viernes, 31 de agosto de 2012

Lição Bíblica



1 Coríntios 3.16-23

16 Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio.
19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles.
20 E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos.
21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
22 seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso,
23 e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.

1 Coríntios 4.1-5

1 Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
2 Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.
3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo.
4 Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor.
5 Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.

Além de autênticos obreiros que podem estar fazendo um trabalho deficiente (v. 15), ainda existem os falsos servos que corrompem o templo de Deus (v. 17). Que ninguém se engane acerca de si mesmo, do que é e do que está fazendo! (v. 18).

Cuidado também com os valores e raciocínios humanos. São referências enganosas! A sabedoria do mundo é loucura para Deus, a sabedoria de Deus é loucura para o mundo (v. 19). Dependendo do alvo que temos em vista, buscaremos orientação por uma dessas sabedorias. "O homem natural" sente pena do cristão que, em sua opinião, está sacrificando as vantagens e prazeres do presente por um futuro vago e incerto. Que bom seria se todos nós sofrêssemos deste tipo de loucura! O que são essas miseráveis vaidades em comparação com aquilo que nós, os cristãos, possuímos? Todas as coisas são nossas, afirma o apóstolo Paulo, e são nossas porque nós somos de Cristo, a quem tudo pertence. Sob Sua dependência, podemos dispor de tudo o que precisarmos a Seu serviço. Porém, o mais importante é que cada um seja "encontrado fiel" (4:2). Cada um, pequeno ou grande, é um administrador e receberá o seu louvor. Este não virá da parte do seu irmão, mas, sim, dAquele que conhece o coração do homem (v. 5; ver também 2 Timóteo 2:15).

jueves, 30 de agosto de 2012

Lição Bíblica

 1 Coríntios 3.1-15

1 Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.
2 Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais.
3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?
4 Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens?
5 Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um.
6 Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus.
7 De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
8 Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.
9 Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós.
10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.
11 Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.
12 Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
13 manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
14 Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão;
15 se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo.

Visto que estavam tão ocupados com suas divisões, os coríntios não conseguiram fazer nenhum progresso. Eles pareciam àqueles alunos mais fracos que tolamente disputavam quem era o professor mais instruído ou a sala de aula mais bonita. Paulo declara que era imaturidade eles se ocuparem com o servo em vez de com seus ensinamentos. Resumindo: eles ainda eram carnais (vv. 2-3). Quantas vezes confundimos a verdade com aquele que a apresenta! Por exemplo, se formos ouvir um servo de Deus, pensando de antemão que ele não tem nada para nos oferecer, receberemos apenas o que esperamos, ou seja, nada!

Em seguida o apóstolo enfatiza a responsabilidade daquele que ensina. Na obra de Deus, comparada a uma lavoura ou a um edifício, cada obreiro tem sua própria atividade. Ele pode trazer diferentes materiais - quer dizer, diferentes aspectos da verdade - e edificar vidas ao apresentar-lhes a justiça de Deus (o ouro), a redenção (a prata) e as glórias de Cristo (as pedras preciosas). Ou então, aparentando fazer uma grande obra, pode também edificar com madeira, feno, palha.... e tal obra não resistirá ao fogo. Por isso, "cada um veja como" (e não quanto) "edifica" sobre o único e inabalável fundamento: Jesus Cristo.

miércoles, 29 de agosto de 2012

Lição Bíblica

 1 Coríntios 1.1-16

1 Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria.
2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
3 E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.
4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder,
5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
6 Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada;
7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória;
8 sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória;
9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
10 Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.
11 Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.
12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.
13 Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém.
16 Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.

Sabemos que no mundo um belo discurso, certo carisma e "palavras persuasivas de sabedoria humana" podem ser suficientes para assegurar a vitória de qualquer causa. Mas Deus não usa essas habilidades humanas nem estratégias de propaganda para nos fazer conhecer a fé (vv. 4-5). Apesar de seu elevado nível de instrução, Paulo não brilhou em Corinto por sua sabedoria, cultura ou eloqüência. Isso seria uma contradição ao seu ensinamento, pois a cruz de Cristo que ele anunciava representa justamente o fim de tudo aquilo do qual o homem se orgulha. Mas, longe de sair perdendo com isso, o crente tem recebido as coisas invisíveis - aquilo "que por Deus nos foi dado gratuitamente" - e simultaneamente o meio para discerni-las e delas desfrutar: o Espírito Santo, o único agente que Deus utiliza para nos comunicar Seus pensamentos (v. 12). De que serviria uma partitura sem os instrumentos musicais para interpretá-la, ou um disco sem o aparelho para tocá-lo? Por outro lado, que efeito teria um belo concerto para uma platéia de pessoas surdas? Assim a linguagem do Espírito Santo é incompreensível ao "homem natural". Em contrapartida o "homem espiritual" pode apreciar as coisas espirituais por meio de recursos espirituais (vv. 13-15).

martes, 28 de agosto de 2012

Lição Bíblica

 1 Coríntios 1.17-31

17 Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo.
18 Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
19 Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
20 Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.
22 Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria;
23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
24 mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;
27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;
28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;
29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.
30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,
31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.

"Para nós que somos salvos", a palavra da cruz é poder de Deus. Mas para as demais pessoas é tão somente loucura. Todo o significado da cruz (a morte de um Justo exigida pela justiça de Deus, o perdão gratuito para os pecadores, o renunciar a si mesmo) são verdades que conflitam com a razão humana. Se, por outro lado, forem oferecidos milagres e obras espetaculares, o requisito de um nobre ideal e um código moral que exige muitos esforços... bem, esse será o tipo de religião não choca ninguém. Mas oh! O versículo 18 classifica todos os sábios, todos os escribas e inquiridores, em resumo, poderosos intelectuais deste e dos demais séculos sob a mesma e espantosa designação: "os que se perdem".

É fato que entre os redimidos do Senhor não há muitos sábios, poderosos ou nobres (v. 26), pois estes têm mais dificuldade de tornar-se "como crianças" (Mateus 18:3, 11:25). Para Se glorificar, Deus escolhe o que é fraco, vil e menosprezado - e é essa a opinião que o mundo tem sobre os cristãos. Mas que importa seu próprio valor, uma vez que estão em Cristo e para eles Cristo se tornou tudo: poder, sabedoria, justiça e redenção (vv. 24 e 30)?

lunes, 27 de agosto de 2012

Lição Bíblica

 1 Coríntios 1.1-16

1 Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes,
2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
3 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
4 Sempre dou graças a meu Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus;
5 porque, em tudo, fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento;
6 assim como o testemunho de Cristo tem sido confirmado em vós,
7 de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo,
8 o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
10 Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.
11 Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós.
12 Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
13 Acaso, Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?
14 Dou graças a Deus porque a nenhum de vós batizei, exceto Crispo e Gaio;
15 para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
16 Batizei também a casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei algum outro.

Através do ministério de Paulo forma-se em Corinto uma numerosa igreja (Atos 18:10). Como Paulo não é somente um evangelista zeloso, mas também um pastor fiel, continua dedicando-se a ela em amorosa diligência (2 Coríntios 11:28). É de Éfeso que Paulo lhes escreve esta primeira carta, endereçando-a também a "todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Coríntios 1:2). Se você é um desses, esta carta também é destinada a você.

Paulo tinha recebido más notícias de Corinto. Várias desordens estavam acontecendo naquela igreja. Porém, antes de tratar de tais penosos assuntos, Paulo lembra a esses crentes as riquezas espirituais que eles possuíam em decorrência da graça de Deus (vv. 4-5). Procuremos enumerar os nossos inestimáveis privilégios como filhos de Deus! Isso será útil para sabermos medir a nossa responsabilidade e levar mais a sério a vida cristã. Não deixemos de agradecer a Deus por isso, como faz o apóstolo aqui.

A primeira reprovação dirigida à igreja de Corinto diz respeito às suas contendas. Eles estavam seguindo após homens (a Paulo, a Apolo, a Caifás e a Cristo apenas como um mestre melhor que os outros: João 3:2), em vez de estarem unidos na comunhão de "Jesus Cristo nosso Senhor", o Filho de Deus (v. 9). Queira Deus que sempre estejamos no gozo desta comunhão! (1 João 1:3).

domingo, 26 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 16.17-27

17 Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles,
18 porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos.
19 Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal.
20 E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco.
21 Saúda-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, Jasom e Sosípatro, meus parentes.
22 Eu, Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no Senhor.
23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto.
24 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!
25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos,
26 e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações,
27 ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!

Os motivos de alegria que Paulo encontrava nos crentes romanos (v. 19) não o faziam perder de vista os perigos a que eles estavam expostos. Antes de encerrar sua epístola, ele os alerta contra os falsos mestres, reconhecíveis pelo fato de que buscam agradar somente a si mesmos, servindo às suas próprias ambições e cobiças ("seu próprio ventre": v. 18; Filipenses 3:19). A solução não está em discutir com "esses tais", nem em estudar seus erros, mas sim em afastar-nos deles (Provérbios 19:27). Contudo, essas manifestações do mal nos afetam. É por essa razão que o Espírito, para nos encorajar, diz que o Deus da paz brevemente esmagará Satanás debaixo de nossos pés (v. 20).

Alguns parentes de Paulo estão entre os primeiros cristãos (vv. 11 e 21), sem dúvida, o fruto de suas orações (cap. 9:3; 10:1). Que isso estimule você a orar incessantemente por seus parentes ainda não convertidos!

O que Deus espera de nossa fé é a obediência (vv. 19 e 26), e o que nossa fé pode esperar dEle, mediante "nosso Senhor Jesus Cristo", é o poder (v. 25), a sabedoria (v. 27) e a graça (vv. 20 e 24). Juntamente com o apóstolo, glorifiquemos a Deus, expressando nossa adoração, mas, sobretudo, vivendo para agradar-Lhe.


sábado, 25 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 16.1-16

1 Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia,
2 para que a recebais no Senhor como convém aos santos e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive.
3 Saudai Priscila e Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
4 os quais pela minha vida arriscaram a sua própria cabeça; e isto lhes agradeço, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios;
5 saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Saudai meu querido Epêneto, primícias da Ásia para Cristo.
6 Saudai Maria, que muito trabalhou por vós.
7 Saudai Andrônico e Júnias, meus parentes e companheiros de prisão, os quais são notáveis entre os apóstolos e estavam em Cristo antes de mim.
8 Saudai Amplíato, meu dileto amigo no Senhor.
9 Saudai Urbano, que é nosso cooperador em Cristo, e também meu amado Estáquis.
10 Saudai Apeles, aprovado em Cristo. Saudai os da casa de Aristóbulo.
11 Saudai meu parente Herodião. Saudai os da casa de Narciso, que estão no Senhor.
12 Saudai Trifena e Trifosa, as quais trabalhavam no Senhor. Saudai a estimada Pérside, que também muito trabalhou no Senhor.
13 Saudai Rufo, eleito no Senhor, e igualmente a sua mãe, que também tem sido mãe para mim.
14 Saudai Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e os irmãos que se reúnem com eles.
15 Saudai Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã, Olimpas e todos os santos que se reúnem com eles.
16 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.

O capítulo 12 ensina como devem ser a consagração e o serviço cristão. O capítulo 16 mostra a prática por parte dos crentes de Roma, aos quais o apóstolo dirige suas saudações. Alguém escreveu: "Temos aqui uma página típica do livro da eternidade. Não há sequer um só ato de serviço que façamos para o Senhor, que não seja colocado em Seu livro, e não somente a substância do ato, mas também a maneira pelo qual ele é praticado". É por isso que, no versículo 12, Trifena, Trifosa e a "estimada" Pérside não estão juntas, pois as duas primeiras "trabalharam no Senhor", enquanto a última "muito trabalhou no Senhor" e seus serviços não foram confundidos. Tudo é apreciado e lembrado por Aquele que jamais erra.

Paulo, por sua vez, não esquece o que fizeram por ele (vv. 2 e 4). Encontramos novamente aqui seus "companheiros de obra" Priscila e Áquila (Atos 18). A igreja se reunia simplesmente em sua casa (que contraste com as ricas basílicas construídas desde então em Roma!).

As saudações em Cristo servem para estreitar os laços da comunhão cristã. Não devemos jamais negligenciar aqueles que nos foram confiados.

jueves, 23 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 15.14-33

14 E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.
15 Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus,
16 para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.
17 Tenho, pois, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus.
18 Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras,
19 por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo,
20 esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio;
21 antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.
22 Essa foi a razão por que também, muitas vezes, me senti impedido de visitar-vos.
23 Mas, agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões e desejando há muito visitar-vos,
24 penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco e que para lá seja por vós encaminhado, depois de haver primeiro desfrutado um pouco a vossa companhia.
25 Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
26 Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.
27 Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais.
28 Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha.
29 E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo.
30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,
31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;
32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.
33 E o Deus da paz seja com todos vós. Amém!

O apóstolo tem a melhor das impressões dos cristãos de Roma (v. 14). Admitir o bem em nossos irmãos é ter confiança que Cristo está neles. É também estimulá-los a manter-se neste nível.

Com comovedora humildade, Paulo reconhece que eles eram capazes de exortar-se mutuamente, não precisando das exortações do apóstolo (v. 14). Ele tampouco escreve como se eles tivessem de sentir-se honrados com sua presença, mas, ao contrário, é Paulo que quer desfrutar da presença deles (v. 24). Finalmente, o grande apóstolo diz aos irmãos de Roma que ele necessita de suas orações (v. 30).

Impulsionado por seu zelo pelo Evangelho, Paulo a muito desejava ir a Roma; nos versículos 20 a 22, ele explica a razão de sua demora em visitar os crentes daquela cidade: "Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito. Essa foi a razão por que também muitas vezes me senti impedido de visitar-vos". Seu desejo, expresso no versículo 32 ("e possa recrear-me convosco"), foi cumprido, pois o autor de Atos dos apóstolos escreveu: "Vendo-os Paulo, e dando por isso graças a Deus, sentiu-se mais animado" (Atos 28:15).

Lição Bíblica


Romanos 15.14-33

14 E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.
15 Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus,
16 para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.
17 Tenho, pois, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus.
18 Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras,
19 por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo,
20 esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio;
21 antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.
22 Essa foi a razão por que também, muitas vezes, me senti impedido de visitar-vos.
23 Mas, agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões e desejando há muito visitar-vos,
24 penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco e que para lá seja por vós encaminhado, depois de haver primeiro desfrutado um pouco a vossa companhia.
25 Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
26 Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.
27 Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais.
28 Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha.
29 E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo.
30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,
31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;
32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.
33 E o Deus da paz seja com todos vós. Amém!

O apóstolo tem a melhor das impressões dos cristãos de Roma (v. 14). Admitir o bem em nossos irmãos é ter confiança que Cristo está neles. É também estimulá-los a manter-se neste nível.

Com comovedora humildade, Paulo reconhece que eles eram capazes de exortar-se mutuamente, não precisando das exortações do apóstolo (v. 14). Ele tampouco escreve como se eles tivessem de sentir-se honrados com sua presença, mas, ao contrário, é Paulo que quer desfrutar da presença deles (v. 24). Finalmente, o grande apóstolo diz aos irmãos de Roma que ele necessita de suas orações (v. 30).

Impulsionado por seu zelo pelo Evangelho, Paulo a muito desejava ir a Roma; nos versículos 20 a 22, ele explica a razão de sua demora em visitar os crentes daquela cidade: "Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito. Essa foi a razão por que também muitas vezes me senti impedido de visitar-vos". Seu desejo, expresso no versículo 32 ("e possa recrear-me convosco"), foi cumprido, pois o autor de Atos dos apóstolos escreveu: "Vendo-os Paulo, e dando por isso graças a Deus, sentiu-se mais animado" (Atos 28:15).

miércoles, 22 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 14.1-18

1 Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.
2 Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes;
3 quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.
4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.
5 Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.
6 Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
7 Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.
8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.
9 Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.
10 Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.
11 Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.
12 Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.
13 Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
14 Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura.
15 Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu.
16 Não seja, pois, vituperado o vosso bem.
17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
18 Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.

O livro de Atos nos mostra como os crentes vindos do judaísmo tinham dificuldade de libertar-se das formas exteriores de sua religião. Há muitos crentes na cristandade atual que atribuem extrema importância às práticas exteriores: abstenção de carnes, observância de festas santas. Não os critiquemos! Não tenho o direito de duvidar de que um cristão não esteja fazendo isso "para o Senhor" (v. 6), do qual é um servo responsável. De maneira geral, o hábito de julgar os outros é sempre a prova de que eu não conheço o meu próprio coração. Porque se estou verdadeiramente consciente do meu próprio horror e do sentimento da graça de Deus que me suporta, todo o espírito de superioridade desaparece de meu pensamento. Será que posso levantar -me como juiz, quando eu mesmo um dia prestarei contas de meus atos diante do tribunal de Deus (v. 10), ainda que desde já eu esteja justificado? Não apenas devo eximir-me de julgar o próximo, mas principalmente devo tomar cuidado para não escandalizá-lo com o meu comportamento. Sou exortado a abster-me de qualquer coisa que possa destruir (o contrário de edificar) outro crente. O versículo 15 me dá o decisivo argumento para isso: o irmão é "aquele a favor de quem Cristo morreu".

martes, 21 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 13.1-14

1 Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.
2 De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.
3 Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela,
4 visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.
5 É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência.
6 Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço.
7 Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.
8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.
9 Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
10 O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
11 E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.
12 Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.
13 Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes;
14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.

Estar sujeito às autoridades é estar sujeito a Deus, que as estabeleceu, a menos que o que elas exijam esteja em evidente contradição com a vontade de Deus (Atos 4:19; 5:29). O cristão, que se beneficia da segurança e dos serviços públicos mantidos pelo Estado, deve comportar-se como um bom cidadão, pagar devidamente os impostos (v. 7), respeitar as leis e os regulamentos: polícia, alfândega etc...

"A ninguém fiqueis devendo cousa alguma" (v. 8) é uma exortação para não ser esquecida. Temos somente uma dívida, - o amor - impossível de ser pago, porque é a resposta ao amor - infinito amor - de Deus por nós. Além disso, a palavra amor resume todas as instruções deste capítulo: amor pelo Senhor (1 Pedro 2:13); por nossos irmãos e por todos os homens.

Um motivo essencial para ser fiel e reanimar nosso coração é que "vem a manhã" (Isaías 21:12). Enquanto durar a noite moral deste mundo, o crente é exortado a revestir-se "das armas da luz" (v. 12; Efésios 6:13). Sim, revestir-se do próprio Senhor Jesus Cristo, ou seja, fazê-LO visível em nossa vida. Queridos irmãos, despertemos, pois não é tempo de fraqueza. O Senhor está voltando!

lunes, 20 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 12.9-21

9 O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.
10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
11 No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;
12 regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;
13 compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade;
14 abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.
15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.
16 Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.
17 Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;
18 se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;
19 não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.
20 Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.
21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

O assunto dos versículos 1 a 8 é o nosso serviço diante de Deus; os versículos 9 a 16 enumeram principalmente os deveres para com os nossos irmãos, enquanto do versículo 17 ao 21 o tema é a nossa responsabilidade com todos os homens. Cada uma dessas exortações, nas quais devemos meditar, encontra aplicação em nossa vida diária, pois a autoridade da Palavra se estende tanto à nossa vida familiar como ao nosso trabalho, tanto aos dias da semana como aos domingos, tanto aos dias alegres como aos tristes (v. 15). Não existe uma única circunstância em que não possamos ou não devamos comportar-nos como cristãos.

O versículo 11 encoraja-no a ser ativos. Contudo, os diversos serviços postos diante de nós: beneficência, hospitalidade (v. 13)... devem ser resumidos na expressão do versículo 12: "servindo ao Senhor" (e não à nossa reputação).

Alegrar-se com os que se alegram e ter compaixão dos humildes (v. 16), suportar com paciência as injustiças e os ultrajes (vv. 17-20) são coisas contrárias à nossa natureza, porém é dessa forma que a vida de Cristo se manifestará em nós, tal como se manifestou nEle (1 Pedro 2:21-23). Fazer o bem é a única resposta ao mal que nos é permitida, e também o único modo de superá-lo.

domingo, 19 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 12.1-8

1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
3 Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
4 Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função,
5 assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros,
6 tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé;
7 se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo;
8 ou o que exorta faça -o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria.

Até aqui temos visto o que Deus fez por nós. Os capítulos 12 ao 15 nos ensinam o que Ele espera de nós. O Senhor adquiriu todos os direitos sobre nossa vida. Apresentemos o que Lhe pertence: nosso corpo, como sacrifício vivo (em contraste com as vítimas mortas do culto judaico) a fim de que Ele possa agir através de nós. Porém, antes de servi-LO, é necessário que a nossa mente transformada compreenda a vontade do Senhor (ler Colossenses 1:9-10). Qualquer que sejam as aparências, tal vontade é sempre boa, agradável e perfeita (pesemos estas palavras)... pelo simples fato de que é Sua vontade (v. 2; João 4:34). Também é necessário que controlemos e julguemos nossos pensamentos, de maneira que sejam pensamentos de humildade e não de egoísmo, sãos e não manchados.

Os versículos de 6 a 8 enumeram alguns dons "segundo a graça": o de profecia, o de serviço, o de ensino, o de exortação, o de contribuição, o de administração... Todas essas atividades, você pode dizer, não me diz respeito; elas são para os cristãos mais velhos e experientes. Pois bem, a última mencionada no versículo 8 (a misericórdia) certamente é para você - quem quer que seja ou qualquer que seja sua idade - assim como a generosidade, pois "Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9:7).

sábado, 18 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 11.16-36

16 E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão.
17 Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira,
18 não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti.
19 Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.
20 Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme.
21 Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará.
22 Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado.
23 Eles também, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para os enxertar de novo.
24 Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais!
25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios.
26 E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.
27 Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados.
28 Quanto ao evangelho, são eles inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados por causa dos patriarcas;
29 porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.
30 Porque assim como vós também, outrora, fostes desobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia, à vista da desobediência deles,
31 assim também estes, agora, foram desobedientes, para que, igualmente, eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida.
32 Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos.
33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
34 Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?
35 Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?
36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

Para ilustrar respectivamente a posição de Israel e dos gentios, o apóstolo usa a figura de uma "oliveira", que representa o povo judeu. Parte de seus ramos foram quebrados "pela sua incredulidade" (v. 20) e em seu lugar foram enxertados ramos provenientes da oliveira brava dos gentios. Todos sabemos que um jardineiro faz o contrário: enxerta na árvore silvestre os ramos da espécie que ele espera cultivar. Esta introdução dos gentios no tronco de Israel "contra a natureza" enfatiza a imensa graça que colocou a nós, que não somos judeus, numa posição de beneficiários das promessas feitas a Abraão. Orgulhar-nos disso diante do mundo produziria grandes e sérias conseqüências (v. 20)!

Chegará o momento, logo após o arrebatamento dos crentes, que a cristandade apóstata terá sua vez de ser julgada; depois disso todo o remanescente de Israel será salvo por seu grande Libertador (v. 26).

Os gentios não tinham nenhum direito originalmente; Israel perdeu os seus direitos ; todos estavam, pois, no mesmo estado irremediável, sem nenhum outro recurso a não ser a misericórdia divina. O apóstolo se detém com adoração diante desses planos insondáveis, "da profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus" (v. 33).

viernes, 17 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 11.1-15

1 Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
2 Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias, como insta perante Deus contra Israel, dizendo:
3 Senhor, mataram os teus profetas, arrasaram os teus altares, e só eu fiquei, e procuram tirar-me a vida.
4 Que lhe disse, porém, a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal.
5 Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.
6 E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.
7 Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos,
8 como está escrito: Deus lhes deu espírito de entorpecimento, olhos para não ver e ouvidos para não ouvir, até ao dia de hoje.
9 E diz Davi: Torne-se-lhes a mesa em laço e armadilha, em tropeço e punição;
10 escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e fiquem para sempre encurvadas as suas costas.
11 Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes.
12 Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!
13 Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério,
14 para ver se, de algum modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles.
15 Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?

Apesar de sua incredulidade, Israel não fora definitivamente rejeitado. O próprio apóstolo era uma prova do que a graça ainda poderia fazer por um judeu rebelde (v. 1). No passado, Elias se enganou pensando que todo o povo tinha se afastado do Senhor. Em seu desânimo, ele até mesmo "insta perante Deus contra Israel" (v. 2). Mas que graça há na "resposta divina": "Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram joelhos diante de Baal" (v. 4)! Em todas as épocas o Senhor tem reservado para Si mesmo um remanescente fiel que nega inclinar-se diante dos ídolos do mundo. Será que fazemos parte desse grupo atualmente (v. 5)?

Após muitos chamados, Israel finalmente tornou-se cego, resultando na bênção dos gentios. Porém, o ardente desejo do apóstolo era o seguinte: que a inveja do povo judeu em relação aos novos beneficiários da salvação (inveja pela qual ele mesmo tanto havia sofrido: Atos 13:45; 17:5; 22:21-22), os incitasse a buscar a graça que até aquele momento haviam desprezado tão enfaticamente (v. 14; 10:19).

Que todos os que virem as bênçãos de Deus em nossa vida também desejem buscar o Deus que concede essas bênçãos!

jueves, 16 de agosto de 2012

Liçã Bíblica


Romanos 10.14-21

14 Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!
16 Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?
17 E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
18 Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.
19 Pergunto mais: Porventura, não terá chegado isso ao conhecimento de Israel? Moisés já dizia: Eu vos porei em ciúmes com um povo que não é nação, com gente insensata eu vos provocarei à ira.
20 E Isaías a mais se atreve e diz: Fui achado pelos que não me procuravam, revelei-me aos que não perguntavam por mim.
21 Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente.

 "A fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo" (v. 17). É, pois, imperativo que esta Palavra seja proclamada através de todo o mundo. "Que formosos são... os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia cousas boas, que faz ouvir a salvação", escreveu o profeta Isaías (52:7). Ele se referia a Cristo somente. Mas aqueles que se convertem também se tornam pregadores, e é por essa razão que o apóstolo escreve "dos que anunciam cousas boas" (v. 15). De fato, se cada um desses desejasse ser um mensageiro cheio de fervor por toda a parte aonde o Senhor os enviasse, a mensagem do Evangelho alcançaria as extremidades do mundo habitado (v. 18). O versículo 15 nos mostra de que maneira os crentes devem pregar: não somente com palavras, mas principalmente com a beleza do seu andar, pois seus pés estão calçados com "a preparação do evangelho da paz" (Efésios 6:15).

A pergunta entristecida: "Quem creu em nossa pregação?" (v.16; Isaías 53:1) enfatiza que muitos corações ainda permanecem fechados. Esse era o caso de Israel, apesar das advertências de todo o Velho Testamento: Moisés (v. 19), Davi (v. 18), Isaías (vv. 15-16, 20-21), ou seja, a Lei, os Salmos e os Profetas. Porém, nós mesmos devemos ter cuidado para não nos tornarmos também rebeldes e contradizentes (v. 21).

miércoles, 15 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 10.1-13

1 Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.
2 Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento.
3 Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.
4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
5 Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela.
6 Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo;
7 ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.
8 Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos.
9 Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.
11 Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido.
12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

O amor do apóstolo pelo seu próprio povo manifesta-se de maneira excelente: pelas orações (v. 1). Este também é nosso primeiro dever para com os não-convertidos que estão ao nosso redor. Paulo sabia, por experiência própria, que um homem pode ter "zelo por Deus" e, contudo, andar por um caminho completamente errado. Muitas obras, apesar de generosas e sinceras, estão destinadas ao fracasso porque não são feitas "com entendimento" (v. 2), ou seja, não estão de acordo com o pensamento divino. E isso é ainda mais verdadeiro quando se trata dos esforços inúteis empregados por muitas pessoas que querem ganhar o céu, quando é apenas necessário aprender a palavra que está "perto de ti" (v. 8). É como um homem que cai num precipício querendo subir por seus próprios esforços em vez de confiar na corda que a equipe de resgate joga ao alcance de suas mãos.

Os versículos 9 e 10 nos recordam que a fé do coração e a confissão da boca são inseparáveis. Pode-se até duvidar da conversão de quem não tem ânimo para confessá-la.

O versículo 22 do capítulo 3 diz que "não há distinção" frente ao pecado. Todos são culpados. O versículo 12 deste capítulo diz que "não há distinção" em relação à salvação. Todos podem obtê-la. O Senhor é suficientemente rico para responder às necessidades de todos os que O invocam.

lunes, 13 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 9.19-33

19 Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade?
20 Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?
21 Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
22 Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição,
23 a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão,
24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
25 Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada;
26 e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo.
27 Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
28 Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve;
29 como Isaías já disse: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, ter-nos-íamos tornado como Sodoma e semelhantes a Gomorra.
30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé;
31 e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei.
32 Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,
33 como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.

Em sua ousada incredulidade, os homens se permitem julgar a Deus com base em seus próprios padrões. Alguns podem dizer: "Já que Deus só fará o que quiser, de que Ele poderá acusar-nos? Não importa o que se faça, se uma pessoa está predestinada, será salva, mais cedo ou mais tarde. E se ela não for eleita, nenhum esforço alterará o seu destino final". Desse falso ponto de vista derivam muitas outras questões, tais como: "Ele não é injusto por ter escolhido uns e outros não? Conhecendo de antemão o destino dos perdidos, por que Ele os criou? Como um Deus bom pode condenar uma pessoa ao inferno?". Este capítulo nos ensina que Deus não preparou nenhum vaso de desonra ou de ira (v. 21); pelo contrário, Ele os suportou - e ainda suporta - "com muita longanimidade". São os próprios pecadores que,eles mesmos, se preparam incansavelmente para a perdição eterna.

Uma coisa é certa: Deus chamou vocês, todos vocês que têm em suas mãos a Palavra de Deus. Ele quer fazer de vocês vasos de misericórdia. Somente nosso desprezo pode impedir que Ele realize em nossa vida o Seu plano de amor (1 Timóteo 2:4).

Lição Bíblica


Romanos 9.1-18

1 Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência:
2 tenho grande tristeza e incessante dor no coração;
3 porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne.
4 São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas;
5 deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!
6 E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas;
7 nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
8 Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa.
9 Porque a palavra da promessa é esta: Por esse tempo, virei, e Sara terá um filho.
10 E não ela somente, mas também Rebeca, ao conceber de um só, Isaque, nosso pai.
11 E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama),
12 já fora dito a ela: O mais velho será servo do mais moço.
13 Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú.
14 Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum!
15 Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.
16 Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.
17 Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra.
18 Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.

Os capítulos 1 a 8 nos lembram a história do filho pródigo : seu pecado havia abundado, mas a graça havia superabundado. Vestido com um manto de justiça, ele não se tornou um empregado na casa paterna, mas daquele momento em diante usufruiu um relacionamento livre e pleno com seu pai (Lucas 15:11-32).

Do capítulo 9 até o 11, o assunto será tipificado pelo filho mais velho, ou seja, o povo judeu, com seus privilégios naturais e também com sua inveja. Tal qual o pai naquela parábola, o apóstolo deseja que Israel entenda o que é a graça soberana. Ela não está ligada às vantagens hereditárias. Todos os descendentes de Abraão não eram filhos da promessa. O profano Esaú, por exemplo, apesar de ser irmão gêmeo de Jacó, não pôde herdar a sua parte da bênção. Deus pronunciou a respeito dele a terrível sentença: "Porém me aborreci de Esaú" (v. 13). Será que Seu amor acabou antes de todos os outros recursos? Basta pensar nas lágrimas de Jesus sobre a Jerusalém corrompida (Lucas 19:41), dor que encontra eco pungente nas palavras do apóstolo dos versículos 2 e 3. Reafirmamos: não são os direitos de nascimento que asseguram a salvação pela graça. E isto é endereçado especialmente a vocês, filhos de pais cristãos.

domingo, 12 de agosto de 2012

Lição Bíblica


Romanos 8.31-39

31 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?
33 Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.
34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.
35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
37 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,
39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Tal esclarecimento dos eternos planos divinos deixa o redimido sem palavras. Toda a pergunta que ele poderia fazer já encontrou a resposta perfeita! Deus está com ele; que inimigo se arriscaria a tocá-lo agora? Deus o justifica; quem se atreveria a acusá-lo? O único que poderia acusá-lo - Cristo - tornou-se o seu Soberano Intercessor! E o que Deus poderia recusar - um Deus que nos deu Seu Filho, o maior de todos os dons? Este Deus "não nos dará graciosamente com ele todas as cousas" (v. 32), e até mesmo as provações, se assim for necessário (v. 28)?. Podemos até ter a impressão de que elas nos separam do amor de Cristo, ao nos fazer murmurar e desanimar. Ao contrário! "Todas estas coisas" nos permitem experimentar a excelência e a força desse amor. Qualquer que seja a forma da provação - tribulação, angústia, perseguição -, em todos os casos a infinitamente variada graça do Senhor se manifestará de maneira diferente: apoio, consolação, ternura, perfeita simpatia etc. A cada tipo de sofrimento, corresponde um tipo particular de amor. E, quando tivermos terminado a nossa jornada neste mundo, então permaneceremos para toda a eternidade como objetos do amor de Deus.