Gálatas 4.19-31
19  meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós;
20  pudera eu estar presente, agora, convosco e falar-vos em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito.
21  Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei: acaso, não ouvis a lei?
22  Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da mulher escrava e outro da livre.
23  Mas o da escrava nasceu segundo a carne; o da livre, mediante a promessa.
24  Estas coisas são alegóricas; porque estas mulheres são duas  alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para  escravidão; esta é Agar.
25  Ora, Agar é o monte Sinai, na Arábia, e corresponde à Jerusalém atual, que está em escravidão com seus filhos.
26  Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe;
27  porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não dás à luz,  exulta e clama, tu que não estás de parto; porque são mais numerosos os  filhos da abandonada que os da que tem marido.
28  Vós, porém, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque.
29  Como, porém, outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também agora.
30  Contudo, que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho,  porque de modo algum o filho da escrava será herdeiro com o filho da  livre.
31  E, assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e sim da livre.
O apóstolo está cheio de angústia e perplexidade. Terá    sido em vão seu paciente trabalho? (v. 11). Ele se sente obrigado a voltar    a ensinar aos gálatas os rudimentos do Evangelho. Aproveitemos a oportunidade    para voltar a aprendê-los com eles. Paulo lamenta não poder ensinar    de viva voz a seus filhos espirituais (v. 20), mas compreendemos a razão    disso: Deus queria dar-nos esta epístola. Contudo, você dirá,    nós dificilmente correríamos o mesmo risco hoje de colocar-nos    novamente sob a lei. Quão pouco nos conhecemos! Cada vez que nos comprazemos    em nossa conduta, com a impressão de que em troca dela Deus nos deve    algo, isso não é nem mais nem menos que legalismo. Cada vez que    tomamos uma resolução sem contar com o Senhor, cada vez que nos    comparamos a outros para o nosso proveito próprio, manifestamos esse    espírito de justiça própria, inimigo declarado da graça    (v. 29). Para ilustrar essa inimizade, Paulo usa os dois filhos de Abraão.    Isaque, o filho da promessa, é o único que tem direito à    herança. Ismael, filho segundo a carne, nascido da escrava Hagar, não    tem nenhum direito às riquezas e bênçãos paternas.    Pertencemos todos à Jerusalém lá de cima? Com Abraão,    Isaque e Jacó, somos "herdeiros com ele da mesma promessa",    a cidade celestial? (v. 26; Hebreus 11:9-10 e 16).
domingo, 22 de mayo de 2011
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