miércoles, 25 de marzo de 2009

Lição Bíblica




Marcos 7.17-37

17 Quando entrou em casa, deixando a multidão, os seus discípulos o interrogaram acerca da parábola.
18 Então, lhes disse: Assim vós também não entendeis? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
19 porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E, assim, considerou ele puros todos os alimentos.
20 E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina.
21 Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios,
22 a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23 Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.
24 Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro e Sidom. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se,
25 porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés.
26 Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio.
27 Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
28 Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças.
29 Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha.
30 Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara.
31 De novo, se retirou das terras de Tiro e foi por Sidom até ao mar da Galiléia, através do território de Decápolis.
32 Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele.
33 Jesus, tirando -o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva;
34 depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te!
35 Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente.
36 Mas lhes ordenou que a ninguém o dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam.
37 Maravilhavam-se sobremaneira, dizendo: Tudo ele tem feito esplendidamente bem; não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos.
O Senhor, que conhece bem o coração do homem e não Se deixa enganar pelas aparências, exorta os discípulos a se manter vigilantes contra tudo o que pode vir dele. Esse coração, amado leitor, também nós o possuímos; mas, glória a Deus, há um remédio para esta condição (Salmo 51:10).

Depois de tão triste constatação, podemos imaginar o gozo que o Senhor Jesus teve ao encontrar esta mulher siro-fenícia. A severidade com que parece tratá-la, à primeira vista, põe em evidência não somente uma grande fé, a qual nada pode desanimar, mas também uma verdadeira humildade, pois, em contraste com os fariseus orgulhosos, esta mulher não faz valer nenhum título nem mérito. Ela reconhece o seu verdadeiro lugar diante de Deus e aceita o juízo apropriado à sua condição (Isaías 57:15).

Logo em seguida, depois de afastar um surdo e gago do meio da multidão, tomando-o à parte, o Senhor Jesus lhe restaura o uso dos sentidos. Quem teria algum direito de intrometer-se neste encontro do Salvador com este homem pobre e aflito? A conversão de um pecador exige um contato direto, pessoal e íntimo com o Senhor (vide 8:23).

A nossa leitura termina com o testemunho a respeito do Senhor Jesus por parte da multidão: "Tudo ele tem feito esplendidamente bem" (v. 37). Que cada um de nós, pensando em todo o seu passado, possa confirmar por sua própria experiência: "Sim, Senhor, tudo tu fizeste esplendidamente bem!".

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