domingo, 22 de julio de 2012

Lição Bíblica


Atos 27.1-17

1 Quando foi decidido que navegássemos para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, da Coorte Imperial.
2 Embarcando num navio adramitino, que estava de partida para costear a Ásia, fizemo-nos ao mar, indo conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica.
3 No dia seguinte, chegamos a Sidom, e Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu-lhe ir ver os amigos e obter assistência.
4 Partindo dali, navegamos sob a proteção de Chipre, por serem contrários os ventos;
5 e, tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.
6 Achando ali o centurião um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, nele nos fez embarcar.
7 Navegando vagarosamente muitos dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos sob a proteção de Creta, na altura de Salmona.
8 Costeando -a, penosamente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia.
9 Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum, admoestava-os Paulo,
10 dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida.
11 Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia.
12 Não sendo o porto próprio para invernar, a maioria deles era de opinião que partissem dali, para ver se podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, o qual olhava para o nordeste e para o sudeste.
13 Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta.
14 Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão;
15 e, sendo o navio arrastado com violência, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar.
16 Passando sob a proteção de uma ilhota chamada Cauda, a custo conseguimos recolher o bote;
17 e, levantando este, usaram de todos os meios para cingir o navio, e, temendo que dessem na Sirte, arriaram os aparelhos, e foram ao léu.

Para impedir a propagação do Evangelho, o inimigo incita os homens contra Paulo. Agora são os obstáculos naturais que dificultam seu caminho.

Muitos cristãos se parecem com um barco à vela: seu andar depende do vento que sopra. Se é uma brisa "do sul" que os empurra suavemente, tudo está bem; levantam a âncora com coragem (v. 13). Mas se o vento lhes é contrário, e eles navegam "vagarosamente", "com dificuldade" (vv. 7-8), não são mais capazes de avançar e recorrem ao socorro humano para suas dificuldades. Por fim, quando sopra o vento tempestuoso de uma grande prova, eles não podem resistir e se "deixam levar" (v. 15). O barco a vapor, ao contrário, mantém sua rota em qualquer tempo. Que possamos sempre avançar assim, movidos por uma firme fé, até que alcancemos a nossa meta, a despeito dos temporais!

Não obstante ter sido gentil com seu prisioneiro, "o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia" (v. 11). Não temos nós muitas vezes confiado mais nas opiniões e nos conselhos dos homens que na Palavra e na direção do Espírito Santo? E quando isso acontece, é para nosso "dano e muito prejuízo" (v. 10)!

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