fidedignas já existentes. Ainda declarou serem “novas” as questões ali apresentadas, embora todas já foram muito bem refutadas.

A BÍBLIA OU A SUPERINTERESSANTE?

A arqueologia como ciência moderna, estuda as coisas antigas das civilizações passadas a fim de entender o progresso cultural da humanidade. Quando se trata de arqueologia bíblica, seu interesse se relaciona direta ou indiretamente com a Bíblia e a sua mensagem. Devido às descobertas recentes estão sendo fundados institutos e escolas especialmente preparadas para este tipo de pesquisa. Os grandes museus do mundo já conta em seus acervos vários artefatos que saíram das pás dos arqueólogos em testemunhos dos povos que estiveram aqui antes de nós. Muito mais do que isto veja a nação de Israel, que sobreviveu até hoje tendo passado por várias guerras e lutas, apesar de tudo esta pequena nação permaneceu, embora subjugada por nações sucessivas como o Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma, enquanto as nações contemporâneas já haviam desaparecido. Os conquistadores com seus magníficos palácios e monumentos ficaram sepultados no túmulo de esquecimento, enquanto as obras dos humildes profetas de Israel foram conservadas e falam poderosamente até os dias de hoje. Se o povo do Livro como são conhecidos os judeus não tivessem preservado os escritos proféticos será que estaríamos hoje questionando estes fatos? Colocaríamos a Bíblia no banco dos réus? Tudo isso acontece porque ela é infalível na sua composição original e completamente digna de confiança em quaisquer áreas que venha se expressar, sendo também autoridade final e suprema de fé e conduta. Terminamos este artigo com as palavras de um filósofo: “em caso de dúvida, deve-se favorecer o próprio documento, e não a posição questionadora do crítico” (Aristóteles).

Boxe/boxe/boxe ( no mito Gigamés e atharasis)

Sem dúvida, a arqueologia fascina. Sepultura antigas, inscrições crípticas gravadas em pedras ou escritas em papiros, casos de cerâmica, moedas desgastadas – são pistas tentadoras para qualquer investigador inveterado.[12]

Randall Price – mestre em Teologia do Antigo Testamento e em línguas Semíticas, pelo Dallas Theological Seminary e Doutor em Estudos do Oriente Médio, pela Universidade do Texas, tem feito estudos de pós-graduação em Arqueologia na Universidade Hebraica de Jerusalém e ensinado Arqueologia Bíblica na Universidade do Texas.



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[1] The Christian Century. Pág. 1329.

[2] Extraído do livro: Pedras que Clamam. Randall Price. Editora CPAD. Pág. 56.

[3] O mesmo livro citado. Pág. 56.

[4] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell. Vol. 2. Editora Candeia.

[5] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell. Vol. 2. Editora Candeia. Pág. 83-84.

[6] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[7] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[8] O mesmo livro citado. Pág. 83.

[9] O mesmo livro citado. Pág. 84.

[10] Dicionário Aurélio – “Saber que se adquire pela leitura e meditação; instrução, erudição, sabedoria”.

[11] Uma Breve História do Tempo. S. W. Hawking. 14o edição. Editora Rocco. 1989. Pág. 238.

[12] Em Defesa de Cristo. Lee Strobel. Editora Vida.



Referências bibliográficas:

Manual Bíblico Halley. Editora Vida.

Revista Superinteressante, julho de 2002.

Os Beatles desintegraram o gênero humano

O Rock revolução aconteceu nos Anos sessenta (6, número da Besta). Veio de Liverpool ao qual era o porto base do Titanic, destruído por Deus por causa do insulto arrogante de capitão Smith (também de Liverpool): "Nem mesmo Deus pode afundar meu navio" (não só o capitão, mas também o resto da tripulação e até mesmo a orquestra que tocava no Titânic era de Liverpool). O Rock revolução veio da nação que permite mudar uma igreja para um bar ou para um quarto de dança ou para um estúdio de gravação cheios dos viciados em drogas, homossexuais e lunáticos (como o de George Martin, aliado dos Beatles).
Veio da nação cujo rei Henrique VIII adulterou a Bíblia de forma que o divórcio poderia ser permitido e em deste modo possa dar rédea solta para o muitos divórcios das esposas dele e assassinato subseqüente das mesmas e para quem Deus proporcionou uma esposa com seis dedos como abominação (Anne Boleyn)... uma vez mais 6, número da Besta....
É interessante observar que esta nação é nomeada "A ilha do Diabo" Como o epíteto do governo de Satanás naquela nação, o centro de Londres, o tão famoso Piccadilly Circus, leva o nome de um velho bordel (a "Piccadilla House" que quer dizer "Casa de Pecado"), desapareceu hoje em dia.

O anticristo John Lennon, um dos títeres principais do Diabo para destruir valores famíliares, sociais e morais e começar a desintegração do gênero humano, bateu em Stuart Sutcliffe (o primeiro baixista dos Beatles) na cabeça com um club repetidamente em Hamburgo. Alguns meses depois Sutcliffe morreu de hemorragia cerebral por causa das contusões de John Lennon. John Lennon entrou em estrelato sendo um assassino.
Os mesmos demônios que fizeram capitão Smith dizer "nem mesmo Deus pode afundar meu navio" falaram desde o anticristo John Lennon (de Liverpool, porto base do Titanic) dizendo: "O Cristianismo está terminando. Desaparecerá e encolherá. Nós somos mais populares que Jesus e o Papa".... Isso foi o dia que a MALDIÇÃO DE DEUS caiu no mundo do Rock. Uma semana depois daquela declaração, SÓ UMA SEMANA DEPOIS, Brian Epstein, criador da farsa Beatle, morreu de uma overdose. Dali em diante, os Beatles começaram a se envolver em falsas religiões e as ensinar para o mundo.
O divórcio de John Lennon seguiu, como também a entrada no mundo de magia negra dele, tão profundamente quanto ele comprou o apartamento onde o "Bebê do Rosemary" tinha sido filmado, propriedade prévia de Roman Polansky, e naquele mesmo apartamento teve John Lennon um quarto atapetado com seda preta onde ele fazia a feitiçaria dele.

Veio a desintegração das mentes dos Beatles com LSD que causou, entre outras, letras esquizofrenicas como "I am the Walrus" e incoerentes exposições musicais esquizofrenicas como "Revolution number 9"
Ao mesmo tempo, o diabo agiu pelo outros títeres principais dele com "Sympathy for the devil" ("Condolência para o diabo") que foi quando o pacto dos Rolling Stones com Satanás levou a vida do fundador do grupo, o guitarrista Brian Jones (que recusou ser um boneco do diabo), assassinado por pessoas enviadas por Mick Jagger, outro assassino.
O anticristo John Lennon seguiu a estratégia do Diabo escrevendo letras como "Deus é um conceito pelo qual nós medimos nossa dor.. Eu não acredito em Jesus, etc., etc.," (Deus) e" e nenhuma religião também..." (Imagine) O anticristo John Lennon quis competir com Jesus Cristo, e assim ele cultivou uma barba e começou a fazer um falso papel de Cristo junto com Yoko Ono na Amsterdã Hilton hotel proclamando "Paz", sendo então quando ele foi visitado pelo jornalista canadense que o ridiculizou e o preveniu querendo saber sobre o que Lennon quis dizer quando ele escreveu nas letras de "A balada de John e Yoko": "do modo que vão as coisas eles vão me crucificar...",
A MALDIÇÃO DE DEUS em John Lennon continuou com todo o tipo de misérias e angústias que fizeram Lennon dar a entrevista à revista "Rolling Stone" (hoje condensou no livro "Lennon remembers") onde ele fala aproximadamente que como coisa ruim ia por ele culpando "O que seja que é lá em cima" por isto (falando sobre Deus).
A MALDIÇÃO DE DEUS continuou até que ele foi alvejado e morto. É interessante notar que ele foi atingido sete vezes, enquanto sendo sete, como também três, os números santos em tradição da Santa Cabala....

Depois que George Harrison, disse arrogantemente em um vídeo filmado no estúdio dele de Henley on Thames: "eu quero falar sobre a divindade de homem", DEUS lhe deu câncer de garganta por causa dessas palavras que fizera metastasis e continuou para morte final..
Para Paul McCartney cujo logotipo de companhia era uma pessoa que brinca com os planetas como se ele fosse um deus, e que estava sendo iludido muito na viagem de ego dele pelo fato que ele foi feito "Sir" (quando até mesmo na Inglaterra é feito Sir o varredor de estrada, contanto que ele produza dinheiro para a nação) DEUS proveu câncer à esposa.
A farsa de propaganda de quanto ele amou a Linda (mulher cuja qualidade ele não mereceu), estava exposto quando foi conhecido que Paul teve um afazeres com Heather Mills, a amiga íntima de Linda, com quem McCartney foi em uma viagem para Nova Iorque e a quem ele comprou coisas e presentes, enquanto ele ainda estava lamentando pela "querida Linda" dele.
Ao mesmo tempo que Mc Cartney estava saindo com Heather Mills, ele usou a morte de Linda para fins de promoção, devido à popularidade minguada dele. Paul estava saindo com Heather, mas em frente à audiência ele jogou a mascara do marido fiel que finge sofrer por Linda, para os mencionados para fins de promoção.
Paul admitiu que ele fez sofrer muito a Linda, mas ele não disse que era porque ele se sentia inseguro como homem devido à face feminina e modos afeminados dele e também porque com a idade não estava o poder sexual dele o mesmo, embora nunca fosse muito. Os dias cedo eram os dias de competição entre Paul e a esposa dele e John e a esposa dele e e Paul soube que ele teve que competir com John feio para a liderança dos Beatles em frente às esposas deles e tendo Yoko Ono o alertado sobre a falta de virilidade e homossexualidade reprimida dele, Paul cultivou a barba que nós vemos no filme "Let it Be" e começou a mostrar quadros de mulheres nuas no mesmo filme, enquanto fazendo todo esforço que ele pôde para ser visto como um homem.
É fácil de notar a intranqüilidade de Mc Cartney quando ele canta: "eu tenho um sentimento, um sentimento eu não posso esconder..." em frente a Yoko no filme....(Paul já teve os traumas que a namorada prévia dele Jane Asher tinha o causado quando ela o fez consciente da pouca masculinidade dele e modos afeminados)
Paul tem tal grande complexo de inferioridade como homem, devido à face, corpo e personalidade afeminadas dele e devido à homossexualidade reprimida dele que ele se achou uma mulher desvantajosa com só uma perna, de forma que ele poderia se salientar, enquanto sendo mesmo consciente que uma mulher cheia o faria sentir a superioridade de homens viris novamente, como Jane e Linda fizeram. Isto é algo que a viagem de ego dele de músico ruim afortunado não pôde enfrentar mais...Ele está muito consciente aquele dinheiro e fama não pode comprar virilidade e masculinidade.

Além de ser um assassino, John Lennon teve relações sexuais com homossexual Brian Epstein para o fazer ir ver os Beatles na Caverna, trauma do qual ele nunca recuperou. Por causa do trauma que a relação de homossexual dele com Brian Epstein tinha lhe deixado, ele fez letras como: "Você pode usar um colarinho e uma gravata, uma coisa que você não pode esconder é quando você está aleijado dentro" e deu declarações à revista "Rolling Stone" que diz que às vezes ele usou botas texanas para sentir mais seguro como homem."

O Beatles são muito bem conhecidos por pessoas perto deles pela arrogância e racismo deles. Um das manifestações do racismo deles é a rejeição pela japonêsa Yoko Ono. Aquela rejeição chegou ao ponto que George Harrison chutou Yoko Ono nos estúdios da Apple durante a filmagem de Let it Be.
Quando John perguntou para George enquanto eles estavam almoçando aproximadamente como as coisas iam para Paul depois da separação dele do Beatles e George respondesse que ele era número um no hit parade sueco, John disse de uma maneira despectiva: "ah!!.. na Suécia..", como se a Suécia fosse um lugar inferior ou algo semelhante.
Na canção dos Beatles "Get Back" eles aconselham para o negro Joe que "volte onde você pertenceu uma vez", como se a Inglaterra não fosse um lugar para pessoas negras.
Algum tempo atrás, Paul falou para George nos escritórios da Apple que as gerações novas são um pacote de idiotas e pessoas inúteis, mas de qualquer forma eles também teriam sido escravos dos Beatles.
O casal judeu que vive à direita da casa de George disse que ele é uma pessoa arrogante que nunca devolve uma saudação. O par recentemente casado que vive no canto em frente à entrada da casa de George (Friar Park) fala dele como uma pessoa arrogânte e age para todos ficarem longe dele. A recepcionista de "Hand Made" a companhia de fabricação de filme anterior de George Harrison dita: "nós não temos nenhuma relação mais com aquele homem e nós não queremos saber nenhuma coisa dele". É interessante notar que esta companhia foi feita falida pela indústria de cinema britânica devido ao despotismo e arrogância de George Harrison que acreditou que a indústria de cinema teria idolatrado ele.
Os chauvinismos deles chegaram ao ponto que até mesmo eles odiaram um ao outro. Paul McCartney disse que George Harrison é um nada. George Harrison disse que ele está cansado de escutar as pessoas falar sobre John Lennon.
George Harrison disse em um vídeo que "Oasis é uma banda muito sem talento e eles não deveriam estar tocando para ninguém", tudo que são é a verdade, mas os Beatles também foram uma banda de músicos muito pobres, se eles são músicos para ninguém, que podian tocar só um par de cordas de violão elementares e que são tão sem talento quanto Oasis. Os Beatles dos tempos da "Caverna" soou exatamente tão pobremente quanto Oasis e a pouca qualidade musical nas canções dos Beatles está devida a George Martin. Sem George Martin os Beatles teria sido há pouco outra banda sem talento como Oásis..

Paul Mc Cartney disse recentemente que ele acredita em usar magia, e ele faz muita caridade, enquanto pensando que em deste modo ele compensará para a MALDIÇÃO DE DEUS que está nele e que levou a vida da esposa dele por causa do satanismo e envolvimento em magia negra dele. Ele pensa que ele enganará as pessoas deste modo, de forma que o real Mc Cartney não será percebido. É o Diabo velho que tenta se disfarçar como bom em frente a pessoas. Satanás enganando o gênero humano uma vez mais, como tantas outras milhares de vezes pelos séculos.......

Depois que o Diabo começasse o trabalho devastador dele da fantasmal "Ilha do Diabo" pelos nove títeres principais dele (Beatles-Rolling Stones), ele possuiu uma quantia infinita de outros músicos ruins esquizofrenicos na antes mencionada Ilha e debilitando a consciência deles com drogas, ele lhes fez proclamadores de homossexualidade, aversão para religião, destruição de valores familiares, dissipação, doença mental, antisocialidade, etc., etc.,
O fato que músicos aprendizes ruins como os Beatles e os Rolling Stones alcançarem tal uma fama gigantesca que nem mesmo os reais músicos de qualidade pudessem alcançar, é porque as forças de Satanás estavam atrás de tudo, apoiando o processo.

Esta humanidade mentalmente doente, famílias destruídas, valores morais trançados, homossexualidade manifesta ou reprimida em seres humanos, rebelião de feminismo antinatural, hábito de droga, esboços sociais corruptos, mocidades furiosas sem direção, que não respeitam as hierarquias, nações convulsionadas, misantropia, misoginia, paedofilia, lascívia irracional e todo o outro tipo de aberrações existentes, está devido ao vasta manobra que Satanás executou pelas marionetes principais dele, os Beatles e os Rolling Stones, da Ilha do Diabo.

martes, 8 de junio de 2004

Dae, galera, valeu, o Rodeio tava muito bom, apesar do cansaço valeu a pena toda correria... forte abraço a todos...

jueves, 3 de junio de 2004

Os Três Magos Que Visitaram o Menino Jesus: Quem Eram, de Onde Vieram e Como Souberam Que Ele Tinha Nascido?

Quando estudamos a profecia das Setenta Semanas, em Daniel 9:24-27, percebemos como ela é importante nos dias atuais para nós que estamos observando quando o Anticristo aparecerá na cena mundial. Prepare-se para um choque e para receber novos esclarecimentos.

Como os magos souberam que a estrela que viram no céu era tão especial que partiram em uma longa viagem a camelo para apresentarem presentes ao futuro Rei? Espere um minuto! Quem lhes disse sobre o Rei? Além disso, aqueles homens nem mesmo eram judeus; eram pagãos, adoradores de Zoroastro!

Como eles podiam saber algo sobre o recente nascimento do Messias judeu que tinha sido profetizado por tanto tempo? Quando avançamos 33 anos no tempo, vemos Jesus chorando pelo povo de Jerusalém, pois não o reconheceram como o Messias. Ele disse: "Se conheceras por ti mesma ainda hoje o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos. Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação." [Lucas 19:42-44]

Mostraremos que Jesus tinha todo o direito de esperar que as pessoas soubessem quando ele apareceria, pois esse segredo precioso tinha sido revelado ao profeta Daniel mais de 500 anos antes.

A Profecia Mais Importante de Toda a Bíblia

O fato de Daniel ser um funcionário graduado no governo babilônico é muito significativo no nosso estudo, pois somente os oficiais graduados e os líderes religiosos importantes daquele tempo tinham acesso aos livros, pois não havia imprensa, somente manuscritos. Os três sábios que foram visitar o menino Jesus eram estudiosos e, portanto, tinham acesso aos escritos de Daniel. Além disso, os três eram magos, uma ordem da religião pagã de Zoroastro, na Média e na Pérsia. [1] Os magos eram antigos intérpretes dos sonhos e eram astrólogos (prognosticadores), encantadores, feiticeiros e mágicos. O rei os chamava de "sábios", pois eles o convenceram que podiam oferecer bons conselhos e interpretar seus sonhos. Hoje, entretanto, nós os chamaríamos de feiticeiros. Sempre que um rei pagão conquistava uma outra nação, ele tomava os melhores jovens e os melhores "sábios" e levava-os para sua corte, para orientá-lo.

Na Bíblia, vemos os magos na corte do rei babilônico Nabucodonozor. Na verdade, os magos tinham muito respeito por Daniel, pois ele salvou as vidas dos magos do seu tempo. Você deve lembrar a história:

O rei Nabucodonozor teve um sonho terrível, dado por Deus, e ficou muito perturbado. No entanto, ele não conseguia se lembrar do sonho e nem sabia o que significava. O rei convocou todos os magos, incluindo Daniel, e exigiu que eles lhe dissessem qual tinha sido o sonho e qual era a interpretação. Ele os ameaçou de morte se não lhe dissesem qual tinha sido o sonho e o que significava. Quando os soldados foram cumprir a ordem do rei de matar todos os magos, Daniel pediu mais um prazo. Após muita oração de Daniel e de seus três companheiros, Hananias, Misael e Azarias, Deus revelou o sonho a Daniel e o rei Nabucodonozor poupou as vidas dos magos. [Daniel 2:1-19]

Daquele momento em diante, os magos reverenciaram muito Daniel, pela grande visão que recebera de Deus. Provavelmente eles não creram em Deus como o único Deus do universo; mas em vez disso, creram que era o mais poderoso daquele tempo, e certamente muito poderoso em qualquer época. No entanto, ainda continuaram sendo politeístas.

Os magos que visitaram o menino Jesus conheciam os escritos de Daniel, sem dúvida tinham cópias do seu livro e conheciam a profecia das setenta semanas. Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época de aquela profecia se cumprir. Quando viram a estrela, seu conhecimento daquela profecia incrivelmente precisa, mais a ação motivadora do Espírito Santo, fez com que embarcassem em uma longa jornada até Israel para prestar homenagem ao Messias judeu.

Vamos agora considerar essa impressionante profecia do maravilhoso livro de Daniel.

Vamos estudar a profecia referente ao tempo da vinda de Jesus Cristo, dada com detalhes inacreditáveis quase 500 anos antes de ele nascer. Você verá que Deus anunciou o dia exato em que Jesus se apresentaria aos judeus como o longamente aguardado Messias! [cumprido ao pé da letra em Mateus 21:1-11]

Uma Profecia Inigualável

Daniel 9:24-26, "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos. Sabe, e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não mais estará; e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações estão determinadas. Ele fará firme aliança com muitos por uma semana; na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele."

A semana mencionada no verso 27, refere-se à última semana de anos, um período que chamamos de Tribulação.

O termo semana referindo-se a sete anos era comum entre os judeus. O termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo por seis anos, permitindo que descanse no sétimo ano. Esse período de sete anos veio a ser conhecido como "semana de anos". Portanto, Setenta Semanas [de Anos] são 490 anos.

Observe que essa profecia contém três partes:

1. Sete semanas de anos [49 anos]

2. Sessenta e duas semanas de anos [434 anos]

3. Uma semana de anos [7 anos]

No ponto exato na história quando as 7+62 Semanas de Anos se cumpriram, Israel podia esperar que o Messias se apresentasse. Que grande notícia! Isso significava que Israel não poderia deixar de perder o Messias! Tudo o que os israelitas precisavam fazer era contar, acompanhar os eventos atuais que se desdobravam e conhecer essa profecia.

Este estudo mostra-nos várias coisas:

1. Que os magos sabiam que o tempo da vinda do Messias estava próximo.

2. Por que Israel deixou de esperar o Messias.

3. Como isso se aplica a nós hoje.

Vamos agora considerar o significado da profecia.

1. Duração da Profecia

Essa profecia estipulava que o Messias seria apresentado a Israel e que seria morto após a passagem de 69 semanas de anos desde o ponto inicial. Quando multiplicamos 69x7, compreendemos que o tempo envolvido aqui é igual a 483 anos. Como no calendário judaico lunar o ano tem 360 dias, podemos facilmente ver que Deus está falando sobre 173.880 dias. Portanto, podemos esperar que 173.880 dias após o período inicial dado na profecia, o Messias se apresentaria a Israel como o Rei.

2. Ponto Inicial da Profecia (Daniel 9:25a)

Neste verso, Deus disse que a profecia iniciaria "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém..." Quando Deus deu essa profecia a Daniel, Israel estava cativo na Babilônia; no entanto, Deus já tinha anunciado anteriormente, por meio do profeta Jeremias, que esse cativeiro duraria 70 anos. Esse período de 70 anos estava terminando rapidamente; na verdade a história registra que o rei medo-persa Artaxerxes emitiu o decreto autorizando a reconstrução de Jerusalém em 14 de março de 445 AC. Portanto, exatamente 173.880 dias após essa data, deveria levar-nos a algum evento significativo na vida de Jesus em que ele seria apresentado à nação de Israel como o Messias.

3. A Matemática da Profecia

A. As Primeiras Sete Semanas

Se você estudar o livro de Neemias, verá o relato da migração dos judeus para reconstruirem Jerusalém após o decreto de Artaxerxes. Neemias assumiu a liderança dos esforços para a reconstrução, que foi realizada com tantas dificuldades e sob tantas ameaças dos inimigos, que os construtores carregavam espadas na cintura enquanto trabalhavam na reedificação dos muros. Assim, a profecia do verso 25b foi cumprida: "as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos".

Esse esforço começou em 445 AC e culminou em 396, exatamente 49 anos, conforme profetizado.

B. O Segundo Período (62 Semanas de Anos, ou 483 anos)

Daniel 9:26 fala sobre o "Ungido", que viria após esse período de tempo e que seria morto. Os estudiosos mais conservadores compreendem que essa passagem refere-se a Jesus Cristo, não no seu nascimento, mas em sua apresentação como o Príncipe, o Messias. [2]. "Existem dois eventos na vida de Cristo em que ele foi apresentado oficialmente. Um foi no seu batismo e o outro foi quando entrou triunfantemente em Jerusalém." [3] Este último evento tornou-se conhecido como Domingo de Ramos. Quando ocorreu? O Messias Jesus veio a Jerusalém na Páscoa, em 6 de abril do ano 32 DC." [4]

C. Os dois perídos combinados (7+62=69 Semanas de Anos, ou 483 anos judaicos, ou 173.880 dias)

· Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril de 32 DC, temos 477 anos e 24 dias. No entanto, precisamos deduzir um ano porque há somente um ano entre 1 AC e 1 DC. Isso nos dá 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias.

· Em seguida, precisamos adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante esse período de 476 anos (476 dividido por 4). Agora, temos 173.883 dias.

· No entanto, existe uma pequena imprecisão no calendário juliano quando comparado com o ano solar. O Observatório Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias mais longo que o ano judaico solar. [Nota: É por este motivo que os anos terminados em 00 não são bissextos, exceto quando divisíveis por 400.] Quando multiplicamos 476 por 1/128, temos 3 dias. Subtraindo 3 do valor acima, chegamos a 173.880 dias [5].

Portanto, existem exatamente 69 Semanas de Anos (173.880 dias) entre o decreto do rei Artaxerxes, que permitiu a reconstrução de Jerusalém, até o Domingo de Ramos, em 6 de abril de 32 DC!! Deus anunciou o dia em que o Messias se apresentaria a Israel como seu Rei! Vemos esse evento registrado em Mateus 21:1-11.

Agora, chegamos ao próximo ponto: Deus anunciou de uma forma maravilhosa a Daniel o dia exato em que o Messias se apresentaria como Rei. Os magos certamente conheciam essa profecia e toda a reputação de Daniel como profeta. Portanto, antes do nascimento de Jesus, eles estavam aguardando, pois sabiam que estavam vivendo dentro de um período de menos de 40 anos da data profetizada. Se alguém fosse se apresentar como Messias em 30 anos ou pouco mais, ele precisaria nascer por aquela época. Assim, os magos estavam procurando um sinal que indicasse o nascimento do Messias. O Espírito Santo também não estava deixando nada acontecer por acaso, e criou a expectativa nas mentes desses magos, fazendo-os compreender o que estavam prestes a observar nos céus.

Até mesmo os presentes que os magos levaram para Jesus sugere que tinham estudado bem a profecia de Daniel. Considere o que eles ofereceram:

1. Ouro - Daniel 9:25 diz que o Messias Ungido seria um "príncipe". O termo indica realeza, um rei. Ouro era o presente perfeito para oferecer a um rei.

2. Incenso - Deus estipulou em Êxodo 30:34-36 que o incenso seria preparado para o propósito de fumigação sacrificial" [6] Jesus Cristo foi morto no Calvário como o sacrifício perfeito que seria aceitável a Deus para tirar os pecados de todos os que o aceitarem. A profecia de Daniel revela esse aspecto sacrificial? Sim!! Em 9:26, Deus diz que o Messias seria "morto" (morto sacrificialmente). É interessante que o incenso também era usado pelos sacerdotes no serviço no templo. Portanto, esse presente de incenso também aponta para Jesus Cristo como o Sumo Sacerdote final, um cargo que ele assumiu após sua ascensão aos céus.

3. Mirra - Os judeus usavam a mirra para embalsamar os corpos nos preparativos para o enterro. [7] Novamente, o verso citado anteriormente também deve ter dado uma indicação aos magos sobre quais presentes oferecer.

É extremamente interessante que dois dos presentes que os magos ofereceram ao menino Jesus relacionem-se com sua morte e sepultamento. A profecia de Daniel continha todas as informações que os magos precisavam para escolher os presentes a dar.

A segunda pergunta é por que os líderes espirituais de Israel negligenciaram completamente essa profecia, enquanto que os magos pagãos estavam atentos a ela? A resposta é realmente bem simples. Vários séculos antes de Cristo nascer, os líderes judeus começaram a aceitar e a propagar dois ensinos terrivelmente errôneos. Primeiro, ensinavam que as Santas Escrituras não deveriam ser interpretadas literalmente pois não eram totalmente inspiradas por Deus e, portanto, continham erros. Segundo, ensinavam que as profecias não deviam ser interpretadas literalmente, mas deveriam ser espiritualizadas. Os livros proféticos, como Daniel, não eram lidos mais, pois continham muitas profecias. Após a passagem de várias gerações, essa interpretação ficou solidificada, e os líderes espirituais no tempo de Jesus desconheciam completamente essa profecia. Assim, "não conheceram o tempo da sua visitação".

O significado deste estudo para os dias de hoje é simples e óbvio. O mesmo ensino errôneo que nega a inspiração e a inerrância das Escrituras está sendo propagado nos dias atuais. A maioria das pessoas não sabe que mais de trezentas profecias referentes à segunda vinda de Jesus Cristo já se cumpriram ou estão sendo cumpridas. Essas pessoas não sabem que isso nunca ocorreu antes. Portanto, muitas pessoas estão negligenciando e perderão a Segunda Visitação de Jesus Cristo, correndo assim grande perigo espiritual.

Jesus disse enfaticamente que aqueles que conhecem a profecias sobre sua segunda vinda poderão saber quando ele estará às portas [Mateus 24:33]. Ele também nos disse qual tipo de atitude precisamos ter ao virmos a proximidade da sua segunda vinda; em Marcos 13:37, ele disse, "O que porém, vos digo, digo a todos: Vigiai". Isso significa que cada um de nós deve estar testemunhando ativamente para seus colegas de trabalho e amigos; devemos estar atentos aos eventos mundiais, e devemos ler nossas Bíblias diariamente, para que o Espírito Santo nos mantenha fiéis a Jesus Cristo, ao entrarmos nesta época de tanta enganação espiritual.

No entanto, precisamos também aplicar outro ensino que aprendemos com essa profecia das setenta semanas: Deus é meticuloso no cumprimento de todas suas profecias. Ele nos diz, "Buscai no livro do SENHOR, e lede; nenhuma destas criaturas falhará, nem uma nem outra faltará, porque a boca do Senhor o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará." [Isaías 34:16] Nenhuma das profecias de Deus falhará, de modo que eles nos instrui a "buscar" as profecias aplicáveis para que as conheçamos e não sejamos surpreendidos quando forem cumpridas.

Além disso, Deus cumprirá todas as profecias referentes ao final dos tempos com a mesma precisão que demonstrou na profecia das setenta semanas; no entanto, em sua soberana vontade, decidiu não revelar a data exata em que o Anticristo aparecerá. Jesus nos disse que conheceremos a estação quando virmos o cumprimento de todas as profecias referentes ao final dos tempos. Neste final dos tempos, precisamos deixar que Deus decida a data exata para os acontecimentos finais.

Entretanto, em toda a parte, as pessoas estão pressionando os ministérios que lidam com assuntos proféticos a marcar datas. Estamos tão ansiosos para saber o que não podemos saber que provavelmente ficaremos desanimados se uma data falsa para um evento passar sem que ele aconteça. Precisamos estar alertas, observar, e estar ativos trabalhando para Jesus Cristo, ao vermos as profecias bíblicas se cumprirem ou o cenário ser armado para o cumprimento delas. Todavia, precisamos ser pacientes e permitir que Deus tenha o controle das datas neste final dos tempos.

Tentar marcar datas para os acontecimentos é cair em uma armadilha do Diabo. Sabemos que as pessoas perdem o ânimo com facilidade, e sabemos como o povo de Deus está ansioso para ser Arrebatado e estar com Cristo nos céus. Portanto, Deus sabe que se estivermos agoniados, preocupados com uma certa data, poderemos ser grandemente desencorajados, e algumas pessoas poderão até perder a fé.

A data de 6 de dezembro de 1999, definida pelos Iluministas para a ignição do planeta Júpiter é um bom exemplo. Em 1999, a sonda espacial Galileo estava a caminho de Júpiter transportando uma carga de plutônio. A detonação dessa carga poderia fazer com que Júpiter, que é um planeta gasoso, acendesse, transformando-se em uma pequena estrela. Até que Jesus Cristo volte para nos buscar, vivamos triunfantemente nossas vidas cristãs de acordo com as premissas deste poema:

A Comunidade dos Destemidos

Pertenço à comunidade dos destemidos. Tenho o poder do Espírito Santo. Minha decisão está tomada.

Já dei o passo à frente, não vou olhar para trás, nem parar, nem reduzir a marcha, nem ficar inerte.

Meu passado está redimido; meu presente faz sentido; meu futuro está garantido.

Não quero mais a mediocridade, nem os joelhos macios ou as distrações tolas.

Não estou mais interessado em prosperidade, riquezas, dinheiro, sucesso, fama ou promoções.

Não preciso mais estar sempre com a razão, ser o primeiro, ser reconhecido, admirado ou recompensado.

Agora vivo pela fé, descanso no poder do meu Senhor, motivado pela oração e trabalhando sob sua direção.

Sigo com perserverança no caminho estreito e difícil. Os companheiros são poucos, mas meu guia é confiável e a missão é clara.

Ninguém conseguirá me seduzir, iludir, distrair, retardar ou fazer contemporizar.

Não vou desistir, não vou me calar, nem parar, até que tenha feito tudo o que posso pela causa de Cristo.

Sou um discípulo de Jesus. Preciso prosseguir até que ele volte, dar tudo o que tenho e pregar até que todos o conheçam.

Quando ele vier para os seus, encontrará meu estandarte bem levantado.

Amém. Vem Depressa, Senhor Jesus Cristo!!
U q? q negócio é esse de teste, Farrapo? rssss... e esse Litoraneo, mais o Juao bundão que sumiu do mapa...rsss

miércoles, 2 de junio de 2004

martes, 1 de junio de 2004

A Internacionalização de Jerusalém Para a Permitir a Construção de uma Combinação de Templo/Mesquita/Igreja

Os últimos acontecimentos parecem indicar que Bush, Sharon e Arafat estão cooperando para completar as Etapas 3 e 4 do Projeto da Aliança da Nova Jerusalém. A paz falsa e temporária poderá ser declarada em breve.

Resumo da Notícia: "Jerusalém Deveria Ser Transformada em uma Cidade Internacional?", BBC News Talking Point, 5/11/2001, http://newsvote.bbc.co.uk/hi/english/talking_point/newsid_1638000/1638968.stm.

"De todas as grandes questões que dificultam um acordo de paz israelense-palestino, o status de Jerusalém é uma das mais complexas e sensíveis. Ela parece oferecer pouco espaço para contemporização... A vasta maioria dos israelenses insiste que uma Jerusalém unida seja a capital eterna do estado judaico. Com igual insistência, os palestinos dizem que a parte oriental de Jerusalém - onde estão os sítios islâmicos da Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha - deve ser a capital de seu novo estado. Internacionalizar Jerusalém seria uma solução? Isso poderia envolver administração pela ONU, ou uma municipalidade compartilhada, ou tornar a cidade desmilitariizada, para todas as fés que adoram ali."

Quando um canal Iluminista da mídia de massa, como a BBC News, começa a divulgar uma proposta semelhante a uma parte fundamental do plano da Nova Ordem Mundial de produzir o Anticristo, você precisa começar a se perguntar se esse súbito acontecimento possa ser um condicionamento! Uma parte fundamental do plano para produzir o Anticristo é uma Jerusalém espiritualmente internacionalizada! Decisões importantes tinham acabado de ser tomadas e ele queria compartilhá-las com seus seguidores. Nos meses anteriores ao retorno de Lambert, um dos membros da Casa da Teosofia tinha se tornado um cristão nascido de novo e estava trabalhando comigo, ensinando-me os detalhes sobre os planos para produzir o Cristo da Nova Era [o Anticristo]. Essa pessoa ainda continuava oficialmente como membro da Casa da Teosofia, de modo que podia participar da conferência e levar um convidado.

A Casa da Teosofia foi fundada em 1875 por Helena Petrovna Blavatsky e sempre foi feitiçaria de Magia Negra desde o início! Nos anos 1920, Adolf Hitler e alguns de seus homens participaram de seminários na Suiça; foi dos teósofos que Hitler aprendeu a Doutrina Secreta, o documento no qual baseou grande parte da sua lógica para perpetrar o Holocausto contra os judeus. Portanto, a Casa da Teosofia é feitiçaria de Magia Negra sinistra, profunda e tenebrosa.

O Projeto da Aliança da Nova Jerusalém
O assunto principal da apresentação de Lambert era o plano para encenar o aparecimento do Cristo da Nova Era - o bíblico Anticristo. No entanto, ele não começou imediatamente falando sobre o Cristo; iniciou em um local muito interessante, e chocante, Jerusalém. Ele disse:

"Em algum momento entre 1985 e 2010, o seguinte cenário se desdobrará, dependendo apenas do conjunto correto de circunstâncias: As áreas islâmica e judaica em Jerusalém serão combinadas com a cristã para criar a Aliança da Nova Jerusalém."

Lambert explicou que quatro etapas distintas precisariam ser seguidas para preparar o caminho para o aparecimento do Anticristo. Preparativos especiais seriam necessários antes que essas três áreas em Jerusalém pudessem ser combinadas em uma seção interfé.

Etapa 1 - Primeiro, três conferências precisariam ocorrer simultaneamente - a Conferência Religiosa, a Conferência Econômina e a Conferência Política. Essas conferências combinadas produziriam um certo tipo de poder místico que capacitaria os planejadores da Nova Ordem Mundial a levar a população do mundo para a direção que desejassem.

Etapa 2 - Após essas três conferências simultâneas, um Temor de Guerra precisaria ser criado e mantido até o Cristo aparecer.

Etapa 3 - Os setores islâmico, judaico e cristão de Jerusalém seriam combinados em um para o propósito expresso de construir um centro de adoração combinado internacional, que Lambert chamou de Templo/Igreja/Mesquita em Jerusalém.

Etapa 4 - Neste ponto, o papa católico romano viajará até Jerusalém para anunciar que, daquele momento em diante, todas as religiões do mundo estão unificadas, e que ele é o líder principal. Eis as palavras de Lambert: "No momento apropriado na história, o papa visitará o setor combinado judaico/cristão/islâmico de Jerusalém para anunciar que todas as religiões devem ser combinadas em uma só. Essa ação finalmente romperá o impasse no Oriente Médio.

Subitamente, após falar sobre a Etapa 4, Lambert começou a falar sobre o aparecimento do Anticristo! O aparecimento do Anticristo poderia logicamente ser imaginado como a Etapa 5 do Projeto da Aliança da Nova Jerusalém.

As Etapas 1 e 2 Já Ocorreram!
As Etapas 1 e 2 já ocorreram, sem que a maior parte das pessoas tenha conhecimento delas! No artigo N1395 (não traduzido), informamos que três reuniões simultâneas estavam sendo realizadas na sede das Nações Unidas, na cidade de Nova York, e que cumpriam perfeitamente a Etapa 1 no plano delineado por Lambert. Uma reunião religiosa global ocorreu de 28 a 31 de agosto de 2000; os líderes religiosos que participaram parecem-se como a relação do "Quem é Quem" no ímpeto para estabelecer a religião ecumênica do Anticristo.

Em seguida, de 4 a 10 de setembro de 2000, foi realizada uma Conferência Econômica Global, em um exato paralelo com a explicação de Lambert sobre o Plano da Aliança da Nova Jerusalém. Mikhail Gorbachev presidiu essa conferência, e o vice-presidente foi o general norte-americano Colin Powell, que agora é Secretário de Estado!

De 6 a 10 de setembro, houve uma reunião política, da qual participaram os delegados normais dos países na ONU. Esse encontro foi chamado de Assembléia do Milênio das Nações Unidas.

Essas três reuniões de 28 de agosto a 10 de setembro de 2000 cumpriram perfeitamente as três conferências simultâneas que compõem a Etapa 1 do Projeto da Aliança da Nova Jerusalém.

A Etapa 2 é criação de um temor de guerra. Como previsto, Arafat iniciou a Intifada palestina em 29 de setembro de 2000, apenas dezenove dias após o término das três Conferências do Anticristo terminarem em 10 de setembro! Desde então, Arafat tem aumentado gradativamente as hostilidades, e Israel tem agido com moderação, sem tomar as ações militares e policiais que qualquer um de nós exigiria que seu governo tomasse se os cidadãos do país estivessem sendo assassinados e suas cidades destroçadas pelos homens-bomba suicidas. O temor de guerra é uma realidade atual em Israel e, de acordo com Lambert, vai continuar até que as Etapas 3 e 4 sejam cumpridas.

Manobrando de Forma a Internacionalizar Espiritualmente Jerusalém
A Etapa 3 precisa ocorrer - Jerusalém precisa ser declarada uma cidade internacional, para que todos os seguidores das três principais religiões monoteístas do mundo possam adorar juntos em paz! Os judeus, os muçulmanos e os cristãos poderão adorar nessa nova cidade internacional e poderão eventualmente até adorar juntos no Centro Ecumênico de Adoração! Esse é o plano; como os eventos atuais no mundo estão aparementemente ocorrendo para cumprir esse plano ocultista?

No artigo da BBC News citado anteriormente, o autor, escrevendo na seção editorial chamada Talking Point, propõe que Jerusalém seja declarada uma cidade internacional para o propósito expresso de torná-la "uma cidade desmilitarizada de todas as fé que adoram ali". Essa proposta é exatamente igual ao plano delineado por Lambert!

Uma vez que a Etapa 3 for cumprida, a Etapa 4 poderá ocorrer. "No momento apropriado na história, o papa visitará o setor judaico/cristão/islâmico combinado em Jerusalém para anunciar que todas as religiões devem ser unificadas. Essa ação finalmente romperá o impasse no Oriente Médio".

O papa iniciará seu papel como o Falso Profeta religioso de Apocalipse 13:11-18 exatamente ali, em Jerusalém, ao fazer esse anúncio. Uma vez que a religião da Nova Ordem Mundial for oficialmente declarada nesse momento, a Terceira Guerra Mundial destinada a produzir o Anticristo poderá iniciar!

Notícias Atuais
Examinando novamente o artigo referido, podemos ver que esse editorial Talking Point pode ser o condicionamento para fazer a população do mundo pensar na internacionalização de Jerusalém. Entretanto, esse artigo não está vindo do nada, nem está ocorrendo no vácuo. Vejamos alguns outros eventos intrigantes nas semanas anteriores que não fazem sentido em uma estrutura normal. Quando alguma coisa não faz sentido, devemos procurar outro sentido. Ao fazer isso, podemos nos surpreender com o resultado.

Resumo da Notícia: "Powell Apresentará Plano de Paz na ONU", Lamia Lahoud, The Jerusalem Post, 6/11/2001, http://www.jpost.com/Editions/2001/11/06/News/News.37601.html

"Jerusalém (6 de novembro) - A Autoridade Palestina espera que o Secretário de Estado Americano, Colin Powell, apresente os contornos de um plano de paz na sessão da Assembléia Geral da ONU, de 10 a 17 de novembro, disse ontem Bassam Abu Sharif, um assessor do presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat. Contatos sérios estão sendo feitos para preparar um encontro entre Arafat e o presidente George W. Bush durante a sessão, ele disse... A Autoridade Palestina quer que os EUA sejam mais específicos em seu suporte a um Estado Palestino, enfatizando que o Estado deve incluir toda a Margem Ocidental e a Faixa de Gaza, com alguns ajustes para se adequar às necessidades de ambos os lados. A AP deseja retornar às propostas e entendimentos da conversações de Taba..."

No final de setembro, o primeiro-ministro israelense Sharon subitamente declarou que apoiava a criação de um Estado Palestino, desde que Arafat fizesse cessar a violência. Isso surpreendeu os judeus em Israel, pois Arafat nunca esteve disposto a fazer cessar o terror por alguma razão, em qualquer tempo, ou para qualquer pessoa. Como Sharon compreende esse fato, pois é um ex-general do Exército, todos esperavam que as palavras "Estado Palestino" nunca saissem de sua boca.

Apenas alguns dias mais tarde, o presidente Bush disse essencialmente a mesma coisa, sob as mesmas condições. Novamente, as pessoas ficaram perplexas, pois os palestinos originaram o conceito de terror nos anos 1980 para atingir seus objetivos. Os homens de Arafat sequestraram aviões nos anos 1970-1980; assassinaram onze atletas judeus durante as Olimpíadas de Munique, na Alemanha, em 1972; e criaram e aperfeiçoaram os homens-bomba suicidas.

Agora, porém, o presidente Bush e o primeiro-ministro israelense Sharon querem dar a Arafat um Estado Palestino? Tal proposta parece ser totalmente contrária à guerra global do presidente Bush contra o terrorismo. Além disso, Sharon misturou suas palavras de um Estado Palestino com palavras duras e antagônicas, chamando Arafat de um terrorista do mesmo naipe que Osama Bin Laden e dizendo que o tratará da mesma maneira como Bush está tratando Bin Laden. Apenas dois dias atrás, o Departamento de Estado colocou diversos grupos terroristas palestinos em sua lista global de organizações terroristas que os EUA estão determinados a desarraigar e destruir!

Enquanto isso, Arafat não está desistindo dos ataques terroristas. Seus homens continuam a atirar contra civis, a metralhar carros e ônibus, e a matar adolescentes de dezesseis anos. Vários homens-bomba suicidas já foram interceptados quando estavam a caminho para explodir mais civis inocentes, e um informe de notícias chegou a dizer que os homens de Arafat tentaram assassinar Sharon.

Assim, embora tenhamos mensagens duplas nas últimas seis semanas de todas as partes envolvidas, chegamos à história totalmente ilógica, citada anteriormente, que as autoridades palestinas esperam que Bush e Powell anunciem um plano de paz na reunião das Nações Unidas de 10 a 17 de novembro e que inclua a criação de um Estado Palestino.

O primeiro-ministro britânico Tony Blair pode ter chegado perto da verdade quando propôs que tropas americanas e britânicas patrulhem as áreas de fronteira para impedir mais ataques terroristas. Entretanto, no passado, Israel tentou solucionar seus problemas de segurança com forças armadas internacionais e ficou amargamente desapontado com os resultados.

Conclusão
Acreditamos que seja possível que o presidente Bush ou o Secretário de Estado Colin Powell anunciem um plano de paz "inovador" - possivelmente em 11 de novembro - que dará aos palestinos algum tipo de estado, embora com rígido controle israelense. Mas, além disso, é possível que o plano de Bush seja internacionalizar Jerusalém, e que Sharon apoie esse lance "para o interesse da paz".

Se isso ocorrer, a Etapa 3 da Aliança da Nova Jerusalém poderá se materializar: Jerusalém poderá ser declarada uma cidade internacional e a ONU poderá então votar tornar essa declaração oficial. Os povos do mundo acreditarão que subitamente obtiveram "paz no nosso tempo" e exultarão grandemente. As pessoas começarão até a dizer: "Finalmente temos paz e segurança".

Uma vez que Jerusalém for internacionalizada, o papa católico romano viajará até lá para anunciar que, daquele momento em diante, todas as religiões estão unificadas, e ele é o líder máximo delas. Tal declaração foi predita por Lambert em sua conferência de 18 de agosto de 1991, e cumprirá a Etapa 4.

Após Lambert dizer que o papa fará essa declaração em Jerusalém, imediatamente iniciou seu ensino sobre o aparecimento do Cristo da Nova Era. Você pode até considerar o aparecimento do Anticristo como a Etapa 5 do Projeto da Aliança da Nova Jerusalém, como dissemos anteriormente! A "Paz e Segurança" gerada por esse Plano de Paz logo desaparecerá em uma nova rodada de luta e de terror, mas dessa vez, as forças americanas poderão estar lutando contra os grupos terroristas palestinos Hamas e Hezbolá, este agora baseado no sul do Líbano.

Osama Bin Laden, que veria a criação de um Estado Palestino emasculado com grande desdém, poderia simplesmente fazer algo realmente tresloucado para deflagar uma guerra regional total. Ele poderia, como o autor judeu Barry Chamish já advertiu, até mesmo usar pequenas armas nucleares para explodir Meca durante o Ramadã, culpando os EUA, ou possivelmente Israel. Ou, poderia explodir o Domo da Rocha, lançando a culpa em Israel. Qualquer uma dessas ações iniciaria uma guerra global - uma Jihad, uma guerra santa - entre os muçulmanos e o Ocidente.

Se Bush anunciar um plano de paz "inovador" em 11 de novembro, quando fizer seu pronunciamento à Assembléia das Nações Unidas, sabemos que tal "plano de paz" será de curta duração. Pouco tempo depois, após os objetivos dos Iluministas terem sido atingidos, a planejada Terceira Guerra Mundial será deflagrada, e das cinzas, da fumaça e da poeira produzidas por ela, o Anticristo surgirá. Esse é o plano.

Estamos olhando com grande interesse para o dia 11 de novembro de 2001, quando o presidente Bush discursará na ONU. Como os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono foram cuidadosamente perpetrados com base no número '11', estamos interessados nessa data, o décimo primeiro dia do décimo primeiro mês do ano de 2001. Se Bush discursar às 11 horas da manhã, teremos a triplicação do '11'.

A última vez que os Illuminati encenaram um evento às 11 horas do dia 11 de novembro, foi em 1918, quando o armistício que encerrou a Primeira Guerra Mundial foi assinado. Os Illuminati sinalizaram para o resto do mundo ocultista que tinham acabado de completar com sucesso a Primeira Guerra Mundial, conforme predito por Albert Pike em sua visão demoníaca. Com o sucesso na conclusão da planejada Primeira Guerra Mundial, os ocultistas compreenderam que a Segunda Guerra e a Terceira Guerra Mundial ocorreriam no tempo devido, e que o Anticristo surgirá no final da Terceira Guerra.

Quando o presidente Bush discursar na ONU no dia 11 do mês 11 de 2001, o período de tempo transcorrido desde a assinatura do Armistício em 1918 até 2001 será de exatamente 83 anos, no mesmo dia. Quando você soma esse intervalo de anos, do modo como um ocultista faria - 8+3 - obtém outro '11'.

Teremos de aguardar e ver, como Jesus Cristo disse, "Sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas" [Mateus 10:16]. Não estamos predizendo nenhum evento, mas os paralelos dos eventos atuais com o Projeto da Aliança da Nova Jerusalém são muito similares para serem acidentais. Verdadeiramente, os eventos dos dias atuais demonstram que estamos no final dos tempos e muito próximos do aparecimento do Anticristo.
Oie, Jenny... bigadinho pelo recadinho, moça das mechinhas, até o próximo ensaio!

Beijos!