sábado, 28 de junio de 2003

A DOUTRINA DA NATUREZA DO HOMEM

A DOUTRINA DA NATUREZA DO HOMEM
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e a alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23).
Corpo, alma e espírito; morte e inferno, eis um problema que as seitas não sabem como resolver.
Para leitura:
Lucas 16.19-31
19 - Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20 - Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele.
21 - E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22 - E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.
23 - E no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.
24 - E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 - Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.
26 - E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui pra vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.
27 - E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que mandes à casa de meu pai,
28 - pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
29 - Disse-lhe Abraão: Eles tem Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30 - E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
31 - Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
O rico e Lázaro: um problema para as seitas
A passagem do rico e Lázaro é um fato real, conforme o comprova um exame do original grego. Os títulos dados às passagens bíblicas não vêm dos escritores sagrados, exceto os que aparecem em negrito nos Salmos. São colocados pelas editoras que publicam Bíblias: sociedades ou imprensas bíblicas, para facilitar o estudo das Sagradas Escrituras. Parábola é uma ilustração da qual se extraem lições e verdades espirituais. É uma maneira figurada de se ensinar uma verdade. O caso em apreço não tem por início: "O reino dos céus é semelhante" e nem "assemelhá-lo-ei..." ou algo assim, mas "Havia um homem..." (v. 16) - um modo típico de se introduzir uma narrativa do Antigo Testamento (1 Sm 1.1; Jó 1.1). As seitas falsas sustentam que Lucas 16.19-31 é uma parábola e, dessa maneira, procuram, nos fatos do referido texto, as suas aberrações doutrinárias.
Testemunhas de Jeová. Ensinam que o rico representa a classe dos religiosos: os fariseus, os saduceus e o clero da "cristandade", pois se acham separados de Deus, e mortos quanto ao seu favor. Lázaro representa o povo comum que recebe a Cristo, e expõe a sua mensagem perante a classe representada pelo rico. O sofrimento representa as verdades que os seguidores de Cristo pregam. Se as Testemunhas de Jeová ensinam que com a morte tudo se acaba, que o Hades é a sepultura, e que os mortos estão inconscientes, como pode o Hades ilustrar tal sofrimento? Como pode o estado de inconsciência ilustrar esse sofrimento? Onde está escrito que o rico representa a classe dos fariseus, dos saduceus e do clero da cristandade? Desde quando a riqueza, na Bíblia, representa a falsa religião? É só o pobre que segue a Cristo? Claro que não!
Adventistas do Sétimo Dia. Dizem que Jesus se prevaleceu de idéias errôneas para ilustrar uma verdade, e que doutrinas não podem ser baseadas em parábolas. Antes de mais nada, convém salientar que a nossa doutrina está baseada em toda a Bíblia, e não meramente em uma "parábola". Em segundo lugar, Jesus jamais deixaria firmar-se em doutrinas errôneas. E, em terceiro lugar, não se trata de uma parábola, mas de um fato real.
O homem
Dicotomia. Há teólogos que admitem que o homem é constituído apenas de corpo e alma-espírito. Devemos, porém, saber a diferença entre o que a Bíblia diz, e o que os teólogos dizem da Bíblia. Os teólogos não são absolutos; a Bíblia é que o é; a infalível palavra de Deus.
Tricotomia. A Bíblia é clara em textos como 1 Ts 5.23 e Hb 4.12, onde o homem é identificado como que constituído de corpo, alma e espírito. O corpo é o invólucro da substância imaterial; a alma, a sede dos apetites e das emoções; e o espírito, a sede da adoração a Deus. A isso chamamos tricotomia.
Alma. Os Adventistas do Sétimo Dia e as Testemunhas de Jeová, porém, usam errada e impropriamente 1 Timóteo 6.16, que diz: "Aquele que tem, ele só, a imortalidade", para contestar a doutrina de que a alma sobrevive à morte do corpo. Mas esse argumento é desmantelado quando alguém lhes pergunta se os anjos são imortais. O apóstolo, por conseguinte, está dizendo que Deus é a origem da imortalidade; em momento algum prega a doutrina dos saduceus.
a) Diferença entre o homem e o animal. A alma dos animais (Gn 1.20, 24, 30) nada tem a ver com a alma dos homens, pois estes receberam o "espírito" de vida (Gn 2.7) que os distingue daqueles (Jó 32.8; Pv 20.27). O apóstolo Paulo afirma que nem "toda a carne é uma mesma carne", assim também "nem toda a alma é a mesma alma". A alma do animal perece na sua morte, mas a do homem não (2 Co 5.1; Ap 6.9).
b) No contexto bíblico. Às vezes o vocábulo alma é empregado é empregado na Bíblia para representar o homem na totalidade do seu ser. Quem não atenta para isso, confunde-se. Ver Êx 1.5; Ez 18.4; At 7.14). O termo alma referindo-se ao sangue: Gn 9.4; Lv 17.10-14; Dt 12.23; referindo-se à vida: Jó 12.10, e finalmente o termo alma referindo-se a alma propriamente dita: Mt 10.28; Ap 6.9. A alma é a sede do apetite físico (Nm 21.5; Dt 12.20; Ec 2.24; Jó 33.20; Sl 107.18; Mq 7.1). O desejo do homem é manifesto ao mundo exterior pelo corpo. A alma é também a sede das emoções (Jó 30.25; Sl 86.4; Ct 1.7; Is 1.14).
Espírito. O espírito veio de Deus (Gn 2.7; Zc 12.1) e tem fome e sede de Deus. Há quem diga que o espírito de todos os homens, independentemente de seu relacionamento com Deus, volta para o céu, com base em Ec 12.7: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu", mas os tais esquecem (1) do contexto do capítulo 12 de Eclesiastes, principalmente o v. 1; (2) do contexto do capítulo 2 de Gênesis, inclusive o v. 1; e (3) de que o espírito humano também peca (2 Co 7.1; Pv 16.18).
A morte
A morte no contexto bíblico (v. 22). Só escapam da morte física os salvos que estiverem vivos quando do arrebatamento da Igreja (Hb 9.27). O sono da morte, de que fala a Bíblia, diz respeito ao corpo inerte e não ao homem interior.
Morte é separação. Quando da ocorrência da morte, o espírito e a alma se separam do corpo. Essa separação também se aplica à esfera espiritual. A morte, tanto física como espiritual, é consequência do pecado (Gn 2.17; Rm 5.12; 15, 17, 18). Jesus disse que quem nEle crer passa da morte para a vida (Jo 5.24); isso porque, o homem está separado do seu Criador e, portanto, morto.
Os destinos do rico e Lázaro (v. 23). Ninguém é salvo por ser pobre e nem condenado por ser rico. Jesus não deu detalhes sobre esses dois homens. Mas, pelo destino deles, entenda-se que o rico foi condenado porque era incrédulo, e Lázaro foi salvo por ser crente.
Radiografia do além. A narrativa do Rico e Lázaro traz-nos uma visão panorâmica da doutrina bíblica da imortalidade da alma e do destino do homem após a morte. Neste relato, concluímos: Quando morre um servo de Deus, os anjos o levam ao paraíso (v. 22). Nisso, se cumpre o está escrito em Filipenses 1.23. Os mortos conservam o sentido da vista (v. 23). Eles tem sensibilidade à dor (v. 23), lembram-se das coisas terrenas (v. 28), reconhecem os mortos com os quais, em vida, conviviam (v. 23). As solicitações dos incrédulos, após a morte, não são atendidas, nem existe comunicação dos mortos com os vivos (vs. 27-31). A necromancia, portanto, é uma farsa diabólica (Dt 18.11; Is 8.19, 20).
O inferno
Hades (v. 23). É o equivalente do hebraico sheol. É o estágio intermediário dos mortos. Ali, estes aguardam o dia do juízo, quando todos os mortos do Hades, juntamente com o próprio Hades, serão lançados no lago de fogo (Ap 20.13-14). O Hades não é o inferno propriamente dito. É uma prisão temporária, cuja função terminará no Dia do Juízo. Aí, estão os ímpios que já morreram; eles estão conscientes e em tormentos, aguardando o juízo final (Ap 20.14). Ainda não é o lago de fogo e enxofre. O Hades, por conseguinte, não é a sepultura. Quando morre um justo, o homem interior deste (a alma e o espírito) vai para a presença de Deus, enquanto o corpo é sepultado (Ec 12.7; Ap 6.9).
Um testemunho para reflexão. "Eu também gostaria de poder crer que não houvesse um lugar de maldição eterna, mas se eu cresse nisso, teria de jogar fora minha Bíblia, teria de fazer de Jesus um enganador, poderia violar qualquer lei, qualquer mandamento moral, teria de abandonar minha fé em um Deus santo e justo. Se não existe um julgamento eterno do qual preciso ser salvo, então também foi desnecessária a vinda do Salvador. Sua morte teria sido um julgamento errado da parte de Deus, e a Bíblia se tornaria um livro de lendas obscuras e apavorantes, cheia de pessimismo. Perseverai e guardai os mandamentos do Senhor, meus queridos, que a verdade lhes aparecerá, e eu, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, te ajudarei a sair da incredulidade e da heresia".

sábado, 7 de junio de 2003

Nostradamus, profeta de Deus ou do diabo?

Nostradamus, profeta de Deus ou do diabo?
A verdadeira profecia é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Sabemos que "toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17). O que Deus nos revelou a respeito do fim de todas as coisas é a porção ideal para o nosso entendimento. É claro que todos desejamos saber mais, conhecer mais, nos aprofundar mais nos mistérios do Altíssimo. Mas o que não está revelado pertence a Deus.
De quando em vez ressuscitam as Centúrias de Nostradamus e divulgam suas profecias sobre os tempos do fim. Quem foi esse homem? Por que suas premonições continuam sendo lidas e analisadas por quase 500 anos?
Michel de Notredame (ou Nostredame), conhecido como Nostradamus, nasceu em 14 de dezembro de 1503 em Saint-Rémy (França), e faleceu em 2 de julho de 1566. Além de haver exercido a Medicina, estudou Filosofia, Astronomia, Astrologia e Alquimia. Seu filho Michel de Nostradamus também era astrólogo. Suas predições foram publicadas em 1555 com o título Centúrias (quadras em grupo de cem), escritas em linguagem metafórica, de difícil interpretação. Atribui-se a ele haver predito a morte de Henrique II, Rei da França de 1519 a 1559; há indícios de que conhecia a lei da gravidade antes de Newton, e de que sabia da existência dos planetas Urano e Netuno; teria ele descrito com antecedência de 400 anos os satélites de comunicação ("cães que ladravam no céu") e o surgimento dos automóveis ("carroças que andam sem cavalos").
Os admiradores de Nostradamus esperavam para julho ou agosto uma grave convulsão no planeta: talvez um terremoto de proporções gigantescas; talvez uma terceira guerra mundial com bombas atômicas. Alguma tragédia espetacular deveria ter acontecido em razão da seguinte profecia de Nostradamus:
"O ano de 1999, no sétimo mês. Do céu virá um um grande rei do terror. Ressuscitará o o grande rei de Angoulmois. Antes, depois, marte reinará por sorte".
Ou, em linguagem mais popular:
"No ano de 1999 e sete meses, do céu virá o rei do terror. Ele fará viver o grande conquistador. Antes e depois da guerra, reinará com felicidade".
A verdade é que nada de novo aconteceu nem em julho nem em agosto deste ano (1999). A Terra continuou girando ao redor do Sol e em torno do seu eixo, e a lua girando ao redor da Terra; não houve nenhuma convulsão social; nenhum acontecimento catastrófico foi registrado. A única ocorrência forte, em agosto, foi o terremoto na Turquia, em que milhares de vidas foram ceifadas. Mas tremores de terra não chegam a ser mais uma novidade. Nostradamus falhou nas suas previsões. Vejamos o que diz a Palavra sobre o assunto:
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo"(2 Pe 1.21).
"Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O Deus Eterno disse também:Se um profeta tiver o atrevimento de dar uma mensagem em meu nome, quando eu não tiver dito nada, ou se falar em nome de outros deuses, deverá ser morto. Mas vocês vão ficar pensando assim: Como é que vamos saber que aquilo que o profeta diz não é mensagem do Deus Eterno? Fiquem sabendo que, se um profeta falar em nome de Deus, mas se o que disser não acontecer, então o que disse não foi mensagem de Deus.Esse profeta foi atrevido,e vocês não precisam ter medo dele" (Dt 18.10,1120-22 - A Bíblia na Linguagem de Hoje).V. também Jeremias 28.9.
Nostradamus não foi um profeta de Deus, pelas seguintes razões:
1) Falhou o seu vaticínio sobre um acontecimento catastrófico em julho deste ano, ou no dia 11 de agosto como muitos sugeriram, em razão do eclipse solar. Ora, o modo simples, fácil e mais lógico para sabermos se a profecia tem origem divina, é verificar o seu cumprimento. As profecias que se não cumprem não são de Deus. São obras do engano. Nenhuma "nova" profecia deve ser aceita se contrária à Palavra de Deus. O padrão é a Palavra. A verdade é a Palavra.
2) O padrão da verdade deve ser sempre a Palavra de Deus. A verdade revelada nas Escrituras é o único caminho para conhecermos o futuro. O que passar disso não vem de Deus. Vem do maligno. As profecias bíblicas se cumprem porque os homens santos de Deus falaram sob inspiração do Espírito Santo.
3) A predição de Nostradamus fala de um "rei do terror", que reinaria "com felicidade", ou seja, seria um rei vitorioso. O mal sairia vitorioso da grande batalha. Esse monstro e grande governador tem tudo a ver com o Anticristo, que será esmagado - ele e seus comandados - na batalha do Armagedom. Neste ponto Nostradamus também mente porque atribui vitória ao "homem feroz de cara".
4) Somente Deus sabe a hora, dia, mês e ano em que a Igreja será arrebatada (Mt 24.36, 44). Este será o passo inicial para os demais acontecimentos escatológicos. Retirada a Igreja da Terra, o campo ficará livre por um breve período para as atividades do monstro.
5) Nostradamus era estudioso da Astrologia, prática condenada por Deus: "Levantem-se agora os astrólogos, que contemplam os astros, os que nas luas novas prognosticam o que há de vir sobre ti [sobre Babilônia]. Certamente são como restolho; o fogo os queimará" (Is 47.13-14). "Os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão" (Mq 3.7). Além disso Nostradamus era versado em Alquimia, prática que oscilava entre a ciência e misticismo.
6) Não nos deve surpreender o fato de Nostradamus haver citado Urano e Netuno em suas premonições, antes da descoberta desses planetas, em 1781 e 1846; nem de haver conhecido a lei da gravidade, antes do físico Isaac Newton. Lembram-se do que o Diabo afirmou através de uma musiquinha? Vejam:
"Eu nasci há dez mil anos atrás, e não tem nada neste mundo que eu não saiba demais".
7) Satanás e seus demônios conhecem os fenômenos meteorológicos, as ondas eletromagnéticas, a lei gravitacional, a posição dos astros. Eles povoam os espaços siderais (Ef 3.10; 6.12).
8) As Centúrias de Nostradamus não foram escritas sob a inspiração do Espírito Santo. Suas atividades de adivinho, astrólogo e alquimista, eram incompatíveis com a divina missão de um profeta de Deus. Os profetas são homens "santos de Deus". Deus não elevaria à condição de profeta um homem que procurava respostas nos astros. A Astrologia, associada ao Espiritismo e ao ocultismo, é prática condenada na Bíblia.
A mentira, o engano, o embuste, a trapaça pertencem ao Diabo. Na qualidade do maior inimigo de Deus e dos homens, ele tem prazer em apresentar uma versão do fim do mundo diferente da que ensinam as Sagradas Escrituras. A Bíblia tem uma palavra para Nostradamus: "Vós pertenceis ao vosso pai, o Diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira" (Jo 8.44).
 

viernes, 23 de mayo de 2003

Tese X Antítese = Síntese

Tese X Antítese = Síntese
Por Joel Machado

Revista Time, de 25/5/1992, "A Chat with the Gorbatchev´s", pg 51. "Nada sobre a visita triunfal de duas semanas de Mikhail Gorbatchev aos EUA sugere que ele seja um político removido do poder. Os americanos ... o receberam com ovações... Embora sua visita aos EUA tenha sido para angariar fundos e fazer contatos para .... a Fundação Gorbatchev, ela também serviu para apresentá-lo aos estadistas, cujos pronunciamentos terão repercursões em todo o mundo. Seu tema é um corolário de sua própria perestroika: o mundo inteiro precisa de uma mudança e de uma reorientação... Gorbachev não foi forçado a admitir que a teoria socialista falhou ou que o comunismo morreu. Uma alternativa entre capitalismo e comunismo estará sendo oferecida em um futuro próximo ...."
A maioria do vocês provavelmente está balançando a cabeça confuso com essa notícia, não percebendo que ela contém uma das maiores admissões na história do mundo moderno! No entanto, qualquer aluno da conspiração Iluminista para implantar a Nova Ordem Mundial, saberia imediatamente o que Gorbachev quis dizer quando afirmou "uma alternativa entre capitalismo e comunismo estará sendo oferecida em um futuro próximo".
Ao considerarmos a afirmação de Gorbachev com cuidado, vemos que ele nos disse que existem três sistemas de governo, dois atualmente constituídos e um por vir. Ele especificamente menciona o comunismo e o capitalismo como atualmente estabelecidos no mundo, mas afirma que um terceiro, ainda sem nome, será implantado, que não será nem comunista nem capitalista.
A que ele pode estar referenciando? Para compreender, precisamos voltar na história, para 1 de maio de 1776, o dia em que Adam Weishaupt, um ex-padre jesuita, formou seu grupo ocultista, ao qual chamou de Mestres dos Iluministas. Adam Weishaupt fundou seu novo grupo com base na Ordem Jesuita, com a qual estava familiarizado. Os Mestres dos Iluministas eram uma verdadeira sociedade secreta, completamente fechada para o mundo exterior. Eles tinham um plano definitivo para derrubar todas as instituições civis e religiosas e os governos, substituindo-os com um novo governo mundial, um sistema que Weishaupt chamou de Nova Ordem Mundial.
Quais são os planos específicos para a Nova Ordem Mundial? Nesta Webster, escrevendo em seu livro, "World Revolution", listou os seguintes seis objetivos:
1.        Abolição da Monarquia e de todos os governos constituídos
2.        Abolição da propriedade privada
3.        Abolição da herança
4.        Abolição do patriotismo
5.        Abolição da família (isto é, do casamento e de toda a moralidade, e a instituição da educação comunal das crianças) [Minha nota: "Educação comunal das crianças" refere-se ao estado administrar a educação pública.]
6.        Abolição de todas as religiões (pg 22)

Para alcançar esse plano, Weishaupt compreendia que precisava de poder sobrenatural, para conseguir destruir a Civilização Ocidental, que era religiosamente cristã. Portanto, Weishaupt estabeleceu seus Mestres dos Iluministas com uma base ocultista! [The New World Order, de Ralph Epperson, pg 108-112] Weishaupt criou um símbolo para sua organização, o Olho que Tudo Vê no alto de uma pirâmide incompleta, dentro de um círculo. No alto do círculo estavam as palavras "Annuit Coeptus", que em latim significa "Anunciando o nascimento de" e na parte inferior do círculo estão as palavras latinas "Novus Ordo Seclorum", que significa Nova Ordem Mundial. Em outras palavras, o símbolo de Weishaupt estava "anunciando o nascimento da Nova Ordem Mundial". [America´s Secret Destiny: Spiritual vision & The Founding of a Nation, Robert Hieronimus, Ph. D., pg 20-21; Nota: Este é um livro sobre a Nova Ordem Mundial).
Esse símbolo parece familiar, e deve, porque aparece no verso da nota americana de um dólar!! Na parte inferior da pirâmide estão numerais latinos, que, quando convertidos para nosso sistema numérico, são 1776. Assim, como o dinheiro norte-americano tem esse símbolo da Nova Ordem Mundial, temos que assumir que nosso Governo está comprometido com essa Nova Ordem Mundial desde 1776! E, na verdade, está, mas falaremos mais sobre isso posteriormente.


Weishaupt planejou a derrubada de todos os governos e a substituição deles pelo sistema global. Ele direcionou seu plano contra os governos da Europa ocidental, pois estavam estabelecidos de acordo com os princípios judaico-cristãos. Ele achava que as nações do oriente poderiam ser facilmente incorporadas ao plano porque as religiões delas estão tão firmemente enraizadas no Misticismo quanto sua religião ocultista. Na verdade, à medida que o mundo está se preparando para entrar na Nova Ordem Mundial, vemos um fácil fusão ocorrendo entre as nações do oriente e os aderentes da Nova Era.
O problema, conforme Weishaupt via, eram as nações européias que estavam fundamentadas no cristianismo e o Novo Mundo, que mais tarde se tornariam os Estados Unidos da América. Portanto, ele direcionou seu plano contra elas. Weishaupt via dois inimigos religiosos, o Catolicismo Romano e o movimento protestante que atraia as classes burguesas.
Aqui está o problema em resumo, do ponto de vista de Weishaupt. Ele queria destruir os governos ocidentais, substituindo-os por um novo governo global, chamado Nova Ordem Mundial. Mas como ir do Ponto A ao Ponto B? Como alguém, gradualmente muda todos os aspectos de toda nação ocidental, movendo-as da liberdade para a escravidão, sem que os cidadãos desses países descubram o plano e forcem seus governos a atacar e destruir o inimigo?
Para os iniciantes, você precisa manter seus planos em total segredo. Essa é a principal razão do estabelecimento dos Mestres dos Iluministas como uma sociedade secreta. Eles tinham alguns segredos a guardar das pessoas a quem queriam escravizar. Weishaupt achava que tinha uma aliada potencialmente forte na sociedade, chamada Maçonaria. Estabelecidos oficialmente dentro do Mundo Ocidental em 1717, os maçons ensinavam que, um dia, as atitudes e valores de todos os homens de todas as nações evoluiriam naturalmente, até o ponto em que todas as religiões se fundiriam. Todos os homens compreenderiam que são irmãos. E, os maçons achavam que liderariam o caminho para essa nova compreensão global. Esse novo sistema global era inevitável e aconteceria naturalmente, pacificamente.
Weishaupt dizia "Bobagem"! Isso nunca ocorrerá pacifica e naturalmente; precisará ocorrer somente por meio de revolução violenta . Assim, Weishaupt e seus homens começaram a se infiltrar nas lojas maçônicas européias em 1776, e em apenas 13 anos, em 1789, já controlavam todas as lojas macônicas na Europa com sua visão de mudanças violentas. A tomada das Lojas Maçônicas Americanas não ocorreu até 1830, tanto quanto eu possa identificar; no entanto, Weishaupt conseguiu conquistar os corações de muitos maçons norte-americanos antes dessa data.
Weishaupt não tinha um elemento em seu grande plano para estabelecer sua Nova Ordem Mundial: um Plano de Batalha Tático que claramente especifica como ele deveria proceder para derrubar todos os governos estabelecidos no mundo ocidental. Em 1823, um professor alemão de filosofia chamado Hegel criou essa fórmula, esse plano de batalha específico. Hegel propôs que as sociedades fossem governadas pela seguinte fórmula:
·         A existência de um tipo de governo ou sociedade, chamado Tese, provocaria o aparecimento do oposto desse tipo de governo ou sociedade, que Hegel chamou de Antítese.
·         Tese e Antítese naturalmente começariam a batalhar uma contra a outra, pois são sistemas exatamente opostos e, portanto, com visões diferentes sobre o mundo.
·         Se a Tese e a Antítese batalharem por um longo período de tempo, sem que nenhum lado aniquile o outro, essa batalha resultará em ambos os lados mudando para um sistema híbrido de governo e de sociedade, que Hegel chamou de Síntese.

Uma batalha constante, ou ameaça de batalha, era a chave. Hegel teorizou que "Conflito traz mudança, e o conflito planejado traz mudança planejada. Essa teoria varreu a Europa, nos campus das universidades, acendendo um grande debate! Após um certo tempo, a fascinação dos estudantes com essa teoria foi desaparecendo, mas os Iluministas, com a Maçonaria agora totalmente envolvida na liderança do Plano da Nova Ordem Mundial, agora tinham sua fórmula para alcançar seus objetivos!
Vamos agora definir esses termos conforme eles se relacionam com o Plano de Weishaupt:
·         Tese - é o sistema original que dominava a Europa no final do século XVIII. Esse sistema era Iniciativa Privada na Economia, Monarquia ou Democracia na Política, e Judaico-Cristão na Religião.
·         Antítese - é o sistema oposto à Tese, que, teoricamente, batalhando contra a Tese por um período longo de tempo, produziria um novo sistema, chamado Síntese. O principal problema é que nenhum sistema realmente oposto à Tese existia em 1776.

Portanto, o que você faz quando nenhum sistema oposto apareceu "espontaneamente"? Se eu estivesse incumbido de executar o Plano da Nova Ordem Mundial, e acreditasse na teoria de Hegel, suponho que procuraria criar um sistema exatamente oposto à Tese. O autor e editor católico, Piers Compton escreve sobre a criação da Antítese, o oposto exato da Tese Ocidental. Em 1846, "havia uma sensação de mudança no ar, uma mudança que se estenderia além das fronteiras da Igreja e transformaria muitas facetas da existência.... Dois anos mais tarde um corpo seleto de iniciados secretos, chamado Liga dos Doze Justos dos Iluministas, financiou Karl Marx para escrever o Manifesto Comunista..." [The Broken Cross: Hidden Hand in the Vatican, pg 16].
A Antítese foi teoricamente criada quando Manifesto Comunista foi publicado por Karl Marx em 1848. O autor cristão, Gary Kah, descobriu esse segredo quando recebeu uma coleção de livros maçônicos antigos e secretos. Ele escreveu sobre isso em seu livro Enroute to a Global Occupation. Na página 94, Kah reproduz um diagrama que ele descobriu, que ilustra a ligação histórica entre o Movimento de Nova Era, com a Maçonaria, com os Iluministas, os Rosacruzes, os Cavaleiros Templários, Gnosticismo, Cabalismo, e a mãe de todos eles, as Antigas Religiões de Mistério do Egito e da Babilônia. Fora, para o lado desse principal corpo de ligação, estavam vários grupos criados pela Maçonaria/Iluministas. "Marxismo" é mostrado em um quadro, com uma seta apontando para a Maçonaria/Iluministas! Não resta dúvida. A Maçonaria e os Iluministas criaram o Comunismo como um oposto direto à Tese, para que a teoria de Hegel pudesse ter prosseguimento.
O Comunismo propõe que na Economia, o Estado possua todos os bens de produção e que planeje o que será produzido; na religião, propõe o ateísmo; na política uma ditadura do proletariado. Um oposto mais completo à Tese do que esse não seria sido possível.
* Síntese -- é o novo sistema híbrido produzido pela batalha constante entre a Tese e a Antítese. A Síntese está planejada para ser Fascista na economia, em que os meios de produção e a distribuição dos produtos estão nas mãos da iniciativa privada, mas o governo determina quanto é produzido e quantas empresas podem produzir o mesmo tipo de produto. A síntese foi planejada para ser Satânica na religião, que é o híbrido entre a Tese judaico-cristã e a Antítese ateísta. Esse novo sistema, hipoteticamente chamado de Síntese, sempre teve um título. Sempre foi conhecido como Nova Ordem Mundial.
Esse Plano Hegeliano foi a grande premissa que guiou as ações dos Iluministas desde o início dos anos 1820. Simplesmente, o Plano era criar o sistema perfeitamente oposto à Tese, chamado Antítese. Esses dois lados opostos batalhariam entre si política e verbalmente durante muitos anos, ameaçando o mundo com uma grande guerra. No entanto, o Plano requer que nenhum lado destrua militarmente o outro. Nos muitos anos durante os quais essa batalha foi planejada para ocorrer, as atitudes das pessoas em ambos os lados mudaria gradualmente, até que o ponto fosse alcançado em ambos os lados, que permitiria que o novo sistema, a Síntese, nascesse. Esse sistema Síntese foi chamado de Nova Ordem Mundial.
Fique conosco agora, pois estamos perto de compreender o fluxo da história humana desde o início do século XIX, e especificamente, todo o século XX.
Quando os Mestres dos Iluministas foram criados em 1776, eles tinham vários objetivos principais em mente. Já listamos os seis principais objetivos dos Iluministas anteriormente. Esses seis objetivos são realmente chocantes e revolucionários. No entanto, embora o conceito seja chocante, ficamos ainda mais chocados quando percebemos que esses seis objetivos defendidos pelos Mestres dos Iluministas correspondem, palavra por palavra, aos objetivos do Comunismo organizado, que Karl Marx popularizou em meados do século XIX. Essa cordância palavra por palavra não deixa espaço para mal-entendido: os Mestres dos Iluministas criaram o conceito de Comunismo. Realmente, a autora Nesta Webster capturou essa verdade em seu livro World Revolution: Plot Against Civilization, escrito em 1921. Ela criou um diagrama que mostrava o fluxo da Revolução Mundial. Ela mostra uma ligação oculta dos Mestres dos Iluministas no ano de 1871, entre a Comuna Européia e o Primeiro Congresso Internacional, liderado por Karl Marx e Friedrich Engels. Claramente, o Comunismo foi criado para ser o oposto exato, ou a Antítise do Capitalismo Ocidental.
Mas, há mais. As filosofias dos Mestres dos Iluministas e o Comunismo também são idênticas. Quais são essas filosofias?
1.        O homem é inerentemente bom.
2.        Todos os problemas do homem são o resultado de um ambiente ruim. Portanto, todos os problemas do homem podem ser resolvidos se o ambiente for modificado. (Nota: Essa crença resultou na matança de 200 milhões de pessoas desde 1917; o melhor modo de melhorar o meio ambiente é matar todos aqueles que não podem aceitar a nova ordem. Como essa crença é também básica para a vindoura era do Anticristo, a Nova Ordem Mundial, pode-se ouvir o som cada vez mais próximo da cavalgada dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse.
3.        A razão do homem é suprema, e se deixada inalterada pelo dogma religioso, pode criar uma utopia terrestre.
4.        Os fins maravilhosos justificam quaisquer meios necessários para alcançá-los. Essa crença é o corolário da crença que o homem pode alcançar felicidade restruturando seu meio-ambiente. Assim, qualquer ação, incluindo a matança em massa de pessoas, pode ser justificada se avança uma causa nobre.

O fato chocante da história é que a sociedade secreta Mestres dos Iluministas criou o Comunismo para ser a exata Antítese para o Capitalismo Ocidental. Após Karl Marx e Friedrich Engels terem publicado o Manifesto Comunista em 1848, o cenário político foi teoricamente configurado para iniciar a batalha planejada entre Tese e Antítese. Além disso, os Capitalistas Ocidentais estavam satisfeitos com esse novo sistema, e estavam prontos para suportá-lo com o dinheiro que fosse necessário para cirar sua cobiçada Síntese, a Nova Ordem Mundial. O autor Antony Sutton em seu livro Wall Street and the Bolshevik Revolution reimprime o desenho feito pelo cartunista Robert Minor, e que foi publicado no jornal St. Louis Dispatche em 1911. Observe que em 1911 o Comunismo ainda era uma teoria; o Czar ainda governava a Rússia. Nesse desenho, Karl Marx é mostrado no meio da rua na região de Wall Street em Nova York, dando uma grande gargalhada, com sua tese sobre "Socialismo" que conhecemos hoje como Comunismo, debaixo do seu braço esquerdo. Edifícios arranha-céus de ambos os lados da rua e o Prédio do Empire State são vistos claramente ao fundo. Multidões de pessoas estão no segundo plano, parecendo jubilosas.
Qual é a causa para a alegria? Os Capitalistas Ocidentais estão fazendo uma passeata em homenagem a Karl Marx. George Perkins, um sócio do riquíssimo banqueiro J. P. Morgan, está apertando a mão de Marx, com um grande sorriso na face. Atrás de Marx, com sua mão estendida, está Andrew Carnegie. J. P. Morgan e John D. Rockefeller também são vistos esperando sua vez de cumprimentar Marx.. E diretamente no segundo plano, entre Marx e Perkins, está o presidente Teddy Roosevelt.
Assim, esse desenho captura suscintamente a correta compreensão que os Capitalistas Ocidentais apoiaram as teorias de Karl Marx sobre o Comunismo. Por que? Porque agora eles tinham criado a Antítese perfeita para a Teste Ocidental, e assim poderiam começar a criar seu sistema híbrido, a Síntese, melhor conhecido como Nova Ordem Mundial.
Como dissemos anteriormente, a Síntese está planejada para ser um sistema econômico fascista, em que os meios de produção e a distribuição dos produtos será controlada pela iniciativa privada. O governo controlará quantas empresas poderão fabricar o mesmo tipo de produto e quanto de cada produto será produzido. Claramente, para que esse sistema funcione para o benefício da iniciativa privada, o ditador do governo sempre precisava ser um homem de negócios, que tomaria todas suas decisões em favor dos negócios. Esse novo sistema negócios-governo criará enormes lucros por diversas razões:
1.        Não permitirá competição em qualquer área específica da economia. Por exemplo, não haverão mais de 10 fabricantes de carros no mundo. Três ou quatro grandes fabricantes serão suficientes.
2.        O Governo Global não permitirá que qualquer líder local apareça e tome o patrimônio de alguma empresa multinacional. Esse tipo de nacionalização, como os Árabes tomando os patrimônios de companhias petrolíferas multinacionais em seu própio território em 1972-1973, custou às empresas do mundo trilhões de dólares somente neste século.
3.        O Governo Global produzirá a paz que é tão necessária para os negócios progredirem. Logicamente, essa paz será obtida à custa das nossas liberdades individuais, mas nenhum líder da Nova Ordem Mundial está interessado em liberdades individuais. A paz global produzirá bons lucros.

Lembre-se das palavras de Paulo em I Tim 6:10, "O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males". Como o reino do Anticristo será o mais perverso de todos os tempos, não devemos nos surpreender que os lucros monetários caracterizarão todo seu reino.
Agora de volta à parte inicial do século. O requisito número um para esse conceito funcionar era que o governo de uma grande nação fosse derrubado e substituído por um governo que seguisse a Antítese, o Comunismo. Como os EUA eram os líderes inquestionáveis do sistema da Tese (Capitalismo), foi absolutamente necessário que a nova Antítese (o Comunismo) fosse liderada por uma nação que fosse similarmente dotada de território amplo, uma população grande e rica em recursos naturais. Os Planejadores da Nova Ordem Mundial decidiram, no início de 1900 que essa nação seria a Rússia. Assim, dinheiro ocidental fluiu continuamente para Lenin para ajudá-lo a derrubar os czares da Rússia. Novamente, Nesta Webster captura esse fato histórico em seu "Diagrama da Revolução Mundial". Webster mostra os Iluministas trabalhando por meio de generais alemães para suportar Lenin em sua revolução. Uma vez que o Comunismo chegou ao poder, dinheiro ocidental, crédito e suporte político evitou que ele entrasse em colapso logo no início devido as suas ineficiências e imperfeições.
Uma vez que a Rússia tornou-se Comunista, a próxima fase do plano foi introduzida. Essa fase requer a ameaça de conflito entre os EUA e a Rússia, sem que nenhum lado derrote militarmente o outro. Assim, após a Segunda Guerra Mundial, a Rússia emergiu como uma superpotência por causa da ajuda recebida após a Segunda Guerra, e os povos do mundo ficaram expostos a uma crise após a outra entre os EUA e a Rússia. Como resultado de mais de 40 anos de conflito planejado entre Tese (EUA) e Antítese (Rússia), o tempo chegou para a fusão planejada na nova Síntese, a Nova Ordem Mundial. Durante o tempo todo, os líderes do Comunismo foram participantes no Plano para criar a Nova Ordem Mundial. Eles foram soldados leais à causa, juntamente com os capitalistas ocidentais e os líderes políticos do Ocidente. A declaração de Gorbachev revela claramente a verdade desse cenário. Os Mestres dos Iluministas, trabalhando com os capitalistas ocidentais, criaram o Comunismo, e acham que ainda o controlam.
Esse conceito é um afastamento do ensino convencional, que você pode ficar chocado e achar que é inacreditável. Se isso descreve sua reação, permita-me provar com uma declaração extremamente reveladora de Alice Bailey, a mais importante líder de Nova Era na história, cujos escritos psicografados têm sido seguidos como uma bíblia para atingir a Nova Ordem Mundial. Em seu livro mais importante, The Externalization of the Hierarchy [A Exteriorização da Hierarquia], ela escreveu, referente ao encontro histórico em Yalta, em 1944, "Ali, três homens, constituindo um triângulo básico, reuniram-se com boa vontade e se esforçaram para preparar o terreno para os futuros acontecimentos mundiais" (Pg 448).
Quem participou da Conferência histórica de Yalta, onde as potências ocidentais fizeram concessões inacreditáveis aos russos?
1.        O presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt
2.        O primeiro ministro britânico Winston Churchill
3.        O ditador comunista Josef Stalin

O "espírito-guia" de Bailey acabou de dizer que esses três homens eram líderes iguais na condução para o objetivo da Nova Ordem Mundial! Como mencionei anteriormente, os Mestres dos Iluministas e outras sociedades secretas, apoiados monetariamente pelos líderes mais poderosos do mundo, criaram o Comunismo como a Antítese perfeita ao Capitalismo (Tese) para que a luta prolongada produzisse um sistema novo e diferente, a Síntese, a Fascista Nova Ordem Mundial.
Finalmente, o conceito que os Mestres dos Iluministas criaram o Comunismo liga-o com o movimento da Nova Era, por meio da Sociedade Teosófica da Senhora Blavatsky, criada em 1875. Assim, você tem visto e ouvido Gorbachev usar toda a terminologia padrão da Nova Era desde 1986. Nossa compreensão histórica está agora completa. A ligação da organização é:
1776 -- A sociedade Mestres dos Iluministas é criada com o objetivo de estabelecer a Nova Ordem Mundial.
1823 -- Apresentação da Teoria de Hegel (Tese x Antítese = Síntese)
1848 -- Karl Marx cria o Comunismo, a Antítese perfeita para o sistema de tese do Capitalismo.
1875 -- O movimento de Nova Era é estabelecido como a sociedade secreta, a Sociedade Teosófica.
1917 -- O Comunismo torna-se o sistema de governo da Rússia, criando na realidade a Antítese à Tese do Mundo Ocidental, liderado pelos EUA.
1917-1945 -- As potências ocidentais concedem crédito abundante à Rússia, fazendo-a atingir o status de superpotência.
1945-1989 -- A URSS ameaça conflito potencial com os EUA, especialmente com o cenário aterrorizador de guerra nuclear. O conflito real é evitado.
1975 -- Os espíritos-guia dizem aos líderes da Sociedade Teosófica que chegou a hora de tornar-se pública, mudando o nome para Movimento de Nova Era.
1990 -- O presidente norte-americano George Bush anuncia a Nova Ordem Mundial em agosto, após a invasão do Kuwait pelo Iraque.
1990 -- O Comunismo muda de roupagem para tornar-se Nova Era e iniciar sua planejada dissolução.
BREVE -- Fusão entre o Ocidente e o Oriente, isto é, EUA/Rússia em um Governo Mundial por meio das Nações Unidas.
Leiamos novamente com cuidado a declaração reveladora de Gorbachev, "uma alternativa entre capitalismo e comunismo será oferecida em um futuro próximo...".
Agora, compreendemos o que Gorbachev queria dizer quando fez a declaração acima. Vamos substituir os termos oficiais pelas palavras "capitalismo" e "comunismo". "Uma alternativa entre Tese e Antítese será oferecida em um futuro próximo...". E, qual é esse "sistema alternativo"? É a Nova Ordem Mundial! Gorbachev quase deixou o gato sair da bolsa; na verdade, ele deve estar enviando um sinal a todos os iniciados e adeptos de todas as sociedades secretas do mundo, dizendo-lhes para serem pacientes, pois o Plano está avançando e está quase completo.
Isso significa que a ruptura da URSS não foi um acidente da história, nem foi o resultado das políticas do Presidente Reagan; ao contrário, é simplesmente parte do plano. Como o mundo está prestes a ser unificado na Nova Ordem Mundial, um dos combatentes precisa desaparecer, encerrar a encenação de luta, e entrar no sistema da Síntese.
Podemos mostrar provas que esse é o caso. Lembra-se de nosso artigo na semana passada, N1002? Mostramos como o NAFTA foi criado como a Nação #1 do Plano da Nova Ordem Mundial de reorganizar o mundo em 10 supernações, economicamente primeiro, politicamente depois. Esse plano de 10 Nações foi publicado em 1974, em um livro intitulado, Mankind at the Turning Point. A supernação #5 foi listada como "Europa Oriental, incluindo a Rússia". Espere um minuto!! Em 1974, a Rússia era meramente uma das repúblicas da URSS!! E a URSS era uma superpotência; portanto, o protocolo diria que a supernação #5 deveria ser listada como "URSS, incluindo a Europa Oriental".
Mas, ele não disse isso, disse? Por que? Porque os autores de Nova Era desse livro conheciam bem o Plano, em 1974. Assim, como "profetas" que podem "ver o futuro", eles corretamente listaram a república da Rússia como parte da supernação #5, embora a mudança só viesse a ocorrer quase 20 anos depois!
Caro cristão, a Bíblia diz, do início ao fim, que Lúcifer (Satanás) conspirou desde o início para tentar tomar o controle do mundo das mãos de Deus, e passar a ser adorado como Deus. A profecia bíblica diz claramente, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que Satanás usará homens e nações, conspirando em segredo, para reorganizar o mundo em 10 supernações, trabalhando por meio da feitiçaria para atingir esses objetivos. Então, após conseguir reorganizar o mundo, eles simplesmente entregarão a autoridade para o Anticristo.
Em resumo, essa é a profecia bíblica referente à reorganização do mundo nos últimos tempos. E, surpresa das surpresas, esse é exatamente o Plano da Nova Ordem Mundial, conforme definido pelas obras volumosas do Movimento de Nova Era.
Agora, você pode estar perguntando, como e onde Hitler se encaixa nesse Plano? O plano dele, que também era chamado de Nova Ordem Mundial, era claramente o mesmo que o Plano atual da Nova Ordem Mundial (também chamado Síntese no Plano de Hegel). E, Hitler considerava-se o Anticristo.
No entanto, todo o poder do Mundo Ocidental, conforme exemplificado nas Forças Aliadas, voltaram-se agressivamente contra Hitler, destruindo-o e sua nação bebê Nova Ordem Mundial. E, os Aliados fizeram essa devastação completa apesar do fato de grandes empresas do mundo e os líderes políticos terem apoiado ativamente Hitler com tremendas somas de dinheiro, canalizadas por meio da "neutra" Suiça.
Por que? Pelejei com essa dúvida durante muitos anos, sem chegar a uma resposta sensata. Mas então, conheci um cristão nascido de novo, Doc Marquis, que tinha se convertido a Cristo do satanismo. Marquis estava completando seu novo livro The Secrets of the Illuminati. Três anos antes de deixar o satanismo, Marquis foi convidado a fazer parte dos Iluministas, que é uma divisão completamente separada do satanismo tradicional. Assim, por três anos, Marquis aprendeu os Planos da Nova Ordem Mundial dos Iluministas. Ele foi salvo porque um dia, sentiu a necessidade de ler o Livro do Apocalipse na Bíblia. Quando chegou ao capítulo 18, Marquis subitamente percebeu que estava lendo os detalhes dos Planos supersecretos dos Iluministas para o estabelecimento da Nova Ordem Mundial!! Pela primeira vez, Doc percebeu que não estava servindo ao maior poder no universo.
Perguntei a Doc: Se Hitler esteve buscando o Plano da Nova Ordem Mundial, era um tipo do Anticristo, e foi apoiado generosamente por capitais ocidentais, por que foi destruído? Qual foi o propósito de sua existência? Nunca esquecerei da resposta de Doc, pois abriu minha mente para tal compreensão!!
Doc simplesmente disse, "David, os Iluministas nunca estabelecem nada em larga escala, sem que tenham testado em uma escala menor".
É lógico!! Os Iluministas planejam estabelecer sua Nova Ordem Mundial globalmente Faz sentido que quisessem primeiro testar em uma escala menor, para identificar todos os problemas, resolver todas as dificuldades. Depois, quando o verdadeiro Anticristo aparecer, ele pode confiantemente estabelecer seu sistema global, sabendo que ele funcionará. A economia fascista de Hitler funcionou, mas Hitler fez várias modificações ao longo do tempo; sua ditadura foi eficiente em governar a Alemanha e em perseguir os adversários; e, sua liderança espiritual como Sumo Sacerdote em uma adoração aberta a Satanás funcionou, pois ele hipnotizou milhões de alemães, convertendo-os em nazistas fanáticos!
E, agora que os Iluministas sabem que seu sistema pode funcionar, podem confiantemente planejar o estabelecimento dele em escala global. Hitler nunca soube seu verdadeiro papel, nunca soube que estava sendo usado, e que seria descartado quando seu uso terminasse. Não se engane; agora você sabe a verdade.

miércoles, 16 de abril de 2003

E A BÍBLIA TINHA RAZÃO

E A BÍBLIA TINHA RAZÃO
 De novo é levantado um argumento que muitos anos atrás gerou grande controvérsia: a credibilidade da Bíblia. Entretanto, escavações arqueológicas efetuadas em numerosos locais da Palestina, da Síria e de outras terras bíblicas têm trazido à superfície muitas evidências que tem feito contribuições para uma melhor compreensão ou averiguação dos relatos bíblicos. O professor W. F. Albringht, uma autoridade no assunto, faz a seguinte observação sobre a arqueologia bíblica:
 “Graças às pesquisas modernas, reconhecemos agora a historicidade essencial dela (A Bíblia). As Narrativas acerca dos Patriarcas, de Moisés, do Êxodo, da conquista de Canaã, dos Juízes, da monarquia, do exílio e da restauração foram todas confirmadas e ilustradas a um ponto que, quarenta anos (ou mais) atrás, seria considerado uma impossibilidade”.[1]
 Apesar de tantas evidências a favor da Bíblia, a Revista Super Interessante do mês de julho trouxe como tema de capa o assunto: Bíblia o que é verdade e o que é lenda. Nesta matéria seu autor afirma que religião e a ciência disputam a posse da verdade há tempo. Utilizando-se da filologia (estudo da língua e dos documentos escritos), da arqueologia e da história chegou à conclusão que a Bíblia é “uma coleção de mitos, lendas e propaganda religiosa”.
Para o autor desta matéria a Bíblia contém 73 livros (pelo que entendemos ele incluiu os apócrifos que são no total 7 livros: Tobias após o livro canônico de Neemias, Judite após o livro de Tobias, Sabedoria de Salomão após o livro canônico de Cantares, Eclesiástico após o livro de Sabedoria, Baruque após o livro canônico de Lamentações, 1 Macabeu e 2 Macabeu após o livro canônico de Ester). A igreja Romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de 1546, para combater o movimento da reforma protestante, que se iniciava. Nessa época, os protestantes combatiam violentamente as novas doutrinas romanistas: do purgatório, da oração pelos mortos, da salvação mediante obras, entre outras. A igreja Romana via nos apócrifos bases para essas doutrinas, e, apelava para eles, aprovando-os como canônicos. Estes livros foram por um bom tempo ainda sendo publicado nas Bíblias, não porque fossem inspirados, mas por conter valor literário e histórico. Somente em 1629 os evangélicos os omitiram de vez nas Bíblias editadas, para evitar confusão entre o povo simples que muitas vezes não conseguia discernir entre um livro inspirado por Deus e um apócrifo (não inspirado).
MERECE CONFIANÇA O ANTIGO TESTAMENTO?
 O autor da matéria ainda diz: “O Velho Testamento, aceito como sagrado por judeus, cristãos e mulçumanos, é composto de 46 livros que pretendem resumir a história do povo hebreu....”. Pelo que sabemos; os apócrifos somente são aceitos pela igreja Católica Romana e pela igreja Ortodoxa Grega como canônicos, para os judeus em qualquer época da história, a tanach (Antigo Testamento) era composto de 24 livros sendo 5 livros da Lei, 8 livros dos profetas, 11 escritos. Isto acontecia porque 1 e 2 Samuel eram um só livro, 1 e 2 Reis eram um só livro, 1 e 2 Crônicas eram um só livro, Esdras e Neemias eram um só livro, os Doze profetas menores eram um só livro, sendo que este 24 são os mesmo 39 que temos hoje. Flávio Josefo, historiador judeu os reduziu posteriormente a 22 livros, em correspondência às 22 letras do alfabeto hebraico, combinando Rute com Juizes e Lamentações com Jeremias.
Afirmar que os judeus aceitavam os apócrifos como regra de fé e conduta é chamar Jesus de mentiroso, pois ele citou a crença corrente entre seus conterrâneos ao afirmar: “convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44). Se houve algo em que os judeus foram fieis até a morte, foi em preservar os oráculos divino como temos hoje nos 39 livros do Antigo Testamento. 
A VERACIDADE DA HISTÓRIA DO DILÚVIO 
A revista começa questionando o dilúvio. Pelos numerosos relatos e narrativas mitológicas da Babilônia temos vários paralelos com os primeiros onze capítulos do livro de Gênesis. Afirmar que “a narrativa do Gênesis é uma apropriação do mito mesopotâmico” é desconhecer a causa. Não encontramos nenhum paralelo na Mesopotâmia, nem no Egito, com as descrições do Jardim do Éden, nem sobre a tentação e queda do homem a não ser na Bíblia. Um dos achados mais importantes da arqueologia é a décima primeira tábua da famosa Epopéia de Gilgamés. Nela e no mito de Atrahasis encontramos várias semelhanças com os relatos bíblicos, veja:
ÉPICO DE GILGAMÉS
“Outro achado importante que vem das escavações de Henry Layard foi um velho conto babilônico do dilúvio chamado Épico de Gilgamés. Quando o Épico de Gilgamés foi publicado pela primeira vez na Europa em 1872, ele causou uma sensação que rivalizava com as teorias de Darwin. Algumas pessoas o declaravam uma prova histórica do dilúvio do Gênesis, enquanto outros ainda desdenhavam da asseveração de que a Bíblia é singular e autentica. Em toda a literatura mesopotâmica, o conto do dilúvio no tablete 11 representa a principal correlação com o texto bíblico. Na história recontada aqui, Gilgamés é avisado sobre o dilúvio por Utnapishtim, um homem que ganhou a imortalidade, e como o Noé bíblico, também passou salvo pelas águas do dilúvio. Em seu relato do dilúvio, ele diz que o deus criador Ea favoreceu-o avisando-o sobre o dilúvio e ordenando-lhe que construísse um barco (cf. Gn 6.13-17). Neste barco ele levou sua família, tesouros e todas as criaturas vivas (cf. Gn 6.18-22; 7.1-16), escapando assim da tempestade enviada pelos céus que destruiu o restante da humanidade (cf. Gn 7.17-23). De acordo com seus cálculos, a tempestade acabou no sétimo dia, e a terra seca apareceu no décimo segundo dia (cf. Gn 7.24) quando o barco veio repousar sobre o monte Nisir, no Curdistão (ao invés do bíblico monte Ararate, na Turquia)”.[2]
O ÉPICO DE ATRAHASIS
“A descoberta do mais antigo texto mesopotâmico com paralelos com o Gênesis foi feito no século passado e chamado Épico de Atrahasis (Atrahasis é o principal personagem da narrativa). Apesar de ter sido primeiro publicado em 1876 por George Smith, do museu britânico, descobriu-se em 1956 que ele tinha erroneamente ordenado a destruição dos fragmentos do texto, e em 1965 que tinha somente um quinto do próprio texto! Foi então que o erudito inglês Alan Millard, assistente interino do Departamento de Antiguidade da Ásia Ocidental no Museu Britânico, pôde restaurar outros três quintos de texto dos fragmentos armazenados no porão do museu. Enquanto analisava um texto que tinha sido desenterrado mais de um século antes, ele notou que os escritos pareciam estranhamente como os do livro de Gênesis. Esta história épica estava preservada num tablete de mais de 1.200 linhas. O tablete em si provavelmente datava do século XVII a.C., mas a história que ele recontava remonta a séculos do período babilônico mais antigo. A história, apesar de apresentada de uma perspectiva teológica dos babilônicos, contém muitos detalhes que são semelhantes aos relatos bíblicos da criação e do dilúvio. No conto babilônico os deuses governavam a terra (cf. Gn 1.1). Eles fazem o homem do pó da terra misturado com sangue (cf. Gn 2.7; 3.19; Lv 17.11). Para tomar dos deuses inferiores a responsabilidade de cuidar da terra (cf. Gn 2.15). Quando os homens se multiplicam sobre a terra e se torna muito barulhento, um dilúvio é enviado (depois de uma série de pragas) para destruir a humanidade (cf. Gn 2.15). Um homem chamado Atrahasis, é avisado sobre o dilúvio e recebe ordens para construir um barco (cf. Gn 6.14). Ele constrói um barco e enche-o de comida, animais e pássaros. Por este meio ele é salvo enquanto o resto do mundo perece (cf. Gn 6.17-22). Muito do texto é destruído neste ponto, portanto não há registro da atracagem do barco. Contudo, como na conclusão do relato bíblico, a história termina com atrahasis oferecendo um sacrifício aos deuses e o deus principal aceitando a continuação da existência humana (cf. Gn 8.20-22)”.[3]
 Além de a arqueologia confirmar o dilúvio, temos ainda a confirmação deste evento pela boca de ninguém menos que Jesus que o comparou com a sua segunda vinda: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.37-39). Veja que Jesus admitiu o dilúvio, então para nós é questão resolvida, pois duvidar de suas palavras é duvidar de Deus.
ABRAÃO, A ROTA E OS CAMELOS.
Ainda o autor cita um arqueólogo israelita, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel-aviv para confirmar seu artigo. Pode até parecer estranho, mas não é de hoje que alguns judeus se juntam aos seus colegas gentios para negarem a existência dos patriarcas. Outros também já se levantaram para elaborar teorias que provasse que a narrativa dos patriarcas no livro de Gênesis era historicamente impossível. A Arqueologia verificou a existência de quase todas as cidades mencionadas em conexão com as peregrinações de Abraão. Já ficou provada a existência das cidades de Siquém, Betel, Ai, Jerusalém, Gerar, Dotã e Berseba no tempo de Abraão. Além disso, se Abraão é apenas um fato histórico, a prática da circuncisão que os judeus praticam até o dia de hoje seria uma farsa. Mas este ato testifica para a comunidade judaica sua identificação com os patriarcas bíblicos; negar Abraão é negar a fé de milhares de judeus que ao nascerem seus pais os submetem a Aliança que o Eterno firmou com este hebreu. No Novo Testamento ele é chamado de “Pai de todos nós” (Rm 4.16) e os crentes em Cristo Jesus são chamados de “filhos” e descendentes dele “segundo a promessa” (Gl 3.7,29). Ainda vemos que Jesus e os apóstolos ratificam a historicidade dos patriarcas (Mt 1.1-2; 3.9; 8.11; Lc 13.28; 16.22-30; 20.37-38; Jo 8.39-58; At 3.13,25; 7.16-17; Hb 2.16; 7.1-9; 1 Pe 3.6).
Na revista ainda lemos: “Vejamos agora o caso de Abraão, o patriarca dos judeus. ...Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas de camelos... e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido domesticados” (Página 43). Como estudante de história, tenho certeza de uma coisa, é impossível, historicamente datar precisamente quando o homem passou a domesticar os animais. Entretanto, o autor da revista quer dar entender que os camelos não eram domesticados por volta de 1850 a.C., mas há outros historiadores que pensam diferente dele. Observou Kenneth Kitchen: “Com freqüência tem sido afirmado que a menção a camelos e sua utilização é um anacronismo no livro de Gênesis. Tal acusação simplesmente não esta ao lado da verdade, visto que existem evidências tanto filológicas quanto arqueológicas no tocante ao conhecimento e à utilização desse animal nos começos do segundo milênio a.C., e mesmo antes”. Prosseguiu ele em sua explanação: “Apesar de uma possível referência a camelos, em uma lista de rações de Alalakh (cerca do século 18 a.C.), ter sido disputada, as grandes listas léxicas mesopotâmicas, que se originaram no antigo período babilônico, mostram que o camelo era conhecido desde cerca de 2000 — 1700 a.C., incluindo sua domesticação. Outrossim, um texto sumério de Nipur, pertencente ao mesmo antigo período, fornece-nos uma clara evidência da domesticação do camelo nesse tempo, através de suas alusões a leite de camela. Ossos desse animal têm sido encontrados nas ruínas de casas em Mari, pertencente ao período anterior ao rei Sargão - séculos 25 e 24 a.C. Essas e uma grande variedade de evidências não podem ser descartadas levianamente. Quanto aos começos e aos meados do segundo milênio a.C., um uso limitado do camelo é pressuposto tanto por evidências bíblicas quanto evidências externas, até o século 12 a.C.”.[4]
Torna-se secundário esse questionamento sobre a domesticação do camelo, mesmo que não tivéssemos a opinião contrária de um outro pesquisador, a problemática em datar esses fatos já seria um ponto a favor da veracidade Bíblia. 

O ÊXODO
A páscoa judaica comemora a saída da nação israelita do Egito. Nesta cerimônia os israelitas celebram por quase 3500 anos a saída da escravidão. Este evento foi o marco inicial da nação judaica, sendo até o dia de hoje lembrado entre os hebreus através da Seder (refeição tradicional) e da Hagaddah (história da saída do Egito). Mesmo assim existem vários eruditos judeus e cristãos que acreditam que o êxodo nunca aconteceu. Citarei alguns arqueólogos para solução das dúvidas levantadas:
O arqueólogo W. F. Albright ainda comenta acerca da exatidão das Escrituras: “Os dados do Pentateuco são, em geral, muito mais antigos do que a época em que foram finalmente copilados; novas descobertas continuam a confirmar a precisão histórica ou a antiguidade do texto em um detalhe após outro...Dessa maneira, é uma atitude exageradamente critica negar o caráter substancialmente mosaico da tradição do Pentateuco”.[5]
Sir Frederic Kenyon diz: “Portanto, é legitimo afirmar que, em relação àquela parte do Antigo Testamento contra a qual diretamente se voltou à crítica destruidora da segunda metade do século dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a autoridade do Antigo Testamento e, mais, têm aumentado o seu valor ao torná-lo mais inteligível através de um conhecimento mais completo de seu contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o aprofundar do conhecimento”.[6]
Foi um estudioso e administrador britânico. Foi depositário-assistente de manuscritos do Museu Britânico (1898-1909). Tornou-se diretor do museu, cargo que ocupou até 1930. Publicou numerosas obras, inclusive: a Paleografia dos Papiros Gregos, Nossa Bíblia e os Manuscritos Antigos, Manual da Critica Textual do Novo Testamento e a Bíblia e a Arqueologia.
 Nelson Glueck, o renomado arqueólogo judeu, escreveu: “Pode-se afirmar categoricamente que até hoje nenhuma descoberta arqueológica contradisse qualquer informação dada pela Bíblia”. E prossegue comentando a “incrível fidelidade da memória histórica da Bíblia, especialmente quando corroborada pelas descobertas arqueológicas”.[7]
 Merril Unger faz um resumo: “A arqueologia do Antigo Testamento tem redescoberto nações inteiras, tem ressurgido povos importantes e, de um modo bem surpreendente, tem preenchido vazios históricos, aumentando imensuravelmente o conhecimento do contexto histórico, social e cultural da Bíblia”.[8]
Bacharel em Ciências Humanas e Doutorado em Filosofia pela Universidade Johns Hopkins, e o Mestrado em Teologia e em Divindade pelo Dallas Theological Seminary.
  Millar Burrows, da Universidade de Yale (nos Estados Unidos), comenta: “Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opiniões de críticos modernos. Ela tem demonstrado em vários casos que essas opiniões repousam sobre pressuposições falsas e esquemas irreais e artificiais de desenvolvimento da história. Essa é uma contribuição real, que não deve ser minimizada”.[9]
 São infrutíferos os esforços de ridicularizar a Bíblia em detrimento de novas descobertas afloradas pela ciência moderna, porque a Bíblia leva na sua mensagem a sua própria defesa. Quando novos fatos científicos afloram de maneira criteriosa e exata, sempre vem a corroborar com as Escrituras Sagradas.

A CIÊNCIA E AS QUESTÕES BÍBLICAS
“O Gênesis, a história do dilúvio é uma das poucas que ainda alimenta o interesse dos cientistas, depois que os físicos substituíram a criação do mundo pelo Big Bang e Darwin substituiu Adão pelos macacos”(P.42). Sobre o gênesis e o dilúvio, isto é uma realidade, pois quando a ciência[10], chega à conclusão de suas pesquisas não há mais o que buscar a não ser trocar o certo pelo duvidoso. Vejamos um pouco mais sobre os assuntos citados.

SOBRE O BIG BANG
O ilustre divulgador da teoria do Big Bang, Doutor Hawking afirma o seguinte sobre tal tese: “Se encontrarmos a resposta para isso teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos atingido o conhecimento da mente de Deus”.[11] Ou seja, um dos mais brilhantes cientistas, defensor da idéia do Big Bang, teve a humildade de deixar o assunto em aberto, mas o jornalista concluiu o que nem os cientistas ainda concluíram QUE O BIG BANG É FATO! As revistas, de modo geral, argumentam a favor e contra essa teoria, ainda não há um consenso.
 O site www.ChristianAnswers.Net/portuguese relata alguns fatos interessantes a respeito do tema, vejam: Os Criacionistas sustentam que no princípio Deus falou e a Terra surgiu -- ele ordenou e os céus se firmaram (Sl. 33.9)! Todas as milhares de estrelas apareceram repentinamente e sobrenaturalmente no espaço. As Escrituras não indicam uma explosão, embora o universo deva ter experimentado uma entrada repentina, "explosiva" de energia ordenada. Talvez alguns dados astronômicos que pareçam apoiar a teoria do big bang, tais como radiações infravermelhas e residuais, precisem, pelo contrário, ser encarados como evidências de uma criação rápida. Uma primeira variação secular da teoria do big bang fazia referência a um big bang "inflacionário", sugerindo que o universo teria se desenvolvido e amadurecido muito rapidamente em seus primeiros instantes. Nessa teoria particular, a ciência secular parece ter tomado um passo na direção criacionista. Maiores progressos devem ser de interesse nessa área de teoria e pesquisa. O big bang como é entendido hoje é uma teoria inadequada. Há muitos problemas fundamentais que raramente são mencionados na literatura popular. Alguns dos "elos perdidos" na teoria são:
Origem Perdida: A teoria do big bang supõe uma concentração original de energia. De onde veio essa energia? Os astrônomos algumas vezes falam de uma origem a partir de uma "flutuação mecânica quântica dentro de um vácuo". No entanto, na teoria do big bang, não existia nenhum vácuo antes da explosão. De fato, não há nenhuma teoria secular consistente para a origem, desde que cada idéia é baseada na preexistência de matéria ou energia.
Detonador Perdido:O que acendeu a grande explosão? A concentração de massa proposta nessa teoria iria permanecer unida para sempre como um buraco negro universal. A gravidade iria impedi-la de se expandir ao redor.
 Formação dos Astros Perdida: Nenhum modo natural foi encontrado para explicar a formação dos planetas, estrelas e galáxias. Uma explosão teria produzido, na melhor das hipóteses, uma pulverização de gás e radiação para o exterior. Este gás deveria continuar se expandindo, e não formar intrincados planetas, estrelas e galáxias inteiras.
 Antimatéria Perdida: Algumas versões da teoria do big bang requerem igual produção de matéria e antimatéria. Contudo, apenas pequenos traços de antimatéria - positrons e antiprótons, por exemplo - são encontrados no espaço.
 Tempo Perdido: Alguns experimentos indicam que o universo pode ser jovem, da ordem de 10 mil anos de idade. Se for verdade, então não há tempo suficiente para o desdobramento das conseqüências da teoria do big bang. Um curto espaço de tempo não levará em conta a evolução gradual das estrelas ou da vida na Terra.
 Massa Perdida: Muitos cientistas assumem que o universo eventualmente irá parar de se expandir e começar a se contrair novamente. Então ele irá novamente explodir e repetir seu tipo oscilatório de movimento perpétuo. Esta idéia é um esforço para escapar de uma origem e um destino para o universo. Para que a oscilação ocorra, entretanto, o universo deve ter uma certa densidade ou distribuição de massa. Até agora, medições da densidade da massa são 100 vezes menores do que o esperado. De fato há indicações de que o universo está acelerando para fora em vez de diminuir a velocidade. O universo não parece estar oscilando. A massa necessária ou "matéria escura" está "desaparecida".
 Vida Perdida: Em um universo em evolução, a vida deveria ter se desenvolvido em toda parte. O espaço deveria estar cheio de sinais de rádio de formas de vida inteligentes. Onde estão todos?
 Neutrinos Perdidos: Essas pequenas partículas deveriam inundar a Terra a partir do processo de fusão do Sol. O pequeno número detectado levanta questões acerca da fonte de energia do Sol e do entendimento global do homem sobre o universo. Como então a ciência pode falar com alguma autoridade sobre as "origens"?
 O Darwinismo já se tornou obsoleto e tão superado que em muitas faculdades dos EUA nem ensinar sobre esta teoria é permitido, mas o escritor do referido artigo vem tentar trazer como novidade, “as mais recentes descobertas”, teorias nem aceitas mais pela própria ciência! Sobre a questão “Teoria da Evolução” recomendo aos leitores que verifiquem a revista Defesa da Fé número 44.
UMA DAS CIDADES MAIS ANTIGA DA PALESTINA - JERICÓ
Sobre as muralhas de Jericó o artigo diz: “...na entrada de Jericó, o exército hebreu toca suas trombetas e as muralhas desabam, por milagre. Mas a ciência diz que Jericó nem tinha muralhas nessa época” (Página 46). Conhecendo os métodos de datação e como são cheios de falhas, fiquei pensando; quem foi o arqueólogo ou cientista que deduziu que a Muralha de Jericó não existia nessa época? Alguns séculos, dentro do contexto da historiografia, podem ser irrelevantes para a história de maneira geral. Por exemplo, quando queremos datar o segundo império Babilônico, temos grandes diferenças de ordem cronológica. Alguns historiadores corroboram com a Bíblia que seria sete séculos antes de Cristo. Entretanto, outros datam nove ou dez séculos antes de Cristo. A problemática é assim em toda a história, tudo pode ser possível, ou não, mas certas afirmativas, usadas pelo autor da matéria, são tendenciosas querendo arvorar um desfecho contrário a bibliologia. Gostaríamos de saber a fonte de tal informação, pois a matéria deixa muita coisa a desejar na bibliografia. Diferentemente da revista Super Interessante, a Barsa 2001 corrobora com os escritos bíblicos sobre Jericó. Vejamos:
“Segundo a tradição bíblica, depois que os hebreus deram sete voltas em torno de Jericó e os sacerdotes tocaram suas trombetas, os muros da cidade tombaram e ela foi ocupada pelas tribos de Josué. Jericó, cidade da Cisjordânia (margem ocidental do rio Jordão), é um dos agrupamentos urbanos mais antigos do mundo, pois remonta provavelmente ao nono milênio anterior à era cristã. Diversas expedições arqueológicas empreendidas a partir de 1950 localizaram os restos da cidade no monte Tall al-Sultan. Durante o neolítico, Jericó tinha construções em adobe e uma muralha defensiva de pedra. Seus habitantes dedicavam-se à agricultura e à pecuária. Os primeiros restos de cerâmica encontrados datam de 5000 a.C. Por volta de 2300 a.C., desenvolveu-se um poderoso núcleo urbano, habitado inicialmente pelos amorritas e logo em seguida pelos cananeus. Acredita-se que a chegada dos hebreus de Josué tenha ocorrido entre 1400 e 1260 a.C.”.
 Arqueologia e a Bíblia.
 Resolvemos, nessa continuação da matéria de refutação a Revista Super Interessante, iniciar o assunto falando sobre a arqueologia. Veremos o que significa e como pode ser útil na pesquisa Histórica.
O leitor precisa entender que quando um historiador faz um levantamento de um dado ou de vários dados históricos ele precisa utilizar várias ciências, Exemplo: Numismática (Estudos das Moedas), Paleografia (Estudo de manuscritos antigos), Heráldica (Estudo dos Brasões), Psicologia (Estudo do comportamento humano), Antropologia (estuda e classifica os diversos grupos em que se distribui o gênero humano, sob os aspectos biológico e cultural), Filologia (Ciência que tem por objeto o estudo da língua em toda a sua amplitude e a partir de todos os documentos escritos disponíveis)... Enfim, para que tenhamos uma razoável perspectiva da história, nós precisamos usar todas as ferramentas que a erudição nos disponibiliza. Entre essas ferramentas está a Arqueologia. A nossa abordagem tentara mostrar que o importante é o conjunto em prol de uma solução.
 Definindo o Termo:
 Arqueologia Do gr. archaiología. S. f. 1. O estudo científico do passado da humanidade, mediante os testemunhos materiais que dele subsistem.  2. O conjunto das técnicas de pesquisa e da interpretação do que resulta da arqueologia. (Dicionário Aurélio, Século 21 em CD Rom).
 A Não Evidëncia Como Evidëncia
Uma coisa que muitos pesquisadores e arqueólogos tem feito é colocar a não evidëncia como evidëncia. Ou seja, se não se acha a ruína de uma torre de quatro mil anos, então ela não existiu. Erroneamente assim têm procedido alguns cientistas. Em minha humilde opinião, agir dessa maneira é falta de responsabilidade.
- “Não há registros arqueológicos ou históricos da existência de Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo...” (Página 43). Aqui a revista Super Interessante fala sobre Moisés e o Êxodo, colocando o personagem e os fatos dos relatos bíblicos como inexistentes devido à falta de evidëncia, (embora elas existam), ou seja, o autor está usando o princípio da falta de evidëncia para evidenciar alguma coisa. É essa gafe sem tamanho que quero que os leitores observem, pois falta de evidëncia arqueológica é apenas um ponto, precisamos perguntar as outras ciências para tirarmos todas as dúvidas – Por exemplo, o que nós diz a Numismática, a Paleografia, a Diplomática e a Filologia? Sem contar que as picaretas dos arqueólogos ainda não cessaram o seu labor, pode-se, a qualquer momento, mais evidëncias serem precipitadas corroborando com as escrituras.
Informa-nos o seguinte o Arqueólogo Price: “Deve ser lembrado que na arqueologia a ausência de evidëncia não é evidëncia de ausência. Como a história demonstrou, dando-se tempo, no fim a evidëncia dará apoio ao texto bíblico” (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, página 290).
Se relevarmos a questão da Paleografia, Heráldica, Filologia... Em relação à Bíblia, descobriremos que os manuscritos bíblicos são fartos e bastante confiáveis pelos parâmetros historiográficos. Os manuscritos do Mar Morto, com varias partes do Velho Testamento vieram à tona corroborando com os já existentes, detalhe, alguns manuscritos datam do I e II século antes de Cristo. O Novo testamento possui milhares de manuscritos, inclusive cópias do primeiro século, da época dos apóstolos. De acordo com o Dr. Metzger (Ph. D.) há do Novo Testamento 5.664 manuscritos em grego, milhares de outros manuscritos antigos em outras línguas, no total de 24 mil manuscritos. (Vide: Strobel, L., Em Defesa de Cristo, Editora Vida, 2001, São Paulo, Página 81).
Bem, já que temos um grande arsenal documental sobre a Bíblia, para que serve a arqueologia?
Contundentemente poderíamos afirmar que a arqueologia não serve para comprovar a Bíblia, mas para corroborar com os seus fatos históricos e geográficos. Digo isso, por que os acontecimentos miraculosos nunca poderão ser entendidos plenamente pela mente humana, colocando a arqueologia em deficiência nesse aspecto. No geral, entretanto, a arqueologia tem servido propositalmente à elevação da Bíblia como um documento histórico de alta confiabilidade!
“Muitas pessoas têm a idéia de que a arqueologia pode comprovar a Bíblia. Até certo ponto isso é verdade. A arqueologia pode ajudar a verificar certos eventos históricos que aconteceram no passado, mas a arqueologia só pode ir até onde aquela arqueologia talvez possa demonstrar a verdade de algum evento histórico, mas certamente não pode verificar o miraculoso” (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, página 297).

SAUL, DAVI E SALOMÃO

A matéria não nega a existência de Davi e Salomão, mas ofusca a realidade bíblica em relação ao que realmente foram esses dois grandes reis – “Há pouca dúvida de que Davi e Salomão existiram... Na verdade, Davi não teria sido o grande líder que a Bíblia afirma... Davi e Salomão teriam sido apenas líderes tribais de Judá...” (página 46).
Davi e Salomão foram e são os pilares históricos da Nação Israelita. A existência desses dois Reis se confunde com a própria existência da nação Judaica. Tirar Davi e Salomão da história apenas por que há poucas fontes seculares, é um “crime historiográfico” sem precedência, pois se acompanharmos essa linha de raciocínio, o que será do resto da nossa história? Homero, Heródoto, Sócrates, Heráclito, Pitágoras... Se o documento mais notório da história da humanidade – a Bíblia, não servir para termos noção historiográfica de homens como Davi e Salomão, o que pensarmos dos outros documentos históricos bem menos fiéis do que a Bíblia que preenchem as lacunas históricas? Esse radicalismo “científico/histórico” pode nos precipitar em uma grande crise de identidade histórica!
DAVI E A ARQUEOLOGIA
“Quanto a David, há pelo menos um achado arqueológico importante: em 1993 foi encontrada uma pedra de basalto datada do século IX a.C. com escritos mencionando um Rei David” (Revista Super Interessante, Página 46).
“Outrossim, enquanto que os documentos em papiro (que falavam sobre Davi) são perecíveis, os selos que outrora estavam colados nestes documentos ainda existem. Escavações na Cidade de Davi revelaram numerosos destes selos (ou bulas) de barro nas ruínas de casas que foram queimadas pelo exército invasor babilônico no fim do período do primeiro templo. Além disso, há excelentes exemplos de inscrições mais duráveis desde o início da monarquia e o período do Primeiro Templo... Em Deir Alá, localizado no vale do Jordão, foi descoberta uma inscrição aramaica de meados do século VIII, mencionando o profeta bíblico Balaão (Nm. 22-24)... Estas descobertas, entre outras, embora escassas e singelas, mostram os tipos de achados que podem ser esperados e indicam certamente há mais a ser encontrado...Os críticos estão sendo obrigados a rever suas considerações céticas sobre o Rei Davi devido as descobertas de 1993... Inscrições num monumento de quase 3.000 anos, escrito em basalto preto por dois inimigos estrangeiros de Israel. Descoberto no sítio de Tel Dã, norte de Israel, esta inscrição surpreendentemente traz as palavras CASA DE DAVI... O termo Casa de Davi é um título que implica que, se havia uma Casa de Davi, deveria ter havido um Rei Davi... Sob esta consideração, CASA DE DAVI implica que durante esse período os reinos de Israel e Judá eram, como a Bíblia descreve, tremenda ameaça tanto política quanto militar para as nações circunvizinhas. Os revisionistas, porém, concederam que Israel e Judá eram cidades-estados insignificantes na época de Davi e Salomão. Mas um poder estrangeiro dominante como a Síria teria erigido um monumento comemorativo da derrota de inimigos sem importância? ... Até esse dia, os pequenos fragmentos que temos já são suficientes para admoestar os céticos à não mitificar os personagens bíblicos, como Davi” (Adaptado de: Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Tópico “O Rei Davi” da Página 140 à 152).

 EVIDÊNCIAS DO REINADO DE SAUL E O GOVERNO SALOMONICO
 A Revista diz o seguinte: Sobre Saul: “Não há registros históricos ou arqueológicos da existência de Saul...” (Página 46). Sobre o período Salomonico: “Na verdade, o grande momento da história hebraica teria acontecido não no período salomonico, mas cerca de um século mais tarde...” (Página 46).
Ambas as questões são resolvidas de maneira objetiva pelo Dr. Josh Mcdowell. Sobre Saul, é comentada a escavação do seu palácio. Quanto a Salomão não ter sido o grande Rei que foi, os registros da invasão do Rei Sisaque, após a morte do monarca hebreu mostra a falácia dos argumentos de que ele não teria sido um poderoso imperador. Muitíssimos outros exemplos poderiam ser oferecidos sobre como as evidências arqueológicas têm projetado luz sobre os detalhes da narrativa bíblica. O despretensioso castelo de Gibeá, a residência do rei Saul, têm sido reencontrada... Os documentos assírios, em escrita cuneiforme, mencionam nove dos trinta e seis monarcas hebreus que reinaram durante o período do império assírio, oferecendo-nos muita informação valiosa sobre a história do reinado dividido de Israel e Judá. O Egito tem produzido uma bem acolhida cópia de evidências históricas, sob a forma tanto de documentos como de outro material. Há registros a respeito da invasão de Judá e de Israel pelo exército do rei Sisaque, após a morte de Salomão, registrada em dois livros do Antigo Testamento. Um vasto arquivo até hoje existente, que consiste em vintenas de documentos escritos em papiros, pelos judeus do período pós-exílio, tem esclarecido muitos pontos obscuros acerca daquele interessante período histórico sobre o qual colhemos alguns vislumbres nos livros de Esdras e de Neemias. A pá e a picareta dos arqueólogos têm produzido, em favor dos estudiosos da Bíblia, uma grande abundância de material auxiliar que capacita-nos a compreender e defender, muito melhor do que antes, as narrativas históricas das escrituras.
 Teria o Pentateuco Sido Escrito e Manipulado no Século VII a.C. e Não Escrito no Século XV a. C. ?
A Revista Super Interessante, em uma argumentação falaciosa, argumenta que o Pentateuco teria sido manipulado no século VII a.C. e não elaborado por Moisés no século XV a. C. – “...A libertação dos hebreus, escravizados por um faraó Egípcio, foi incluída no Torá provavelmente no século VII a. C...” (Página 43).
“Grabriel Barkay descobriu em 1979, numa tumba do vale de Hinom, em Jerusalém, pequenos rolos de prata contendo um texto do Pentateuco – a benção de Arão (Nm. 6:24-26), datado de antes do exílio de Judá. O achado criou um problema para os eruditos que defendiam a autoria do Pentateuco como sendo de sacerdotes de época posterior ao exílio. Como resultado, suas teorias deverão ser abandonadas” (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Página 36).
Ainda nos informa o Historiador Jaguaribe: “O mais antigo documento escrito da Tohah, o chamado Documento J, data do décimo século a. C. A Torah, ou Pentateuco,  contém cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio ...” (Jaguaribe, H., Um Estudo Crítico da História, Vol. 1, Editora Paz e Terra, 2001, São Paulo, Página 217).
Se há documentos com datas anteriores ao século VII a. C., a pergunta é óbvia, como então os sacerdotes judaicos teriam manipulado  algo que já existia?
É importante também relevarmos nesse caso o respeito que os sacerdotes e escribas tinham pela Torá e sua mensagem, desrespeitar a ordenanças de Deus seria trazer sobre si maldição de morte, veja:
“Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá” (Dt. 18:20).
Será que os zelosos sacerdotes e escribas, conhecendo a maldição aos que inventassem palavras que Deus não havia dito, teriam ainda assim coragem de acrescer algo ao Torá de Deus? Presumir dessa maneira é, sem dúvida, desconhecer a exegese dos tempos bíblicos e desprezar a dedicação de um povo que preserva sua religião e fé até hoje!
Sinceramente, segundo pesquisas, concluímos que é totalmente descabida a idéia do Pentateuco ter sido elaborado ou acrescido na data proposta pela Revista Super Interessante.
Infâmias Contra Jesus Cristo
Pior do que as incongruências arqueológicas, que são até toleráveis, foram às infâmias proferidas contra a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Questionar eventos históricos e arqueológicos é obrigação dos pesquisadores da área, mas duvidar da fé alheia é outro assunto que foge da alçada de quem não tem o mínimo de preparo teológico. O autor da matéria afrontou e desrespeitou a fé de milhares de pessoas e, para piorar, com argumentos da pior qualidade científica e arqueológica.
A Onde Jesus Nasceu, Belém ou Nazaré?
A Revista, contrariamente ao que diz a Bíblia (Lc. 2), tentando argumentar que o nascimento de Cristo em Belém não passou de uma manobra para encaixá-lo na profecia real messiânica, arvora: ... é praticamente certo que Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém. A explicação que o texto de Lucas dá para a viagem de Jesus até Belém seria falsa. Os registros romanos mostram que Quirino (Aquele que teria feito o censo que obrigou a viagem a Belém) só assumiu no ano de 6 d. C. – 12 anos depois do ano de nascimento de Jesus...(Página 47).
O Dr. Hanegraaf nos informa: Na verdade, o censo de César Augusto é famoso – tão famoso, de fato, que os historiadores de crédito nem mesmo debatem a questão. O historiador Judeu Flávio Josefo, por exemplo, se refere a um censo Romano em 6 A.D. Considerando o alcance do censo, é lógico assumir que custou muito a ser completado. É razoável se inferir que começou com César Augusto por volta de 5 A.C., e que foi completado aproximadamente uma década depois. Lucas, um historiador meticuloso, nota que o censo foi primeiro completado quando Quirino era governador da Síria. De fato, como o historiador Paul Maier explicou – “Os Romanos demoraram 40 anos para completar o censo na Gália. Se considerarmos uma província na Palestina, a 1.500 milhas de Roma, se tomou uma década foi muito rápido. E visto que aquele censo finalmente veio até a administração de Quirino, Lucas pöde corretamente chamá-lo de seu censo”. (Extraído da Revista Defesa da Fé, n 41, página 37).
Jesus, Filho de um Relacionamento Espúrio?
Corroboramos com a afirmação da Revista Super Interessante de que Maria teve outros filhos após o nascimento de Jesus, mas afirmar que Ele é fruto de um relacionamento da jovem virgem com um soldado Romano, é faltar com a verdade dos fatos. Não podemos obrigar os sapientes jactanciosos da vida a acreditarem em milagres, agora inventar em detrimento do seu ceticismo, é faltar com a ética científica e historiográfica. Vejam o que diz a revista: Alguns textos apócrifos dos séculos II e III sugerem que Jesus é fruto de uma relação de Maria com um soldado romano. (Página 47).
O próprio Senhor Jesus insistiu que não foi gerado por José ou por qualquer homem, mas por Deus – Filho Unigênito de Deus (Jo. 1:18). Observe que Jesus não afirma ser simplesmente alguém que foi gerado por Deus. Antes, afirma ser a única pessoa nascida que foi gerada de tal maneira. Ele é o único Filho gerado de Deus. Ninguém mais chegou a nascer de uma virgem.
A Igreja Apostólica nunca teve dúvida sobre a questão de Jesus ter sido concebido por uma virgem. Os primeiros líderes da Igreja cristã, chamados de Pais da Igreja, corroboraram positivamente com os ensinos dos apóstolos. Em 110 A.D. Inácio escreveu: Pois nosso Deus Jesus Cristo... foi concebido no ventre de Maria... pelo Espírito Santo. Pois a virgindade de Maria e Aquele que dela nasceu... são os mistérios mais comentados em todo o mundo... Inácio recebeu a informação de seu mestre, o apóstolo João.
Um outro dos escritores pós-apostólicos, Aristides, em 125 A.D., fala dos nascimento virginal de Jesus: “Ele é o próprio Filho do Deus excelso que se manifestou pelo Espírito Santo, desceu dos céus e, nascido de uma virgem hebréia, se encarnou a partir da virgem...”
Em 150 A.D. Justino oferece muitas provas a favor da idéia do nascimento milagroso do Senhor: “Nosso mestre Jesus Cristo, que é o primogênito de Deus Pai, não nasceu como resultado de relações sexuais... O poder de Deus, descendo sobre a virgem, cobriu-a com sua sombra e fez com que, embora ainda virgem, concebesse...” (Apologia 1:21-33; Diálogo com Trifo, o Judeu).
O primeiro grande Cristão de fala latina foi o advogado convertido, Tertuliano. Ele nos informa que, em seus dias, (200 A.D.) existia não apenas um credo cristão estabelecido, sobre o qual todas as igrejas concordavam... Ele cita esse credo quatro vezes, o qual inclui as palavras ex virgine Maria,que significa – da Virgem Maria, dando a entender claramente que Cristo nascerá de uma mulher virgem. (Adaptado do Livro: Evidëncias Que Exigem um Veredicto, Vol.1)
As citações acima não são apenas de ordem teológica, mas, dentro de um contexto historiográfico, são documentos e evidëncias históricas mostrando que os cristãos sempre creram no nascimento virginal de Jesus Cristo. Agora, ter nesse fato um dogma de fé, é outra coisa, mas negar as provas documentais que giram em torno do nascimento virginal de Cristo, é desonestidade.
Quero que o leitor observe que a Revista Super Interessante alega que a idéia de Jesus ter sido gerado de um relacionamento espúrio é de uma fonte apócrifa. Seria uma fonte apócrifa confiável? O Dicionário Aurélio informa-nos o seguinte: [Do gr. apókryphos, pelo lat. tard. apocryphu.] Adj. - Diz-se de obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou. Ou seja, a revista usou uma obra sem autenticidade para querer comprovar fatos históricos contra as evidëncias fidedignas já existentes. Ainda declarou serem “novas” as questões ali apresentadas, embora todas já foram muito bem refutadas.
A BÍBLIA OU A SUPERINTERESSANTE?
A arqueologia como ciência moderna, estuda as coisas antigas das civilizações passadas a fim de entender o progresso cultural da humanidade. Quando se trata de arqueologia bíblica, seu interesse se relaciona direta ou indiretamente com a Bíblia e a sua mensagem. Devido às descobertas recentes estão sendo fundados institutos e escolas especialmente preparadas para este tipo de pesquisa. Os grandes museus do mundo já conta em seus acervos vários artefatos que saíram das pás dos arqueólogos em testemunhos dos povos que estiveram aqui antes de nós. Muito mais do que isto veja a nação de Israel, que sobreviveu até hoje tendo passado por várias guerras e lutas, apesar de tudo esta pequena nação permaneceu, embora subjugada por nações sucessivas como o Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma, enquanto as nações contemporâneas já haviam desaparecido. Os conquistadores com seus magníficos palácios e monumentos ficaram sepultados no túmulo de esquecimento, enquanto as obras dos humildes profetas de Israel foram conservadas e falam poderosamente até os dias de hoje. Se o povo do Livro como são conhecidos os judeus não tivessem preservado os escritos proféticos será que estaríamos hoje questionando estes fatos? Colocaríamos a Bíblia no banco dos réus? Tudo isso acontece porque ela é infalível na sua composição original e completamente digna de confiança em quaisquer áreas que venha se expressar, sendo também autoridade final e suprema de fé e conduta. Terminamos este artigo com as palavras de um filósofo: “em caso de dúvida, deve-se favorecer o próprio documento, e não a posição questionadora do crítico” (Aristóteles).
 Boxe/boxe/boxe ( no mito Gigamés e atharasis)
 Sem dúvida, a arqueologia fascina. Sepultura antigas, inscrições crípticas gravadas em pedras ou escritas em papiros, casos de cerâmica, moedas desgastadas – são pistas tentadoras para qualquer investigador inveterado.[12]                                               
Randall Price – mestre em Teologia do Antigo Testamento e em línguas Semíticas, pelo Dallas Theological Seminary e Doutor em Estudos do Oriente Médio, pela Universidade do Texas, tem feito estudos de pós-graduação em Arqueologia na Universidade Hebraica de Jerusalém e ensinado Arqueologia Bíblica na Universidade do Texas.
 

[1] The Christian Century. Pág. 1329.
[2] Extraído do livro: Pedras que Clamam. Randall Price. Editora CPAD. Pág. 56.
[3] O mesmo livro citado. Pág. 56.
[4] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell.  Vol. 2. Editora Candeia.
[5] Evidências que Exigem um Veredicto. Josh Mcdowell.  Vol. 2. Editora Candeia. Pág. 83-84.
[6] O mesmo livro citado. Pág. 83.
[7] O mesmo livro citado. Pág. 83.
[8] O mesmo livro citado. Pág. 83.
[9] O mesmo livro citado. Pág. 84.
[10] Dicionário Aurélio – “Saber que se adquire pela leitura e meditação; instrução, erudição, sabedoria”.
[11] Uma Breve História do Tempo. S. W. Hawking. 14o edição. Editora Rocco. 1989. Pág. 238.
[12] Em Defesa de Cristo. Lee Strobel. Editora Vida.
   
Referências bibliográficas:
Manual Bíblico Halley. Editora Vida.
Revista Superinteressante, julho de 2002.