jueves, 17 de marzo de 2005

Chula







É um motivo campestre de dança somente masculina (principal característica das danças birivas) na qual os dançarinos se confrontavam, cada qual desejando mostrar suas habilidades coreográficas através de gestuais movimentos e sapateadas, de um e de outro lado de uma haste de madeira, posta devidamente no chão.
Na Chula os peões demonstram suas capacidades artísticas numa bela coreografia sobre uma haste de madeira colocada no chão. Exige imensa habilidade e capacidade criativa, afora resistência física. Quadrinha característica da dança pode ser cantada: “Venha seu mestre chula ai seu chuliador e de uma paradinha para o tocador: Venha seu mestre chula ai que chulia bem, e de uma paradinha para mim também.” Nos tempos fandanguistas, nas rodas dos tropeiros birivas, a chula era, assim como as outras 3 danças birivas (Facões, Fandango Sapateado e Chico do Porrete) tocada somente com instrumentos cordófonos, mas hoje o acordeon esta presente. Deveria se observar mais o respeito à autenticidade do tema, onde a música tem intensidades diferentes na “preparação” mais forte, e na incursão pelo sapateador na lança a música fica menos intensa. Dança essa também demonstrada irresponsavelmente de forma distorcida em churrascarias de cunho turístico, sendo mais bela e vistosa se executada dentro de fundamentos folclóricos da lúdica gauchesca.

Fandango Sapateado







Motivo coreográfico de herança ibérica, na qual variado número de dançarinos, depois de bailar em conjunto, executa figuras solo ou em duplas, no centro da roda, exibindo suas habilidades de sapateador no rosetear das nazarenas.. Gostavam tambem, de imitar os animais que encontravam nas caminhadas, como a saracura, o aribú(urubu), criando assim interessantes figurações no bailar dessa primitiva dança, sendo recolhidas em torno de 31 figuras coreográficas.
Dança essa encontrada com muita dificuldade em Santo Antonio da Patrulha, Taquara, Rolante, Criúva(Rincão da Mulada) e Campo Bom, pelo pesquisador e folclorista Paixão Côrtes, por volta de 1960, onde obteve contato com alguns antigos "dançadores fandangueiros", de roteiros birivas.
Sempre lembrando a feição sóbria da dança, em que o homem biriva, em seu habitat pastoril, demonstrava sua lúdica no bailar expontâneo sem exageros,sob pena de se distanciar da mensagem do tema, como já é visto, infelizmente, alguns exemplos no movimento tradicionalista atual.

Chico do porrete







Mais uma dança exclusivamente masculina no patrimônio avoengo rio-grandense, em que os dançarinos expressam vigor físico em movimentos de passar um bastão de madeira leve, sob um perna e outra. Dança encontrada em 1961 em São Francisco de Paula nos rincões do ir e vir de tropas de mulas, na encosta da serra do mar, tendo como informante o Sr. Domenciano Lopes.

A dança consiste em duas partes distintas. Em uma o dançarino cruza uma perna e outra por cima do porrete, numa cadencia característica musical, tendo uma ponta do porrete na mão e a outra apoiada no chão. Na outra parte da dança, o porrete é deixado no solo para o dançarino realizar sapateios por um lado e outro deste, em movimentos semelhante a “chula”*. Embora sendo tema coreográfico de características individuais, as pesquisas indicam que uma vez ou outra, dois destros dançarinos se encontravam e realizavam figuras em dupla. E nos dias atuais, essa dança denota grande beleza artística ao ser ensaiada de forma coletiva para espetáculos e festivais Birivas. O tema musical foi gravado por 1º vez , comercialmente no LP “Do Folk aos Novos Rumos”, de Paixão Cortes- Continental, em 1977, e a coreografia esta descrita no livro “Danças Tradicionais Rio-grandenses Achegas, de Paixão Cortes.

Dança dos facões







Durante aproximadamente 2 séculos, os gaúchos se divertiam de uma forma bem característica, distinta de outras regiões do Brasil.

No início, tropeiros birivas abriam caminhos a facão dos pampas uruguaios passando pelas serras, até o centro do país, numa jornada épica digna de filmes de faroeste holywoodiano. No século XVI e XVII, essa atividade vital para a economia era também o gérmem da urbanização futura, e como ninguém agüenta só a lida dura, nos intervalos das tropeadas, nos pousos de tropas esses homens rústicos e desbravadores, encontravam sua forma de diversão peculiar. Pegavam utensílios temáticos do dia-dia, como facões, e varas de madeira, para ao som das violas solistas, e de rabecas rústicas, dançarem numa confraternização humana em proveito do bem-estar. Gostavam muito de imitar os animais que encontravam nas caminhadas, como a saracura, o aribú(urubu), etc... Nesse contexto estão situadas as primeiras danças genuinamente gaúchas que são as “Danças Birivas”, dançadas só por homens e que são quatro: Dança dos Facões, Chula, Chico do Porrete e O Fandango Sapateado.

A Dança dos facões, muito apresentada nos dias de hoje em churrascarias, sofreu um ataque fulminante das modernidades e da ênfase ao espetáculo, denotando grande deturpação na sua verdadeira e bela forma de dançar. Para inicio os dançantes usam facões da lida diária, sem enfeites desnecessários, as indumentárias são também rústicas e funcionais, como o chiripa saiote(primitivo), que é acompanhado por botas garrão de potro, o chiripá farroupilha, também conhecido como “Fraldão”, com chapéu de copa alta e apenas um lenço de seda, ou no pescoço ou na cabeça à moda corsário, e por fim pode ser usada a tradicional bombacha, com favos e de cores discretas, com lenço ao pescoço e chapéu de aba larga.

A Dança dos Facões é uma dança que expressa a hombridade e a amizade dos companheiros de lida, é dançada com espírito de união, sem violência nem tentativas de retirar “xispas” de batidas exageradas, mas sim formar uma simbiose cadenciada com as marcações valseadas da música característica.

Danças Birivas





No decorrer das viagens dos tropeiros, durante as longas noites a beira de um fogo,eles procuravam se descontrair esquecendo a dura lida de viagem e dos sofrimentos que passavam. Nessa descontração ao som de violas ou meia-violas surgiram certas cantigas e danças que eram praticadas somente por homens, ( pois não existia mulheres nas viagens) eles então mostravam toda a habilidade e criatividade em um prazeroso divertimento.

Dentre essas danças, foram encontradas e pesquisadas( por João Carlos Paixão Côrtes) apenas quatro, as quais hoje são reconstituídas e praticadas por grandes grupos de dança em vários festivais de dança pelo país.

As danças são:


CHULA – Dança somente masculina ( principal característica das danças birivas) na qual os dançarinos se confrontavam, cada qual desejando mostrar suas habilidades coreográficas através de movimentos e sapateios, de um e de outro lado de uma haste de madeira, posta devidamente no chão.
A haste, no chão, nunca teve historicamente a obrigatoriedade de ser “ uma lança”. A dança não está diretamente ligada a uma idéia revolucionária ou guerreira. Quanto a sua origem, a chula nunca foi utilizada em disputas, ainda mais por prendas como muitos erradamente acreditam.


DANÇA DOS FACÕES – Dança onde os bailarinos, cada um deles com dois facões, cadenciam a música com precisas batidas esgrimadas, exigindo muita habilidade, destreza e precisão, a fim de evitar cortes ou eventuais acidentes entre os participantes.
Erroneamente temos visto grupos fazendo deste tema um motivo coreográfico barbaresco, de infundada violência e de medíocre expressão artística, fugindo de uma arte folclórica autêntica.


CHICO DO PORRETE - Motivo campesino onde, através do movimento de passar um bastão por entre as pernas, por uma mão e outra, e sapateios, traduz habilidade vigor físico do dançante, “baile biriva”, do ciclo antigo do tropeirismo de mula, interligando o Rio Grande do Sul a áreas rurais do centro do Brasil.


FANDANGO SAPATEADO – Herança do colonizador lusitano. Dança onde cada cavalheiro, depois de bailar em círculo e em conjunto, procura exibir sua capacidade de teatralidade, com exuberantes “ figuras-solo” sapateadas, ao som do rosetear de nazarenas, das quais muitas delas lembravam e imitavam lidas e motivos de campo e de sua origem.

Motivo oriundo do século XVIII quando do nascimento do “gaúcho-do-campo”, em sua atividade birivista tropeira.

Este tema – que é nosso mais antigo tema coreográfico – deu origem à formação do “ciclo do fandanguismo” primitivo rio-grandense, onde aparece posteriormente a dama, formando par.

Retirado de Danças Birivas do Tropeirismo Gaúcho, J.C. Paixão Côrtes

sábado, 20 de noviembre de 2004

O Rochedo de Behistun, Chave de Língua Babilônica

Em 1835, Sir Henry Rawlinson, oficial do exército inglês, notou no
monte Behistun, 322 Kms, ao norderte de Babilônia, na estrada para
Ecbatana e na fronteira de Média, grande rocha isolada, que se erguia
abruptamente 520 ms. Acima da planície, e, na superfície desse
rochedo, num alcantil perpendicular, 132 ms. Acima da estrada, uma
superfície alisada, com gravações. Investigou e descobriu que era uma
inscrição esculpida em 516 a.C. por ordem de Dario, rei da Pérsia,
522-486 a.C., o mesmo Dario sob cujo governo o Templo de Jerusalém
foi reconstruído, como se diz no livro de Esdras, inscrição gravada
no mesmo ano em que o templo foi acabado.

A escrita entalhada, nas línguas persa, elamita e babilônica,
fornecia longo relato das conquistas de Dario e das glórias do seu
reinado. Rawlinson já possuía algum conhecimento da lígua persa e,
entendendo que se tratava de um relato só , em três linguas
diferentes, com admirável pertinácia e em constante perigo de vida,
durante mais de 4 anos galgava o rochedo e, de pé, numa beirada de
uns 30 cms. de largura na parte inferior da inscrição, com o auxílio
de escadas, lançadas de baixo, e de balanços, da parte de cima, tirou
moldes das inscrições.

Em mais 14 anos suas traduções, estavam concluídas. Havia achado a
chave do antigo idioma babilônico, desvendando assim para o mundo os
vastos tesouros da literatura da Babilônia antiga.

Até há poucos anos cria-se, geralmente, que a escrita fora
desconhecida nos primórdios da história do Antigo Testamento. Era
essa uma das bases da teoria da crítica moderna, segundo a qual
alguns livros do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos
fatos por eles relatados , de sorte que continham apenas tradição
oral. Hoje, porém, a pá dos arqueólogos vem-nos revelar que registros
ESCRITOS de importantes acontecimentos foram feitos desde a alvorada
da história.

A origem Antediluviana da Escrita

Beroso relatou uma tradição, segundo a qual Xisutro, o Noé
Babilônico, enterrou os Sagrados Escritos antes do dilúvio, em placas
de barro cozido, em Sipar, e depois os desenterrou. Havia uma
tradição entre árabes e judeus de que Enoque fora o inventor da
escrita, e que deixara alguns escritos. Antigo rei babilônico deixou
registrado que "gostava de ler os escritos da época do dilúvio."
Assurbanipal, fundador da grande biblioteca de Nínive, referiu-se a "
escrições de antes do dilúvio".

Livros Antediluvianos

Têm sido encontradas algumas incrições de antes do dilúvio. A placa
pictográfica , encontrada pelo Dr. Langdon em Quis, sob um sedimento
do dilúvio. A sinetes encontrados pelo Dr. Schmidt, em Fara, sob uma
camada sedimentada do dilúvio. O Dr. Woolley achou em Ur sinetes de
antes do dilúvio.

Os sinetes foram as formas mais primitivas de escrita; representavam
o nome de uma pessoa, identificavam uma propriedade, serviam de
assinatura de cartas, contratos, recibos e várias espécies de
escritura. Cada pessoa possuía seu próprio sinete. Este era gravado
em pedacinhos de pedra ou metal pro meio de serras ou brocas
muitíssimo delicada. Usava-se para impressão em placas de barro,
enquanto ainda úmidas.

A Escrita Pictográfica

A escrita aparece pela primeira vez na narrativa bíblica quando Deus
pôs uma " marca " ou "sinal" em Caim. Essa marca representava uma
idéia. Assim, "marcas" , "sinais", "figura" passaram a ser usadas
para registrar idéias , palavras e combinações de palavras. Essas
figuras eram pintadas ou insculpidas em cerâmicas ou placas de barro.
De tal espécie é a escrita nas camadas mais profundas das cidades pré-
históricas da Babilônia. Os escritos mais antigos que se conhecem são
figuras em placas de barro.

O Âmbito Primitivo da Escrita

Parece que a escrita, quando quer que ela tenha sido inventada, foi
usada, a princípio, e por certo tempo, apenas pelos escribas nos
principais centros de população. Quando tribos e famílias migravam de
comunidades sedentárias para novos territórios não colonizados, aí se
desenvolvia, fora da esfera dos fatos anotados, nas nações a
crescerem e a se afastarem sempre das normas conhecidas, tôda espécie
de tradições grosseiras, panteísticas, idolátricas e absurdas,
baseadas no que tinha sido a verdade primitiva.

A Escrita Cuneiforme

A princípio, certa espécie de marca representava uma palavra inteira,
ou uma combinação de palavras. Desenvolvendo-se a arte de escrever,
passou a haver " marcas" que representavam partes de palavras, ou
sílabas. Era este o gênero de escrita em uso da Babilônia no
alvorecer do período histórico. Havia mais de 500 marcas diferentes,
com umas 30.000 combinações. Geralmente, essas marcas se faziam em
tijolos ou placas de barro macio ( úmido ) , medindo de dois a 50
centímentos de comprimentos, uns dois terços de largura, e escritos
de ambos os lados; depois eram secados ao sol ou cozidos no forno.
Por meio dessas inscrições cuneiformes, em placas de barro, é que
chegou até nós a vasta literatura dos primitivos babilônios.

A Escrita Alfabética

Já foi outro avanço: as "marcas " passaram a representar partes de
sílabas , ou letras, forma grandemente simplificada de escrita, na
qual, com 26 marcas diferentes podia-se expressar todas as diferentes
palavras que, no sistema cuneiforme , eram expressar por 500 marcas.
A escrita alfabética começou antes de 1500 a.C,.

Material de Escrita

Palavras tais como " escrita"., "livro", "tinta" são comuns a todos
os ramos da língua semítica , o que parece indicar que a escrita ,
num livro com tinta, devia ser sido conhecida dos primitivos semitas
antes de se separarem nas suas várias raças. Na Babilônia era , o
mais das vezes, em placas de barro que se escrevia. Os egípcios
usavam pedra, peles e papiro. Este, o precursor do papel, fazia-se de
canas de cresciam em brejos, de § a 7 centímetros de diâmetro , e de
3 a 4 m de altura. Tais canas eram abertas em fatias, que se punham
transversalmente, em camadas alternadas; eram umedecidas, prensadas e
reduzidas a folhas, ou rolos, comumente de uns 30 cm de largura, por
30 cm a 3 m de extensão. Algumas vezes se usava cerâmica quebrada
para escrever.

Livros Pré-Abraâmicos

Os centros de população mais antigos, após o dilúvio, como é dito nas
páginas 84 e 85, ficavam na Babilônia (país) , em Quis, Ereque,
Lagás, Acade, Ur, Babilônia (cidade) , Eridu, Nipur, Larsa e Fara.

Nas ruínas destas cidades encontram-se milhares de livros, escritos
em pedra ou em placas de barro, antes da época de Abraão. Cinco dos
mais famosos são aqui apresentados.

A Placa da Fundação de Anipada

É uma placa de mármore, 7 por 10 centímetros. Foi achada por Wooley
(1923) na pedra angular de um templo em Obeide, 6 Km a oeste de
Ur.Tem esta inscrição: Anipada, rei de Ur, filho de Messanipada,
construiu este para sua senhora Nin-Kharsag " (Deusa-Mãe). Essa placa
acha-se agora no Museu Britânico. Uma reprodução sua encontra-se no
Museu da Universidade de Pensilvânia.

A escrição foi proclamada como " O Documento Histórico mais Antigo"
que já se havia descoberto. Uma profusão de placas mais velhas tinha
sido descoberta, mas esse era o REGISTRO ESCRITO mais antigo de um
EVENTO COMTEMPORÂNEO. Assinala a linha divisória, nos anais
babilônicos, entre os períodos "histórico" e "pré-histórico'.

Retrato da Familia de Ur-Nina, o rei de Lagás, seus filhos e servos;
avô de Eanatum, com inscrições explicativas.

Estela de En-hedu-ana, filha de Sargão, com inscrição dizendo que era
sacerdotisa da deusa Lua em Ur.

Estela dos Abutres de Eanatum , Achada em Lagás, por Sarzec. Encontra-
se hoje no Louvre, em Paris. Registra suas vitórias sobre os elamitas
e descreve seu método de combate: comandava seus guerreiros formados
à maneira de cunha, armados de lanças , escudos e capacetes.

Estela de Ur-Namur, Uma lage de pedra calcária, 3,1 m de altura 1,65
m de largura. Achada no piso do Palácio da Justiça , em Ur. Está
agora no Museu da Universidade da Pensilvânia. Descreve a construção
do Zigurate, no auge da glória de Ur. É chamada "Estela dos Anjos
Voadores ", porque se vêem esculpidos anjos que adejam sobre a cabeça
do rei. Tudo isto tem sua relação com a autoria humana dos primeiros
livros da Bíblia. Mostra que a praxe de registrar eventos importantes
era comum desde o alvorecer da história, dando como certo que os
primeiros eventos de livro de Gênesis podiam Ter sido registrados em
documentos contemporâneos, o que é muitíssimo verossímil, tornando
mais e mais crível que, desde o principio, Deus preparou o núcleo de
Sua Palavra e superintendeu a sua transmissão e desenvolvimento
através das eras.

Livros e Bibliotecas da Primitiva Babilônia

A Babilônia foi o berço da raça humana, local do Jardim do Éden,
cenário do começo da história bíblica, centro da área do diluvio, lar
de Adão. Noé e Abraão. Os primórdios de sua história são do mais alto
interêsse para os estudantes da Bíblia.

Situava-se na foz do Tigre, e do Eufrates, media 402 km de extensão,
e 80 km de largura; formara-se de sedimentos aluviais dos dois rios;
terras de pântanos drenados,; de fertilidade incrível ; por muitos
séculos centro de população densa . Hoje , na maior parte, são terras
êrmas.

Acade

Também chamada Sipar, Akkad, Agade, Abu-Haba. Uma das cidades de
Ninrode, Gên. 10:10. Capital do 8.º rei de antes do dilúvio, Capital
do império de Sargão , 48 km a noroeste da Babilônia (cidade) . Um
dos lugares onde as leis de Hamurabi foram colocadas . "Sirpar", um
de seus nomes, significa "Cidade dos Livros"., a indicar que era
famosa por suas bibliotecas. Era a localidade onde, segundo a
tradição , os Sagrados Escritos foram enterrados antes do dilúvio e
depois desenterrados. Suas ruínas foram escavadas por Rassam ( 1881)
e por Scheil (1894) . 60.000 placas foram encontradas, entre as quais
tôda uma biblioteca de 30.000 volumes.

Lagás

Também chamada Telo , Shirpurla. A 80 kms. Ao norte de Ur. Capital de
um dos primeiros reinos de após o dilúvio. Escavada por Sarzec .
Centro de grandes bibliotecas. Encontraram-se mais inscrições aí do
que em qualquer outra parte.

Nipur

Chamou-se também Nufar, Calné . 80 kms. A sudeste de Babilônia (
cidade) . Uma das cidades de Ninrode. Escavada sob os auspícios da
Universidade da Pensilvânia e sob a direção de Peters, Haynes e
Hilprecht, a intervalos, entre 1888 e 1900 , os quais encontraram
50,000 placas com inscrições feitas no 3.º milênio a.C., inclusive
uma biblioteca de 20.000 volumes; arquivos reais ; escolas com
grandes cilindros de consultas montados em estantes giratórias,
dicionários, enciclopédias, obras completas de direito, ciência,
religião e literatura. A figura 9 mostra uma ruína onde se acharam
vastas bibliotecas.

Jemdet Nasr

Cidade anterior ao dilúvio, 40 kms. A nordeste de Babilônia (
cidade) . Destruída por incêndio cêrca de 3500 a.C., nunca foi
reconstruída. Escavada em 1926 pela expedição do Museu Field, da
Universidade de Oxford. Aí o Dr. Langdon encontrou inscrições
pictográficas, que lhe indicaram o primitivo monoteísmo.

O Prisma Dinástico de Weld

O Primeiro Esbôço conhecido da História Universal , Escrito em 2170
a. C. Por um escriba que se assinava Nur-Ninsubur, ao fim da dinastia
de Isin, fornece uma lista inteira de reis desde os primórdios da
raça até aos seus dias, incluindoos 10 reis longevos de antes do
dilúvio. É um belo prisma de barro cozido. Foi conseguido pela
Expedição Weld-Blundell (1922) , em Larsa, poucos kms. Ao norte de
Ur.Acha-se hoje no Museu Ashmoleano de Oxford,. Já existia há mais de
cem anos antes de Abraão, a poucos kms. Do seu lar.

Escritos do Tempo de Abraão

Foi em obeidem uns 7 kms a oeste de Ur, que Wololley achou
o "documento histórico mais antigo . E assim fica-se sabendo que a
comunidade de Abraão fora um centro de cultura literária durante
gerções, antes que o Patriarca nascessse.

O Código de Hamurabi

Foi esta uma das mais importantes descobertas ;arqueológicas que já
se fizeram. Hamurabi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece
ser 1972 - 1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com
o "Anrafel" de Gên . 14 , um dos reis que Abraão perseguiu para
libertar Ló. Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis
babilônios.Fez seus ecribas coligir e codificar as leis do seu reino;
e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas
principais cidades. Uma dessas pedras originalmente colocada na
Babilônia , foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá
por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12
a.C.) por uma expedição francesa dirigida Por M. J. De Morgan. Acha-
se hoje no Museu do Louvre , em Paris. Trata-se de um bloco
lindamente polido de duro e negro diorito, de 2 m 60 cm de altura,
60cm de largura, meio metro de espessura , um tanto oval na forma,
belamente talhado nas quatro faces, com gravações cuneiformes da
língua semito-babilônica ( a mesma que Abraão falava). Consta de
u;mas 4.000 linhas, equivalendo, quanto à matéria , ao volume médio
de um livro da Bíblia ; é a placa cuneiforme mais extensa que já se
descobriu. Representada Hamurabi recebendo as leis das mãos do rei
sol Chamás: leis sobre o culto dos deuses nos templos, a
adminsitração da justiça , impostos, salários, juros, empréstimos de
dinheiro, disputa sobre propriedades, casamento, sociedade comercial,
trabalho em obras públicas, iserção de impostos , construção de
canais, a manutenção dos mesmos, regulamentos de passageiros e
serviços de transporte pelos canais e em caravanas, comércio
internacional e muitos outros assuntos.

Temos aí um livro, escrito em pedra, não uma cópia, mas o próprio
autógrafo original , feito nos dias de Abraão, ainda existente hoje
para testemuunhar não só a favor de u;m sistema bem desenvolvido de
jurisprudência, senão, também , do fato de que já nos dias de Abraão
a capacidade literária do homem havia atingido um grau notável de
adiantamento.

Bibliotecas do Tempo de Abraão

Em Ur, cidade natal de Abraão, em Lagás, Nipur, Sipar, aliás em cada
cidade importante do país de Babilônia, havia , em conexão com
escolas e templos , bibliotecas com milhares de livros : dicionários,
gramáticas, obras de consultas, enciclopédias, anais oficiais,
compêmdios de matemática, astronomia , geografia, religião e
política. Foi aquele um período de grande atividade de literária;
produziu muitas das obras-primas que Assurbanipal mandou que fossem
copiadas por seus escribas, destinadas à sua grande biblioteca em
Nínive.

Quando Abraão visitou o Egito, havia aí , aos milhões, inscrições em
monumentos de pedra, em papiro e pele. Em Canaã, perto de Hebrom,
cidade de Abraão, havia uma cidade chamada "Quiriate-Séfer", que
significa " cidade de escribas", a indicar que seu povo tinha gosto
pelas letras.

Uma Escola do Tempo de Abraão

Em Ur, na camada subterrânea correspondente à época de Abraão Woolley
descobriu uma sala de aulas , com 150 placas de exercícios escolares,
textos sobre matemática, medicina, história e mitologia; uma grande
placa com colunas paralelas, apresentando a conjugação completa de um
verbo sumeriano e seu equivalente em semita; também uma placa com §
diferentes classes de temas verbais, com explicações. Abraão deve Ter
freqüentado uma escola deste tipo.

Abraão e os Escritos Sagrados

Sem dúvida, Abraão recebeu de Sem a história da criação , da queda do
homem e do dilúvio. Ele proprio recebera de Deus uma chamada direita
para tornar-se fundador de uma nação, mediante a qual um dia toda a
raça humana seria abençoada. Vivia numa sociedade de cultura, de
livros e bibliotecas. Reis contemporâneos conservavam os anis de suas
nações nos arquivos dos templos. Abraão era homem de convicções e
qualidades de líder . Por certo deve Ter tirado cópias cuidadosas de
narraçòes e registros recebidos de seus ancestrais; a esses registros
acrescentou a historia de sua própria vida e das promessas que Deus
lhe fizera, em placas de barro, na língua cuneiforme, destinadas ao
anais da nação que ia fundar.

No Egito

Napoleào , em sua expediçào ao Egito (1798), levou consigo u;ma
centena de sábios. Estes trouxeram de volta relatórios que
despertaram o interesse dos homens de ciência . J.G. Wilkinson,
inglês , foi a Tebas, morou ali , e copiou inscrições dos grandes
monumentos (1821-33) . É chamado "Pai da Areuologia Egípcia". E
algumas de suas obras ainda são um padrão de autoridade no assunto.
Lepsius, alemão, produziu (1842) a primeira grande obra científica
sobre arqueologia egípcia. Desde então a iniciativa tem alcançado
proporções enormes.

A pedra de Roseta

É chave de língua egípcia antiga. A língua do antigo Egito era
hieroglífica, escrita de figuras, um símbolo para cada palavra. Pelo
ano 700 a.C. uma forma mais simples de escrita entrou em uso,
chamada "Demótica", mais aproximada do sistema alfabético, e que
continuou com língua do povo até aos tempos dos romanos. No quinto
século d.C. ambas caíram em desuso e foram esquecidas . De sorte que
tais inscrições se tornaram ininteligíveis, até que se achou a chave
de sua tradução. Essa chave foi a Pedra de Roseta.

Achou-a. M. Boussard, um dos sábios franceses Qua acompanharam
Napoleão ao Egito ( 1799), numa cidade sobre a foz mais ocidental do
Nilo , chamada Roseta. Encontra-se joje no Museu Britânico . É de
granito negro, cerca de 1,30 m de altura, 80 cm de largura , 30 de
espessura, com três incrições, uma acima da outra, em grego, egípcio
demótico e egípcio hieroglifico. O grego era conhecido . Tratava-se
de um decreto de Ptolomeu V, Epífanes, feito em 196 a. C., nas três
línguas usadas então em todo o pais, para ser colocado em várias
cidades. Um sábio francês, de nome Champollion, depois de quatro anos
(1818-22) de trabalho meticuloso e paciente, comparando os valores
conhecidos das letras gregas com os caracteres egípcios
desconhecidos, conseguiu deslindar os mistérios da língua egípcia
antiga.

A atividade Literária do Antigo Egito

Durante mil anos antes dos dias de Moisés, a profissão das letras já
era importante n ao só em Babilônia como também no Egito. Tudo o que
era de valor , era registrado. No Egito escrevia-se em pedra, pele e
papiro. Usava-se pele ao tempo da 4.ª dinastia. As proezas de tutmés
III (1500 a.C.), na Palestina, foram registradas em rolos de velo
muito delicado. Já na época de 3000 a.C. empregava-se o papiro. Mas
os registros em pedra eram os mais duráveis; cada Faraó tinha os
anais do seu reinado insculpidos nas paredes do seu palácio e em
monumentos. Havia amplas bibliotecas de documentos do governo; e
fartura de monumentos recobertos de inscrições requintadas. A.Fig. 14
mostra inscrições na base do famoso Obelisco da Rainha Hatsepsute, em
Tebas . A Fig. 15 é a estátua de u;m escriba profissional dia §ª
dinastia, séculos antes de Moisés nascer.

As Placas de Tel-el-Amarna

Em 1888 acharam-se nas ruínas de Amarna, a meio caminho de Mênfis a
Tebas, umas quatrocentas placas de barro, que tinham sido parte dos
arquivos reais de Amenotepe III e Amenotepe IV , os quais reinaram em
1400 a.C. mais ou menos. A maior parte dessas placas acha-se hoje nos
Museus de Londres e do Cairo. Medem de § a 8 cm de largura por 8 a 23
de comprimento, contendo inscrições de ambos os lados. Contêm
correspondência oficial de vários reis da Palestina e Síria, escrita
no sistema cuneiforme babilônico, para esses dois Faraós do Egito.
Quanto do volume Gênesis e Êxodo juntos . Tal como a placa de pedra
de Hamurabi, constituem uma das mais importantes descobertas
arqueológicas dos últimos tempos.

Na Palestina e Regiões Vizinhas

Quantidades enormes de inscrições cuneiformes da antiga Babilônia e
incrições hieroglíficas do antigo Egito têm sido descobertas, porém,
poucas, compratativamente, da antiga Palestina . Tem sido isto uma
das bases para a teoria da crítica moderna de que muitos dos livros
do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos acontecimentos
neles referidos, e, assim , encerram em si apenas tradição oral. Pode
Ter havido muitas razões pelas quais os reis hebreus não erigiam
grande número de monumentos com inscrições que perpetuassem sua
gloria, como os outros fizeram. Contudo , nos ultimos tempos,
apareceram muitas evidências de que os hebreus eram um povo que sabia
escrever.

Siquém. Aqui, Sellin achou placas cuneiformes cananéias do período
pré-israelita, documentos particulares, indicativos de que o comum do
povo conhecia e usava a escrita.

O Mais Primitivo Escrito Alfabético. Num templo semita, em Serabite,
próximo às minas de turquesas, no Sinai , Flinders Petrie, em 1905,
achou juntamente com inscrições hieroglíficas egípcias, uma inscrição
em linguagem alfabética, o mais primitivo escrito alfabético que se
conhece, feito aproximadamente em 1500 a.C. Isto aconteceu na região
onde Moisés passou 40 anos , e essa inscrição foi feita uns poucos
anos antes de Moisés.

Gezer. Aqui Garstang (1929) achou uma asa de jarro do período 2000
16000 a.C., com inscrição em letras da escrita sinaítica, indicando
assim que a escrita em alfabeto sinaítico, já nesse tempo, se usava
na Palestina.

Bete-Semes. O Prof. Elihu Grant, da Exedição Arqueológica do
Haberford College (1930),encontrou aí um fragmento de jarro de barro,
de cerca de 1800 a.C., usado como memorando, com cinco linhas no
sistema alfabético semítico, à tinta, similar à escrita sinaítica.

Laquis. Aí, em 1934 , J.L. Starkey , da Expedição Arqueológica
Wellcome, achou um jarro para água com inscriçào, datando de cerca de
15000 a.C., no mesmo sistema alfabético sinaítico . Laquis foi uma
das cidades que Josué destruiu ao tempo em que "o sol se deteve"., e
aí está um livro , escrito em cerâmica , desta cidade antes de ser
destruida por Josué.

Ras Shamra (Ugarite),ao norte de sidom, perto de antioquia, cidade
fenícia, porto de mar ligado o Eufrates ao Mediterrâneo, onde
civilizações se encontravam e se misturavam . Uma Expedição francesa,
em 1929, encontrou aí uma Biblioteca de templo, escola de escribas,
espécie de seminário teológico , com quantidade enormes de placas ,
dicionários e obras de consultas em 8 línguas; babilônio , hebraico,
egípcio, hitita, sumeriano antigo, algumas línguas desconhecidas, a
escrita sinaítica e um alfabeto de 27 letras muito mais antido do que
outro qualquer que se conheça; muitos datando do meado do segundo
milênio a.C.

Boghaz Jeui, na Ásia Menor , primitivo centro hitita. Achou-se aí
u;ma biblioteca em cuneiforme e outras placas, classificadas e
dispostas em compartimentos de arquivo; em sumeriano, acadiano,
hitita , midianita e outras linguas, com algumas placas bilíngües em
cuneiforeme e hitita. Assim sendo, é certo que a escrita era de uso
comum na Palestina, Sinai, S;iria e Fenícia durante séculos antes de
Moisés. O Dr. W.F. Albright, principal autoridade em arqueologia
palestinense, diz " Só uma pessoa muito ignorante pode propor hoje a
idéia de que a escrita ( em muitas formas ) não era conhecida na
Palestina e regiões imediatamente circunvizinhas durante todo o
segundo milênio a.C.," (Boletim n.º 60 das Escolas

Americanas de Pesquisas Orientais, dez. 1935 ). Em face disto , não
há razão para que os eventos dos primeiros livros da Bíblia deixassem
de ser registrados por seus contemporâneos. Por que, então se
perderam esses registros, enquanto vastas quantidades de registros
egípcios e babilônicos foram preservados ? Por causa da naturzea
deteriorável do material usado na escrita: papiro e pele. No Egito
também , os registros escritos em papiro e pele, com poucas exceções,
se deterioraram. O Pentateuco, mesmo se tivesse sido escrito
originalmente em placas de cuneiforem, como alguns têm sugerido , foi
logo transliterado para o hebraico e copiado em peles. Os dez
mandam;entos, nucleo da Lei, foram gravados em pedras, mas o resto
foi escrito em "livros", Êx. 17 14. Assim, logo cedo os hebreus
tomaram o hábito de empregar peles e papiro, que tinham de ser
copiados de novo, quando as cópias mais velhas se estragavam pelo
uso. A Autoria do Pentateuco A opinião tradicional é a de que Moisés
escreveu o Pentateuco substancialmente como o possuímos, exceto
poucos versos do final , onde se relata a sua morte, e interpolações
ocasionais feitas por copistas, para efeito de elucidação , e que é
fiel à verdade histórica.

A opinião da crítica moderna é a de que se trata de uma obra
heterogênea, produto de várias escolas de sacerdotes, feita desde o
8.º século a.C., com objetivos sectaristas, baseada em tradições
orais, sendo os principais documentos chamados "J" , "E" E "P" .
Embora os críticos, entre si , divirjam largamente quanto às secções
que devam ser atribuídas a cada um desses documentos, apresentam a
teoria capciosamente como sendo "o resultado certo" a que
chegaram "eruditos modernos" . Segundo esse parecer, não se trata de
história verdadeira, porém de uma "colcha de retalhos, coletados de
um saco de farrapos de lendas esparsas". Que Diz a Arqueologia ? A
Arqueologia , ultimamente, vem falando tão alto que está causando uma
reação decidida em prol do ponto de vista conservador. A teoria de
que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi pelos ares,
de modo completo . E cada ano, no Egito, Palestina e Mesopotâmia,
estão se excavando evidências, tanto em inscrições como em camadas de
terra , de que as narrativas do Antigo Testamento tratam de
verdadeiros fatos históricos. E os "eruditos" decididamente, estão
tomando atitude de maior respeito para com a tradição referente à
autoria de Moisés. O Mínimo que se Comprova : Moisés podia Ter
escrito o Pentateuco. Instruiu-se no palácio de Faraó; foi educado em
toda a ciência dos egípcios", a qual incluía a profissão das letras .
Provavelmente ele conhecia mais acerca da história universal anterior
do que qualquer pessoa hoje. Foi líder e organizador de um movimento
que ele cria ser de imensa importância para todas as gerações
futuras. Seria ele tão ESTÚPIDO para confiar os anais e princípios do
seu movimento unicamente à TRANSMISSÃO ORAL ? Moisés de fato, fez uso
da escrita . Quanto as Gênesis, parece que ele usou registros que
vieram de gerações anteriores. Quanto a Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, todos estes se relacionavam com a própria vida dele e,
sem dúvida, foram escritos sob sua direção pessoal.Os fenômenos da
estratificação no relato se explicam abundantemente.

Estudo de História

O Rochedo de Behistun, Chave de Língua Babilônica

Em 1835, Sir Henry Rawlinson, oficial do exército inglês, notou no
monte Behistun, 322 Kms, ao norderte de Babilônia, na estrada para
Ecbatana e na fronteira de Média, grande rocha isolada, que se erguia
abruptamente 520 ms. Acima da planície, e, na superfície desse
rochedo, num alcantil perpendicular, 132 ms. Acima da estrada, uma
superfície alisada, com gravações. Investigou e descobriu que era uma
inscrição esculpida em 516 a.C. por ordem de Dario, rei da Pérsia,
522-486 a.C., o mesmo Dario sob cujo governo o Templo de Jerusalém
foi reconstruído, como se diz no livro de Esdras, inscrição gravada
no mesmo ano em que o templo foi acabado.

A escrita entalhada, nas línguas persa, elamita e babilônica,
fornecia longo relato das conquistas de Dario e das glórias do seu
reinado. Rawlinson já possuía algum conhecimento da lígua persa e,
entendendo que se tratava de um relato só , em três linguas
diferentes, com admirável pertinácia e em constante perigo de vida,
durante mais de 4 anos galgava o rochedo e, de pé, numa beirada de
uns 30 cms. de largura na parte inferior da inscrição, com o auxílio
de escadas, lançadas de baixo, e de balanços, da parte de cima, tirou
moldes das inscrições.

Em mais 14 anos suas traduções, estavam concluídas. Havia achado a
chave do antigo idioma babilônico, desvendando assim para o mundo os
vastos tesouros da literatura da Babilônia antiga.

Até há poucos anos cria-se, geralmente, que a escrita fora
desconhecida nos primórdios da história do Antigo Testamento. Era
essa uma das bases da teoria da crítica moderna, segundo a qual
alguns livros do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos
fatos por eles relatados , de sorte que continham apenas tradição
oral. Hoje, porém, a pá dos arqueólogos vem-nos revelar que registros
ESCRITOS de importantes acontecimentos foram feitos desde a alvorada
da história.

A origem Antediluviana da Escrita

Beroso relatou uma tradição, segundo a qual Xisutro, o Noé
Babilônico, enterrou os Sagrados Escritos antes do dilúvio, em placas
de barro cozido, em Sipar, e depois os desenterrou. Havia uma
tradição entre árabes e judeus de que Enoque fora o inventor da
escrita, e que deixara alguns escritos. Antigo rei babilônico deixou
registrado que "gostava de ler os escritos da época do dilúvio."
Assurbanipal, fundador da grande biblioteca de Nínive, referiu-se a "
escrições de antes do dilúvio".

Livros Antediluvianos

Têm sido encontradas algumas incrições de antes do dilúvio. A placa
pictográfica , encontrada pelo Dr. Langdon em Quis, sob um sedimento
do dilúvio. A sinetes encontrados pelo Dr. Schmidt, em Fara, sob uma
camada sedimentada do dilúvio. O Dr. Woolley achou em Ur sinetes de
antes do dilúvio.

Os sinetes foram as formas mais primitivas de escrita; representavam
o nome de uma pessoa, identificavam uma propriedade, serviam de
assinatura de cartas, contratos, recibos e várias espécies de
escritura. Cada pessoa possuía seu próprio sinete. Este era gravado
em pedacinhos de pedra ou metal pro meio de serras ou brocas
muitíssimo delicada. Usava-se para impressão em placas de barro,
enquanto ainda úmidas.

A Escrita Pictográfica

A escrita aparece pela primeira vez na narrativa bíblica quando Deus
pôs uma " marca " ou "sinal" em Caim. Essa marca representava uma
idéia. Assim, "marcas" , "sinais", "figura" passaram a ser usadas
para registrar idéias , palavras e combinações de palavras. Essas
figuras eram pintadas ou insculpidas em cerâmicas ou placas de barro.
De tal espécie é a escrita nas camadas mais profundas das cidades pré-
históricas da Babilônia. Os escritos mais antigos que se conhecem são
figuras em placas de barro.

O Âmbito Primitivo da Escrita

Parece que a escrita, quando quer que ela tenha sido inventada, foi
usada, a princípio, e por certo tempo, apenas pelos escribas nos
principais centros de população. Quando tribos e famílias migravam de
comunidades sedentárias para novos territórios não colonizados, aí se
desenvolvia, fora da esfera dos fatos anotados, nas nações a
crescerem e a se afastarem sempre das normas conhecidas, tôda espécie
de tradições grosseiras, panteísticas, idolátricas e absurdas,
baseadas no que tinha sido a verdade primitiva.

A Escrita Cuneiforme

A princípio, certa espécie de marca representava uma palavra inteira,
ou uma combinação de palavras. Desenvolvendo-se a arte de escrever,
passou a haver " marcas" que representavam partes de palavras, ou
sílabas. Era este o gênero de escrita em uso da Babilônia no
alvorecer do período histórico. Havia mais de 500 marcas diferentes,
com umas 30.000 combinações. Geralmente, essas marcas se faziam em
tijolos ou placas de barro macio ( úmido ) , medindo de dois a 50
centímentos de comprimentos, uns dois terços de largura, e escritos
de ambos os lados; depois eram secados ao sol ou cozidos no forno.
Por meio dessas inscrições cuneiformes, em placas de barro, é que
chegou até nós a vasta literatura dos primitivos babilônios.

A Escrita Alfabética

Já foi outro avanço: as "marcas " passaram a representar partes de
sílabas , ou letras, forma grandemente simplificada de escrita, na
qual, com 26 marcas diferentes podia-se expressar todas as diferentes
palavras que, no sistema cuneiforme , eram expressar por 500 marcas.
A escrita alfabética começou antes de 1500 a.C,.

Material de Escrita

Palavras tais como " escrita"., "livro", "tinta" são comuns a todos
os ramos da língua semítica , o que parece indicar que a escrita ,
num livro com tinta, devia ser sido conhecida dos primitivos semitas
antes de se separarem nas suas várias raças. Na Babilônia era , o
mais das vezes, em placas de barro que se escrevia. Os egípcios
usavam pedra, peles e papiro. Este, o precursor do papel, fazia-se de
canas de cresciam em brejos, de § a 7 centímetros de diâmetro , e de
3 a 4 m de altura. Tais canas eram abertas em fatias, que se punham
transversalmente, em camadas alternadas; eram umedecidas, prensadas e
reduzidas a folhas, ou rolos, comumente de uns 30 cm de largura, por
30 cm a 3 m de extensão. Algumas vezes se usava cerâmica quebrada
para escrever.

Livros Pré-Abraâmicos

Os centros de população mais antigos, após o dilúvio, como é dito nas
páginas 84 e 85, ficavam na Babilônia (país) , em Quis, Ereque,
Lagás, Acade, Ur, Babilônia (cidade) , Eridu, Nipur, Larsa e Fara.

Nas ruínas destas cidades encontram-se milhares de livros, escritos
em pedra ou em placas de barro, antes da época de Abraão. Cinco dos
mais famosos são aqui apresentados.

A Placa da Fundação de Anipada

É uma placa de mármore, 7 por 10 centímetros. Foi achada por Wooley
(1923) na pedra angular de um templo em Obeide, 6 Km a oeste de
Ur.Tem esta inscrição: Anipada, rei de Ur, filho de Messanipada,
construiu este para sua senhora Nin-Kharsag " (Deusa-Mãe). Essa placa
acha-se agora no Museu Britânico. Uma reprodução sua encontra-se no
Museu da Universidade de Pensilvânia.

A escrição foi proclamada como " O Documento Histórico mais Antigo"
que já se havia descoberto. Uma profusão de placas mais velhas tinha
sido descoberta, mas esse era o REGISTRO ESCRITO mais antigo de um
EVENTO COMTEMPORÂNEO. Assinala a linha divisória, nos anais
babilônicos, entre os períodos "histórico" e "pré-histórico'.

Retrato da Familia de Ur-Nina, o rei de Lagás, seus filhos e servos;
avô de Eanatum, com inscrições explicativas.

Estela de En-hedu-ana, filha de Sargão, com inscrição dizendo que era
sacerdotisa da deusa Lua em Ur.

Estela dos Abutres de Eanatum , Achada em Lagás, por Sarzec. Encontra-
se hoje no Louvre, em Paris. Registra suas vitórias sobre os elamitas
e descreve seu método de combate: comandava seus guerreiros formados
à maneira de cunha, armados de lanças , escudos e capacetes.

Estela de Ur-Namur, Uma lage de pedra calcária, 3,1 m de altura 1,65
m de largura. Achada no piso do Palácio da Justiça , em Ur. Está
agora no Museu da Universidade da Pensilvânia. Descreve a construção
do Zigurate, no auge da glória de Ur. É chamada "Estela dos Anjos
Voadores ", porque se vêem esculpidos anjos que adejam sobre a cabeça
do rei. Tudo isto tem sua relação com a autoria humana dos primeiros
livros da Bíblia. Mostra que a praxe de registrar eventos importantes
era comum desde o alvorecer da história, dando como certo que os
primeiros eventos de livro de Gênesis podiam Ter sido registrados em
documentos contemporâneos, o que é muitíssimo verossímil, tornando
mais e mais crível que, desde o principio, Deus preparou o núcleo de
Sua Palavra e superintendeu a sua transmissão e desenvolvimento
através das eras.

Livros e Bibliotecas da Primitiva Babilônia

A Babilônia foi o berço da raça humana, local do Jardim do Éden,
cenário do começo da história bíblica, centro da área do diluvio, lar
de Adão. Noé e Abraão. Os primórdios de sua história são do mais alto
interêsse para os estudantes da Bíblia.

Situava-se na foz do Tigre, e do Eufrates, media 402 km de extensão,
e 80 km de largura; formara-se de sedimentos aluviais dos dois rios;
terras de pântanos drenados,; de fertilidade incrível ; por muitos
séculos centro de população densa . Hoje , na maior parte, são terras
êrmas.

Acade

Também chamada Sipar, Akkad, Agade, Abu-Haba. Uma das cidades de
Ninrode, Gên. 10:10. Capital do 8.º rei de antes do dilúvio, Capital
do império de Sargão , 48 km a noroeste da Babilônia (cidade) . Um
dos lugares onde as leis de Hamurabi foram colocadas . "Sirpar", um
de seus nomes, significa "Cidade dos Livros"., a indicar que era
famosa por suas bibliotecas. Era a localidade onde, segundo a
tradição , os Sagrados Escritos foram enterrados antes do dilúvio e
depois desenterrados. Suas ruínas foram escavadas por Rassam ( 1881)
e por Scheil (1894) . 60.000 placas foram encontradas, entre as quais
tôda uma biblioteca de 30.000 volumes.

Lagás

Também chamada Telo , Shirpurla. A 80 kms. Ao norte de Ur. Capital de
um dos primeiros reinos de após o dilúvio. Escavada por Sarzec .
Centro de grandes bibliotecas. Encontraram-se mais inscrições aí do
que em qualquer outra parte.

Nipur

Chamou-se também Nufar, Calné . 80 kms. A sudeste de Babilônia (
cidade) . Uma das cidades de Ninrode. Escavada sob os auspícios da
Universidade da Pensilvânia e sob a direção de Peters, Haynes e
Hilprecht, a intervalos, entre 1888 e 1900 , os quais encontraram
50,000 placas com inscrições feitas no 3.º milênio a.C., inclusive
uma biblioteca de 20.000 volumes; arquivos reais ; escolas com
grandes cilindros de consultas montados em estantes giratórias,
dicionários, enciclopédias, obras completas de direito, ciência,
religião e literatura. A figura 9 mostra uma ruína onde se acharam
vastas bibliotecas.

Jemdet Nasr

Cidade anterior ao dilúvio, 40 kms. A nordeste de Babilônia (
cidade) . Destruída por incêndio cêrca de 3500 a.C., nunca foi
reconstruída. Escavada em 1926 pela expedição do Museu Field, da
Universidade de Oxford. Aí o Dr. Langdon encontrou inscrições
pictográficas, que lhe indicaram o primitivo monoteísmo.

O Prisma Dinástico de Weld

O Primeiro Esbôço conhecido da História Universal , Escrito em 2170
a. C. Por um escriba que se assinava Nur-Ninsubur, ao fim da dinastia
de Isin, fornece uma lista inteira de reis desde os primórdios da
raça até aos seus dias, incluindoos 10 reis longevos de antes do
dilúvio. É um belo prisma de barro cozido. Foi conseguido pela
Expedição Weld-Blundell (1922) , em Larsa, poucos kms. Ao norte de
Ur.Acha-se hoje no Museu Ashmoleano de Oxford,. Já existia há mais de
cem anos antes de Abraão, a poucos kms. Do seu lar.

Escritos do Tempo de Abraão

Foi em obeidem uns 7 kms a oeste de Ur, que Wololley achou
o "documento histórico mais antigo . E assim fica-se sabendo que a
comunidade de Abraão fora um centro de cultura literária durante
gerções, antes que o Patriarca nascessse.

O Código de Hamurabi

Foi esta uma das mais importantes descobertas ;arqueológicas que já
se fizeram. Hamurabi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece
ser 1972 - 1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com
o "Anrafel" de Gên . 14 , um dos reis que Abraão perseguiu para
libertar Ló. Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis
babilônios.Fez seus ecribas coligir e codificar as leis do seu reino;
e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas
principais cidades. Uma dessas pedras originalmente colocada na
Babilônia , foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá
por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12
a.C.) por uma expedição francesa dirigida Por M. J. De Morgan. Acha-
se hoje no Museu do Louvre , em Paris. Trata-se de um bloco
lindamente polido de duro e negro diorito, de 2 m 60 cm de altura,
60cm de largura, meio metro de espessura , um tanto oval na forma,
belamente talhado nas quatro faces, com gravações cuneiformes da
língua semito-babilônica ( a mesma que Abraão falava). Consta de
u;mas 4.000 linhas, equivalendo, quanto à matéria , ao volume médio
de um livro da Bíblia ; é a placa cuneiforme mais extensa que já se
descobriu. Representada Hamurabi recebendo as leis das mãos do rei
sol Chamás: leis sobre o culto dos deuses nos templos, a
adminsitração da justiça , impostos, salários, juros, empréstimos de
dinheiro, disputa sobre propriedades, casamento, sociedade comercial,
trabalho em obras públicas, iserção de impostos , construção de
canais, a manutenção dos mesmos, regulamentos de passageiros e
serviços de transporte pelos canais e em caravanas, comércio
internacional e muitos outros assuntos.

Temos aí um livro, escrito em pedra, não uma cópia, mas o próprio
autógrafo original , feito nos dias de Abraão, ainda existente hoje
para testemuunhar não só a favor de u;m sistema bem desenvolvido de
jurisprudência, senão, também , do fato de que já nos dias de Abraão
a capacidade literária do homem havia atingido um grau notável de
adiantamento.

Bibliotecas do Tempo de Abraão

Em Ur, cidade natal de Abraão, em Lagás, Nipur, Sipar, aliás em cada
cidade importante do país de Babilônia, havia , em conexão com
escolas e templos , bibliotecas com milhares de livros : dicionários,
gramáticas, obras de consultas, enciclopédias, anais oficiais,
compêmdios de matemática, astronomia , geografia, religião e
política. Foi aquele um período de grande atividade de literária;
produziu muitas das obras-primas que Assurbanipal mandou que fossem
copiadas por seus escribas, destinadas à sua grande biblioteca em
Nínive.

Quando Abraão visitou o Egito, havia aí , aos milhões, inscrições em
monumentos de pedra, em papiro e pele. Em Canaã, perto de Hebrom,
cidade de Abraão, havia uma cidade chamada "Quiriate-Séfer", que
significa " cidade de escribas", a indicar que seu povo tinha gosto
pelas letras.

Uma Escola do Tempo de Abraão

Em Ur, na camada subterrânea correspondente à época de Abraão Woolley
descobriu uma sala de aulas , com 150 placas de exercícios escolares,
textos sobre matemática, medicina, história e mitologia; uma grande
placa com colunas paralelas, apresentando a conjugação completa de um
verbo sumeriano e seu equivalente em semita; também uma placa com §
diferentes classes de temas verbais, com explicações. Abraão deve Ter
freqüentado uma escola deste tipo.

Abraão e os Escritos Sagrados

Sem dúvida, Abraão recebeu de Sem a história da criação , da queda do
homem e do dilúvio. Ele proprio recebera de Deus uma chamada direita
para tornar-se fundador de uma nação, mediante a qual um dia toda a
raça humana seria abençoada. Vivia numa sociedade de cultura, de
livros e bibliotecas. Reis contemporâneos conservavam os anis de suas
nações nos arquivos dos templos. Abraão era homem de convicções e
qualidades de líder . Por certo deve Ter tirado cópias cuidadosas de
narraçòes e registros recebidos de seus ancestrais; a esses registros
acrescentou a historia de sua própria vida e das promessas que Deus
lhe fizera, em placas de barro, na língua cuneiforme, destinadas ao
anais da nação que ia fundar.

No Egito

Napoleào , em sua expediçào ao Egito (1798), levou consigo u;ma
centena de sábios. Estes trouxeram de volta relatórios que
despertaram o interesse dos homens de ciência . J.G. Wilkinson,
inglês , foi a Tebas, morou ali , e copiou inscrições dos grandes
monumentos (1821-33) . É chamado "Pai da Areuologia Egípcia". E
algumas de suas obras ainda são um padrão de autoridade no assunto.
Lepsius, alemão, produziu (1842) a primeira grande obra científica
sobre arqueologia egípcia. Desde então a iniciativa tem alcançado
proporções enormes.

A pedra de Roseta

É chave de língua egípcia antiga. A língua do antigo Egito era
hieroglífica, escrita de figuras, um símbolo para cada palavra. Pelo
ano 700 a.C. uma forma mais simples de escrita entrou em uso,
chamada "Demótica", mais aproximada do sistema alfabético, e que
continuou com língua do povo até aos tempos dos romanos. No quinto
século d.C. ambas caíram em desuso e foram esquecidas . De sorte que
tais inscrições se tornaram ininteligíveis, até que se achou a chave
de sua tradução. Essa chave foi a Pedra de Roseta.

Achou-a. M. Boussard, um dos sábios franceses Qua acompanharam
Napoleão ao Egito ( 1799), numa cidade sobre a foz mais ocidental do
Nilo , chamada Roseta. Encontra-se joje no Museu Britânico . É de
granito negro, cerca de 1,30 m de altura, 80 cm de largura , 30 de
espessura, com três incrições, uma acima da outra, em grego, egípcio
demótico e egípcio hieroglifico. O grego era conhecido . Tratava-se
de um decreto de Ptolomeu V, Epífanes, feito em 196 a. C., nas três
línguas usadas então em todo o pais, para ser colocado em várias
cidades. Um sábio francês, de nome Champollion, depois de quatro anos
(1818-22) de trabalho meticuloso e paciente, comparando os valores
conhecidos das letras gregas com os caracteres egípcios
desconhecidos, conseguiu deslindar os mistérios da língua egípcia
antiga.

A atividade Literária do Antigo Egito

Durante mil anos antes dos dias de Moisés, a profissão das letras já
era importante n ao só em Babilônia como também no Egito. Tudo o que
era de valor , era registrado. No Egito escrevia-se em pedra, pele e
papiro. Usava-se pele ao tempo da 4.ª dinastia. As proezas de tutmés
III (1500 a.C.), na Palestina, foram registradas em rolos de velo
muito delicado. Já na época de 3000 a.C. empregava-se o papiro. Mas
os registros em pedra eram os mais duráveis; cada Faraó tinha os
anais do seu reinado insculpidos nas paredes do seu palácio e em
monumentos. Havia amplas bibliotecas de documentos do governo; e
fartura de monumentos recobertos de inscrições requintadas. A.Fig. 14
mostra inscrições na base do famoso Obelisco da Rainha Hatsepsute, em
Tebas . A Fig. 15 é a estátua de u;m escriba profissional dia §ª
dinastia, séculos antes de Moisés nascer.

As Placas de Tel-el-Amarna

Em 1888 acharam-se nas ruínas de Amarna, a meio caminho de Mênfis a
Tebas, umas quatrocentas placas de barro, que tinham sido parte dos
arquivos reais de Amenotepe III e Amenotepe IV , os quais reinaram em
1400 a.C. mais ou menos. A maior parte dessas placas acha-se hoje nos
Museus de Londres e do Cairo. Medem de § a 8 cm de largura por 8 a 23
de comprimento, contendo inscrições de ambos os lados. Contêm
correspondência oficial de vários reis da Palestina e Síria, escrita
no sistema cuneiforme babilônico, para esses dois Faraós do Egito.
Quanto do volume Gênesis e Êxodo juntos . Tal como a placa de pedra
de Hamurabi, constituem uma das mais importantes descobertas
arqueológicas dos últimos tempos.

Na Palestina e Regiões Vizinhas

Quantidades enormes de inscrições cuneiformes da antiga Babilônia e
incrições hieroglíficas do antigo Egito têm sido descobertas, porém,
poucas, compratativamente, da antiga Palestina . Tem sido isto uma
das bases para a teoria da crítica moderna de que muitos dos livros
do Antigo Testamento foram escritos muito depois dos acontecimentos
neles referidos, e, assim , encerram em si apenas tradição oral. Pode
Ter havido muitas razões pelas quais os reis hebreus não erigiam
grande número de monumentos com inscrições que perpetuassem sua
gloria, como os outros fizeram. Contudo , nos ultimos tempos,
apareceram muitas evidências de que os hebreus eram um povo que sabia
escrever.

Siquém. Aqui, Sellin achou placas cuneiformes cananéias do período
pré-israelita, documentos particulares, indicativos de que o comum do
povo conhecia e usava a escrita.

O Mais Primitivo Escrito Alfabético. Num templo semita, em Serabite,
próximo às minas de turquesas, no Sinai , Flinders Petrie, em 1905,
achou juntamente com inscrições hieroglíficas egípcias, uma inscrição
em linguagem alfabética, o mais primitivo escrito alfabético que se
conhece, feito aproximadamente em 1500 a.C. Isto aconteceu na região
onde Moisés passou 40 anos , e essa inscrição foi feita uns poucos
anos antes de Moisés.

Gezer. Aqui Garstang (1929) achou uma asa de jarro do período 2000
16000 a.C., com inscrição em letras da escrita sinaítica, indicando
assim que a escrita em alfabeto sinaítico, já nesse tempo, se usava
na Palestina.

Bete-Semes. O Prof. Elihu Grant, da Exedição Arqueológica do
Haberford College (1930),encontrou aí um fragmento de jarro de barro,
de cerca de 1800 a.C., usado como memorando, com cinco linhas no
sistema alfabético semítico, à tinta, similar à escrita sinaítica.

Laquis. Aí, em 1934 , J.L. Starkey , da Expedição Arqueológica
Wellcome, achou um jarro para água com inscriçào, datando de cerca de
15000 a.C., no mesmo sistema alfabético sinaítico . Laquis foi uma
das cidades que Josué destruiu ao tempo em que "o sol se deteve"., e
aí está um livro , escrito em cerâmica , desta cidade antes de ser
destruida por Josué.

Ras Shamra (Ugarite),ao norte de sidom, perto de antioquia, cidade
fenícia, porto de mar ligado o Eufrates ao Mediterrâneo, onde
civilizações se encontravam e se misturavam . Uma Expedição francesa,
em 1929, encontrou aí uma Biblioteca de templo, escola de escribas,
espécie de seminário teológico , com quantidade enormes de placas ,
dicionários e obras de consultas em 8 línguas; babilônio , hebraico,
egípcio, hitita, sumeriano antigo, algumas línguas desconhecidas, a
escrita sinaítica e um alfabeto de 27 letras muito mais antido do que
outro qualquer que se conheça; muitos datando do meado do segundo
milênio a.C.

Boghaz Jeui, na Ásia Menor , primitivo centro hitita. Achou-se aí
u;ma biblioteca em cuneiforme e outras placas, classificadas e
dispostas em compartimentos de arquivo; em sumeriano, acadiano,
hitita , midianita e outras linguas, com algumas placas bilíngües em
cuneiforeme e hitita. Assim sendo, é certo que a escrita era de uso
comum na Palestina, Sinai, S;iria e Fenícia durante séculos antes de
Moisés. O Dr. W.F. Albright, principal autoridade em arqueologia
palestinense, diz " Só uma pessoa muito ignorante pode propor hoje a
idéia de que a escrita ( em muitas formas ) não era conhecida na
Palestina e regiões imediatamente circunvizinhas durante todo o
segundo milênio a.C.," (Boletim n.º 60 das Escolas

Americanas de Pesquisas Orientais, dez. 1935 ). Em face disto , não
há razão para que os eventos dos primeiros livros da Bíblia deixassem
de ser registrados por seus contemporâneos. Por que, então se
perderam esses registros, enquanto vastas quantidades de registros
egípcios e babilônicos foram preservados ? Por causa da naturzea
deteriorável do material usado na escrita: papiro e pele. No Egito
também , os registros escritos em papiro e pele, com poucas exceções,
se deterioraram. O Pentateuco, mesmo se tivesse sido escrito
originalmente em placas de cuneiforem, como alguns têm sugerido , foi
logo transliterado para o hebraico e copiado em peles. Os dez
mandam;entos, nucleo da Lei, foram gravados em pedras, mas o resto
foi escrito em "livros", Êx. 17 14. Assim, logo cedo os hebreus
tomaram o hábito de empregar peles e papiro, que tinham de ser
copiados de novo, quando as cópias mais velhas se estragavam pelo
uso. A Autoria do Pentateuco A opinião tradicional é a de que Moisés
escreveu o Pentateuco substancialmente como o possuímos, exceto
poucos versos do final , onde se relata a sua morte, e interpolações
ocasionais feitas por copistas, para efeito de elucidação , e que é
fiel à verdade histórica.

A opinião da crítica moderna é a de que se trata de uma obra
heterogênea, produto de várias escolas de sacerdotes, feita desde o
8.º século a.C., com objetivos sectaristas, baseada em tradições
orais, sendo os principais documentos chamados "J" , "E" E "P" .
Embora os críticos, entre si , divirjam largamente quanto às secções
que devam ser atribuídas a cada um desses documentos, apresentam a
teoria capciosamente como sendo "o resultado certo" a que
chegaram "eruditos modernos" . Segundo esse parecer, não se trata de
história verdadeira, porém de uma "colcha de retalhos, coletados de
um saco de farrapos de lendas esparsas". Que Diz a Arqueologia ? A
Arqueologia , ultimamente, vem falando tão alto que está causando uma
reação decidida em prol do ponto de vista conservador. A teoria de
que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi pelos ares,
de modo completo . E cada ano, no Egito, Palestina e Mesopotâmia,
estão se excavando evidências, tanto em inscrições como em camadas de
terra , de que as narrativas do Antigo Testamento tratam de
verdadeiros fatos históricos. E os "eruditos" decididamente, estão
tomando atitude de maior respeito para com a tradição referente à
autoria de Moisés. O Mínimo que se Comprova : Moisés podia Ter
escrito o Pentateuco. Instruiu-se no palácio de Faraó; foi educado em
toda a ciência dos egípcios", a qual incluía a profissão das letras .
Provavelmente ele conhecia mais acerca da história universal anterior
do que qualquer pessoa hoje. Foi líder e organizador de um movimento
que ele cria ser de imensa importância para todas as gerações
futuras. Seria ele tão ESTÚPIDO para confiar os anais e princípios do
seu movimento unicamente à TRANSMISSÃO ORAL ? Moisés de fato, fez uso
da escrita . Quanto as Gênesis, parece que ele usou registros que
vieram de gerações anteriores. Quanto a Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio, todos estes se relacionavam com a própria vida dele e,
sem dúvida, foram escritos sob sua direção pessoal.Os fenômenos da
estratificação no relato se explicam abundantemente.

viernes, 22 de octubre de 2004

O APOCALIPSE

João atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu (Apocalipse 1:2).

O APOCALIPSE

Para muitas pessoas, o último livro da Bíblia parece fantasioso e irreal. A descrição de um Juiz representado por um cordeiro "como tendo sido morto" (Apocalipse 5:6) que, não obstante, está vivo e também a menção de "seres viventes" e a de um dragão "com sete cabeças" e "dez chifres" (Apocalipse 12:3) nos fazem pensar num mundo inacessível. Nisso está a chave para a compreensão desse livro. O apóstolo João, já idoso, recebe a revelação de acontecimentos futuros (veja 1:19) que se referem particularmente ao mundo imperceptível. A realidade dessas coisas invisíveis só pode ser revelada a nós, seres terrenos, mediante imagens tiradas de nossa terra, mas que nos dão a entender claramente que os acontecimentos desse mundo são essencialmente diferentes dos de nossa terra. Não esqueçamos que o que se diz a João é a Palavra de Deus e, por isso, absolutamente certo. O Apocalipse ou Revelação também tem o caráter de um testamento. É "o testemunho de Jesus Cristo" (1:2), o Filho de Deus. Apesar de falar da "ira do Cordeiro", também nos relata as glórias que com Ele compartilharão os crentes. Porém ainda vivemos numa época em que os pecadores podem-se achegar a Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, para obter a graça e a salvação eterna. "Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados [...] a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!" (Apocalipse 1:5-6).

Extraído do devocional "Boa Semente 2003"

martes, 21 de setiembre de 2004

O Único Caminho Para o Céu

Existem muitas teorias sobre a salvação, com novas idéias sendo promovidas em toda a parte - Como podemos separar a verdade da última moda?
Chega a ser estonteante usar um sistema de buscas na Internet e pesquisar as aparentemente intermináveis doutrinas que os homens concebem para obter a vida eterna. Se contarmos todas as sutis variações, esses planos e esquemas aparentemente piedosos chegam literalmente às centenas e aumentam cada vez mais! Todos são tão antigos quanto sujos, mas alguns parecem tão novos e brilhantes como uma moedinha recém-cunhada na Casa da Moeda. Não é maravilha que a confusão reine de um polo a outro e em todos os continentes à medida que o homem busca respostas, mas não sabe como discernir a verdade. Esse caos sectário crescente é precisamente o resultado desejado pelos grupos ocultistas, que investiram vários séculos planejando cuidadosamente como fazer isso acontecer. A proliferação de visões opostas foi concebida para gerar ódio e atrito entre os zelotes que estiverem determinados a avançar sua causa "justa" em particular, com milhões derramando seu sangue no processo e transformando muitos países para sempre. O plano diabólico prevê um dia em que a humanidade se tornará tão frustrada com suas próprias tentativas de trazer uma paz duradoura entre as facções em guerra santa, que elas concordarão com o estabelecimento de uma religião "tamanho único" que incorpore os elementos doutrinários mais elevados de cada uma para o benefício mútuo de todos. A remoção dos elementos exclusivistas dos pontos de vista oponentes eliminará (de acordo com o plano) o atrito sectário e trará uma "era dourada" de paz e prosperidade.

E, enquanto essa idéia ainda está fresca em nossas cabeças, você não acha muitíssimo interessante que o Grau 33 do Rito Escocês da Maçonaria tenha como divisa a expressão latina "ORDO AB CHAO", que literalmente significa "Ordem a partir do caos"? Agora, o que você acha que eles querem dizer com isso?

Por sua própria natureza, as crenças religiosas causam polarização entre os aderentes e aqueles que não crêem. E é um fato infeliz da história que alguns seguidores inevitavelmente tornam-se zelotes fanáticos determinados a forçar sua versão da verdade absoluta sobre os outros - como os muçulmanos fizeram durante as invasões na Europa. Então, de um modo similar, as cruzadas "cristãs" travaram uma guerra prolongada contra os muçulmanos para tentar libertar a Terra Santa do domínio deles - cada lado estava totalmente convencido que obedecia ao seu Deus! Mas, apesar de sérias e custosas em termos humanos que foram essas conflagrações, na verdade são pálidas em comparação com a enormidade do potencial atual para o desastre espiritual. As antigas batalhas foram basicamente entre o cristianismo e o islã, mas hoje o elemento judaico é novamente um fator importante, com o hinduísmo da Índia e o ateísmo da China comunista começando a flexionar seus músculos consideráveis em termos puramente numéricos. Enquanto isso, o cristianismo continua a se dividir em facções denominacionais e em seitas aparentemente intermináveis, devido às diferenças da interpretação bíblica misturada com uma grande dose de mundanismo. Essas diferenças de opinião estão fornecendo terreno fértil para a apostasia do final dos tempos - o grande afastamento predito em 2 Tessalonicenses 2:3. Os crentes genuínos em Jesus Cristo reconhecem os sintomas espirituais, mas por causa dos falsos mestres que se "infiltraram sorrateiramente" [Judas 1:4], a maior parte do rebanho está malpreparada para lidar com as realidades que estão diante das igrejas atualmente.

Ao contrário da suposição mantida por alguns, a Bíblia não ensina nem advoga a resistência física ativa contra o alastramento do mal. O Senhor nos disse em Mateus 5:39 para não resistirmos ao mal, mas "virar a outra face". As guerras em nome de Cristo como modo de deter a ampliação do islã e recuperar a Terra Santa durante a Idade Média não tiveram base nas Escrituras e também não têm base os protestos violentos e o assassinato dos médicos aborteiros. Em nenhum lugar a Palavra de Deus nos diz para queimarmos os heréticos na fogueira, como foi feito repetidamente séculos atrás, nem de forma alguma apóia a rebelião contra os governos - independente de quão ímpios e repressivos eles possam ser! No entanto, pastores ignorantes nos EUA continuam a louvar nossos "pais fundadores" por serem indivíduos piedosos quando, na realidade, os principais líderes eram rosa-cruzes e/ou maçons influenciados pela religião do gnosticismo (a busca pelo conhecimento e pela iluminação espiritual) e totalmente luciferianos! A rebelião é como o pecado da feitiçaria [1 Samuel 15:23] e nenhum raciocínio humano pode justificar a formação dos EUA por meio da guerra revolucionária liderada pelos maçons. E, nenhuma tentativa de tornar as coisas mais difíceis de compreender pode encobrir os fatos históricos se a pessoa estiver determinada a conhecê-los. As evidências indicam fortemente que Washington, Jefferson, e Franklin atuaram em conluio com seus irmãos maçons entre os britânicos para "ganhar a guerra" e estabelecer uma "Nova Atlântida" com base na premissa do livro visionário de sir Francis Bacon - o mais alto adepto na Sociedade Rosa-Cruz em seu tempo e, com toda a probabilidade, o fundador da Maçonaria do Rito Escocês moderno. A história da Atlântida, como originalmente contada em Timaeus, do filósofo grego Platão, é mantida pelas autoridades modernas como um conto mitológico sobre uma ilha - um grande império no meio do oceano Atlântico - cujos exércitos planejaram subjugar os países mediterrâneos e que foram supostamente bem sucedidos em partes da Europa e da África. No entanto, a cidade-estado grega Atenas os derrotou e os manteve à distância. Então, algum tempo mais tarde, grandes terremotos e inundações atingiram a ilha e em um único dia e noite de chuva, ela afundou no mar. Se essa história é um mito ou um fato real, é algo que é debatido há séculos, mas uma coisa é inegável - as organizações ocultistas a incorporam em suas doutrinas e os povos "arianos" associados com o "continente perdido" tiveram um papel muito importante no plano de Adolf Hitler para uma raça-mestre!

Há muito tempo David Bay escreveu artigos expondo os detalhes a respeito dos símbolos maçônicos na capital americana, Washington. Diversas gravuras mostram as ruas em ângulos ridículos, para formar a "cabeça do bode de Mendes" - uma estrela de cinco pontas com duas pontas para cima, o obelisco do Monumento a Washington, um símbolo fálico de Osíris, a estátua de um general confederado, Albert Pike, um maçom de Grau 33 e o autor de Morals and Dogma, a "bíblia" da Maçonaria do Rito Escocês, etc. No entanto, algo que não está incluído nesses artigos é o fato que Thomas Jefferson (nunca se provou que tenha sido maçom, mas obviamente tinha simpatias pela Sociedade Rosa-Cruz - se é que não foi um membro dela) considerava Francis Bacon como um dos três maiores homens na história da humanidade: "Bacon, Locke e Newton foram três dos maiores homens que já viveram, sem qualquer exceção, e por terem lançado as bases daquelas superestruturas que foram criadas nas ciências físicas e morais." Essa afirmação foi feita por Jefferson em sua carta de 15 de fevereiro de 1789 ao artista americano John Trumbull, ao encomendar cópias dos retratos dos três homens. O trabalho deles nas "ciências físicas e morais" foi instrumental na educação e cosmovisão de Jefferson. Por exemplo, as divisões de Bacon de conhecimento tornaram-se as divisões de Jefferson no catálogo de sua biblioteca. (Nota: Essa óbvia omissão de Jesus Cristo deve para sempre dissipar da cabeça dos cristãos qualquer noção que esse homem era temente a Deus!!!) E, quando olhamos a obra de arte na Sala de Leitura Jefferson da Biblioteca do Congresso, encontramos evidências circunstanciais adicionais do status de Bacon no que se refere ao terceiro presidente americano e as conexões maçônicas/rosa-cruzes no tema geral da capital do país não pode ser negado. O nome "BACON" em letras maiúsculas é mostrado de forma preeminente no teto como um dos grandes poetas da história. No entanto, uma das conexões menos reconhecidas encontra-se na ênfase repetida nas pinturas e estátuas de "Minerva" - não somente na sala de leitura, mas na abóbada do Congresso americano! Para aqueles de vocês que podem não conhecer muito sobre mitologia, a deusa Minerva era conhecida por esse nome pelos romanos. Os gregos, no entanto, a conheciam como "Palas Atenas" - a deusa do conhecimento - geralmente retratada vestindo um elmo e carregando uma lança, que ela brandia contra a ignorância! Shake her spear, agora, por que isso soa tão familiar? [Nota: Aqui há um jogo de palavras entre a expressão "Shakes her spear" ("Ela brande sua lança") e o nome Shakespeare - segundo algumas alegações, Francis Bacon teria sido o verdadeiro autor de algumas obras atribuídas a Shakespeare.] A coruja é universalmente considerada um símbolo do conhecimento e está intimamente associada com Palas Atenas (ou Minerva) - a origem dessa simbologia. Assim, se você vir uma coruja que está aparentemente fora de lugar em algum documento ou obra de arte do governo, sempre pense em sir Francis Bacon, pois ele tinha Palas Atenas como sua "musa", ou espírito-guia! E, falando nisso, você sabia que existe uma minúscula coruja na gravura frontal da nota de um dólar? Para vê-la distintamente, é necessário usar uma lente de aumento, mas ela está no canto superior direito, à esquerda da parte superior do algarismo 1. (Alguns sites na Internet mostram figuras ampliadas, de modo que você talvez se interesse em fazer uma pesquisa. Simplesmente digite "owl and one dollar bill" na caixa de pesquisa e encontrará várias indicações de sites para escolher. Parece que alguns funcionários do governo foram questionados a respeito da existência dessa coruja e disseram que o retratista apenas "fez uma travessura"! Se você acredita nessa explicação, tenho um terreno no meio do Saara que gostaria de lhe vender!)

Agora, deixe-me atiçá-lo um pouco mais! Eles provavelmente não admitem isso, mas os graus elevados da Maçonaria acreditam e ensinam a doutrina da reencarnação. (Sem qualquer dúvida, a Sociedade Rosa-Cruz, a "organização-mãe da Maçonaria" crê e ensina isso.). Diversas histórias sobre a assinatura da declaração de independência referem-se a um "senhor idoso misterioso" que foi visto conversando com Washington, Jefferson e Franklin, dando-lhes conselhos sobre o projeto da bandeira nacional. Fica subentendido nessas histórias - aparentemente de origens maçônicas - que o velho senhor era Francis Bacon encarnado! Faça pouco caso disso se quiser, mas por que um site maçõnico enorme, http://www.sirbacon.org/ dedica-se a promover Francis Bacon, e muito mais em colocar uma página para chamar a atenção dos irmãos ao verso da nota de um dólar? (O mesmo artista de quem Jefferson encomendou os retratos, John Turnbull, também pintou o famoso quadro da assinatura da Declaração de Independência - usado como modelo na gravura no verso da nota). A página no site mostra o verso da nota, com uma legenda que diz "Bacon 'visitando' a assinatura da declaração de independência"! Nenhuma explicação é dada e nada é destacado , pois o site sabe que "aqueles que compreendem" reconhecerão o significado. Bem, vamos dar uma olhada e ver o que encontramos. A cena diante de nós é o primeiro plano, sobre o qual encontra-se o documento a ser assinado, com homens de pé em volta dele. No fundo estão vários homens sentados e em pé formando um semicírculo. Uma olhada rápida nessa cena no Independence Hall, em Filadélfia, não revela nada ao observador comum, mas em uma inspeção mais atenta, vemos um homem no fundo vestindo um chapéu. Ah! vestir um chapéu dentro de uma casa era considerado deselegante naqueles dias e nenhum cavalheiro faria aquilo - a não ser, é claro, que fosse um "mestre venerável" em um recinto repleto de maçons! Francis Bacon!??? Eles acreditam nisso, independente se nós acreditamos ou não, e incluíram esse detalhe, juntamente com diversos outros símbolos ocultistas no nosso dinheiro como um testemunho do controle total que têm sobre a nação!

Essas evidências circunstanciais do papel da Maçonaria na fundação dos EUA são dadas como um princípio fundamental para alegações mais graves. Como mencionei anteriormente, a Sociedade Rosa-Cruz e a Maçonaria praticam a mesma antiga religião do gnosticismo - da palavra grega gnosis, ou "conhecimento". A "iluminação" espiritual tem sido a busca das sociedades secretas desde a aurora da civilização e essas são apenas duas entre muitas outras organizações aparentadas - todas as quais estão trabalhando em prol do mesmo objetivo de eventual domínio mundial, sendo elas a elite governante. A pirâmide com o "olho que tudo vê de Hórus", mostrada no verso da nota de um dólar mostra o ápice da pirâmide suspenso acima de uma base truncada - ainda não colocada. Uma pirâmide é o símbolo final para a estrutura empresarial - a cadeia de comando que vai do ápice à base - e quando a "Nova Ordem Mundial" deles finalmente estiver estabelecida, a visão futurística do "grande irmão", de George Orwell, finalmente se tornará uma realidade aterrorizadora e a vida para a humanidade nunca mais será a mesma. Somente o próprio Deus sabe o nível em que a Sociedade Rosa-Cruz e a Maçonaria, juntamente com outras sociedades secretas, influenciaram a vida de todos nós. Fomos, somos e, de acordo com a Bíblia, continuaremos a ser manipulados por tantas formas sutis, que "enganação" é um termo inadequado para expressar todo o engano. Francamente, acredito que o termo bíblico "mistério da iniqüidade" [2 Tessalonicenses 2:7] refira-se ao sistema ocultista e o calendário já vencido para revelar o "Cristo" deles está sendo frustrado e retardado pelo Espírito Santo - apenas para provar quem está sentado no trono! Quando ele quiser, e não antes, eles receberão a permissão para entrar na fase final de apresentar seu falso Cristo - o Anticristo - para um mundo incauto e despreparado.

O cristianismo genuíno é o maior obstáculo humano possível para aqueles que querem trazer um falso Cristo à cena mundial. O Espírito Santo habita nos crentes, os cristãos maduros conhecem bem a Bíblia e estão cientes das profecias específicas a respeito do aparecimento do homem do pecado, o filho da perdição. E isso, mais do que toda a outra lógica, fala claramente a respeito de um arrebatamento pré-tribulacional da igreja para remover as sentinelas! Quanto ao "sal da terra" [Mateus 5:13] - que inibe a putrefação espiritual - somos os verdadeiramente "iluminados" ao observarmos os eventos mundiais se desdobrarem, buscando os sinais das tribulações que estão por vir. O Anticristo aparecer diante de nós sem que o alarme seja soado é algo altamente improvável e nossa ausência parece ser indicada pelo grau do engano bem sucedido que encontramos nas palavras do Senhor em Mateus 24. Entretanto, os falsos cristãos (o joio no meio do trigo) morderão a isca, com o anzol e a linha, bem como o resto do mundo! Estamos convencidos que o lado das trevas está ansioso e preparado, aguardando com expectativa que Deus remova seus "atalaias posicionados na muralha" para que eles possam então entrar na fase final em sua busca pela imortalidade por meio de Lúcifer, o "portador da luz".

Satanás vendeu às religiões do mundo a noção totalmente sem base nas Escrituras que o homem é inerentemente bom e que, por pior que seja, ainda possui uma "centelha de divindade" dentro dele que pode ser transformada em uma chama por meio do esforço pessoal. A salvação é assim obtida por meio das boas obras e marque bem - isso é heresia, e em todas as suas muitas formas, é o fio comum encontrado em todo sistema falso de crenças na face da terra. O cristianismo, como apresentado na Bíblia - crentes genuínos lavados no sangue de Jesus Cristo, salvos pela graça de Deus - procura dizer a todos quantos queiram ouvir que somente Jesus Cristo salva e não temos nada que ver com isso. A graça é favor imerecido de Deus - receber a salvação sem merecê-la. É por isso que o Senhor disse em João 14:6, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." O cristianismo bíblico é o sistema de crença mais exclusivo que já foi revelado ao homem! Ou é o caminho estreito do Senhor, ou o caminho largo, por assim dizer. Ou você vem a ele por meio do novo nascimento, ou não vem absolutamente - é simples assim e todas as suas boas qualidades e boas intenções combinadas não lhe garantirão nada.

O dogma básico da Maçonaria é "A paternidade universal de Deus e a irmandade dos homens" e seu slogan mais ou menos oficial é "tornamos os homens bons melhores". A mentira monumental número um é que Deus é o Pai espiritual da humanidade. Sim, ele nos criou, mas o pecado de Adão alienou e destruiu totalmente o relacionamento espiritual Pai-filho e somente Deus pode restaurar esse relacionamento, se quiser fazer isso. Todos os homens são irmãos na carne, mas essa não é uma coisa boa! Vimos a este mundo como criaturas caídas e depravadas - mortos em ofensas e pecados [Efésios 2:1], escravos de Satanás [Efésios 2:2], incapazes de compreender as coisas espirituais [1 Coríntios 2:14], e se formos deixados por nossa própria conta, nunca buscaremos a Deus [Romanos 3:11]. Isso nos leva à mentira monumental número dois - tornar homens bons melhores. Mateus 19:17 e Romanos 3:12 dizem claramente que há somente um que é bom, e este é Deus. Um homem bom aos olhos de Deus é uma contradição em termos, sendo a única exceção o próprio Jesus Cristo - o Deus-homem, 100% Deus e 100% homem ao mesmo tempo! A mentira monumental número três é o conceito ridículo que uma pessoa pode merecer a salvação por seus próprios esforços. Deus, por sua própria natureza, é a Perfeição Personificada e não pode tolerar o mal. Para que alguém possa se suster em sua presença, precisa ser perfeito e desafio a qualquer maçom (ou qualquer outra pessoa) a me olhar direto nos olhos e dizer que a perfeição espiritual é obtida por meio de sua loja ou dos esforços pessoais. O único modo de qualquer mortal chegar aos céus é por meio de Jesus Cristo e da sua justiça que nos é imputada. Se ele escolher nos salvar (a escolha é dele e não nossa!), imputará sua perfeição e sua justiça na nossa "conta" espiritual e Deus nos aceitará como seus filhos, com base unicamente naquilo que Cristo fez em nosso favor. Este é o resumo, pessoal! EXCLUSIVO!!! e totalmente além das boas intenções do homem.

A religião da Maçonaria, como indicado anteriormente, é gnosticismo - a exaltação do conhecimento, ou "iluminação" - em que Jesus Cristo é tornado subordinado ao verdadeiro Deus e recebe um lugar secundário entre diversos outros seres, anjos, etc., como somente um membro da ponte entre Deus e os homens. Portanto, a obra redentora de Cristo na cruz é depreciada e não é considerada completa. No sistema de crença maçônico, Jesus é um grande profeta, um "mestre ascenso", mas ainda um homem comum - de forma muito similar como é visto pelo islã e apresentamos a você que ambas as visões têm uma origem comum! É por isso que "Deus" é constantemente invocado em seus escritos, mas o precioso nome de Jesus Cristo raramente, ou nunca é mencionado em uma "loja regularmente constituída"! Se você for um filho de Deus, nascido de novo e está em jugo desigual [2 Coríntios 6:14] com "irmãos" maçons, essas coisas devem alertá-lo para o erro e levá-lo a se desligar como membro, para nunca mais voltar! Se, por outro lado, você não se considera um cristão, nós o incentivamos a buscar o perdão e a salvação de Deus - mas o enfoque deste artigo não é basicamente dirigido a você.

O apóstolo Paulo freqüentemente encontrou o gnosticismo ao pregar e fundar igrejas em suas viagens missionárias. Em sua carta aos crentes em Colossos, que escreveu enquanto estava preso em Roma, ele tratou da filosofia e lhe deu um golpe esmagador. Em Colossenses 1:19 e 2:9, repetindo por uma questão de ênfase, ele diz que a plenitude (a palavra grega pleroma - era exatamente o mesmo termo que os gnósticos usavam para se referir às hostes de seres intermediários entre Deus e o homem) da divindade habita corporalmente em Jesus Cristo! Em outras palavras, Jesus Cristo é o próprio Deus - não apenas um bom homem ou um grande profeta. A deidade absoluta de Cristo é central no cristianismo ensinado na Bíblia e qualquer coisa menor do que isso é pura heresia. Da minha parte, não consigo compreender como um cristão regenerado possa professar salvação em Cristo por um lado e ao mesmo tempo colocar-se em jugo desigual com "irmãos" infiéis que negam a divindade de Cristo! Sim, o mistério da iniqüidade está operando intensamente e ganhando terreno a cada dia. Milhares de maçons ocupam cargos preeminentes no governo, nas forças armadas, nas empresas e nas nossas igrejas. Muitos, se não a maioria, são indivíduos decentes - mas a filosofia gnóstica da fraternidade é puro veneno e planeja a destruição final de tudo o que amamos no nosso país!

Frequentemente, somos acusados de sermos paranóicos, mas ontem mesmo à noite, um dos programas de maior audiência na televisão ("Judging Amy", na CBS) utilizou um cenário em que crianças ficaram em um impasse com a polícia e assistentes sociais por causa das crenças que tinham aprendido de sua mãe. Ela os tinha advertido acerca dos perigos da Nova Ordem Mundial e mostrado os símbolos ocultistas na nota de um dólar. A mãe tinha sido ferida em um acidente de automóvel e levada ao hospital, deixando as crianças sozinhas. Quando as autoridades tentaram informá-las a respeito do acidente e colocá-las sob a custódia do Estado, o filho adolescente as ameaçou com uma arma. Logicamente, "todos viveram felizes para sempre" na ficção, mas precisamos nos dar conta que a ridicularização é uma arma poderosa em dissuadir as massas e o conhecimento amplo (e crescente) do que se passa entre os internos do hospício está deixando algumas pessoas nervosas! Mas, para que não sejamos malcompreendidos, tomem nota que não defendo nenhum projeto social - não incentivo a compra de armas, passeatas, nada desse tipo! Esta é uma guerra espiritual e que está sendo travada por meio das orações intercessórias do povo de Deus, acoplada com um caminhada constante com Jesus Cristo. O Senhor nos diz em Apocalipse 22:20 que está vindo sem demora - e o desejo do nosso coração é ecoado pelas palavras finais do apóstolo João: "Ora vem, Senhor Jesus".