Efésios 3.13-21
13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, pois nisso está a vossa glória.
14 Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai,
15 de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra,
16 para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;
17 e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor,
18 a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade
19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
20 Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós,
21 a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
Esta nova oração do apóstolo é dirigida ao "Pai" de nosso Senhor Jesus Cristo (v. 14; comparar 1:16-17). Que "aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quando pedimos, ou pensamos" (v. 20) conceda o desejo do apóstolo com respeito a cada um de nós. Que nos faça compreender algo de Sua glória, a qual é, em todo o sentido, insondável e eterna. Porém, por mais maravilhosas e infinitas que sejam as perspectivas dessa glória, não fixam nem retêm nossas afeições. Eis por que o apóstolo acrescenta aqui sem transição: "e conhecer o amor de Cristo...". Suponhamos que de repente eu seja transportado à corte de um soberano; sem dúvida ficarei deslumbrado e me sentirei como um peixe fora d'água. Mas se encontro ali o meu melhor amigo, e ele é a pessoa mais importante dessa corte, imediatamente me sentirei feliz e à vontade. Ocorre o mesmo com a glória: é a glória do Senhor Jesus, a quem amamos.
Peçamos, com o apóstolo, que o Seu Espírito fortaleça o nosso "homem interior". Se Cristo habita em nós (v. 17), nada menos que "toda a plenitude de Deus" nos encherá (v. 19; Colossenses 2:9-10), e com ela o poder, o amor, a fé e o entendimento. Queridos amigos, o Pai nos fez um lugar em Sua casa (capítulos 1 e 2). Temos feito um lugar para o Senhor Jesus em nosso coração?
martes, 31 de mayo de 2011
lunes, 30 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Efésios 3.1-12
1 Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios,
2 se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros;
3 pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente;
4 pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo,
5 o qual, em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito,
6 a saber, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho;
7 do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder.
8 A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo
9 e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas,
10 para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,
11 segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor,
12 pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele.
Este capítulo constitui um parêntese, para dar mais luz ao mistério - agora revelado - o qual é o tema da passagem (vv. 3, 9), o mistério de Cristo e da Igreja. Se a sabedoria divina pode ser contemplada na criação (Salmo 104:24; Provérbios 3:19), quanto mais brilha nos imutáveis conselhos de Deus no tocante à glória e ao eterno gozo de Seu Filho amado! Essa "multiforme sabedoria" se manifestou de modo soberano e inteiramente novo por meio da Igreja. Os anjos a admiram; os gentios, até então sem esperança, recebem essa boa nova (v. 8). A Paulo, mediante um chamado especial, foi dada esta revelação, cuja magnitude o diminui a seus próprios olhos (v. 8). Ele foi encarregado da tarefa de tornar conhecidas a todas as riquezas da graça (1:7; 2:7) e da glória divina (1:18; 3:16). A promessa do Salmo 84, v. 11, "O Senhor dá graça e glória", foi cumprida na cruz. Esses dons, maravilhosos e gratuitos, são nossos de agora em diante. Quem de nós, quando criança, não sonhou em descobrir um tesouro? Não existe tesouro maior que essas "insondáveis riquezas de Cristo". Que Ele mesmo nos conceda fé necessária para estimá-las acima de tudo e para nos apoderarmos delas.
1 Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios,
2 se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros;
3 pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente;
4 pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo,
5 o qual, em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito,
6 a saber, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho;
7 do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder.
8 A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo
9 e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas,
10 para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,
11 segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor,
12 pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele.
Este capítulo constitui um parêntese, para dar mais luz ao mistério - agora revelado - o qual é o tema da passagem (vv. 3, 9), o mistério de Cristo e da Igreja. Se a sabedoria divina pode ser contemplada na criação (Salmo 104:24; Provérbios 3:19), quanto mais brilha nos imutáveis conselhos de Deus no tocante à glória e ao eterno gozo de Seu Filho amado! Essa "multiforme sabedoria" se manifestou de modo soberano e inteiramente novo por meio da Igreja. Os anjos a admiram; os gentios, até então sem esperança, recebem essa boa nova (v. 8). A Paulo, mediante um chamado especial, foi dada esta revelação, cuja magnitude o diminui a seus próprios olhos (v. 8). Ele foi encarregado da tarefa de tornar conhecidas a todas as riquezas da graça (1:7; 2:7) e da glória divina (1:18; 3:16). A promessa do Salmo 84, v. 11, "O Senhor dá graça e glória", foi cumprida na cruz. Esses dons, maravilhosos e gratuitos, são nossos de agora em diante. Quem de nós, quando criança, não sonhou em descobrir um tesouro? Não existe tesouro maior que essas "insondáveis riquezas de Cristo". Que Ele mesmo nos conceda fé necessária para estimá-las acima de tudo e para nos apoderarmos delas.
domingo, 29 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Efésios 2.11-22
11 Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas,
12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,
15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;
18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.
19 Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,
20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;
21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,
22 no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.
Em comparação com o povo judeu, a condição das nações gentias era particularmente miserável. Elas não tinham nenhum direito às promessas feitas pelo Senhor a Abraão e a seus descendentes (Romanos 9:4). E nós fazíamos parte desses estrangeiros. Sim, recordemos (v. 11) aquele triste tempo em que estávamos sem Cristo e, conseqüentemente, sem esperança e sem Deus no mundo. Assim, tudo o que possuímos agora nEle nos parecerá muito mais precioso. Temos mais que um mero pacto com Deus: o dom imerecido da paz (Romanos 5:1), garantido pela presença do Senhor Jesus no céu. "Porque ele é a nossa paz" (v. 14). É Ele também que a fez (v. 15, final) e pagou por ela todo o preço. Finalmente, é Ele quem a evangelizou (v. 17). Não queria conceder a nenhum outro o privilégio de anunciá-la a Seus queridos discípulos na tarde de Sua ressurreição: Paz seja convosco!, disse-lhes (João 20:21; Isaías 52:7); e logo acrescenta: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". Nós, que temos ouvido e crido nas boas novas do Evangelho, somos responsáveis de torná-las conhecidas a outros.
O final do capítulo nos mostra a igreja de Deus como um edifício em construção (ver Atos 2:47), fundado sobre Cristo, a principal pedra angular, para ser aqui na Terra "habitação de Deus no Espírito".
11 Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas,
12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,
15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;
18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.
19 Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,
20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;
21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,
22 no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.
Em comparação com o povo judeu, a condição das nações gentias era particularmente miserável. Elas não tinham nenhum direito às promessas feitas pelo Senhor a Abraão e a seus descendentes (Romanos 9:4). E nós fazíamos parte desses estrangeiros. Sim, recordemos (v. 11) aquele triste tempo em que estávamos sem Cristo e, conseqüentemente, sem esperança e sem Deus no mundo. Assim, tudo o que possuímos agora nEle nos parecerá muito mais precioso. Temos mais que um mero pacto com Deus: o dom imerecido da paz (Romanos 5:1), garantido pela presença do Senhor Jesus no céu. "Porque ele é a nossa paz" (v. 14). É Ele também que a fez (v. 15, final) e pagou por ela todo o preço. Finalmente, é Ele quem a evangelizou (v. 17). Não queria conceder a nenhum outro o privilégio de anunciá-la a Seus queridos discípulos na tarde de Sua ressurreição: Paz seja convosco!, disse-lhes (João 20:21; Isaías 52:7); e logo acrescenta: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". Nós, que temos ouvido e crido nas boas novas do Evangelho, somos responsáveis de torná-las conhecidas a outros.
O final do capítulo nos mostra a igreja de Deus como um edifício em construção (ver Atos 2:47), fundado sobre Cristo, a principal pedra angular, para ser aqui na Terra "habitação de Deus no Espírito".
sábado, 28 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Efésios 2.1-10
1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;
3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,
5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, --pela graça sois salvos,
6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;
7 para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
9 não de obras, para que ninguém se glorie.
10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
Em poucas palavras, os vv. 1 a 3 descrevem a nossa trágica condição de outrora. Como "filhos de ira", andávamos segundo o mundo, segundo o seu príncipe e de acordo com os nossos culpáveis desejos. Mas Deus interveio (v. 4). Seu "grande amor" superou tal cena de miséria. Ele vivificou os que estavam mortos espiritualmente. Ressuscitou-os e, ainda mais, fê-los assentar em Seu próprio céu, o mesmo lugar onde Cristo está sentado (v. 6; 1:20). Estar morto em seus pecados ou assentado nos lugares celestiais: não há posição intermediária. Qual é a sua posição?
Os vv. 8 a 10 revelam, por um lado, a inutilidade de nossas obras para a salvação e, por outro, o pleno valor da obra de Deus: "somos feitura dele". Mas o fato de estarmos assentados nos lugares celestiais nos dispensa de toda a atividade na terra? Muito pelo contrário! Ao sermos salvos pela graça, fomos criados de novo (4:24), como ferramentas feitas para um uso específico: as boas obras que esse Deus de bondade (v. 7) preparou de antemão para o nosso caminho (Salmo 100:3; 119:73). Não que Ele tenha necessidade de nosso trabalho, senão que quer a nossa consagração. Finalmente, nunca deixemos de Lhe pedir a cada manhã: "Senhor, mostra-me o que Tu mesmo tens preparado hoje para mim e conceda-me a Tua ajuda para cumpri-lo" MM (Hebreus 13:21).
1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;
3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,
5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, --pela graça sois salvos,
6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;
7 para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
9 não de obras, para que ninguém se glorie.
10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
Em poucas palavras, os vv. 1 a 3 descrevem a nossa trágica condição de outrora. Como "filhos de ira", andávamos segundo o mundo, segundo o seu príncipe e de acordo com os nossos culpáveis desejos. Mas Deus interveio (v. 4). Seu "grande amor" superou tal cena de miséria. Ele vivificou os que estavam mortos espiritualmente. Ressuscitou-os e, ainda mais, fê-los assentar em Seu próprio céu, o mesmo lugar onde Cristo está sentado (v. 6; 1:20). Estar morto em seus pecados ou assentado nos lugares celestiais: não há posição intermediária. Qual é a sua posição?
Os vv. 8 a 10 revelam, por um lado, a inutilidade de nossas obras para a salvação e, por outro, o pleno valor da obra de Deus: "somos feitura dele". Mas o fato de estarmos assentados nos lugares celestiais nos dispensa de toda a atividade na terra? Muito pelo contrário! Ao sermos salvos pela graça, fomos criados de novo (4:24), como ferramentas feitas para um uso específico: as boas obras que esse Deus de bondade (v. 7) preparou de antemão para o nosso caminho (Salmo 100:3; 119:73). Não que Ele tenha necessidade de nosso trabalho, senão que quer a nossa consagração. Finalmente, nunca deixemos de Lhe pedir a cada manhã: "Senhor, mostra-me o que Tu mesmo tens preparado hoje para mim e conceda-me a Tua ajuda para cumpri-lo" MM (Hebreus 13:21).
viernes, 27 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Efésios 1.15-23
15 Por isso, também eu, tendo ouvido da fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos,
16 não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações,
17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,
18 iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos
19 e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;
20 o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando -o dentre os mortos e fazendo -o sentar à sua direita nos lugares celestiais,
21 acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro.
22 E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,
23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.
Em sua oração dirigida ao "Deus de nosso Senhor Jesus Cristo" (v. 17), o apóstolo intercede a favor dos santos, para que saibam primeiramente qual é a posição deles (v. 18) e depois qual é o poder que os introduz ali (19:20).
"A plenitude de nossa bênção vem do fato de que somos abençoados com Cristo. Antes estávamos associados ao primeiro Adão na queda, mas agora estamos associados em glória ao segundo Homem. Como tal, Ele nos faz participar de tudo o que possui, sinalizando o perfeito amor cuja conseqüência é 'a glória' (João 17:22), 'o gozo' (João 15:11), 'a paz' (João 14:27), e o amor do Pai (João 17:26). Ele não tomará possessão da herança sem os co-herdeiros... Paulo não pede que os santos participem destas coisas-pois elas já lhes pertencem-mas antes que gozem delas" (J. N. Darby) . E, notemos, são os olhos de nosso coração que devem captar essas gloriosas realidades. O amor é a verdadeira chave de nossa compreensão (Lucas 24:31). Ao despertar as nossas afeições, o Espírito nos faz contemplar a Cristo, o Homem ressurrecto revestido de poder e majestade segundo o Salmo 8. Seu corpo-a igreja-O contempla como Homem. Ele é a "Cabeça" glorificada no céu; Seu corpo é "a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas" (v. 23).
15 Por isso, também eu, tendo ouvido da fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos,
16 não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações,
17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,
18 iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos
19 e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;
20 o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando -o dentre os mortos e fazendo -o sentar à sua direita nos lugares celestiais,
21 acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro.
22 E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,
23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.
Em sua oração dirigida ao "Deus de nosso Senhor Jesus Cristo" (v. 17), o apóstolo intercede a favor dos santos, para que saibam primeiramente qual é a posição deles (v. 18) e depois qual é o poder que os introduz ali (19:20).
"A plenitude de nossa bênção vem do fato de que somos abençoados com Cristo. Antes estávamos associados ao primeiro Adão na queda, mas agora estamos associados em glória ao segundo Homem. Como tal, Ele nos faz participar de tudo o que possui, sinalizando o perfeito amor cuja conseqüência é 'a glória' (João 17:22), 'o gozo' (João 15:11), 'a paz' (João 14:27), e o amor do Pai (João 17:26). Ele não tomará possessão da herança sem os co-herdeiros... Paulo não pede que os santos participem destas coisas-pois elas já lhes pertencem-mas antes que gozem delas" (J. N. Darby) . E, notemos, são os olhos de nosso coração que devem captar essas gloriosas realidades. O amor é a verdadeira chave de nossa compreensão (Lucas 24:31). Ao despertar as nossas afeições, o Espírito nos faz contemplar a Cristo, o Homem ressurrecto revestido de poder e majestade segundo o Salmo 8. Seu corpo-a igreja-O contempla como Homem. Ele é a "Cabeça" glorificada no céu; Seu corpo é "a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas" (v. 23).
jueves, 26 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Efésios 1.1-14
1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus,
2 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,
4 assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor
5 nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
6 para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado,
7 no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,
8 que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência,
9 desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,
10 de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra;
11 nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,
12 a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo;
13 em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;
14 o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.
A epístola aos Efésios considera o crente em sua posição celestial. O céu não é só uma futura habitação para o filho de Deus; desde agora ele possui ali a sua morada em Cristo. O chefe de família que trabalha fora de seu domicílio não confunde seu lar com a fábrica ou com o escritório. O fato de estar ausente de casa de maneira nenhuma o impede de ter ali o seu lar, no qual se acham as suas afeições, seus interesses, tudo o que ele possui. Tal é o céu para o cristão: um lugar familiar no qual se encontram tanto o seu tesouro como o seu coração (Lucas 12:34), porque ali está seu Salvador. Cristo está no céu e nós estamos em Cristo. Estes dois fatos asseguram o nosso direito de acesso aos lugares celestiais e às preciosas bênçãos que são nossas como conseqüência. Tudo o que diz respeito ao Amado igualmente diz respeito aos que são aceitos nEle (v. 6). Por isso o apóstolo desenvolve aqui a plenitude do propósito de Deus em Cristo -- fonte de toda a bênção-nessa grande passagem (vv. 3-14), que não admite nenhum corte, pois tudo está unido, tudo está ligado no pensamento de Deus. Ademais, o que Ele faz por nós é inseparável do que Ele faz por Cristo e deve contribuir finalmente "para louvor da sua glória" (v. 12), e "para louvor da glória de sua graça" (v. 6).
1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus,
2 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,
4 assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor
5 nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
6 para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado,
7 no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,
8 que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência,
9 desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,
10 de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra;
11 nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,
12 a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo;
13 em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;
14 o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.
A epístola aos Efésios considera o crente em sua posição celestial. O céu não é só uma futura habitação para o filho de Deus; desde agora ele possui ali a sua morada em Cristo. O chefe de família que trabalha fora de seu domicílio não confunde seu lar com a fábrica ou com o escritório. O fato de estar ausente de casa de maneira nenhuma o impede de ter ali o seu lar, no qual se acham as suas afeições, seus interesses, tudo o que ele possui. Tal é o céu para o cristão: um lugar familiar no qual se encontram tanto o seu tesouro como o seu coração (Lucas 12:34), porque ali está seu Salvador. Cristo está no céu e nós estamos em Cristo. Estes dois fatos asseguram o nosso direito de acesso aos lugares celestiais e às preciosas bênçãos que são nossas como conseqüência. Tudo o que diz respeito ao Amado igualmente diz respeito aos que são aceitos nEle (v. 6). Por isso o apóstolo desenvolve aqui a plenitude do propósito de Deus em Cristo -- fonte de toda a bênção-nessa grande passagem (vv. 3-14), que não admite nenhum corte, pois tudo está unido, tudo está ligado no pensamento de Deus. Ademais, o que Ele faz por nós é inseparável do que Ele faz por Cristo e deve contribuir finalmente "para louvor da sua glória" (v. 12), e "para louvor da glória de sua graça" (v. 6).
miércoles, 25 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 6.1-18
1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi -o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.
2 Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
3 Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.
4 Mas prove cada um o seu labor e, então, terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em outro.
5 Porque cada um levará o seu próprio fardo.
6 Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui.
7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
10 Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.
11 Vede com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho.
12 Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
13 Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guardam a lei; antes, querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
15 Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.
16 E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
17 Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.
18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!
Este capítulo nos mostra como agir com um irmão que caiu, sem perder de vista a nossa própria responsabilidade (v. 1); com os que são oprimidos pelas cargas (v. 2); com os "da família da fé"; e, finalmente, com todos os homens, fazendo-lhes o bem (v. 10). Atualmente semeamos tendo em vista a ceifa "a seu tempo". E um princípio fica evidente: o fruto terá inevitavelmente a mesma natureza que a semente. Só um insensato poderia esperar colher trigo onde foram semeados cardos. A carne sempre produzirá corrupção, enquanto o fruto do Espírito produzirá vida eterna (v. 8; 5:22; comparar Oséias 8:7; 10:13). Agora, pois, é o tempo de fazermos a escolha de como semear; mais tarde, todo o pesar será vão.
O cristão já foi declarado "morto para a lei (2:19) e morto para a carne" (5:24). Aqui ele é reconhecido como morto para o mundo e estando o mundo morto para ele (v. 14). Desde então, o mundo não tem mais direito sobre mim, como eu tampouco os tenho para dele usar. Entre o mundo e mim se levanta uma barreira intransponível: "a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo", minha libertação e minha glória. Por um lado, "ser nova criatura"; por outro, "nada" que Deus possa reconhecer (v. 15). Que possamos estar de acordo com Ele nos princípios e na prática!
1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi -o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.
2 Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
3 Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.
4 Mas prove cada um o seu labor e, então, terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em outro.
5 Porque cada um levará o seu próprio fardo.
6 Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui.
7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
10 Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.
11 Vede com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho.
12 Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
13 Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guardam a lei; antes, querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
15 Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.
16 E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
17 Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.
18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!
Este capítulo nos mostra como agir com um irmão que caiu, sem perder de vista a nossa própria responsabilidade (v. 1); com os que são oprimidos pelas cargas (v. 2); com os "da família da fé"; e, finalmente, com todos os homens, fazendo-lhes o bem (v. 10). Atualmente semeamos tendo em vista a ceifa "a seu tempo". E um princípio fica evidente: o fruto terá inevitavelmente a mesma natureza que a semente. Só um insensato poderia esperar colher trigo onde foram semeados cardos. A carne sempre produzirá corrupção, enquanto o fruto do Espírito produzirá vida eterna (v. 8; 5:22; comparar Oséias 8:7; 10:13). Agora, pois, é o tempo de fazermos a escolha de como semear; mais tarde, todo o pesar será vão.
O cristão já foi declarado "morto para a lei (2:19) e morto para a carne" (5:24). Aqui ele é reconhecido como morto para o mundo e estando o mundo morto para ele (v. 14). Desde então, o mundo não tem mais direito sobre mim, como eu tampouco os tenho para dele usar. Entre o mundo e mim se levanta uma barreira intransponível: "a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo", minha libertação e minha glória. Por um lado, "ser nova criatura"; por outro, "nada" que Deus possa reconhecer (v. 15). Que possamos estar de acordo com Ele nos princípios e na prática!
lunes, 23 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 5.1-15
1 Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.
2 Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
4 De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.
5 Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé.
6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.
7 Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade?
8 Esta persuasão não vem daquele que vos chama.
9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.
10 Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação.
11 Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz.
12 Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.
13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.
14 Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.
O homem sempre considerou a liberdade o mais valioso dos bens. Mas, como pode desfrutar verdadeiramente dela? O homem, pobre escravo de suas paixões que é, nasce e morre com cadeias cravadas em seu coração. Só o Senhor Jesus pode libertá-lo (v. 1; João 8:36). Então surge outra pergunta: Que uso fará de sua liberdade aquele que foi redimido pelo Senhor Jesus? Volverá a se colocar deliberadamente sob o rigoroso jugo da lei? (v. 1). Tal atitude seria tão absurda como a de um criminoso querer retornar à prisão! Usará ele então a sua liberdade "para dar ocasião à carne"? (v. 13). Seria fazer o caminho inverso ao dos tessalonicenses -, deixar de estar ao serviço de Deus para voltar a se submeter à tirania dos ídolos deste mundo (ver 4:8-9; Lucas 11:24-26; 1 Tessalonicenses 1:9). Não, essa liberdade tão custosamente comprada pelo Salvador na cruz é uma liberdade que o crente usará para servir a seu próximo. Desse modo, ele finalmente cumprirá a lei, já que esta se resume a uma só palavra (v. 14): amor. "Pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei" (Romanos 13:8-9). Cumprirá também o mandamento do Senhor Jesus, cujo último e mais precioso anelo foi que amássemos uns aos outros como Ele nos amou (João 13:34; 15:12 e 17).
1 Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.
2 Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
4 De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.
5 Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé.
6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.
7 Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade?
8 Esta persuasão não vem daquele que vos chama.
9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.
10 Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação.
11 Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz.
12 Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.
13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.
14 Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.
O homem sempre considerou a liberdade o mais valioso dos bens. Mas, como pode desfrutar verdadeiramente dela? O homem, pobre escravo de suas paixões que é, nasce e morre com cadeias cravadas em seu coração. Só o Senhor Jesus pode libertá-lo (v. 1; João 8:36). Então surge outra pergunta: Que uso fará de sua liberdade aquele que foi redimido pelo Senhor Jesus? Volverá a se colocar deliberadamente sob o rigoroso jugo da lei? (v. 1). Tal atitude seria tão absurda como a de um criminoso querer retornar à prisão! Usará ele então a sua liberdade "para dar ocasião à carne"? (v. 13). Seria fazer o caminho inverso ao dos tessalonicenses -, deixar de estar ao serviço de Deus para voltar a se submeter à tirania dos ídolos deste mundo (ver 4:8-9; Lucas 11:24-26; 1 Tessalonicenses 1:9). Não, essa liberdade tão custosamente comprada pelo Salvador na cruz é uma liberdade que o crente usará para servir a seu próximo. Desse modo, ele finalmente cumprirá a lei, já que esta se resume a uma só palavra (v. 14): amor. "Pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei" (Romanos 13:8-9). Cumprirá também o mandamento do Senhor Jesus, cujo último e mais precioso anelo foi que amássemos uns aos outros como Ele nos amou (João 13:34; 15:12 e 17).
domingo, 22 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 4.19-31
19 meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós;
20 pudera eu estar presente, agora, convosco e falar-vos em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito.
21 Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei: acaso, não ouvis a lei?
22 Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da mulher escrava e outro da livre.
23 Mas o da escrava nasceu segundo a carne; o da livre, mediante a promessa.
24 Estas coisas são alegóricas; porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Agar.
25 Ora, Agar é o monte Sinai, na Arábia, e corresponde à Jerusalém atual, que está em escravidão com seus filhos.
26 Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe;
27 porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não dás à luz, exulta e clama, tu que não estás de parto; porque são mais numerosos os filhos da abandonada que os da que tem marido.
28 Vós, porém, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque.
29 Como, porém, outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também agora.
30 Contudo, que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava será herdeiro com o filho da livre.
31 E, assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e sim da livre.
O apóstolo está cheio de angústia e perplexidade. Terá sido em vão seu paciente trabalho? (v. 11). Ele se sente obrigado a voltar a ensinar aos gálatas os rudimentos do Evangelho. Aproveitemos a oportunidade para voltar a aprendê-los com eles. Paulo lamenta não poder ensinar de viva voz a seus filhos espirituais (v. 20), mas compreendemos a razão disso: Deus queria dar-nos esta epístola. Contudo, você dirá, nós dificilmente correríamos o mesmo risco hoje de colocar-nos novamente sob a lei. Quão pouco nos conhecemos! Cada vez que nos comprazemos em nossa conduta, com a impressão de que em troca dela Deus nos deve algo, isso não é nem mais nem menos que legalismo. Cada vez que tomamos uma resolução sem contar com o Senhor, cada vez que nos comparamos a outros para o nosso proveito próprio, manifestamos esse espírito de justiça própria, inimigo declarado da graça (v. 29). Para ilustrar essa inimizade, Paulo usa os dois filhos de Abraão. Isaque, o filho da promessa, é o único que tem direito à herança. Ismael, filho segundo a carne, nascido da escrava Hagar, não tem nenhum direito às riquezas e bênçãos paternas. Pertencemos todos à Jerusalém lá de cima? Com Abraão, Isaque e Jacó, somos "herdeiros com ele da mesma promessa", a cidade celestial? (v. 26; Hebreus 11:9-10 e 16).
19 meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós;
20 pudera eu estar presente, agora, convosco e falar-vos em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito.
21 Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei: acaso, não ouvis a lei?
22 Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da mulher escrava e outro da livre.
23 Mas o da escrava nasceu segundo a carne; o da livre, mediante a promessa.
24 Estas coisas são alegóricas; porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Agar.
25 Ora, Agar é o monte Sinai, na Arábia, e corresponde à Jerusalém atual, que está em escravidão com seus filhos.
26 Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe;
27 porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não dás à luz, exulta e clama, tu que não estás de parto; porque são mais numerosos os filhos da abandonada que os da que tem marido.
28 Vós, porém, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque.
29 Como, porém, outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também agora.
30 Contudo, que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava será herdeiro com o filho da livre.
31 E, assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e sim da livre.
O apóstolo está cheio de angústia e perplexidade. Terá sido em vão seu paciente trabalho? (v. 11). Ele se sente obrigado a voltar a ensinar aos gálatas os rudimentos do Evangelho. Aproveitemos a oportunidade para voltar a aprendê-los com eles. Paulo lamenta não poder ensinar de viva voz a seus filhos espirituais (v. 20), mas compreendemos a razão disso: Deus queria dar-nos esta epístola. Contudo, você dirá, nós dificilmente correríamos o mesmo risco hoje de colocar-nos novamente sob a lei. Quão pouco nos conhecemos! Cada vez que nos comprazemos em nossa conduta, com a impressão de que em troca dela Deus nos deve algo, isso não é nem mais nem menos que legalismo. Cada vez que tomamos uma resolução sem contar com o Senhor, cada vez que nos comparamos a outros para o nosso proveito próprio, manifestamos esse espírito de justiça própria, inimigo declarado da graça (v. 29). Para ilustrar essa inimizade, Paulo usa os dois filhos de Abraão. Isaque, o filho da promessa, é o único que tem direito à herança. Ismael, filho segundo a carne, nascido da escrava Hagar, não tem nenhum direito às riquezas e bênçãos paternas. Pertencemos todos à Jerusalém lá de cima? Com Abraão, Isaque e Jacó, somos "herdeiros com ele da mesma promessa", a cidade celestial? (v. 26; Hebreus 11:9-10 e 16).
sábado, 21 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 2.11-21
11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível.
12 Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se, temendo os da circuncisão.
13 E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles.
14 Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
15 Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios,
16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
17 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se -á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor.
19 Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
21 Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.
Em que consistia a gravidade desse retorno à lei? Por que Paulo o toma tão seriamente a ponto de reprovar Pedro publicamente por sua atitude equivocada? (vv. 11-14). É que o fato de encorajar os crentes a retornar ao judaísmo e a confiar nas obras estava, na realidade, dizendo que a obra do Senhor Jesus não era suficiente. Eis como muitos cristãos em nossos dias parecem pensar. Eles reconhecem, em princípio, o valor expiatório do sacrifício de Cristo, mas, ao mesmo tempo, fundamentam a salvação sobre suas próprias obras e sobre a prática de sua religião. Fazem o que podem e contam com Deus para o resto. Respondemos a eles com o versículo 16: "... o homem não é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus". Um meio tão simples? Sim, mas proporcionado por uma Pessoa imensamente poderosa! É o "Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (v. 20). Qual é a minha parte nesta obra? A que pode ter um morto, a saber, nenhuma. Tendo sido crucificado com Cristo, estou livre da lei e, "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". Amigo, a quem o Senhor ama, você pode fazer suas essas benditas declarações com toda a sinceridade?
11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível.
12 Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se, temendo os da circuncisão.
13 E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles.
14 Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
15 Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios,
16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
17 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se -á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor.
19 Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
21 Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.
Em que consistia a gravidade desse retorno à lei? Por que Paulo o toma tão seriamente a ponto de reprovar Pedro publicamente por sua atitude equivocada? (vv. 11-14). É que o fato de encorajar os crentes a retornar ao judaísmo e a confiar nas obras estava, na realidade, dizendo que a obra do Senhor Jesus não era suficiente. Eis como muitos cristãos em nossos dias parecem pensar. Eles reconhecem, em princípio, o valor expiatório do sacrifício de Cristo, mas, ao mesmo tempo, fundamentam a salvação sobre suas próprias obras e sobre a prática de sua religião. Fazem o que podem e contam com Deus para o resto. Respondemos a eles com o versículo 16: "... o homem não é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus". Um meio tão simples? Sim, mas proporcionado por uma Pessoa imensamente poderosa! É o "Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (v. 20). Qual é a minha parte nesta obra? A que pode ter um morto, a saber, nenhuma. Tendo sido crucificado com Cristo, estou livre da lei e, "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". Amigo, a quem o Senhor ama, você pode fazer suas essas benditas declarações com toda a sinceridade?
Marcadores:
javascript:void(0)
viernes, 20 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 2.11-21
11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível.
12 Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se, temendo os da circuncisão.
13 E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles.
14 Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
15 Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios,
16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
17 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se -á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor.
19 Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
21 Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.
Em que consistia a gravidade desse retorno à lei? Por que Paulo o toma tão seriamente a ponto de reprovar Pedro publicamente por sua atitude equivocada? (vv. 11-14). É que o fato de encorajar os crentes a retornar ao judaísmo e a confiar nas obras estava, na realidade, dizendo que a obra do Senhor Jesus não era suficiente. Eis como muitos cristãos em nossos dias parecem pensar. Eles reconhecem, em princípio, o valor expiatório do sacrifício de Cristo, mas, ao mesmo tempo, fundamentam a salvação sobre suas próprias obras e sobre a prática de sua religião. Fazem o que podem e contam com Deus para o resto. Respondemos a eles com o versículo 16: "... o homem não é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus". Um meio tão simples? Sim, mas proporcionado por uma Pessoa imensamente poderosa! É o "Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (v. 20). Qual é a minha parte nesta obra? A que pode ter um morto, a saber, nenhuma. Tendo sido crucificado com Cristo, estou livre da lei e, "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim".
11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível.
12 Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se, temendo os da circuncisão.
13 E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles.
14 Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
15 Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios,
16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
17 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se -á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor.
19 Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
21 Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.
Em que consistia a gravidade desse retorno à lei? Por que Paulo o toma tão seriamente a ponto de reprovar Pedro publicamente por sua atitude equivocada? (vv. 11-14). É que o fato de encorajar os crentes a retornar ao judaísmo e a confiar nas obras estava, na realidade, dizendo que a obra do Senhor Jesus não era suficiente. Eis como muitos cristãos em nossos dias parecem pensar. Eles reconhecem, em princípio, o valor expiatório do sacrifício de Cristo, mas, ao mesmo tempo, fundamentam a salvação sobre suas próprias obras e sobre a prática de sua religião. Fazem o que podem e contam com Deus para o resto. Respondemos a eles com o versículo 16: "... o homem não é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus". Um meio tão simples? Sim, mas proporcionado por uma Pessoa imensamente poderosa! É o "Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (v. 20). Qual é a minha parte nesta obra? A que pode ter um morto, a saber, nenhuma. Tendo sido crucificado com Cristo, estou livre da lei e, "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim".
jueves, 19 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 2.1-10
1 Catorze anos depois, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também a Tito.
2 Subi em obediência a uma revelação; e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios, mas em particular aos que pareciam de maior influência, para, de algum modo, não correr ou ter corrido em vão.
3 Contudo, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.
4 E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir -nos à escravidão;
5 aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.
6 E, quanto àqueles que pareciam ser de maior influência (quais tenham sido, outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que me pareciam ser alguma coisa nada me acrescentaram;
7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão
8 (pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios)
9 e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão;
10 recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer.
O relato que Paulo nos faz das circunstâncias de seu apostolado completa aquilo que sabemos dele do livro de Atos. Quando o Senhor confiou a Pedro a pregação do Evangelho aos judeus, Ele escolheu Paulo para pregar o mesmo Evangelho aos gentios (v. 8). O seu encontro com os demais apóstolos não podia anular um chamado recebido do Senhor. Contudo, Paulo levou tão a sério a recomendação que eles lhe fizeram de lembrar-se dos pobres que isto chegou a ser, indiretamente, o motivo de seu encarceramento em Jerusalém (Atos 24:17). O que aprendemos dessas relações dos apóstolos entre si? Que devemos estimar o serviço dos demais e cuidar para não irmos além do nosso, senão cumpri-lo sem desfalecer e sem fazer acepção de pessoas (v. 6).
O livro de Atos confirma o quanto foi difícil para os primeiros cristãos de origem judaica se desligarem dos mandamentos: circuncisão e observância da lei. Foi realizada uma conferência em Jerusalém para tratar dessas questões (Atos 15). Mas Satanás não renuncia prontamente a uma arma da qual já se valeu com algum sucesso. Por sua vez, os gálatas, embora não sendo judeus, haviam caído nessa armadilha, e Paulo se esforça em mostrar-lhes o terrível perigo que isso envolvia.
1 Catorze anos depois, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também a Tito.
2 Subi em obediência a uma revelação; e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios, mas em particular aos que pareciam de maior influência, para, de algum modo, não correr ou ter corrido em vão.
3 Contudo, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.
4 E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir -nos à escravidão;
5 aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.
6 E, quanto àqueles que pareciam ser de maior influência (quais tenham sido, outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que me pareciam ser alguma coisa nada me acrescentaram;
7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão
8 (pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios)
9 e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão;
10 recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer.
O relato que Paulo nos faz das circunstâncias de seu apostolado completa aquilo que sabemos dele do livro de Atos. Quando o Senhor confiou a Pedro a pregação do Evangelho aos judeus, Ele escolheu Paulo para pregar o mesmo Evangelho aos gentios (v. 8). O seu encontro com os demais apóstolos não podia anular um chamado recebido do Senhor. Contudo, Paulo levou tão a sério a recomendação que eles lhe fizeram de lembrar-se dos pobres que isto chegou a ser, indiretamente, o motivo de seu encarceramento em Jerusalém (Atos 24:17). O que aprendemos dessas relações dos apóstolos entre si? Que devemos estimar o serviço dos demais e cuidar para não irmos além do nosso, senão cumpri-lo sem desfalecer e sem fazer acepção de pessoas (v. 6).
O livro de Atos confirma o quanto foi difícil para os primeiros cristãos de origem judaica se desligarem dos mandamentos: circuncisão e observância da lei. Foi realizada uma conferência em Jerusalém para tratar dessas questões (Atos 15). Mas Satanás não renuncia prontamente a uma arma da qual já se valeu com algum sucesso. Por sua vez, os gálatas, embora não sendo judeus, haviam caído nessa armadilha, e Paulo se esforça em mostrar-lhes o terrível perigo que isso envolvia.
miércoles, 18 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 1.11-24
11 Faço -vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem,
12 porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo.
13 Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava.
14 E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
15 Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve
16 revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue,
17 nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco.
18 Decorridos três anos, então, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas e permaneci com ele quinze dias;
19 e não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor.
20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
21 Depois, fui para as regiões da Síria e da Cilícia.
22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo.
23 Ouviam somente dizer: Aquele que, antes, nos perseguia, agora, prega a fé que, outrora, procurava destruir.
24 E glorificavam a Deus a meu respeito.
Que bem-aventurança é para nós poder depositar toda a nossa confiança na Palavra de Deus! Se o Evangelho anunciado por Paulo fosse segundo o homem, então, sim, os gálatas teriam motivo para aceitar complementações ou modificações. Mas não havia nada disso. E para testificar bem a fonte divina de seu ministério, o apóstolo relata sobre a extraordinária maneira na qual este lhe foi confiado. Foi Deus que o separou (v. 15), foi Deus que revelou o Seu Filho nele, foi Deus que novamente lhe formou em Sua escola, sem a instrução humana, no deserto da Arábia. Ademais, Cristo lhe tinha chamado diretamente desde o céu (Atos 9).
Pela conduta anterior à sua ida a Damasco, o apóstolo Paulo nos ensina que é possível ser absolutamente sincero e ao mesmo tempo ser absolutamente inimigo de Deus (João 16:2). Mas quão querida lhe era agora essa igreja de Deus, a qual, noutro tempo, ele "perseguia sobremaneira". Imitemos essa devoção pelo Senhor e pelos Seus, esse zelo para "pregar a fé"! (v. 23). Mas notemos que, antes de falar a outros de Seu Filho, Deus se agrada em "revelá-LO" em nós (v. 16) e quer produzir em nosso coração o incomparável conhecimento de Cristo, para que o nosso testemunho possa dEle emanar (2 Coríntios 4:6).
11 Faço -vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem,
12 porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo.
13 Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava.
14 E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
15 Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve
16 revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue,
17 nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco.
18 Decorridos três anos, então, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas e permaneci com ele quinze dias;
19 e não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor.
20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
21 Depois, fui para as regiões da Síria e da Cilícia.
22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo.
23 Ouviam somente dizer: Aquele que, antes, nos perseguia, agora, prega a fé que, outrora, procurava destruir.
24 E glorificavam a Deus a meu respeito.
Que bem-aventurança é para nós poder depositar toda a nossa confiança na Palavra de Deus! Se o Evangelho anunciado por Paulo fosse segundo o homem, então, sim, os gálatas teriam motivo para aceitar complementações ou modificações. Mas não havia nada disso. E para testificar bem a fonte divina de seu ministério, o apóstolo relata sobre a extraordinária maneira na qual este lhe foi confiado. Foi Deus que o separou (v. 15), foi Deus que revelou o Seu Filho nele, foi Deus que novamente lhe formou em Sua escola, sem a instrução humana, no deserto da Arábia. Ademais, Cristo lhe tinha chamado diretamente desde o céu (Atos 9).
Pela conduta anterior à sua ida a Damasco, o apóstolo Paulo nos ensina que é possível ser absolutamente sincero e ao mesmo tempo ser absolutamente inimigo de Deus (João 16:2). Mas quão querida lhe era agora essa igreja de Deus, a qual, noutro tempo, ele "perseguia sobremaneira". Imitemos essa devoção pelo Senhor e pelos Seus, esse zelo para "pregar a fé"! (v. 23). Mas notemos que, antes de falar a outros de Seu Filho, Deus se agrada em "revelá-LO" em nós (v. 16) e quer produzir em nosso coração o incomparável conhecimento de Cristo, para que o nosso testemunho possa dEle emanar (2 Coríntios 4:6).
martes, 17 de mayo de 2011
Lição Bíblica
Gálatas 1.1-10
1 Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos,
2 e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia,
3 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo,
4 o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,
5 a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!
6 Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,
7 o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
8 Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.
9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.
10 Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.
Esta é uma severa epístola que o apóstolo Paulo escreveu às igrejas da Galácia. Aqui ele não devia prestar atenção a um pecado moral, como no caso dos coríntios, mas sim a um mal doutrinal dos mais graves. Estes desventurados gálatas, enganados por falsos mestres, estavam abandonando a graça - único meio de salvação -, para retornar a uma religião de obras. Paulo vigorosamente afirma o caráter absoluto da Verdade divina. Ela é uma, é completa, é perfeita, porque a Verdade é o próprio Cristo (João 14:6). Às vezes ouvimos pessoas sustentar intrepidamente - no fundo para justificar a sua incredulidade - que cada povo tem recebido a sua própria revelação, a saber, a religião que mais se adapta a seu caráter e cultura. Nada mais falso! Existe um único Evangelho, o qual proclama que "nosso Senhor Jesus Cristo... se entregou a si mesmo pelos nossos pecados". Qual é o resultado disso? "Para" - prossegue o apóstolo - "nos desarraigar deste mundo perverso..." (vv. 3-4).
O versículo 10 nos faz recordar de outra verdade que é importante conhecer, a saber, que o esforço para agradar os homens nos faz perder o privilégio de ser servos de Cristo. É somente a Ele que desejamos agradar, acima e antes de tudo? (1 Tessalonicenses 2:4).
1 Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos,
2 e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia,
3 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo,
4 o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,
5 a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!
6 Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,
7 o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
8 Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.
9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.
10 Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.
Esta é uma severa epístola que o apóstolo Paulo escreveu às igrejas da Galácia. Aqui ele não devia prestar atenção a um pecado moral, como no caso dos coríntios, mas sim a um mal doutrinal dos mais graves. Estes desventurados gálatas, enganados por falsos mestres, estavam abandonando a graça - único meio de salvação -, para retornar a uma religião de obras. Paulo vigorosamente afirma o caráter absoluto da Verdade divina. Ela é uma, é completa, é perfeita, porque a Verdade é o próprio Cristo (João 14:6). Às vezes ouvimos pessoas sustentar intrepidamente - no fundo para justificar a sua incredulidade - que cada povo tem recebido a sua própria revelação, a saber, a religião que mais se adapta a seu caráter e cultura. Nada mais falso! Existe um único Evangelho, o qual proclama que "nosso Senhor Jesus Cristo... se entregou a si mesmo pelos nossos pecados". Qual é o resultado disso? "Para" - prossegue o apóstolo - "nos desarraigar deste mundo perverso..." (vv. 3-4).
O versículo 10 nos faz recordar de outra verdade que é importante conhecer, a saber, que o esforço para agradar os homens nos faz perder o privilégio de ser servos de Cristo. É somente a Ele que desejamos agradar, acima e antes de tudo? (1 Tessalonicenses 2:4).
lunes, 16 de mayo de 2011
Lição Bíblica
2 Coríntios 13.1-14
1 Esta é a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida.
2 Já o disse anteriormente e torno a dizer, como fiz quando estive presente pela segunda vez; mas, agora, estando ausente, o digo aos que, outrora, pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não os pouparei,
3 posto que buscais prova de que, em mim, Cristo fala, o qual não é fraco para convosco; antes, é poderoso em vós.
4 Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus.
5 Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
6 Mas espero reconheçais que não somos reprovados.
7 Estamos orando a Deus para que não façais mal algum, não para que, simplesmente, pareçamos aprovados, mas para que façais o bem, embora sejamos tidos como reprovados.
8 Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.
9 Porque nos regozijamos quando nós estamos fracos e vós, fortes; e isto é o que pedimos: o vosso aperfeiçoamento.
10 Portanto, escrevo estas coisas, estando ausente, para que, estando presente, não venha a usar de rigor segundo a autoridade que o Senhor me conferiu para edificação e não para destruir.
11 Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco.
12 (13-12a) Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
13 (13-12b) Todos os santos vos saúdam.
14 (13-13) A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.
O tema da primeira epístola aos coríntios era a Igreja. O tema da segunda é o ministério ou serviço cristão. Encontramos nela os sentimentos, as súplicas, as fadigas, as aflições morais e físicas do servo do Senhor. Paulo não era mais que um simples instrumento, e não desejava um destino melhor do que o destino que seu Mestre teve aqui na Terra. Cristo viveu no mundo em humilhação e foi "crucificado em fraqueza"; mas agora vive, ressuscitado pelo poder de Deus (v. 4).
Ao término de sua epístola, Paulo dirige a Deus uma oração a favor de seus amados coríntios. Ela se resume em uma palavra: o aperfeiçoamento deles (v. 9). Mas, ao mesmo tempo, Paulo os exorta: aperfeiçoai-vos (v. 11). Porque pedir ao Senhor que nos ajude não nos isenta de nossa responsabilidade em procurar com zelo progredir em nosso andar e em nosso serviço cristão.
Paulo lhes diz ainda: "Consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz..." (v. 11). Que todos os nossos leitores tomem para si mesmos essas exortações e experimentem a promessa que está ligada a elas. Sim, que "a graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (v. 14)!
1 Esta é a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida.
2 Já o disse anteriormente e torno a dizer, como fiz quando estive presente pela segunda vez; mas, agora, estando ausente, o digo aos que, outrora, pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não os pouparei,
3 posto que buscais prova de que, em mim, Cristo fala, o qual não é fraco para convosco; antes, é poderoso em vós.
4 Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus.
5 Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
6 Mas espero reconheçais que não somos reprovados.
7 Estamos orando a Deus para que não façais mal algum, não para que, simplesmente, pareçamos aprovados, mas para que façais o bem, embora sejamos tidos como reprovados.
8 Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.
9 Porque nos regozijamos quando nós estamos fracos e vós, fortes; e isto é o que pedimos: o vosso aperfeiçoamento.
10 Portanto, escrevo estas coisas, estando ausente, para que, estando presente, não venha a usar de rigor segundo a autoridade que o Senhor me conferiu para edificação e não para destruir.
11 Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco.
12 (13-12a) Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
13 (13-12b) Todos os santos vos saúdam.
14 (13-13) A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.
O tema da primeira epístola aos coríntios era a Igreja. O tema da segunda é o ministério ou serviço cristão. Encontramos nela os sentimentos, as súplicas, as fadigas, as aflições morais e físicas do servo do Senhor. Paulo não era mais que um simples instrumento, e não desejava um destino melhor do que o destino que seu Mestre teve aqui na Terra. Cristo viveu no mundo em humilhação e foi "crucificado em fraqueza"; mas agora vive, ressuscitado pelo poder de Deus (v. 4).
Ao término de sua epístola, Paulo dirige a Deus uma oração a favor de seus amados coríntios. Ela se resume em uma palavra: o aperfeiçoamento deles (v. 9). Mas, ao mesmo tempo, Paulo os exorta: aperfeiçoai-vos (v. 11). Porque pedir ao Senhor que nos ajude não nos isenta de nossa responsabilidade em procurar com zelo progredir em nosso andar e em nosso serviço cristão.
Paulo lhes diz ainda: "Consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz..." (v. 11). Que todos os nossos leitores tomem para si mesmos essas exortações e experimentem a promessa que está ligada a elas. Sim, que "a graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (v. 14)!
domingo, 15 de mayo de 2011
Lição Bíblica
2 Coríntios 12.11-21
11 Tenho-me tornado insensato; a isto me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós; porquanto em nada fui inferior a esses tais apóstolos, ainda que nada sou.
12 Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.
13 Porque, em que tendes vós sido inferiores às demais igrejas, senão neste fato de não vos ter sido pesado? Perdoai-me esta injustiça.
14 Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.
15 Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. Se mais vos amo, serei menos amado?
16 Pois seja assim, eu não vos fui pesado; porém, sendo astuto, vos prendi com dolo.
17 Porventura, vos explorei por intermédio de algum daqueles que vos enviei?
18 Roguei a Tito e enviei com ele outro irmão; porventura, Tito vos explorou? Acaso, não temos andado no mesmo espírito? Não seguimos nas mesmas pisadas?
19 Há muito, pensais que nos estamos desculpando convosco. Falamos em Cristo perante Deus, e tudo, ó amados, para vossa edificação.
20 Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos.
21 Receio que, indo outra vez, o meu Deus me humilhe no meio de vós, e eu venha a chorar por muitos que, outrora, pecaram e não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.
Que tristeza para o apóstolo saber das calúnias contra ele (vv. 14 e 16; 7:2-3; comparar com Atos 20:33). Com uma conduta irreprovável, ele não deixou de andar, juntamente com seus companheiros de obra, nas "mesmas pisadas" de Cristo (v. 18). Se ele responde extensivamente às acusações, não é para se justificar, mas visando a edificação de seus amados coríntios (v. 19). De fato, não reconhecer o ministério de Paulo era o mesmo que rejeitar a autoridade da Palavra divina que ele pregava. Hoje em dia, quantos pretensos cristãos rejeitam alguma parte da Palavra inspirada e particularmente as epístolas de Paulo! Os versículos 20 e 21 nos mostram a que pecados conduzem essa negligência e esse desprezo.
Assim, neste capítulo "encontramos o mais glorioso estado ao qual um cristão pode ser elevado... e a mais miserável condição na qual ele pode cair... Que contraste entre essa elevação do terceiro céu e a vil degradação carnal! E o cristão é capaz de se encontrar em ambas as situações! Que lição e que advertência para cada crente!" (John N. Darby).
11 Tenho-me tornado insensato; a isto me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós; porquanto em nada fui inferior a esses tais apóstolos, ainda que nada sou.
12 Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.
13 Porque, em que tendes vós sido inferiores às demais igrejas, senão neste fato de não vos ter sido pesado? Perdoai-me esta injustiça.
14 Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.
15 Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. Se mais vos amo, serei menos amado?
16 Pois seja assim, eu não vos fui pesado; porém, sendo astuto, vos prendi com dolo.
17 Porventura, vos explorei por intermédio de algum daqueles que vos enviei?
18 Roguei a Tito e enviei com ele outro irmão; porventura, Tito vos explorou? Acaso, não temos andado no mesmo espírito? Não seguimos nas mesmas pisadas?
19 Há muito, pensais que nos estamos desculpando convosco. Falamos em Cristo perante Deus, e tudo, ó amados, para vossa edificação.
20 Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos.
21 Receio que, indo outra vez, o meu Deus me humilhe no meio de vós, e eu venha a chorar por muitos que, outrora, pecaram e não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.
Que tristeza para o apóstolo saber das calúnias contra ele (vv. 14 e 16; 7:2-3; comparar com Atos 20:33). Com uma conduta irreprovável, ele não deixou de andar, juntamente com seus companheiros de obra, nas "mesmas pisadas" de Cristo (v. 18). Se ele responde extensivamente às acusações, não é para se justificar, mas visando a edificação de seus amados coríntios (v. 19). De fato, não reconhecer o ministério de Paulo era o mesmo que rejeitar a autoridade da Palavra divina que ele pregava. Hoje em dia, quantos pretensos cristãos rejeitam alguma parte da Palavra inspirada e particularmente as epístolas de Paulo! Os versículos 20 e 21 nos mostram a que pecados conduzem essa negligência e esse desprezo.
Assim, neste capítulo "encontramos o mais glorioso estado ao qual um cristão pode ser elevado... e a mais miserável condição na qual ele pode cair... Que contraste entre essa elevação do terceiro céu e a vil degradação carnal! E o cristão é capaz de se encontrar em ambas as situações! Que lição e que advertência para cada crente!" (John N. Darby).
sábado, 14 de mayo de 2011
Lição Bíblica
2 Coríntios 12.1-10
1 Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e
revelações do Senhor.
2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao
terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)
3 e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)
4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao
homem referir.
5 De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas
fraquezas.
6 Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas
abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim
ouve.
7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto
um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não
me exalte.
8 Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.
9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre
mim repouse o poder de Cristo.
10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco,
então, é que sou forte.
"Um homem em Cristo" é alguém sobre quem a carne perdeu seus direitos (Romanos
8:1,2). Ele é uma "nova criatura" (5:17). Sua posição diante de Deus é a de
Cristo e, pela fé, ele já ocupa essa posição no céu. Mas Paulo foi realmente
arrebatado ao céu durante um momento inesquecível. E o que aconteceu no paraíso?
Ele viu Cristo ressurreto e glorificado e ouviu a linguagem do céu, que não pode
ser traduzida em nenhum dos idiomas humanos (v. 4). Que extraordinária honra! No
entanto, essa experiência ímpar constituía certo perigo para o apóstolo. Para
evitar que ele se ensoberbecesse, foi-lhe dado "um espinho na carne" (10:10;
Gálatas 4:14). O apóstolo roga: "Senhor, tira-o de mim, para que o meu serviço
não seja prejudicado". "A minha graça te basta" é a resposta do Senhor.
Contrariamente às aparências, aquele espinho era o resultado dessa graça. Esse
"incômodo companheiro de trabalho" não servia para subjugar a carne de Paulo?
Sim, para os que vivem em Cristo, as enfermidades e provas são preciosas: elas
contribuem para enfraquecer o homem carnal, a fim de que o poder de Deus se
manifeste (vv. 9, 10; 4:7).
1 Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e
revelações do Senhor.
2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao
terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)
3 e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)
4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao
homem referir.
5 De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas
fraquezas.
6 Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas
abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim
ouve.
7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto
um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não
me exalte.
8 Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.
9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre
mim repouse o poder de Cristo.
10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco,
então, é que sou forte.
"Um homem em Cristo" é alguém sobre quem a carne perdeu seus direitos (Romanos
8:1,2). Ele é uma "nova criatura" (5:17). Sua posição diante de Deus é a de
Cristo e, pela fé, ele já ocupa essa posição no céu. Mas Paulo foi realmente
arrebatado ao céu durante um momento inesquecível. E o que aconteceu no paraíso?
Ele viu Cristo ressurreto e glorificado e ouviu a linguagem do céu, que não pode
ser traduzida em nenhum dos idiomas humanos (v. 4). Que extraordinária honra! No
entanto, essa experiência ímpar constituía certo perigo para o apóstolo. Para
evitar que ele se ensoberbecesse, foi-lhe dado "um espinho na carne" (10:10;
Gálatas 4:14). O apóstolo roga: "Senhor, tira-o de mim, para que o meu serviço
não seja prejudicado". "A minha graça te basta" é a resposta do Senhor.
Contrariamente às aparências, aquele espinho era o resultado dessa graça. Esse
"incômodo companheiro de trabalho" não servia para subjugar a carne de Paulo?
Sim, para os que vivem em Cristo, as enfermidades e provas são preciosas: elas
contribuem para enfraquecer o homem carnal, a fim de que o poder de Deus se
manifeste (vv. 9, 10; 4:7).
miércoles, 11 de mayo de 2011
Lição Bíblica
2 Coríntios 10.1-18
1 E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, quando ausente, ousado para convosco,
2 sim, eu vos rogo que não tenha de ser ousado, quando presente, servindo-me daquela firmeza com que penso devo tratar alguns que nos julgam como se andássemos em disposições de mundano proceder.
3 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas
5 e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,
6 e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão.
7 Observai o que está evidente. Se alguém confia em si que é de Cristo, pense outra vez consigo mesmo que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos.
8 Porque, se eu me gloriar um pouco mais a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação e não para destruição vossa, não me envergonharei,
9 para que não pareça ser meu intuito intimidar-vos por meio de cartas.
10 As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível.
11 Considere o tal isto: que o que somos na palavra por cartas, estando ausentes, tal seremos em atos, quando presentes.
12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.
13 Nós, porém, não nos gloriaremos sem medida, mas respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos demarcou e que se estende até vós.
14 Porque não ultrapassamos os nossos limites como se não devêssemos chegar até vós, posto que já chegamos até vós com o evangelho de Cristo;
15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios e tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos sobremaneira engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação,
16 a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em campo alheio.
17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva.
O apóstolo Paulo não queria ir aos coríntios "com vara" (10:2; 1 Coríntios 4:21), a fim de reprimir pessoalmente o mal. Preferiu escrever-lhes e aguardar o resultado que sua carta produziria. Alguns, porém, haviam tirado proveito da paciência do apóstolo e de sua ausência para menosprezar seu ministério. A humildade, a mansidão e a benignidade cristãs que Paulo manifestava (v. 1) serviam de pretexto para sua depreciação. O homem natural somente admira o que tem brilho; ele julga segundo as aparências. Mas as armas de um soldado de Jesus Cristo não são carnais (v. 4). O capítulo 6 da epístola aos Efésios as enumera. Lembremos como Gideão, Sansão, Davi, Ezequias - para citar uns poucos - obtiveram suas maiores vitórias. Não nos deixemos seduzir por qualidades humanas como a eloqüência ou o carisma. Sigamos sempre a Palavra de Deus, e nunca aquele que a apresenta, por mais dons que essa pessoa tenha, ou por mais que tenhamos sido abençoados através dela.
Os homens se comparam a outros e se orgulham, num evidente sinal de falta de sabedoria (v. 12). Nós, crentes, temos apenas um único exemplo para seguir tanto no nosso andar como em nosso serviço: esse exemplo é o Senhor Jesus.
1 E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, quando ausente, ousado para convosco,
2 sim, eu vos rogo que não tenha de ser ousado, quando presente, servindo-me daquela firmeza com que penso devo tratar alguns que nos julgam como se andássemos em disposições de mundano proceder.
3 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas
5 e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,
6 e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão.
7 Observai o que está evidente. Se alguém confia em si que é de Cristo, pense outra vez consigo mesmo que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos.
8 Porque, se eu me gloriar um pouco mais a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação e não para destruição vossa, não me envergonharei,
9 para que não pareça ser meu intuito intimidar-vos por meio de cartas.
10 As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível.
11 Considere o tal isto: que o que somos na palavra por cartas, estando ausentes, tal seremos em atos, quando presentes.
12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.
13 Nós, porém, não nos gloriaremos sem medida, mas respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos demarcou e que se estende até vós.
14 Porque não ultrapassamos os nossos limites como se não devêssemos chegar até vós, posto que já chegamos até vós com o evangelho de Cristo;
15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios e tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos sobremaneira engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação,
16 a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em campo alheio.
17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva.
O apóstolo Paulo não queria ir aos coríntios "com vara" (10:2; 1 Coríntios 4:21), a fim de reprimir pessoalmente o mal. Preferiu escrever-lhes e aguardar o resultado que sua carta produziria. Alguns, porém, haviam tirado proveito da paciência do apóstolo e de sua ausência para menosprezar seu ministério. A humildade, a mansidão e a benignidade cristãs que Paulo manifestava (v. 1) serviam de pretexto para sua depreciação. O homem natural somente admira o que tem brilho; ele julga segundo as aparências. Mas as armas de um soldado de Jesus Cristo não são carnais (v. 4). O capítulo 6 da epístola aos Efésios as enumera. Lembremos como Gideão, Sansão, Davi, Ezequias - para citar uns poucos - obtiveram suas maiores vitórias. Não nos deixemos seduzir por qualidades humanas como a eloqüência ou o carisma. Sigamos sempre a Palavra de Deus, e nunca aquele que a apresenta, por mais dons que essa pessoa tenha, ou por mais que tenhamos sido abençoados através dela.
Os homens se comparam a outros e se orgulham, num evidente sinal de falta de sabedoria (v. 12). Nós, crentes, temos apenas um único exemplo para seguir tanto no nosso andar como em nosso serviço: esse exemplo é o Senhor Jesus.
martes, 10 de mayo de 2011
Lição Bíblica
2 Coríntios 9.1-15
1 Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos,
2 porque bem reconheço a vossa presteza, da qual me glorio junto aos macedônios, dizendo que a Acaia está preparada desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado a muitíssimos.
3 Contudo, enviei os irmãos, para que o nosso louvor a vosso respeito, neste particular, não se desminta, a fim de que, como venho dizendo, estivésseis preparados,
4 para que, caso alguns macedônios forem comigo e vos encontrem desapercebidos, não fiquemos nós envergonhados (para não dizer, vós) quanto a esta confiança.
5 Portanto, julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza.
6 E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará.
7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.
8 Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,
9 como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
10 Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça,
11 enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus.
12 Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus,
13 visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos,
14 enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.
15 Graças a Deus pelo seu dom inefável!
Para não termos muitas perdas no dia da colheita, semeemos - ou melhor, demos - abundantemente durante a atual estação de semeadura (v. 6; Lucas 6:38; Deuteronômio 15:10). O que Deus puser em nosso coração, façamos, e façamos alegremente. O que guardamos para nós mesmos não nos enriquecerá, e o que dermos não nos empobrecerá jamais (Provérbios 28:27). A graça de Deus nos assegurará a provisão "sempre, em tudo" com "ampla suficiência" (v. 8). Os versículos 11 a 14 nos lembram de que a generosidade desinteressada produz, nos que são ajudados, ações de graças a Deus e orações a favor dos ajudadores. Começando com um assunto que poderíamos julgar secundário, ou seja, o se dar aos outros, o apóstolo dirige nosso pensamento para os mais gloriosos temas: a humilhação do Senhor (8:9); e o dom inefável de Deus (v. 15). Aprendamos a passar dos pequenos fatos da vida cotidiana para as profundas verdades de nossa fé. Uma simples refeição, uma reunião familiar, um presente dado ou recebido com amor são oportunidades para dar graças a Deus e pensar no Dom por excelência: aquele que o Deus de amor enviou ao mundo (João 3:16).
1 Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos,
2 porque bem reconheço a vossa presteza, da qual me glorio junto aos macedônios, dizendo que a Acaia está preparada desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado a muitíssimos.
3 Contudo, enviei os irmãos, para que o nosso louvor a vosso respeito, neste particular, não se desminta, a fim de que, como venho dizendo, estivésseis preparados,
4 para que, caso alguns macedônios forem comigo e vos encontrem desapercebidos, não fiquemos nós envergonhados (para não dizer, vós) quanto a esta confiança.
5 Portanto, julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza.
6 E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará.
7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.
8 Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,
9 como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
10 Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça,
11 enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus.
12 Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus,
13 visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos,
14 enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.
15 Graças a Deus pelo seu dom inefável!
Para não termos muitas perdas no dia da colheita, semeemos - ou melhor, demos - abundantemente durante a atual estação de semeadura (v. 6; Lucas 6:38; Deuteronômio 15:10). O que Deus puser em nosso coração, façamos, e façamos alegremente. O que guardamos para nós mesmos não nos enriquecerá, e o que dermos não nos empobrecerá jamais (Provérbios 28:27). A graça de Deus nos assegurará a provisão "sempre, em tudo" com "ampla suficiência" (v. 8). Os versículos 11 a 14 nos lembram de que a generosidade desinteressada produz, nos que são ajudados, ações de graças a Deus e orações a favor dos ajudadores. Começando com um assunto que poderíamos julgar secundário, ou seja, o se dar aos outros, o apóstolo dirige nosso pensamento para os mais gloriosos temas: a humilhação do Senhor (8:9); e o dom inefável de Deus (v. 15). Aprendamos a passar dos pequenos fatos da vida cotidiana para as profundas verdades de nossa fé. Uma simples refeição, uma reunião familiar, um presente dado ou recebido com amor são oportunidades para dar graças a Deus e pensar no Dom por excelência: aquele que o Deus de amor enviou ao mundo (João 3:16).
lunes, 9 de mayo de 2011
Lição Bíblica
2 Coríntios 8.9-24
9 pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.
10 E nisto dou minha opinião; pois a vós outros, que, desde o ano passado, principiastes não só a prática, mas também o querer, convém isto.
11 Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses.
12 Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem.
13 Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade,
14 suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade,
15 como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta.
16 Mas graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por amor de vós;
17 porque atendeu ao nosso apelo e, mostrando-se mais cuidadoso, partiu voluntariamente para vós outros.
18 E, com ele, enviamos o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas.
19 E não só isto, mas foi também eleito pelas igrejas para ser nosso companheiro no desempenho desta graça ministrada por nós, para a glória do próprio Senhor e para mostrar a nossa boa vontade;
20 evitando, assim, que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós;
21 pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens.
22 Com eles, enviamos nosso irmão cujo zelo, em muitas ocasiões e de muitos modos, temos experimentado; agora, porém, se mostra ainda mais zeloso pela muita confiança em vós.
23 Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo.
24 Manifestai, pois, perante as igrejas, a prova do vosso amor e da nossa exultação a vosso respeito na presença destes homens.
O que era o amor dos macedônios comparado ao supremo exemplo de "nosso Senhor Jesus Cristo"? Eles não haviam escolhido "sua profunda pobreza" (v. 2). Mas Ele, "Herdeiro de todas as cousas" (Hebreus 1:2), voluntariamente se fez pobre, deixando as glórias celestiais para nascer em um estábulo, não tendo nem mesmo onde reclinar a cabeça (v. 9; Salmo 40:17 e 41:1; Lucas 9:58). E para quê? Para enriquecer-nos com essas mesmas glórias e fazer de nós Seus co-herdeiros. Adorável mistério da graça!
Os coríntios não levaram a cabo seu louvável desejo de ajudar as igrejas. O apóstolo lhes escreve que o desejo deles era bom, mas a ação era ainda melhor. Freqüentemente nossas boas intenções... permanecem apenas intenções: querer oferecer uma Bíblia ou um calendário bíblico, querer visitar uma pessoa doente, querer prestar um pequeno serviço a alguém... Que Deus nos dê a mesma prontidão tanto para querer como para fazer (vv. 11-12). É Ele quem produz um e outro em nós, "segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2:13), mas a demora entre o movimento do coração e o da mão provém de nossa própria negligência.
A preocupação do apóstolo Paulo era a de se guardar não somente de toda a desonestidade, mas também de toda a aparência do mal diante dos olhos dos homens.
9 pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.
10 E nisto dou minha opinião; pois a vós outros, que, desde o ano passado, principiastes não só a prática, mas também o querer, convém isto.
11 Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses.
12 Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem.
13 Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade,
14 suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade,
15 como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta.
16 Mas graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por amor de vós;
17 porque atendeu ao nosso apelo e, mostrando-se mais cuidadoso, partiu voluntariamente para vós outros.
18 E, com ele, enviamos o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas.
19 E não só isto, mas foi também eleito pelas igrejas para ser nosso companheiro no desempenho desta graça ministrada por nós, para a glória do próprio Senhor e para mostrar a nossa boa vontade;
20 evitando, assim, que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós;
21 pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens.
22 Com eles, enviamos nosso irmão cujo zelo, em muitas ocasiões e de muitos modos, temos experimentado; agora, porém, se mostra ainda mais zeloso pela muita confiança em vós.
23 Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo.
24 Manifestai, pois, perante as igrejas, a prova do vosso amor e da nossa exultação a vosso respeito na presença destes homens.
O que era o amor dos macedônios comparado ao supremo exemplo de "nosso Senhor Jesus Cristo"? Eles não haviam escolhido "sua profunda pobreza" (v. 2). Mas Ele, "Herdeiro de todas as cousas" (Hebreus 1:2), voluntariamente se fez pobre, deixando as glórias celestiais para nascer em um estábulo, não tendo nem mesmo onde reclinar a cabeça (v. 9; Salmo 40:17 e 41:1; Lucas 9:58). E para quê? Para enriquecer-nos com essas mesmas glórias e fazer de nós Seus co-herdeiros. Adorável mistério da graça!
Os coríntios não levaram a cabo seu louvável desejo de ajudar as igrejas. O apóstolo lhes escreve que o desejo deles era bom, mas a ação era ainda melhor. Freqüentemente nossas boas intenções... permanecem apenas intenções: querer oferecer uma Bíblia ou um calendário bíblico, querer visitar uma pessoa doente, querer prestar um pequeno serviço a alguém... Que Deus nos dê a mesma prontidão tanto para querer como para fazer (vv. 11-12). É Ele quem produz um e outro em nós, "segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2:13), mas a demora entre o movimento do coração e o da mão provém de nossa própria negligência.
A preocupação do apóstolo Paulo era a de se guardar não somente de toda a desonestidade, mas também de toda a aparência do mal diante dos olhos dos homens.
Suscribirse a:
Entradas (Atom)