Espero, nas horas que não passam, nos dias que se alongam...
Acordo, em meio a noites que são quase eternas quanto durem...
Como posso resistir? Como posso persistir? Quando tudo que me move, impulsiona e conduz, está distante demais para poder tocar. Como pode duvidar de um sentimento que permanece ao redor, que insiste em me prender, mas, que não te convence de vivê-lo?
Espero pelo dia que não rompe essa noite, e que a faz perdurar como eternidade de sua incompreensão. Espero pelo seu toque, em meio a tudo que me invade, e dói no sentir.
Espero, espero, entre as noites, entre as manhãs, entre os dias, entre essa eternidade da ausência do antigo brilho dos teus olhos!
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