miércoles, 3 de agosto de 2011

Lição Bíblica

Hebreus 9.1-15

1 Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre.
2 Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar;
3 por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
4 ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança;
5 e sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente.
6 Ora, depois de tudo isto assim preparado, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados;
7 mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo,
8 querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido.
9 É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto,
10 os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma.
11 Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação,
12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.
13 Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne,
14 muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!
15 Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.
Os capítulos 35 a 40 de Êxodo relatam como o tabernáculo foi construído. O livro de Levítico dá instruções acerca dos sacrifícios (capítulos 1 a 7), e, portanto, aos sacerdotes (capítulos 8 a 12). Porém, todas estas ordenanças do culto terreno demonstram sua terrível ineficiência. O tabernáculo estava dividido por um véu intransponível. O sacerdote, pecador, era obrigado a oferecer um sacrifício por seus próprios pecados (v. 7; 5:3). Finalmente, os sacrifícios de bezerros e bodes eram "no tocante à consciência, ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto" (v. 9).

Deus, então, nos fala do "maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos" (v. 11; 8:2). Mas de que ele serviria se não houvesse um sacerdote capaz de ministrar? E de que nos serviria um sacerdote perfeito (capítulos 5 a 8) se o sacrifício fosse imperfeito? (capítulos 9 a 10). Para nossa completa segurança, o Senhor Jesus é, ao mesmo tempo, um e outro. Como sacrifício, Ele nos dá paz de consciência. Como sacerdote, Ele nos dá paz de coração e nos mantém em comunhão com Deus. Sob a antiga aliança, tudo era incerto e condicional. Agora tudo é eterno: tanto nossa redenção (v. 12; 5:9) quanto nossa herança (v. 15). Nada e ninguém pode tirá-las de nós e nem mesmo questioná-las.

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